segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Entrevista Veja : Aécio : "Pela primeira vez temos uma oposição conectada com a realidade"


Entrevista Veja : Aécio : "Pela primeira vez temos uma oposição conectada com a realidade"



'Pela primeira vez temos uma oposição conectada com a realidade', diz Aécio



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O senador e presidente nacional do PSDB garantiu que em 2015 a "oposição chega revigorada e com representação contundente". "Será a oposição que mostrou força durante a discussão da LDO." Quanto as sabatinas no Senado, a bancada deve assumir um tom mais duro. Aécio admitiu ainda que houve uma espécie de acordo entre oposição e situação para chancelar o nome de Vital do Rêgo para o Tribunal de Contas da União. Ou seria Vital ou um petista.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Aécio defende nova CPI da Petrobrás após PT promover "fim vexatório"

Aécio Neves defende nova CPI da Petrobras após PT promover “fim vexatório”


O senador e presidente nacional do PSDBAécio Neves, disse que a oposição já começou a colher assinaturas no Congresso Nacional para instalar uma nova CPMI da Petrobras no início de 2015. O anúncio foi feito um dia após o PT finalizar o relatório da atual comissão sem o indiciamento de nenhum dos investigados na Operação Lava Jato da Polícia Federal.



“Já estamos colhendo assinaturas para instalar uma nova CPMI já a partir do início de fevereiro, porque o Congresso não pode privar-se de avançar nas investigações diante de algo de tamanha gravidade e tamanha irresponsabilidade”, disse Aécio Neves, em entrevista à imprensa em Belo Horizonte (MG) nesta quinta-feira (11).

Para Aécio Neves, a sociedade espera punição exemplar para os envolvidos no que chamou de “maior crime de corrupção da história brasileira”. “Se existe CPMI hoje é por causa da oposição. Infelizmente, a base do governo foi quem abafou as investigações. Contamos com a opinião pública para que essa nova CPMI não tenha o desfecho vexatório que essa proporcionou ao Brasil”, afirmou Aécio Neves.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Aécio Neves : "Base aliada concede anistia para Dilma por crime fiscal"


Aécio : "Base aliada concede anistia para Dilma por crime fiscal"







O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), lamentou nesta terça-feira (09/12) a aprovação do PLN 36, projeto que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e na prática livra a presidente Dilma Rousseff de cumprir a meta fiscal de 2014.


Em entrevista, Aécio Neves disse que a mudança, aprovada depois de o governo já ter realizado gastos acima dos autorizados, concede anistia à presidente e fere a Lei de Responsabilidade Fiscal, criando insegurança no cumprimento das metas do ano que vem.


"Isso ao meu ver afugenta investimentos, desaquece a economia e deixa de gerar empregos para os brasileiros. Infelizmente, o que assistimos aqui foi a base da presidente da República dar a ela uma anistia para um crime que foi cometido. O que se faz agora é modificar a lei para que ela seja anistiada. A base do governo começa muito mal", afirmou Aécio Neves.


Popularmente conhecido como Lei do Calote de Dilma, o projeto foi aprovado após uma longa batalha entre oposição e governo. Durante duas semanas, lideranças do PSDB e de outros partidos usaram vários instrumentos regimentais para obstruir a votação, mas o governo pressionou, inclusive com liberação de verbas para emendas parlamentares, para aprovar o projeto.


O PLN 36 foi a saída encontrada pelo Palácio do Planalto para livrar a presidente da República do crime de responsabilidade por ter gasto além do previsto e não ter feito a economia necessária para o pagamento de juros da dívida, o chamado superávit primário.


A LDO fixou a meta de superávit primário para 2014 em R$ 116,1 bilhões. O governo já havia aprovado no Congresso autorização para descontar até R$ 67 bilhões. Ocorreu, no entanto, o pior cenário: o governo perdeu o controle sobre os gastos e o Tesouro Nacional acumulou até o mês de setembro déficit de mais de R$ 15,7 bilhões.


"Isso traz uma sinalização para a economia extremamente preocupante. O governo já anuncia um superávit para 2015. Quem garante que esse superávit será efetivamente cumprido? O governo estabelece agora um novo padrão. Quando a lei não é cumprida, muda-se a lei, mudam-se as metas", criticou o senador.
http://dropsmisto.blogspot.com

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Cemitérios de obras superfaturadas


Cemitérios de obras superfaturadas



Cemitério de obras superfaturadas

Não bastasse as obras nunca terminarem, no Brasil dos anos petistas a carteira de empreendimentos superfaturados do governo também serve para alimentar a corrupção



Publicado em 08-12-14

Nos anos recentes, o país acostumou-se com o padrão petista de iniciar e nunca terminar obras dentro do prazo. O programa criado para acelerar o crescimento do país tornou-se pródigo em jamais entregar o que promete. Com as investigações do “petrolão”, estamos vendo que o quadro é mais grave: o cemitério de obras inacabadas também é superfaturado.



Conforme as investigações da Operação Lava Jato avançam, vai ficando explícito que a teia de falcatruas envolvendo obras públicas montada pelo PT e seus aliados vai bastante além da carteira de encomendas da Petrobras. É algo, para ficar na síntese de um de seus principais operadores, que se espalha “
pelo país inteiro”.



Reportagem publicada pelo jornal O Globo no sábado forneceu contornos mais nítidos sobre o alcance da roubalheira. O esquema criminoso de desvio de recursos públicos montado a partir da Petrobras abarca 747 obras públicas e envolve nada menos que 170 empresas, conforme consta de planilha do doleiro Alberto Youssef apreendida pela Polícia Federal.



Até agora, trabalhava-se com a hipótese de a rede de drenagem de dinheiro sujo para alimentar partidos políticos, o PT à frente, ter movimentado R$ 10 bilhões. Pelo documento encontrado agora pela PF, o valor é ainda maior: R$ 11,5 bilhões, dos quais 59% envolvem a Petrobras como cliente final.



Há suspeitas para todos os lados. Até o programa de concessões pode ter sido pilhado pela quadrilha: obras em cinco dos aeroportos privatizados pela presidente Dilma Rousseff também constam das planilhas de Youssef, de acordo com O Estado de S. Paulo, e estão no foco das investigações do delegado Sérgio Moro.



É nítido, mais uma vez, que estamos diante da maior organização criminosa que um dia ousou assaltar o Estado brasileiro. As cifras que surgem a cada dia deixam o mensalão com carinha de piada de salão – exatamente como Delúbio Soares, o tesoureiro condenado à prisão por aquelas tenebrosas transações, previra...



No depoimento que deu à CPI da Petrobras na semana passada, Paulo Roberto Costa disse que as falcatruas em torno do esquema criminoso envolviam a contratação de obras em “rodovias, ferrovias, portos, aeroportos, hidrelétricas”. Pelo jeito, o leque é bem mais amplo e envolve até mesmo obras no exterior, como o porto de Mariel, em Cuba, viabilizado por meio de secretíssimo financiamento concedido pelo BNDES.



É ruim quando um governo inicia obras necessárias para o país e não as entrega à população. É pior ainda quando, além disso, usa sua carteira de empreendimentos como fonte de dinheiro para a corrupção. O Brasil dos anos petistas tem das duas coisas.