segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Aécio Neves líder da oposição mostra a diferença entre a realidade do país e o marketing de Dilma


Aécio mostra a diferença entre a realidade do país e o marketing de Dilma



Realidade e Marketing


por Aécio Neves - Folha de São Paulo

O final de semana foi pródigo em imagens planejadas com afinco para ganhar o noticiário e a simpatia popular: ministros estrategicamente espalhados pelos Estados e até a presidente da República, no Rio, na tentativa de passar a ideia de uma aliança entre governo e população, combatendo um inimigo comum.

Nada contra o esforço de mobilização nacional de combate ao mosquito Aedes aegypti. O lamentável é quando a máquina de propaganda se sobrepõe às iniciativas efetivas do poder público. Não é de hoje que a saúde pública no Brasil vai de mal a pior.

Metade das residências brasileiras não tem acesso a esgotos coletados e tratados. Ao contrário do que diz a presidente, o seu governo não prioriza o saneamento no país. Este ano, os recursos reservados no Orçamento para o setor tiveram forte queda na comparação com 2015. Sobre esse tema, é oportuno lembrar a proposta do PSDB de isentar de impostos empresas de saneamento como forma de aumentar os investimentos no setor. Assumida pela candidata Dilma como compromisso, na campanha eleitoral de 2010, foi abandonada em seguida.

O mosquito sem controle reflete omissões e erros imperdoáveis. Por exemplo: em meio a uma emergência mundial decretada pela OMS, o Ministério da Saúde atrasou em meses a entrega aos Estados de kits para exames de detecção de dengue. A vida real não comporta tal lentidão. Só nas três primeiras semanas deste ano, o número de casos de dengue cresceu 48% em relação ao mesmo período de 2015.

De 2013 a 2015, o programa de pesquisas e estudos sobre a dengue perdeu fôlego –ano passado, o pagamento efetivado pelo governo foi menos da metade do previsto. No verão de 2015 a dengue explodiu no Nordeste. Agora, temos um surto de microcefalia associada ao vírus da zika.

A realidade não comunga dos roteiros do marketing.

Apesar da grave crise enfrentada pelo país, o governo federal e as empresas públicas mantêm um bilionário orçamento de publicidade. Juntos, Petrobras, Caixa, Banco do Brasil e Correios possuem verba anual de mais de R$ 1 bilhão! No caso da Petrobras e dos Correios não há sequer o pretexto da disputa de mercado. O governo federal tem orçamento semelhante.

Pois bem, em vez de distribuir panfletos em esquinas de grandes e poucas cidades, por que não encontrar uma forma de, ao menos esse ano, destinar grande parte desses valores ao patrocínio de grandes e estratégicas ações de comunicação, informação e mobilização da sociedade? Se o dinheiro público pode patrocinar a divulgação da Olimpíada, por que não pode patrocinar também a defesa da população?

O desafio é novo, urgente e imenso. Não será vencido com mais do mesmo
http://bit.ly/1SPmFwB

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Governo Pimentel: Ineficiência comprovada, "Choque de gestão às avessas"


Governo Pimentel: Ineficiência comprovada, "Choque de gestão às avessas"




11/02/2016
Artigo de Domingos Sávio mostra que administração do PT em Minas é marcada pela ineficiência e pelo mau uso dos recursos públicos

Artigo de autoria do presidente do PSDB-MG, deputado federal Domingos Sávio, publicado no jornal O TEMPO desmonta falácias do PT sobre o Choque de Gestão, o inovador modelo de administração pública implantado pelas gestões tucanas em Minas Gerais. Intitulado “Choque de gestão às avessas”, o texto demonstra, com vários exemplos, que a administração estadual do PT em Minas Gerais “é marcada pela incompetência, pela ineficiência e pelo mau uso dos recursos públicos”.

Domingos Sávio cita como exemplos de má gestão o aumento de secretarias, o pagamento de supersalários, o aumento de impostos de 180 produtos e serviços que tinham sido reduzidos nas gestões tucanas e o atraso e escalonamento de salários dos servidores estaduais – um prática que tinha sido extinta pelo então governador Aécio Neves em 2003.

Confira a íntegra do artigo do presidente do PSDB-MG:



Choque de gestão às avessas

Domingos Sávio

Deputado federal e presidente do PSDB-MG

Apesar de terem assumido o governo do Estado há mais de um ano, os petistas continuam em cima do palanque e contando as mesmas mentiras que difundiram durante a campanha de 2014. Sem nada de concreto para mostrar, gastam a maior parte do tempo tentando desconstruir o legado deixado pelas gestões do PSDB e vociferando bravatas, como o “conto da carochinha” que o líder do governo do PT na Assembleia Legislativa, Durval Ângelo, publicou neste jornal em 04/02. A mentira da vez é que o governador Fernando Pimentel fará uma reforma administrativa para corrigir supostas distorções que teriam sido ocasionadas pelo Choque de Gestão, o inovador modelo de gestão pública implementado pelo PSDB em Minas, que se tornou uma referência para muitos estados brasileiros e até para outros países.

Na verdade, o governador petista está sendo forçado a fazer uma reforma administrativa porque, ao invés de reduzir os custos da máquina pública, adequando-se aos tempos de crise, promoveu uma grande gastança, aumentando o número de secretarias, contratando apaniguados, elevando os salários de comissionados do alto escalão e contraindo despesas sem receitas correspondentes. Exatamente o contrário do que o tucano Aécio Neves fez em seu primeiro ano de governo, em 2003.

É cada vez mais notório que a gastança e a ineficiência do governo petista estão destruindo importantes conquistas alcançadas pelo estado durante as gestões tucanas. A prática de escalonamento e parcelamento dos vencimentos, por exemplo, que tinha sido extinta no governo de Aécio foi ressuscitada por Pimentel, levando o caos a milhares de famílias mineiras. Além do atraso de salários, o governo petista extinguiu a política de estímulo à meritocracia dos servidores criada nas gestões tucanas e, com isso, acabou também com o prêmio por produtividade, espécie de 14º salário que era pago ante o cumprimento de metas pré-estabelecidas.

Em “compensação”, Pimentel aumentou o valor dos jetons pagos aos “companheiros’ que integram conselhos de estatais. Com isso, alguns deles passaram a receber salários de marajás, como é o caso do secretário de Planejamento e Gestão, Helvécio Magalhães, que atualmente ganha estratosféricos R$ 60 mil por mês. O governo do PT passou também a fazer gastos estapafúrdios, como o “investimento” de R$ 3,4 milhões para pintar de vermelho – a cor do PT – as fachadas das Farmácias Populares criadas nas gestões tucanas.
Como se não bastasse, contrariando promessa de campanha, de uma canetada só Pimentel aumentou impostos de 180 produtos e serviços (como energia elétrica, material escolar, material de construção e até medicamentos), que tinham sido reduzidos por Aécio Neves e mantidos por seus sucessores, Antonio Anastasia e Alberto Pinto Coelho. No caso da energia elétrica, além de aumentar a alíquota do ICMS das empresas, o PT acabou com a isenção deste imposto nas contas de 2,3 milhões de famílias de baixo consumo, que tinham sido beneficiadas pelas gestões anteriores.

O fato é que o governo do PT e de Durval Ângelo está promovendo um choque de gestão às avessas em Minas, marcado pela incompetência, pela ineficiência e pelo mau uso dos recursos públicos.

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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Governo Pimentel: Denunciado o descaso do governo Pimentel com a segurança


Governo Pimentel: Denunciado o descaso do governo Pimentel com a segurança



O sucateamento da segurança pública de Minas Gerais durante a gestão de Fernando Pimentel à frente do governo não poderia ser mais evidente no Aglomerado da Serra. Representando a Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, os deputados João Leite (PSDB) e Sargento Rodrigues (PDT) estiveram na manhã desta quinta-feira (04/02) na Área Integrada de Segurança Pública (Aisp) do Aglomerado da Serra, onde foram constatadas deficiência no número de policiais e de viaturas, falta de água e luz, além de munição imprópria para uso.

Inaugurada em janeiro de 2014, com o intuito de abrigar policiais militares do Grupo Especializado de Policiamento em Áreas de Risco (GEPAR), da 127ª Companhia do 22º Batalhão de Polícia Militar e policiais civis da 3ª Delegacia Sul, a AISP foi construída com o propósito de contribuir à integração das policias, mesclando a atuação ostensiva, com ações de políticas sociais e mediações de conflitos. Após um primeiro ano de bom funcionamento, a AISP do Aglomerado da Serra mostra agora a realidade do descaso do governo Pimentel com a Segurança Pública.

“É lamentável ver um posto, que deveria servir a população com segurança pública, abandonado a ponto de servir apenas como criadouro para o mosquito Aedes Aegypt. Nem a manutenção do lugar é feita e sobra à população mais problemas e nenhuma solução à violência crescente”, disse João Leite

Os deputados constataram que hoje apenas dois policiais trabalham por turno na AISP, em média, para atendimento a uma população de cerca de 70 mil habitantes. Para o deputado Sargento Rodrigues, o número reduzido de policiais tem relação direta com o aumento da violência na região. “O crime avançou porque o número de policiais encolheu. Não há outra explicação”, afirmou Rodrigues. “Não encontramos aqui nem um destacamento, que é a base do pelotão”, completou.

“Infelizmente, a Serra é hoje apenas um retrato dos resultados da má gestão da segurança pública, aliada ao corte de despesas pelo governo.” lamenta Rodrigues. Até o mês de novembro, os crimes violentos haviam crescido 19,26% em Belo Horizonte em 2015 quando comparados ao ano anterior, chegando a um total de 40.230 ocorrências. Este é resultado de queda de 86,89%, ou R$29 milhões, dos investimentos na Polícia Civil e de 26,12%, ou R$98,3 milhões, do custeio da Polícia Militar em 2015.- See more at: http://psdb-mg.org.br/agencia-de-noticias/deputados-denunciam-descaso-do-governo-pimentel-com-a-seguranca-no-aglomerado-da-serra-em-bh#sthash.KlWjBFyq.dpuf

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Aécio Neves líder da oposição : "O Brasil tem a obrigação de fazer muito mais"


Aécio : "O Brasil tem a obrigação de fazer muito mais"




Encontro Marcado
por Aécio Neves / Folha de São Paulo

A maior festa popular do Brasil está no seu auge e não cogito azedar a folia de ninguém. Os brasileiros merecem se divertir e mostrar ao mundo a sua criatividade e alegria.

Quem é capaz de organizar uma festa com esta dimensão, envolvendo grandes eventos de rua, desfiles hollywoodianos e doses infindáveis de talento e originalidade é uma gente acostumada a ver a vida com olhos de esperança e otimismo. É uma gente que não se intimida com as adversidades, que empreende com coragem e que põe o bloco na rua, faça chuva ou faça sol.

Esse Brasil vibrante e colorido bem poderia inspirar o ano que prossegue, tão logo se esvaziem as passarelas. Já na quarta-feira teremos de nos ver diante de uma realidade que não enseja grandes celebrações. Não bastasse o sofrimento com a epidemia ditada pelo mosquito Aedes aegypti, o cenário econômico e social se revela ainda mais sombrio.

A indústria teve o seu pior desempenho em mais de uma década. Sem confiança, os empresários estão deixando de investir nas fábricas e máquinas que sustentam o crescimento. A produção mensal de veículos, por exemplo, caiu para o menor nível desde 2003. A recessão fechou 1,5 milhão de postos de trabalho. Com a inflação no calcanhar, viver ficou bem mais caro. A cesta básica já custa grande parte do salário mínimo de um trabalhador. Endividados, os brasileiros promoveram, em janeiro, a maior retirada de recursos da poupança em 20 anos.

E diante do país que desmorona, o que faz o governo?

Cumprindo os ritos institucionais, a presidente da República foi ao Congresso falar de suas propostas para o ano. Infelizmente, de novo uma retórica vazia e pouco crível. A presidente claramente não tem nada a propor, além de pedir a volta da CPMF e acenar com um esboço de reforma da Previdência, imediatamente contestadas pelo seu próprio partido.

Não podemos nos conformar com a paralisia e a indecisão que caracterizam o governo, incapaz de apresentar à nação um caminho viável para a superação da crise que ele mesmo criou. É preciso agir.

O momento agora é de Carnaval. Tão logo cesse a folia, temos um encontro marcado com o Brasil real, escasso de alegrias. É nesse contexto que devemos alinhar forças e responsabilidades para construir uma agenda de trabalho capaz de mobilizar o país. Não podemos nos acomodar.

Em tempo:

Comovente e esclarecedora a reportagem da Folha em Pernambuco sobre os casos de microcefalia ligados ao vírus da zika. O trabalho dos repórteres expondo o drama de mães e filhos desamparados pela falta de assistência mostra o quanto ainda estamos distantes de assegurar às famílias o mínimo suporte para enfrentar a tragédia. O Brasil tem a obrigação de fazer muito mais.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Senador Aécio Neves propõe que senado defina projetos...




Presidente do Senado acata proposta e marca reunião de partidos para dia 16

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) sugeriu, nesta quarta-feira (03/02), ao presidente do Senado, Renan Calheiros, que reúna os líderes partidários para definir os projetos prioritários que tramitarão na Casa no primeiro semestre de 2016.

A proposta é a definição conjunta pelas bancadas aliadas do governo e da oposição em torno de uma agenda com temas relevantes para ajudar o país a superar o grave momento de crise econômica.

Aécio defendeu a medida lembrando que propostas importantes para a sociedade, como o projeto de lei que estabelece maior rigor e transparência nas estatais, poderão ficar paradas no Congresso em razão do calendário eleitoral a ser iniciado em julho.

Atendendo à proposta, o presidente do Senado, senador Renan Calheiros, marcou uma reunião de líderes para depois do Carnaval, dia 16.

“Tenho certeza de que, dessa forma, chegaríamos ao plenário não só com os parlamentares preparados para o debate, mas atendidos, senão na totalidade, naquilo que é prioritário. Não podemos perder tempo tentando discutir no plenário a conveniência da colocação em votação desta ou daquela propositura. Inúmeras questões estão pendentes. Cada bancada poderia já cuidar disso, priorizando aqueles temas que são realmente para elas essenciais e mais relevantes”, defendeu Aécio Neves.-

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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Nota do PSDB em resposta às declarações do lobista Fernando Moura



Nota do PSDB em resposta às declarações do lobista Fernando Moura






Nota do PSDB em resposta às declarações feitas pelo lobista Fernando Moura:


Em relação às declarações feitas pelo lobista Fernando Moura, o PSDB informa:


Esta declaração requentada e absurda repete uma vez mais a velha tentativa de vincular o PSDB aos crimes cometidos no governo petista.


O PSDB jamais fez qualquer indicação para o governo do PT.


O senador Aécio Neves não conhece o lobista, réu confesso de diversos crimes, e tomará todas as providências cabíveis para desmontar mais essa sórdida tentativa de ligar lideranças da oposição aos escândalos investigados pela Operação Lava Jato.


Assessoria de Imprensa do PSDB

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Aécio Neves: "Quem acredita que Dilma consiga liderar o país contra a crise?"


Aécio : Quem acredita que Dilma consiga liderar o país contra a crise?



Por Reinaldo Azevedo - Veja


Aécio: “Quem ainda acredita que Dilma consiga liderar o país contra a crise?”

“Não estou cobrando ato de contrição de ninguém, mas quem faz um pacto com a população, e eleição também é isso, tem de dizer, quando menos, o que estava errado no diagnóstico e nas promessas feitos durante a campanha. Ou a política passa a ser apenas a arte da enganação”


Telefonei na noite desta terça-feira para o senador Aécio Neves (MG) para saber como o presidente do maior partido de oposição analisou o pronunciamento de Dilma Rousseff. De saída, Aécio responde: “Sempre é melhor conversar com o Congresso do que tentar cooptá-lo, o que tem sido a prática permanente do PT. Mas a conversa tem de ter um objeto”.

Indaguei se o senador tinha identificado, então, qual era o objeto da fala de Dilma. “De concreto, deu para entender que ela quer a volta da CPMF, e me parece que a reação do Congresso foi bastante eloquente. Ela não poderia esperar aplausos”.

O senador lembra que Dilma está no cargo há pouco mais de um ano e se elegeu dizendo que não aumentaria a carga tributária, sendo explícita na recusa à CPMF. Será que ele quer um mea-culpa? “Não estou cobrando ato de contrição de ninguém, mas quem faz um pacto com a população, e eleição também é isso, tem de dizer, quando menos, o que estava errado no diagnóstico e nas promessas feitos durante a campanha. Ou a política passa a ser apenas a arte da enganação”.


O senador afirma ainda: “Dilma não pode querer agora que o Congresso traia o povo em lugar dela. Ou será que fica bem vencer a eleição com uma promessa e, depois, esperar que deputados e senadores sem encarreguem de quebrá-la?”.

É, não fica bem.

Observo que o discurso da presidente no Congresso chega quase a pedir que se deixe a política de lado em nome dos interesses nacionais. O senador observa: “É curioso porque a presidente que pretendeu se mostrar não partidária está repetindo o discurso do seu partido nas inserções no horário político. Trata-se de uma tática. Quem apela a esse discurso parece aspirar ao monopólio da representação legítima. Então não se pode discordar do governo e, ainda assim, defender os interesses do país? Não me parece que o governo e o PT sejam bons exemplos de defesa do Brasil e de seu patrimônio. O descalabro na Petrobras fala por si”.

É, fala, sim!

Dilma defendeu também a reforma da Previdência. Este escriba está entre aqueles que a consideram necessária e urgente. Se Dilma também diz querê-la, não é hora, então, de apoiar o governo ao menos nisso?

Aécio dá uma resposta que me parece correta porque ancorada na história: “A presidente vai apresentar um texto a respeito com o apoio unânime de sua base? Ou, mais uma vez, eles vão cobrar a colaboração da oposição, enquanto o PT, por exemplo, faz campanha contra a proposta oficial?”.

O senador tucano tem razão. Nos primeiros tempos do governo Lula, em 2003, o PSDB e o então PFL apoiaram medidas que não eram exatamente populares, mas que se mostravam necessárias. A oposição maior partiu justamente das franjas do petismo, sobretudo nos ditos movimentos sociais e nos sindicatos.

Então foi uma fala inútil? Aécio responde: “Reitero que conversar com o Congresso e buscar a interlocução, por si, são práticas corretas. O que é um tanto patético no discurso da presidente é que, mesmo para falar em nome dessa união nacional, não há nem sequer uma agenda sobre a qual se possa debater um consenso mínimo. Pareceu-me que a fala de hoje [ontem] quer só marcar uma eventual mudança de estilo, mas não de substância”.

Lembro que os governistas acusam a oposição de também não ter projeto. Aécio responde: “Nós apresentamos nosso projeto e nossas propostas em 2014. Fomos derrotados numa disputa em que o adversário recorreu a táticas que não podem deixar ninguém orgulhoso. Nunca apostamos no ‘quanto pior, melhor’, mas governar é tarefa de quem venceu a disputa. O que sustenta as democracias no mundo são os partidos de oposição, com a sua vigilância. E cumpriremos o nosso papel. Também fomos eleitos. Mas para ser oposição”.

“Isso não é política do quanto pior, melhor?” Aécio responde: “Não! É a política do quanto mais claro e mais honesto, melhor. Quem desestabilizou Joaquim Levy, ex-ministro da Fazenda, não foi o PSDB, não foram as oposições. Quem pedia abertamente a sua cabeça eram membros da cúpula petista e alguns aparelhos ligados ao partido. Se um governo não sabe o que quer, tem ao menos de saber o que não quer. Parece-me que eles não sabem nem uma coisa nem outra”.

E o impeachment? “Nós entendemos que a presidente cometeu crime de responsabilidade. E a Constituição é bastante clara a respeito. A base jurídica está dada. Tanto é assim que o Supremo fez a sua proposta de rito. Não me parece que a Corte iria estabelecer os parâmetros de um golpe. Mas o impeachment tem uma dimensão que é também política”.

E o senador emenda: “Quem ainda acredita que a presidente reúna as condições políticas para liderar o país num esforço contra a crise? Acho que ninguém. Nem os petistas. Não pensem que digo isso com satisfação. O preço do desgoverno é muito alto e pune sobretudo os mais pobres”.

E Aécio cita, para encerrar, como evidência desse desgoverno o transe em que vive o país por causa do Aedes aegypti. “Era a hora de a presidente realmente liderar uma campanha nacional, mas começando por mudar os usos e costumes do seu próprio governo. A esta altura, com as ameaças representadas pelo vírus Zika, o Ministério da Saúde deveria ser um exemplo de corpo técnico, sem apaniguados, apadrinhados e correligionários políticos. Não me parece que seja o caso”.

É, não é o caso.

Mas, afinal, o que então é aquilo no Congresso? A resposta de Aécio: “Chama-se tática de ocupação do noticiário. E mais nada”.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Governo de Minas : Crise faz Vallourec encerrar a produção de aço no Barreiro


Governo Pimentel: Crise faz Vallourec encerrar a produção de aço no Barrreiro


EX-MANNESMANN
Crise faz Vallourec encerrar a produção de aço no Barreiro

Fabricação será totalmente transferida para Jeceaba, junto com boa parte da mão de obra
A crise no setor siderúrgico, que sofre com a baixa demanda, faz uma das empresas ícones de Minas Gerais encerrar sua produção. A Vallourec informou que a usina do Barreiro, antiga Mannesmann, desligará, em abril, o primeiro alto-forno da empresa. E até o segundo semestre de 2018, o segundo alto-forno e toda a produção de aço serão desativados, segundo declarou a empresa por nota. A capacidade abandonada é de 600 mil toneladas de aço bruto por ano, usado para a fabricação de tubo sem costura. Toda a produção do metal da Vallourec passará para a usina de Jeceaba, na região central do Estado, que é capaz de produzir até 1 milhão de toneladas por ano. As mudanças fazem parte de uma reestruturação industrial e financeira que afeta suas atividades em todo o mundo.

Só no Brasil, o Instituto Aço Brasil (IABr) contabilizou uma queda de 16,7% no consumo de aço em 2015 em relação a 2014, que por sua vez já havia sido 6,8% menor do que em 2013. Segundo a Fiemg, setores que são grandes consumidores do produto, como automóveis e máquinas e equipamentos, fecharam 2015 no vermelho. A queda de faturamento do setor automobilístico mineiro no ano passado em comparação com 2014 foi de 36,1%, enquanto máquinas e equipamentos perderam 46,9% do faturamento na mesma comparação.

“A nossa preocupação é segurar os postos de trabalho”, afirmou o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Belo Horizonte, Contagem e Região (Sindimetal), Geraldo Valgas. Segundo o sindicalista, com a mudança, pelo menos 200 funcionários devem ser demitidos. “A empresa nos chamou para uma reunião hoje (nesta segunda) e falou dessas mudanças. Eles prometeram que cerca de 3.000 postos devem ser mantidos”, conta Valgas. Isso acontece porque serão mantidos os laminadores e as plantas de acabamento de tubos em Belo Horizonte, segundo a Vallourec. Atualmente, são 3.400 funcionários na unidade do Barreiro e 2.100 na usina de Jeceaba, que deve absorver boa parte dos trabalhadores.

http://www.otempo.com.br/capa/economia/crise-faz-vallourec-encerrar-a-produ%C3%A7%C3%A3o-de-a%C3%A7o-no-barreiro-1.1224646

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Governo Pimentel : CPI do BNDES aponta provas de crime contra Fernando Pimentel e Carolina de Oliveira


Governo Pimentel: CPI do BNDES aponta provas de crime contra Fernando Pimentel e Carolina de Oliveira



Governador de Minas é acusado de praticar os crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção passiva e advocacia administrativa; o relatório pede o indiciamento da primeira-dama Carolina Oliveira e do empresário Benedito Rodrigues, cúmplice do casal.

O sub-relator da CPI do BNDES, deputado federal Alexandre Baldy, apontou em seu relatório, protocolado na última sexta-feira (29/01), que existem provas nos autos da Comissão da prática de quatro tipos de crimes que teriam sido praticados pelo governador de Minas Gerais, o petista Fernando Pimentel. De acordo com reportagem publicada no jornal O GLOBO, Baldy afirma que há “prova de ocorrência” e “indícios suficientes de autoria” por parte de Pimentel nos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção passiva e advocacia administrativa.

O sub-relator afirmou que só não pediu o indiciamento do governador mineiro porque jurisprudência do STF determina que CPIs não podem tomar tal providência com relação a agentes públicos com foro privilegiado. Tal providência deverá ser tomada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), corte que está julgando as denúncias contra Pimentel levantadas pela Operação Acrônimo, da Polícia Federal.

Indiciamento de primeira-dama é solicitado

Entretanto, o sub-relator da CPI do BNDES, Alexandre Baldy, pede em seu relatório o indiciamento da primeira-dama de Minas e esposa de Pimentel, Carolina de Oliveira Pereira, pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção passiva e tráfico de influência. Propõe ainda a mesma medida para o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, e para Benedito Rodrigues de Oliveira, o Bené, acusado de ser operador do milionário caixa dois que abasteceu a campanha de Pimentel do PT ao governo de Minas em 2014.

Carolina foi assessora de Fernando Pimentel quando ele comandou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC). O casal é acusado de intermediar empresas suspeitas de envolvimento com irregularidades com o BNDES. Em operação de busca e apreensão na casa do casal durante a Operação Acrônimo, a Polícia Federal apreendeu documentos que mostrariam pagamentos de algumas dessas empresas a uma empresa registrada no nome de Carolina.

Clique aqui para ler a íntegra da matéria do jornal O GLOBO.- See more at: http://psdb-mg.org.br/agencia-de-noticias/sub-relator-afirma-que-ha-provas-contra-pimentel-do-pt-nos-autos-da-cpi-do-bndes#sthash.9Ni9b9NX.dpuf