quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

A verdade sobre a denúncia contra o senador Aécio Neves


A verdade sobre a denúncia contra o senador Aécio Neves 







Nota da assessoria do senador Aécio Neves:


A Folha de S. Paulo traz em sua edição dessa quarta (30/12/15) matéria sobre a declaração de uma pessoa que teria prestado serviço a Alberto Youssef, que diz ter ouvido de um diretor da empresa UTC que o senador Aécio Neves teria sido, uma vez, o destinatário de recursos da empresa.


Essa absurda e irresponsável citação do nome do senador, sem nenhum tipo de comprovação, já foi desmentida três vezes: pela empresa, que afirmou na própria matéria da Folha "que a acusação não tem fundamento", pelo dono da UTC, Ricardo Pessoa, que em delação premiada relacionou os políticos que teriam sido beneficiados pela empresa - entre eles não está o senador Aécio Neves - e por Youssef, que anteriormente, através de seu advogado, já havia afirmado que não conhece o senador e nunca teve com ele qualquer tipo de relação ou negócio, posição reafirmada por ele em depoimento prestado à Policia Federal.


A falsidade da acusação pode ser constatada também pela total ausência de lógica: o senador não exerce influência nas empresas do governo federal com as quais a empresa atuava e não era sequer candidato à época mencionada. Além disso, a UTC não executou nenhuma obra vinculada ao Governo de Minas Gerais no período em que o senador governou o estado.


O senador não conhece a pessoa mencionada e de todas as eleições que participou a única campanha que recebeu doação da UTC foi a de 2014, através do comitê financeiro do PSDB.


Trata-se de mais uma falsa denúncia com o claro objetivo de tentar constranger o PSDB, confundir a opinião pública e desviar o foco das investigações, como ocorreu no caso do senador Antonio Anastasia. Não deixa de ser curioso observar que essa nova falsa denuncia surge exatamente um ano depois da que atingiu injustamente o senador Anastasia, coincidentemente durante período de recesso das instituições.


Em respeito ao país e ao importante trabalho que vem sendo desenvolvido pela Operação Lava Jato, é importante que sejam investigadas as verdadeiras motivações daqueles que misturam denúncias verdadeiras com afirmações nitidamente falsas, sem nenhum tipo de comprovação, desmentidas até mesmo pelas próprias pessoas citadas pelo denunciante, com o claro intuito de tumultuar as investigações.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Aécio : "Meu compromisso com o Brasil não se curva. Feliz 2016!"


Aécio: " Meu compromisso com o Brasil não se curva. Feliz 2016!"




Para merecer 2016

Aécio Neves / Coluna Folha de São Paulo

É inacreditável, mas no apagar das luzes de 2015, vimos reprisado um velho filme que a nação não suporta mais assistir. Estamos falando de mais um ataque frontal à legislação em vigor no país.

Vamos aos fatos. O governo federal violou de forma deliberada e intencional os princípios da Lei de Responsabilidade Fiscal, fraudando ostensivamente o Orçamento da União, o que levou ao descalabro das contas públicas em 2015.

Quem assim atestou, por unanimidade, foi o Tribunal de Contas da União, entendendo que as contas fiscais do governo federal de 2014 continham irregularidades que feriram preceitos constitucionais, a Lei Orçamentária e a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Esta é a realidade nua e crua que a nação conhece muito bem.

O parecer do relator da Comissão Mista do Orçamento, ao recomendar ao Congresso a aprovação das contas da presidente, contraria o parecer técnico do TCU, que mostra, com clareza, que o governo federal cometeu diversos atos ilegais, inclusive contra a Constituição. É um retrocesso com o qual não podemos compactuar.

O quadro de aparente contradição criado pelo parecer em questão é propício ao governo que acaba de empreender mais uma de suas piruetas. Para quitar a conta em atraso das pedaladas fiscais –manobras em que os bancos públicos foram utilizados para pagar despesas orçamentárias, criando uma ilusão contábil que mascara o déficit nas contas públicas– o comando petista vem a campo com os seus velhos artifícios.

No vácuo do recesso parlamentar e das festas de fim de ano, o governo editou uma medida provisória autorizando o uso do saldo financeiro da conta única do Tesouro Nacional para pagar despesas primárias em atraso, o que viola o artigo 8º da LRF. Este saldo deveria ser usado apenas para o pagamento de dívida pública.

Sei que esse tema soa secundário para muitos. Afinal, diante do drama da saúde pública do país, diante da realidade que esmaga diariamente o sonho de milhões de brasileiros, questões como essa podem parecer sem importância, afeitas apenas ao mundo político. Não são.

Na mesma semana em que tenta sinalizar responsabilidade e transparência ao país e ao mundo, o governo patrocinou nova manobra que tem como consequência imediata o aumento da desconfiança dos investidores e da sociedade. Continuamos tendo dois governos: o do discurso e o da realidade.

Esse foi um ano especialmente difícil. Para merecermos um ano melhor, é imprescindível que sejamos capazes de preservar e aperfeiçoar tudo o que assegura a qualidade da nossa democracia. Isso significa defender o cumprimento das leis. Meu compromisso com o Brasil não se curva. Torço para que o seu também não. Com muita esperança, Feliz 2016!

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Emenda de Aécio Neves aprovada fortalece o Bolsa Família


Emenda de Aécio Neves aprovada fortalece o Bolsa Família





Emenda de Aécio Neves aprovada pelo Congresso garante reajuste do Bolsa Família pelo índice oficial de inflação

O plenário do Congresso Nacional aprovou a emenda apresentada pelo senador Aécio Neves ao Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2016 que garante aos brasileiros que recebem o Bolsa Família o reajuste do benefício pelo índice oficial de inflação

O plenário do Congresso Nacional aprovou a emenda apresentada pelo senador Aécio Neves ao Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LçãoDO) de 2016 que garante aos brasileiros que recebem o Bolsa Família o reajuste do benefício pelo índice oficial de inflação. O texto seguirá agora para sanção presidencial.

A emenda já havia sido aprovada pela Comissão Mista de Orçamento do Congresso e foi mantida por acordo de líderes. Pela nova regra, o programa Bolsa Família será reajustado em 2016 pelo governo federal de acordo com a taxa de inflação acumulada, medida pelo IPCA, entre maio de 2014 a dezembro de 2015.

Nos últimos meses, os beneficiários do programa tiveram o poder de compra reduzido por causa da alta desenfreada da inflação, que ultrapassou em novembro a marca dos 10%.

Ao justificar a emenda, Aécio afirmou que o Bolsa Família é um instrumento eficiente para a distribuição de renda, por gerar um significativo benefício social com baixo custo para as finanças públicas. O reajuste pelo índice de inflação, avalia o senador, dará mais segurança e tranquilidade aos beneficiários em um período de grave crise econômica.

"Em períodos de dificuldades fiscais, como certamente será o ano de 2016, é necessário que o governo atue com maior seletividade na definição das prioridades, do que resulta a alocação de recursos. Em nosso entender, o alcance social do programa impõe que o poder de compra dos benefícios seja preservado, sem o que a reconhecida eficiência se perde", explicou o senador Aécio Neves.

http://www.onortao.com.br/noticias/emenda-de-aecio-neves-aprovada-pelo-congresso-garante-reajuste-do-bolsa-familia-pelo-indice-oficial-de-inflacao,58451.php

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Aécio Neves líder da oposição : "Entre o Brasil e o PT, a presidente mais uma vez escolheu o PT"


Aécio : "Entre o Brasil e o PT, a presidente escolheu mais uma vez o PT"






Aécio Neves - Folha de São Paulo


Entre o Brasil e o PT


Semana passada, antes de completar um ano de seu segundo mandato, a presidente Dilma Rousseff trocou seu ministro da Fazenda, Joaquim Levy, pelo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa. Não se pode dizer que houve surpresa na escolha.

O ministro Levy assumiu a pasta com a missão de fazer o ajuste fiscal necessário e aprovar uma agenda de reformas estruturais para a superação da crise econômica e a retomada do crescimento do país. O erro foi ter acreditado que a presidente Dilma -a mesma que na campanha eleitoral negava a necessidade de ajustes e afirmava que tudo estava bem- havia mudado.

Não mudou. A presidente Dilma é a mesma superministra do segundo governo Lula, a mesma presidente economista que nos legou uma grave recessão, com inflação alta, e quase quebrou duas das principais estatais brasileiras: a Petrobras e a Eletrobras.

O novo ministro da Fazenda não é alguém que chega agora ao governo do PT. Assumiu diversos cargos importantes na gestão do ex-ministro Mantega e foi um dos principais arquitetos da "Nova Matriz Econômica", a pior experiência de política econômica desde a década de 1970.

A questão em aberto é se o "novo" ministro, o mesmo que defendeu as "pedaladas fiscais" e que conta com a simpatia do PT, terá condições de encaminhar alguma agenda das reformas necessárias.

Das duas uma: ou agrada ao PT e agrava a crise econômica ou tenta implementar a agenda do antecessor que sai e que não teve apoio do partido, nem de Lula e da presidente Dilma.

Em princípio, a presença de Barbosa à frente da Fazenda é uma escolha também partidária e não apenas uma mudança na economia, porque atende a pressões de parte do petismo ao seu próprio governo.

Enquanto isso, o Brasil real fica em compasso de espera. Continuamos em uma situação de grave desequilíbrio fiscal, recessão profunda, inflação elevada, queda do investimento, aumento do desemprego e redução dos salários reais.

Analistas independentes mostram que a trajetória de crescimento da dívida pública do Brasil já é insustentável, mas muitos alimentam a esperança de que o governo Dilma se curve ao bom senso e adote as medidas necessárias para correção dos graves desequilíbrios.

A falta de rumo da economia decorre da má gestão do governo e das ideias arcaicas de quem ainda acredita que uma crise econômica se combate com aumento do gasto público, desequilíbrio fiscal e intervenções do Estado.

Por enquanto, com ou sem mudanças na equipe econômica, não existem razões para otimismo. Entre o Brasil e o PT, a presidente escolheu mais uma vez o PT. E como geralmente ocorre, quando o PT vence, quem perde é o Brasil.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Senador Aécio Neves: "Dilma não tem mais condições de aprovar reformas estruturais"


Aécio: " Dilma não tem mais condições de aprovar reformas estruturais"




Aécio Neves diz que rebaixamento de nota de crédito do Brasil já era esperado

Para Aécio, o governo não tem mais condições de liderar mudanças que possam reverter o quadro econômico
Agência Brasil

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), divulgou nota nesta quarta-feira (16) para comentar o rebaixamento da nota de crédito do Brasil pela agência de classificação de risco Fitch. Na opinião dele, o rebaixamento “não era inesperado” e reflete o momento político vivido pelo país.

“O Brasil perdeu novamente o selo de bom pagador de mais uma agência de classificação de risco. Não é algo inesperado, pois o ajuste fiscal não surtiu os efeitos anunciados. A presidente Dilma não tem apoio político de sua base para aprovar reformas estruturais e colocou o Brasil em uma trajetória de crescimento da dívida que é insustentável”, afirma.

Para Aécio, o governo não tem mais condições de liderar mudanças que possam reverter o quadro econômico. “O Brasil precisa do início de um novo ciclo de governo que restaure a confiança e credibilidade perdidas e que nos permita a adoção de uma agenda de reformas estruturais para garantir a recuperação das contas públicas, o crescimento e as conquistas sociais”, diz o texto.


A Fitch é a segunda agência a retirar o grau de investimento do Brasil. O grau de investimento é conferido a países considerados bons pagadores e seguros para investir. A nota do Brasil passou de BBB- para BB+. A primeira foi a Standard&Poors, em setembro. Como conseqüência, o país pode perder investidores importantes, como fundos de investimento, e sofrer ainda mais efeitos negativos sobre o dólar.


http://www.correio24horas.com.br/detalhe/noticia/aecio-neves-diz-que-rebaixamento-de-nota-de-credito-do-brasil-ja-era-esperado/?cHash=2f41248921d6712906b668f7b30b7584


quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Nova fase da Operação Acrônimo com alvo no casal Fernando Pimentel e Carolina de Oliveira


Nova fase da Operação Acrônimo com alvo no casal Fernando Pimentel e Carolina de Oliveira, 


Polícia Federal deflagra nova etapa de operação Acrônimo

Hoje em Dia


As investigações que têm como alvo o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, e sua mulher, Carolina, cumpre uma nova fase na manhã desta quarta-feira (16). A Operação Acrônimo, que investiga supostos desvios de recursos para a campanha de Pimentel ao governo de Minas, em 2014, e suspeitas de tráfico de influência por parte do petista, deflagrada com a ajuda de 35 policiais, alcança São Paulo e Brasília nesta data, conforme o blog de Matheus Leitão.

Ainda segundo o blogueiro, os mandados foram expedidos pelo ministro Herman Benjamin, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O magistrado determinou sigilo de 24 horas sobre a operação. Investigadores informaram ao blog um dos mandados estaria sendo cumprido no Lago Sul, bairro nobre de Brasília. O endereço seria ligado ao empresário Elon Gomes, investigado na operação por pagamentos realizados ao o empresário do setor gráfico Benedito Rodrigues, o Bené, que trabalhou em campanhas eleitorais do PT e mantém diversos contratos com o governo federal.

A operação é consequência de investigação que começou em outubro do ano passado, durante as eleições, quando a PF apreendeu R$ 113 mil em espécie dentro de um avião, onde Bené estava, que acabara de pousar no aeroporto de Brasília vindo de Belo Horizonte (MG). A Folha de S.Paulo apurou, na época, que os contratos previam pelo menos R$ 200 milhões.

Em 2010, ele esteve no centro do escândalo no qual foi descoberto um bunker para produção de dossiês contra tucanos, montado pela pré-campanha de Dilma Rousseff à Presidência.

Também estava no avião Marcier Trombiere Moreira, ex-assessor do Ministério das Cidades -dominado pelo PP. Ele havia pedido licença do governo naquele ano para trabalhar na campanha de Fernando Pimentel, ex-ministro do governo Dilma Rousseff e eleito governador de Minas pelo PT.

Trombiere afirmou, na época, que estava de carona no avião monitorado pela polícia e que carregava cerca de R$ 6.000 sacados de sua própria conta bancária para eventuais despesas médicas.

Também na época, o presidente do PT, Rui Falcão, disse que a apreensão não poderia ser colocada na conta do partido. O mesmo fez a coligação de Pimentel, que afirmou que não não poderia ser responsabilizada pelos valores.

O avião, um turboélice King Air avaliado em R$ 2 milhões, foi apreendido pela Justiça Federal a pedido da PF.
Jornal Hoje em Dia Com Agência Estado
http://www.hojeemdia.com.br/noticias/politica/policia-federal-deflagra-nova-etapa-de-operac-o-acronimo-1.367148

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Aécio Neves líder da oposição espera rapidez do STF na decisão do impeachment


Aécio espera rapidez do STF na decisão do impeachment




O Senador afirmou que, se houver o recesso do Judiciário, haverá "uma incompreensão grande por parte da sociedade brasileira"

Presidente nacional do PSDB, o senador Aécio Neves (MG) disse nesta segunda-feira (10) esperar que o Supremo Tribunal Federal (STF) se manifeste sobre o rito do impeachment até o início da próxima semana, de modo que a Câmara possa retomar os procedimentos para eleição da comissão que vai analisar a questão.

O tucano demonstrou preocupação com o recesso do Judiciário, que começa oficialmente no dia 20 de dezembro, embora o STF tenha anunciado a última sessão do ano para o dia 18. “Não me parece adequado que o Supremo entre em recesso sem que o Congresso resgate seu poder de conduzir o processo. Se isso ocorrer, acho que, aí sim, haverá uma incompreensão grande por parte da sociedade brasileira.”George Gianni/ PSDB -
Aécio prometeu acionar nesta sexta-feira a Procuradoria-Geral da República sobre impeachment

Aécio disse ainda que a decisão do ministro Edson Fachin será “bem-vinda” se ajudar a esclarecer o rito do processo que pode culminar no impedimento da presidente Dilma Rousseff, "mas não deve ultrapassar esse limite".

“A meu ver, adentrar em atribuições que são do Poder Legislativo ou legislar em vácuos que podem existir no regimento em relação à questão do impeachment pode agravar essa crise. Portanto, nossa expectativa é que a decisão do ministro Fachin possa dar celeridade ao procedimento e não criar um novo e desnecessário impasse”, afirmou.

O presidente do PSDB propôs ao presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), a autoconvocação, a partir de meados de janeiro, de modo que os parlamentares trabalhem no recesso legislativo, com a anuência dos líderes e presidentes das duas Casas. "Assim, seria concedida breve interrupção para as comemorações de Natal e Ano Novo e os parlamentares voltariam a se reunir por volta do dia 12 de janeiro." De acordo com o senador, “não faz sentido atravessarmos todo o período de recesso com esse impasse”.

Ainda sobre o processo de impeachment, Aécio Neves prometeu acionar nesta sexta-feira (11) a Procuradoria-Geral da República (PGR), a fim de pedir que a PGR observe se a presidente está fazendo uso da estrutura presidencial em sua defesa.

“Utilizar o convescote dos chamados juristas e também os inúmeros eventos oficiais financiados pela estrutura do Estado para se defender dessas acusações é mais uma incorreção da presidente da República. Vamos solicitar que a procuradoria se manifeste para informá-la que o Palácio do Planalto, a sede do governo brasileiro, deve ser utilizada para questões do Estado e não para questões que se referem pessoalmente à presidente da República.”

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Aécio diz que STF tem que respeitar decisão do Legislativo de abrir processo de impeachment


Aécio diz que STF tem que respeitar decisão do Legislativo de abrir processo de impeachment



O presidente do PSDB, senador Aécio Neves, afirmou que o Supremo Tribunal Federal (STF) tem que respeitar a decisão do Legislativo de abrir o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. A íntegra da entrevista será transmitida na noite de segunda-feira (14) para terça, a partir da 0h30, na RedeTV!.


De acordo com ele, anular a decisão da Comissão Especial da Câmara dos Deputados seria uma intromissão indevida e que pode gerar um conflito ainda maior.

Aécio afirmou ainda que a tendência do PSDB é votar pela cassação do mandato do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A declaração foi feita hoje, em entrevista gravada no programa É Notícia, que será exibida na noite da próxima segunda-feira, 14. Cunha é acusado de ter mentido a seus pares durante depoimento à CPI da Petrobras, quando negou que possuísse contas secretas no exterior e offshores.

"As acusações são graves, é muito grave a situação dele. Já há elementos para garantir a continuidade da investigação. A tendência do partido [PSDB] é ir nessa direção [cassação do mandato]". Segundo Aécio, "antes do processo de impeachment de Dilma, já tínhamos [PSDB] nossa posição ante Cunha".

Apesar do tom crítico em relação ao presidente da Câmara, Aécio defendeu a legitimidade da abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. "No exercício de sua posição, (Cunha) fez algo legítimo". Para Aécio, "há uma tentativa de se transformar [o processo] em disputa da presidente da República com o presidente da Câmara [Eduardo Cunha (PMDB-RJ)]".

Na opinião do senador mineiro, o vice-presidente Michel Temer deu sinal claro de distanciamento da presidente Dilma Rousseff com a carta enviada esta semana à petista. "Vi dois momentos na carta: o mais expressivo, o do rompimento. Por outro lado, ele se deteve de forma excessiva na cobrança de nomeações, por exemplo. Senti falta de uma condenação das medidas tomadas e que levaram o país a essa situação", afirmou.

Sobre um possível apoio do seu partido a um eventual governo de Michel Temer, em caso de impeachment de Dilma, Aécio Neves disse que é algo "que terá que ser avaliado". "Não é uma questão colocada hoje. Não sei se um governo do PMDB englobaria nossas propostas. Devemos ir devagar com o andor, conhecer o projeto. O PSDB não se negará a apoiar medidas para tirar o país da crise", ponderou.

“Não me seduz pessoalmente participar de um governo, ministérios, que eu não acredite ter compromisso com nosso programa, com nosso projeto. A proximidade com o PSDB jamais se dará pela oferta de cargos em qualquer governo, inclusive no dele [Michel Temer], eventualmente”, completou Aécio.


Ao analisar o risco de impedimento da presidente Dilma, o presidente do PSDB, principal partido da oposição à atual gestão federal, afirmou que "há uma diferença grande do processo" que levou à queda de Fernando Collor de Mello e o que corre contra a atual mandatária. "Talvez os crimes desse governo sejam maiores que os cometidos por Collor. Dilma e governo mergulharam o país. Se tem alguém responsável por esse processo de impeachment, é a própria presidente da República", disse.

Para Aécio Neves, "Dilma e o governo mergulharam o país em uma crise sem precedentes" e o processo de impedimento "não é golpe, é previsto constitucionalmente. Não há golpe dentro da Constituição". "É no campo jurídico que isso deve se resolver. Não é a baixa popularidade ou a economia que tirarão Dilma do poder", afirmou. "Dou a ela [Dilma] o direito à defesa. Convença o Congresso que não cometeu crimes de responsabilidade fiscal. Se o TSE julgar que ela não usou a máquina pública nas eleições, tenho que respeitar", completou o político.

http://www.redetv.uol.com.br/jornalismo/enoticia/blog/blog-do-programa/aecio-diz-que-stf-tem-que-respeitar-decisao-da-camara-de-abrir-impeachment-

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Aécio Neves líder da oposição: "Escalada da inflação prova a incapacidade do governo Dilma"



Aécio Neves: "Escalada da inflação prova a incapacidade do governo Dilma"




O senador Aécio Neves, presidente nacional do PSDB, afirmou, nesta quarta-feira (09/12), que a escalada da inflação em novembro é um sinal claro da incapacidade do governo Dilma em apresentar respostas para tirar o Brasil da grave crise econômica e social que aflige os brasileiros. De acordo com o IBGE, a inflação oficial em novembro ficou em 1,01%, a maior para o mês desde 2002. Já no acumulado dos últimos 12 meses, o índice chegou a 10,48%, o maior para o período desde 2003.

“É aquilo que já alertávamos durante a campanha eleitoral. Esse mês de novembro último foi o pior novembro desde 2003. É uma demonstração da absoluta incapacidade que o governo tem demonstrado de conduzir adequadamente a economia, porque estamos vivendo a pior das equações. Com juros na estratosfera – hoje 60 milhões de brasileiros estão endividados e pagando juros estratosféricos – e a inflação ultrapassando os 10%. Com o desemprego já alcançando algo em torno de 10%. São quase dois milhões de postos de trabalho fechados desde a última eleição e esse é o desfecho final da tragédia que foi o governo do PT nesses últimos anos”, afirmou o senador Aécio Neves.

O senador destacou que a alta desenfreada da inflação penaliza principalmente os mais pobres que viram seu poder de compra reduzir drasticamente nos últimos meses. Aécio lembrou que o PT sempre se colocou como defensor dos mais pobres e agora pune justamente aqueles que um dia confiaram no partido.

“A crise real, a crise grave pela qual passa o Brasil, hoje é a social. E ela pune exatamente os mais pobres, aqueles que o governo do PT, no seu discurso populista e demagógico, dizia defender. Essa é uma marca dos governos populistas. Sempre quando fraquejam, quando se fragilizam, tentam dividir o Brasil entre nós e eles, como fizeram durante a campanha, e os que são punidos em primeiro lugar são aqueles que eles usam como biombo eleitoral. Hoje, com o desemprego, com juros na estratosfera e com a inflação ultrapassando no ano os 10%, o PT pune aqueles que algum dia confiaram nele”, criticou Aécio.


Alta de juros

Questionado pela imprensa se o Banco Central deve elevar ainda mais a taxa de juros para controlar a inflação, o senador Aécio afirmou que essa medida não surtirá mais efeito. Para ele, o governo da presidente Dilma não é mais capaz de inspirar confiança na sociedade e nos investidores.

“O Brasil carece ou vive hoje uma grave crise de credibilidade, de confiança. Enquanto não tivermos um governo que inspire confiança no mercado, nos agentes financeiros e na população como um todo, vamos continuar tendo os piores indicadores econômicos da nossa história contemporânea como estamos tendo hoje”, afirmou.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Senador Aécio Neves: "Maior parte das pedaladas fiscais foi abastecer as grandes empresas"


Aécio: " Maior parte das pedaladas fiscais foi abastecer as grandes empresas"




Aécio: maior parte das pedaladas foi para grandes empresas

Brasília - O presidente nacional do PSDB, Aécio Neves (MG), afirmou nesta terça-feira, 8, que a maior parte dos recursos das chamadas pedaladas fiscais abasteceu grandes empresas. A afirmação é uma contraposição às alegações da presidente Dilma Rousseff, que afirmou que os recursos se destinaram a pagar programas sociais como o Bolsa Família e Minha Casa Minha Vida.


"A parte do pagamento do Bolsa Família e Minha Casa Minha Vida foi a parte menor dessas pedaladas. O maior volume de recursos foi para grandes empresas através do PSI (Programa de Sustentação do Investimento) e do BNDES", afirmou Aécio.

Aécio questionou o fato de a presidente e o governo passarem meses negando as pedaladas e pediu que Dilma assumisse a real destinação dos recursos. "Se ela se dispõe a falar, em parte, a verdade, sugiro que ela diga que a grande parte das pedaladas foi para grandes empresas brasileiras através do BNDES e do PSI", completou.


http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2015/12/08/aecio-maior-parte-das-pedaladas-foi-para-grandes-empresas.htm

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Dilma mente quando alega ter pedalado por causa da Bolsa Família e Minha Casa Minha Vida


Dilma mente quando alega ter pedalado por causa da Bolsa Família e Minha Casa Minha Vida




Mais uma mentira de Dilma: gastos com Bolsa Família e Minha Casa, Minha Vida não motivaram as pedaladas fiscais

O que foram as pedaladas fiscais?

Assim como fez o tempo todo na sua campanha à reeleição, no ano passado, a presidente Dilma Rousseff tenta mais uma vez enganar o povo brasileiro, especialmente os mais humildes.

Diante do acatamento do pedido de impeachment contra seu governo, Dilma e o PT lançam a tese fantasiosa de que as pedaladas fiscais foram essenciais para a manutenção de programas sociais, como Bolsa Família e Minha Casa, Minha Vida no ano passado.

Dilma e o PT tentam, dessa forma, desqualificar o julgamento promovido pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que considerou as pedaladas fiscais de seu governo um crime de responsabilidade, o que justifica, de acordo com a Constituição Federal, a abertura do processo de impeachment .

A presidente, na verdade, autorizou o uso ilegal de empréstimos de bancos públicos para financiamento de despesas orçamentárias do seu governo, e não o Bolsa Família ou o Minha Casa, Minha Vida.

O que aconteceu?

Não seria necessário o Tesouro Nacional atrasar os repasses para a Caixa Econômica Federal (CEF) para que o governo pagasse os benefícios do Bolsa Família.

A despesa não financeira do Governo Dilma, em 2014, foi de R$ 1,031 trilhão.

O valor do Bolsa Família foi de R$ 25 bilhões, apenas 2% da despesa não financeira do Governo Central.

As despesas com o programa Minha Casa, Minha Vida, em 2014, foram ainda menores: R$ 17,4 bilhões ou 1,7% da despesa não financeira do governo petista.

O Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida juntos representaram no ano passado R$ 42,4 bilhões, ou seja, menos de 4% da despesa primária do governo central.

O problema não foram esses programas, mas o restante, os outros 96% da despesa primária, os R$ 988,6 bilhões de despesas.

O que levou o governo federal a fraudar suas contas foram os subsídios concedidos para atender a grandes empresas via bancos públicos: BNDES, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal emprestaram recursos a uma taxa de juros menor para essas empresas escolhidas pelo governo, com a promessa de que o Tesouro cobriria esse prejuízo.

Os subsídios foram dados a essas empresas, mas não foram pagos pelo Tesouro Nacional, acumulando uma dívida de mais de R$ 50 bilhões no final de 2014.

Essa dívida foi contabilizada nos balanços dos bancos e apenas uma parte dela era reconhecida pelo Tesouro Nacional que, desde 2012, estabeleceu um prazo de dois anos para reconhecer como dívida esses subsídios dados.

Uma prática que afronta de forma clara a Lei de Responsabilidade Fiscal.

A mentira de Dilma

Não houve falta de recursos para o pagamento do Bolsa Família, pois os recursos para este programa estavam garantidos no orçamento da União de 2014.

Os atrasos dos repasses do Tesouro Nacional à CEF para o pagamento do Bolsa Família passaram a ocorrer na virada de cada mês com a finalidade única e exclusiva de artificialmente inflar o resultado primário do governo.

Em 2015, o governo passou a tentar pagar essa dívida passada das pedaladas fiscais, ocasionando um aumento real da despesa do governo federal com o pagamento de subsídios até agosto de R$ 13,3 bilhões, ou de 196% frente ao mesmo período do ano passado.

É importante lembrar que a conta de subsídios do Tesouro Nacional, R$ 20 bilhões até agosto, será ainda maior em 2016.

As pedaladas fiscais foram fruto de um governo irresponsável que cuidadosamente planejou burlar de forma recorrente a Lei de Responsabilidade Fiscal para mostrar um resultado fiscal melhor do que o real, escondendo da população o custo da política de subsídios dos bancos públicos.
IPSDB

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

A hora da verdade é agora, diz Aécio Neves presidente nacional do PSDB


A hora da verdade é agora, diz Aécio Neves 


A Hora da Verdade,

por Aécio Neves

Folha de São Paulo

A primeira reação do governo federal à abertura do processo de impeachment da presidente da República passou ao largo da questão central que, querendo ou não o Palácio do Planalto, terá que ser necessariamente discutida. A presidente Dilma Rousseff cometeu crime de responsabilidade?


Seguindo a cartilha do marketing esmerado que conhecemos desde a campanha eleitoral, a presidente se apresenta à luta pela manutenção do seu mandato chamando para o campo do enfrentamento político o presidente da Câmara dos Deputados. Tenta transformar um debate nacional em uma questão pessoal, "Não tenho contas no exterior", "não ocultei meus bens", diz, como se as acusações que pesam sobre ela tivessem alguma relação com essas questões. Para confundir a população, a presidente Dilma se defende do que não é acusada, ignorando solenemente cada uma das graves acusações que recaem hoje sobre ela e seu governo.

Mantendo coerência com sua campanha eleitoral, não faltou espaço na leitura da sua manifestação de "indignação" para algumas mentiras, entre elas a de que "não aceitaria barganhas".

Nesse aspecto, chega a ser constrangedora a declaração da presidente que fez do toma-lá-dá-cá um conhecido instrumento para se manter no poder, e assistiu, com obsequioso silêncio/consentimento, às pressões pouco discretas dos seus principais ministros sobre seus partidários no Conselho de Ética da Câmara.


Mas a questão central é: houve ou não crime de responsabilidade cometido pela presidente da República?

O Tribunal de Contas da União (TCU), pela unanimidade dos seus membros, diz que sim. A lei diz: "são crimes de responsabilidade contra a lei orçamentária ordenar ou autorizar a abertura de crédito em desacordo com os limites estabelecidos pelo Senado Federal, sem fundamento na lei orçamentária ou na de crédito adicional ou com inobservância de prescrição legal".

Além disso, a Lei de Responsabilidade Fiscal veda expressamente a realização de operações de crédito entre instituição financeira estatal e o órgão público que a controla.

Será em torno desses mandamentos legais que o debate deverá se dar. Esperamos, ele aconteça pautado pela verdade dos fatos, sem subterfúgios.

Ao invés de organizar claques em eventos oficiais e preparar discursos ditados pelo marketing, o governo deveria guardar suas energias para ouvir o Brasil e defender-se, com clareza e respeito, tanto das acusações em curso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), quanto das acusações formais contidas na peça produzida por Miguel Reale Jr., Hélio Bicudo e Janaína Paschoal.

Assim, qualquer que seja o desfecho desse processo, a democracia vencerá. Para o bem do Brasil e dos brasileiros.
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quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Aécio Neves líder da oposição: "A presidente Dilma cometeu sim, crime de responsabilidade"


Aécio Neves: "A presidente cometeu sim, crime de responsabilidade"





A presidente cometeu, sim, crime de responsabilidade ao autorizar, através de decretos não numerados, gastos sem a prévia autorização do Congresso Nacional. Em uma democracia isso é punido. Portanto, a presidente da República inicia a sua defesa, lamentavelmente, mais uma vez, faltando com a verdade

"Foi cumprido o rito constitucional. O presidente da Câmara dos Deputados arquivou mais de trinta proposituras de afastamento. Não houve nenhuma contestação seja da base do governo ou do próprio Supremo Tribunal Federal a essa decisão do arquivamento. Por que? Porque estava no exercício das prerrogativas do cargo. No momento que ele aceita, ele exerce essa mesma prerrogativa, por mais que isso agrade uns e deixe de agradar outros. Não acredito que o Supremo interferirá no processo legislativo interno" -


Aécio Neves sobre a possibilidade de o Supremo Tribunal Federal (STF) interferir na tramitação do pedido de impeachment, de autoria dos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Junior.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Indícios de subfaturamento pode tirar Pimentel do governo, afirma a revista Veja.


Indícios de subfaturamento pode tirar Pimentel do governo, afirma a revista Veja

2/12/2015


Indícios de subfaturamento na campanha de 2014 pode levar à cassação do mandato do governador petista Fernando Pimentel, afirma revista VEJA


Fernando Pimentel e o seu amigo Bené

De acordo com a publicação, documentos apreendidos pela Polícia Federal serão utilizados como prova em processo que corre na Justiça Eleitoral

Reportagem publicada no site da revista VEJA informa que um conjunto de documentos apreendidos pela Polícia Federal na Operação Acrônimo vai servir como prova na ação de investigação judicial eleitoral (AIJE) que pode resultar na cassação do diploma do governador Fernando Pimentel (PT), por abuso de poder econômico.

A ação promovida pelo Ministério Público Eleitoral foi aberta porque o petista extrapolou em mais de 10 milhões de reais o limite de gastos na campanha para o governo de Minas, no ano passado.

Relator da ação no Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG), o desembargador Domingos Coelho autorizou nesta segunda-feira que notas fiscais de despesas da campanha de Pimentel apreendidas na Acrônimo sejam compartilhadas com o processo eleitoral em Belo Horizonte.

“Os documentos apresentados revelariam que um valor milionário de recursos gastos na campanha teria deixado de ser registrado por Fernando Pimentel, implicando igualmente uma quantia captada de maneira ilícita, sem identificação da fonte doadora. Tal método obscuro e ilícito de realização de despesas, segundo o peticionário [Ministério Público Eleitoral], teria sido engendrado para eximir de responsabilidades o então candidato, que, no entanto, promoveu uma extrapolação do limite de gastos de campanha caracterizado por claro abuso de poder econômico”, escreveu o desembargador na decisão e reproduzida pela VEJA.

As notas fiscais apreendidas na Operação Acrônimo sugerem que Pimentel deixou de registrar 362.312,25 reais equivalentes a 34 milhões de panfletos impressos Gráfica e Editora Brasil Ltda, de familiares do empresário e também alvo da PF Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, amigo do governador.

Um cruzamento de dados de uma planilha apreendida na gráfica de Bené com comprovantes de pagamento e ordens de serviço emitidas mostra que material de propaganda produzido pela Gráfica e Editora Colorprint Ldta (microempresa de apenas um funcionário) foi maior e custou bem mais do que o registrado nas notas fiscais.

Leia íntegra da matéria na revista VEJA- See more at: http://psdb-mg.org.br/agencia-de-noticias/indicios-de-subfaturamento-na-campanha-de-2014-pode-levar-a-cassacao-do-mandato-do-governador-petista-fernando-pimentel-afirma-revista-
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terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Aécio Neves presidente nacional do PSDB seria eleito em todos os cenários


Aécio seria eleito em todos os cenários




AÉCIO SERIA ELEITO EM TODOS OS CENÁRIOS, ATÉ CONTRA LULA; VEJA OS NÚMEROS DO DATAFOLHA
Marina Silva é a única que consegue rivalizar com Aécio Neves nesse momento, segundo pesquisa do instituto Datafolha.

Rejeição do ex-presidente Lula chegou a 47%


Quase um ano se passou do início do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff (PT) e as especulações sobre a próxima eleição presidencial já começam a pipocar. Segundo pesquisa do instituto Datafolha, em um possível segundo turno entre o senador Aécio Neves (PSDB) e o ex-presidente Lula (PT), o tucano seria eleito com 51% dos votos contra 32% do petista.

A pesquisa foi realizada com 3.541 entrevistados, em 185 municípios, entre os dias 25 e 26 de novembro. A margem de erro, segundo o instituto, é de dois pontos percentuais.

O primeiro turno foi simulado de duas maneiras: no primeiro cenário, Aécio é o candidato do PSDB, no segundo, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, representa os tucanos. Lula pelo PT e Marina Silva pela Rede estão em ambos os casos.

As intenções de voto para o primeiro cenário cogitado na pesquisa deram as seguintes:

Aécio Neves 31%

Lula 22%

Marina 21%

Outros 7%

Não sabem 4%

Nenhum 15%

Já no segundo cenário*, substituindo Aécio por Alckmin, os resultados foram:

Marina 28%

Lula 22%

Alckmin 18%

Outros 9%

Não sabem 6%

Nenhum 18%




*A soma pode dar mais de 100 devido a arredondamentos, segundo a pesquisa

Também foram feitas simulações para a disputa de segundo turno.

Cenário 1: Aécio 51% Lula 32%

Cenário2: Alckmin 45% Lula 34%

Cenário 3: Marina 52% Lula 31%

Cenário 4: Aécio 42% Marina 41%

Cenário 5: Marina 49% Alckmin 33%
Taxa de rejeição

Amado por uns e odiado por outros, essa pode ser a definição que mais cabe ao ex-presidente Lula no cenário político atual. Durante muito tempo, colocado em um pedestal não apenas no Brasil, como por muitas personalidades políticas e imprensa internacional, parece que o prestígio do ex-presidente esta se esvaindo, pelo menos segundo a pesquisa Datafolha.

De todos os nomes sugeridos como opção, Lula foi o que teve a maior taxa de rejeição. 47% afirmaram que não votariam de forma alguma no petista. O tucano Aécio ficou em segundo, com 24%. O vice-presidente, Michel Temer (PMDB), com 22%. Marina e Alckmin foram os que tiveram menor rejeição entre os principais nomes da pesquisa: 17% para ambos.

A crise política e econômica que o Brasil vive no governo da “pupila” de Lula também está manchando a imagem dos dois mandatos do ex-presidente, segundo a pesquisa.

Ao sair da presidência em dezembro de 2010, Lula gozava de máximo prestígio. Naquele mom.ento, 71% dos brasileiros consideravam o petista como o melhor presidente que o Brasil já teve. Na pesquisa mais recente, esse número caiu para 39%. Vale ressaltar que, mesmo com todas as controvérsias envolvendo o PT, e que respingam em Lula, o ex-presidente segue tendo a melhor taxa de avaliação entre todos os ex-governantes do Brasil