quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Marinho: suplementação do Renda Cidadã permite que governo tenha força política



Durante painel organizado pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), ministro afirmou que programa vai permitir que governo siga com as mudanças estruturais mais importantes
Por CIRCE BONATELLI E CYNHTIA DECLOEDT - ESTADÃO CONTEÚDO
29/09/20 - 20h47
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Rogério Marinho defende MP do Emprego Verde Amarelo em palestra na Fiemg

Foto: Cristiane Mattos


O Ministro do Desenvolvimento Regional (MDR), Rogério Marinho, falou abertamente nesta terça-feira, 29, sobre a estratégia do governo de Jair Bolsonaro de fazer concessões a parlamentares e elevar a distribuição de renda via programas sociais com o objetivo de construir base de apoio e emplacar pautas que considera prioritárias.

Marinho afirmou que o aumento dos gastos com o programa Renda Cidadã (novo nome do Bolsa Família) em estudo pelo governo federal dará a "força política" necessária ao presidente Jair Bolsonaro para levar adiante as pautas que considera prioritárias para o País.

"A suplementação do Renda Cidadã vai permitir que o governo tenha força política para permitir que siga com as mudanças estruturais mais importantes", declarou há pouco Marinho, durante painel organizado pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc).

O ministro disse que é óbvio que "qualquer governo popular consegue fazer as mudanças necessárias, mesmo as mais difíceis", enquanto os governos que não têm "sinergia com o eleitor" enfrentam dificuldades.

O mesmo acontece com governos que não dão "conforto ao deputado e ao senador para votar pautas aparentemente desconfortáveis mas significam o crescimento do País", argumentou.

Ele ainda ponderou que parlamentares de quaisquer países ficam em zonas de conforto e precisam que o Poder Executivo tome à frente de mobilizações para votação de temas sensíveis, como novos marcos legais, combate ao corporativismo e definição de investimentos prioritários.

O ministro classificou ainda a popularidade do presidente Jair Bolsonaro como 'crescente" e em fase de consolidação. "Internamente, temos tido algumas dificuldades de avançar. Mas houve mudança extraordinária no governo nos últimos três meses. Tivemos a construção de base de apoio dentro do parlamento", destacou.

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