sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Senador Aécio neves : "Infelizmente, Dilma mais uma vez faz uso de manóbras mediáticas"


Aécio : " Infelizmente, Dilma mais uma vez faz uso de manobras midiáticas"



A presidente Dilma reuniu hoje o CDES (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social) para tratar de uma suposta pauta positiva para o país. Infelizmente, a presidente com essas ações levanta dúvidas ainda maiores sobre o real compromisso do governo no encaminhamento de reformas para a superação da crise.

Mais uma vez, o governo sinaliza com o aumento de crédito subsidiado em mais de R$ 80 bilhões; a mesma politica que foi adotada desde 2009 e que não levou ao aumento do investimento. A presidente parece esquecer que, sem confiança e credibilidade mesmo que houvesse queda dos juros, os empresários não irão investir sem que o governo aprove medidas estruturais de controle do gasto. Além disso, com o nível de endividamento das famílias hoje em 46% da renda e com o risco de perder emprego, os consumidores não entrarão em uma aventura de aumentar a sua dívida.

Causa surpresa que, apesar do elevado desequilíbrio fiscal, o governo ainda insista em falar em banda fiscal. O que é preciso é o compromisso claro do governo Dilma com alguma meta de primário, qualquer que seja essa meta, e o encaminhamento ao Congresso Nacional de um conjunto de reformas estruturais que sinalizem para o menor crescimento do gasto público.

Mas o governo, mesmo depois de 13 anos no poder, não tem ainda convicção do que fazer. Qual a proposta do governo de reforma tributária? Qual a proposta do governo de reforma da previdência? Qual a proposta do governo para retomar os investimentos no setor de petróleo? Simplesmente não sabemos.

É inútil reunir 92 pessoas quando todos nós sabemos que hoje o maior empecilho para se estabelecer o consenso mínimo para reformas estruturais é a posição do Partido dos Trabalhadores que tem se mostrado contrário ao ajuste fiscal e demanda a volta da desastrosa política econômica denominada "Nova Matriz Econômica".

Infelizmente, o governo parece ainda não ter a exata dimensão da gravidade da situação econômica do Brasil. A melhor forma de o governo combater a crise econômica, moral e de credibilidade é reconhecendo os seus erros, sendo mais transparente nas suas propostas e, com o apoio da sua base, encaminhar ao Congresso Nacional um conjunto de reformas estruturais. Medidas pontuais de expansão do crédito de bancos públicos aumentam o custo financeiro da dívida, o subsídio, e dificultam o ajuste fiscal.

Infelizmente, ao invés de mostrar concretamente suas propostas de reformas, o governo federal mais uma vez faz uso de manobras midiáticas para tentar artificialmente criar uma agenda positiva. No final, essas medidas de marketing apenas agravarão a crise de credibilidade deste governo e dificultarão ainda mais o ajuste macroeconômico a ser feito.

Infelizmente, o governo está perdido em meio a crises de naturezas diversas que vêm empobrecendo os brasileiros e tirando deles a esperança de um futuro melhor. E mais uma vez faltou a coragem necessária para fazer o que precisa ser feito.

A verdade é que sem o resgate da confiança, com a apresentação de uma agenda clara de reformas, não haverá o retorno dos investimentos e, sem eles, não superaremos nossas enormes dificuldades. E esse Governo, ao que parece, infelizmente, já não tem mais condições de nos tirar do atoleiro em que ele próprio nos jogou.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Governo de Minas: Professores de Minas cobram promessas de Fernando Pimentel


Governo Pimentel: Professores de Minas cobram promessas de Pimentel




Professores estaduais exigem piso salarial em janeiro e marcam protesto

Alessandra Mendes - Hoje em Dia

Os professores da rede estadual vão realizar manifestação na próxima semana para demonstrar a insatisfação com as recentes ações do governo. O ato, marcado pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação do Estado de Minas Gerais (Sind-UTE) para a sexta-feira (5), vai cobrar a imediata aplicação do reajuste do Piso Salarial Profissional Nacional, de 11,36%, o pagamento do mês de janeiro aos ex-efetivados da Lei 100 e ainda será um protesto contra o parcelamento dos salários do funcionalismo. Segundo o sindicato, a folha de janeiro, que será paga em fevereiro, "foi fechada" sem o reajuste acordado.

"O acordo assinado em governo, que virou lei, prevê o pagamento integral do reajuste para a categoria. Não aceitamos debater isso. A categoria sequer foi procurada para falar sobre o assunto", afirma a coordenadora-geral do Sind-UTE, Beatriz Cerqueira. A lei, sancionada pelo governador Fernando Pimentel, determina que o piso nacional seja automaticamente aplicado ao salário dos profissionais mineiros.

O sindicato solicitou uma reunião com representantes da Secretaria de Planejamento e Gestão para tratar da imediata aplicação do índice do reajuste do Piso Salarial Profissional Nacional retroativo a janeiro de 2016, além do rateio de férias dos efetivados e perícia médica. A reunião, segundo a categoria, não foi agendada.

A manifestação da próxima semana vai acontecer na Cidade Administrativa, e deve mobilizar os educadores de todo o Estado, com caravanas vindas de diversas as regiões. “Essa será a nossa primeira mobilização do ano. Na verdade, vivemos hoje um momento de resistência quando deveríamos já estar colhendo os frutos das conquistas alcançadas com a Lei 21.710/15, a Lei do Piso, sancionada em 30 de junho, pelo governador Fernando Pimentel”, diz Beatriz.


Escalonamento
No último dia 15, após dois meses de atraso na data do pagamento dos servidores públicos (dezembro de 2015 e janeiro de 2016), o governo do Estado fez uma reunião com entidades representativas do funcionalismo, quando apresentou um cronograma de pagamento do funcionalismo para os meses de fevereiro, março e abril deste ano. Segundo avaliação do sindicato, foi uma reunião simplesmente para dar informes e não negociar.

“Para enfrentarmos a agenda e essa forma de fazer política sem diálogo, o funcionalismo público só terá uma saída: a mobilização, uma vez que esse governo tem adotado a prática de simplesmente encaminhar informações ao invés de escutar e construir para governar. Não aceitamos retrocesso, queremos o cumprimentos do que foi assinado!”, afirma Beatriz.

A reportagem do Hoje em Dia entrou em contato com o governo e aguarda resposta.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Sem dinheiro para pagar salários, Pimentel planeja gastar R$ 718 mil em jantares no Palácio


Sem dinheiro para pagar salários, Pimentel planeja gastar R$ 718 mil em jantares no Palácio


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Pimentel programa gastar R$ 718 mil em jantares para os palácios de MG
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Carlos Eduardo Cherem
Colaboração para o UOL,

Em plena crise econômica e com salários dos funcionários públicos atrasados, o governo de Minas Gerais planeja gastar R$ 718 mil em lagosta, queijos e outros produtos de alta gastronomia este ano.

As cozinhas dos palácios Tiradentes e da Liberdade, ambos gabinetes do governo estadual, e Mangabeiras, residência oficial do governador Fernando Pimentel (PT), receberão 75 quilos do queijo grana padano, de origem italiana (R$ 193 o quilo), 40 quilos de filé de lagosta (R$ 197 o quilo) e 140 quilos de carré de cordeiro, proveniente do Uruguai (R$ 150 o quilo), entre outros produtos.

Além da comida, o governo mineiro está gastando R$ 191 mil para receber flores para a decoração dos palácios. Foram quatro pregões para abastecer o ano de 2016 desses artigos.

O valor das compras dos pregões, realizados entre dezembro de 2015 e este mês, totaliza R$ 718 mil. Segundo o governo, esse montante é uma previsão e inclui gastos de outros poderes e para comitivas internacionais.

Na última terça-feira (19), Pimentel pediu desculpas em vídeo aos funcionários públicos de Minas Gerais pelo atraso e parcelamento dos salários das pessoas com remuneração líquida mensal superior a R$ 3.000.

"No ano passado, fizemos muita economia. Cortamos os gastos da máquina pública (,,,) ainda assim não foi possível evitar a medida (o atraso e parcelamento dos salários) que tivemos que anunciar", afirmou o petista no vídeo.

O déficit no orçamento do Estado este ano é estimado em R$ 8,9 bilhões. As receitas previstas são de R$ 83,10 bilhões frente a R$ 92,02 bilhões de despesas.
Outro lado

Por meio de nota, a assessoria do governador disse que as compras de gêneros alimentícios se "referem a contratos de fornecimento para os palácios Tiradentes, da Liberdade e Mangabeiras, para todo o ano de 2016".

"Os valores e quantitativos também são estimados porque a entrega dos produtos só ocorre de acordo com a necessidade. O processo, no entanto, não foi homologado ainda e está parado neste momento. Portanto, o recurso não foi utilizado este ano", diz a nota.

Ainda de acordo com o informe, "esses gêneros são utilizados na preparação de alimentação para autoridades, incluindo de outros poderes e até mesmo comitivas internacionais que utilizam os espaços para o trabalho diário. Sendo assim, o gasto é para manutenção da rotina de governo", informa a assessoria.

"A compra de flores atende às necessidades de organização de cerimônias formais, comuns às administrações públicas. Os pregões são realizados com quantidades estimadas. A utilização e o consequente gasto efetivo ocorrem de acordo com a necessidade específica de cada evento e solicitada pontualmente".
Veja alguns gastos do governo mineiro
Camarão – 180 kg - total R$ 36.360
Filé de lagosta – 40 kg – total R$ 7.880
Bacalhau - 260 kg - R$ 21.840
Carré de cordeiro uruguaio - 140 kg - R$ 21.000.
Picanha maturada argentina - 250 kg - R$ 27.500
Queijo grana padano – 65 kg – R$ 14.475

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Aécio e Lacerda se reunem após o Carnaval para decidir candidatos para a PBH


Aécio e Lacerda se reunem após o Carnaval para decidir candidatos para a PBH


Hora de decisão

Marcio Lacerda e Aécio Neves começam a definir em fevereiro sua chapa de candidatos para a PBH. Um encontro dos dois está sendo agendado para meados do mês, provavelmente após o Carnaval. O colóquio é intenso entre os seus interlocutores designados para acompanhar a sucessão municipal: o secretário Vitor Valverde e o presidente do PSDB, Domingos Sávio.

Nomes na mesa

No momento, há cinco prefeituráveis disputando o apoio de Lacerda e Aécio. Porém, nos bastidores da PBH, apenas três nomes vêm sendo cogitados: o tucano Anastasia, preferido por todos; Josué Valadão, o indicado pelo PSB para compor a chapa na vice ou na cabeça; e o ex-governador Alberto Pinto Coelho (PP), que se tornou uma opção forte nas últimas semanas. Os outros dois postulantes, deputado João Vitor Xavier (PSDB) e o vice-prefeito Délio Malheiros (PV), nunca são lembrados no grupo do prefeito.


Teste das pesquisas

O prefeito e o senador tiveram reuniões anteriores sobre a sucessão em BH, mas em nenhuma ocasião chegaram a comentar nomes. O que já teria sido fechado é o método: a chapa deverá ser definida com base na avaliação do potencial eleitoral dos pré-candidatos em pesquisas qualitativas. Lacerda vai insistir com Aécio por tal processo de escolha.


O Tempo /Raquel Faria

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Aécio Neves líder da oposição fala das perdas da Petrobrás,vítima da gestão irresponsável do PT


Aécio fala das perdas da Petrobrás, vítima da gestão irresponsável do PT



Aécio Neves
Folha de São Paulo

Descendo a ladeira

O mercado do petróleo está passando por um momento de colapso nos preços. Os cerca de US$ 150/barril cotados em meados de 2008 estão cada vez mais próximos dos US$ 20/barril.

E como está a Petrobras neste cenário? Muito mal.

Vítima de uma gestão temerária e irresponsável, a companhia entra no ciclo de baixa bem pior do que outras petrolíferas. Enquanto as ações da Petrobras, entre dezembro e janeiro, caíram 31,6%%, as da Shell e da Exxon caíram 19,5% e 6,1%. Entre 2010 e 2016, durante o governo da presidente Dilma, a queda livre das ações da Petrobras foi de 82%.

A perda de valor não se explica somente pela redução dos preços internacionais. A esta altura, fica difícil separar o que foi incompetência e corrupção do populismo com o manejo dos preços da gasolina e do diesel para fins eleitorais. A política de usar a empresa como se fosse um cheque especial fez com que ela tenha que enfrentar este momento difícil com uma dívida superior a R$ 500 bilhões, a maior entre todas as petroleiras do mundo.

Tudo isso está levando a Petrobras a tomar decisões amargas, antes sempre negadas pelo governo.

A primeira é o corte nos investimentos, como o que veio logo após as eleições, em fevereiro de 2015, de 40%. Depois 20%, no biênio 2015/ 2016. E, agora, uma redução dos investimentos no Plano de Negócios 2015-2019 de mais 24%, gerando uma drástica revisão das metas para 2020.

A segunda decisão é a venda de ativos.

Seria cômico, se não fosse trágico, constatar que o governo que sempre acusou de forma oportunista seus adversários de quererem privatizar a empresa promove agora a maior venda de ativos da história da Petrobras. E o faz, sem visão estratégica, única e exclusivamente para fazer caixa e diminuir seu endividamento, negociando o patrimônio da companhia na bacia das almas.

Acrescente-se a tudo isso a produção futura do pré-sal também comprometida, não só pelo viés de baixa dos preços, mas pela total deterioração financeira da companhia.

Quando o barril estava acima dos US$ 100, por motivos políticos e ideológicos, o governo cometeu um crime contra gerações futuras de brasileiros ao deixar de realizar leilões e instituir o modelo de partilha.
E ainda amargaremos, por um bom tempo, os preços da gasolina e do diesel na bomba bem superiores aos do mercado internacional. Hoje, o triplo do mercado americano.

O caminho para recuperação da Petrobras e seu papel no desenvolvimento nacional não é simples, mas possível. Um bom começo é a discussão no Congresso da proposta do senador José Serra, que propõe mudanças importantes no modelo da partilha, acabando com obrigatoriedades que hoje engessam o bom funcionamento da empresa.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Senador Aécio Neves fala sobre o caos da atual economia brasileira


Aécio fala sobre o caos da atual economia brasileira



A receita Federal divulgou, hoje, que a arrecadação federal teve queda real de 5,6% em 2015 em relação a 2014. Os tributos federais somaram R$ 1,274 trilhão, em 2015, o menor valor desde 2010, quando os valores são atualizados pela inflação.

É importante observar que, apesar da queda da receita agravar o problema fiscal, essa queda está ligada à recessão econômica que decorreu de políticas erradas do governo do PT.

O governo, nos últimos anos, aumentou a dívida pública em mais de R$ 500 bilhões, interferiu excessivamente nos marcos regulatórios e no funcionamento das empresas estatais, isolou o Brasil do resto do mundo e gastou o que não podia. O resultado foi um agravamento da crise fiscal e uma recessão que reduziu a receita do governo federal e dos estados da federação. O mesmo acontecerá este ano.


Assim, ou o governo aprova as reformas estruturais que o pais precisa para voltar a crescer e o governo conseguir recursos para financiar as políticas públicas essenciais ou teremos um agravamento da crise neste e nos próximos anos.

O governo aprovou um orçamento este ano que estima um crescimento real da arrecadação em 7%, algo como R$ 80 bilhões de crescimento real da arrecadação, ante queda real de R$ 76 bilhões em 2015.

Como será possível a arrecadação crescer em termos reais 7% em um ano de recessão? Não será possível e o governo, sem controlar a despesa, virá atrás de socorro no bolso do contribuinte via aumento da carga tributária. A oposição vai se colocar firmemente contra isso.

Precisamos de reformas estruturais e de liderança política para sair dessa crise.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Aécio é aprovado no teste de avião


Aécio é aprovado no teste de avião


Vôo da Gol decolou com atraso


Ricardo Noblat


- Isto é uma pegadinha? – espantou-se a mulher ao olhar para o homem sentado na cadeira do corredor da terceira fila do voo 1488 da GOL, que decolaria ontem, no meio da tarde, do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com destino a Brasília.

- Pegadinha, como? – perguntou o homem, sorrindo.

- O senhor é a cara de Aécio – observou a mulher.

- Eu sou Aécio – o homem respondeu.

Instalou-se então a confusão, que acabou por atrasar a decolagem. Bem mais da metade dos passageiros que quase lotavam o avião fez questão de cumprimentar o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e de tirar fotos junto com ele.

Outra mulher comentou depois de abraçar Aécio:

- Você está por aqui? Não acredito.

Um homem idoso apertou a mão de Aécio e disse:

- Aécio, é você? Chorei muito quando você perdeu a eleição.

Entre uma foto e outra com o senador, uma jovem tascou:

- Nossa, você é muito bonito. É mais bonito do que na televisão.

A tripulação teve trabalho para conseguir que as pessoas ocupassem seus assentos. Antes que o avião decolasse, por três vezes, e a curtos intervalos, passageiros gritaram o nome de Aécio provocando aplausos.

Na descida do avião em Brasília, o comandante falou aos passageiros por meio do sistema de som:

- A GOL sente-se honrada em transportar o senador Aécio Neves, futuro presidente do Brasil.

Novamente Aécio foi aplaudido. E por último foi aplaudido ao se levantar para desembarcar, olhar para os fundos do avião e dizer:

- Obrigado pelo carinho, pessoal.

Jornal O Globo
http://dropsmisto.blogspot.com

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Colunistas de Veja e O Globo revelam detalhes do processo contra Fernando Pimentel e Carolina Oliveira


Colunistas de Veja e O Globo revelam detalhes do processo contra Fernando Pimentel e Carolina Oliveira



Sob o título “Depoimento de contador complica mulher de Pimentel”, a coluna Radar Online, da revista VEJA, revela que o contador Islande Geraldo de Assunção – que prestou serviços para a mulher do governador Fernando Pimentel e primeira dama de Minas Gerais, Carolina de Oliveira –, concedeu depoimento à Polícia Federal do final do ano passado.

De acordo com a titular da coluna, jornalista Vera Magalhães, o relatório da PF afirma que as informações do contador “reforçam a hipótese de envolvimento da Oli Comunicação [empresa pertencente a Carolina de Oliveira] na confecção de contrato ideologicamente falso para propiciar a emissão de notas ‘frias’ com escopo de branquear capitais”.

Por que a PF pediu indiciamento de Pimentel

Já o jornalista Lauro Jardim revela em sua coluna no jornal O GLOBO o motivo que levou a Polícia Federal a pedir o indiciamento do governador de Minas, Fernando Pimentel, do PT, na semana passada: “O pedido ocorreu devido à suspeita de compra de portarias em favor da (montadora) Caoa e assinadas por Pimentel e por Mauro Borges, que foi seu secretário-executivo e sucessor no Ministério da Indústria e Comércio”, afirma o colunista. Ressalte-se que, atualmente, Borges preside a Companhia de Energia de Minas Gerais (CEMIG), controlada pelo Governo de Minas Gerais.

De acordo com Lauro Jardim, as portarias assinadas por ambos já foram encaminhadas ao ministro do STJ Herman Benjamin, responsável pelo caso. Ainda segundo o colunista, também já estão com o STJ extratos bancários, mostrando o fluxo de dinheiro da Caoa para a Bridge, empresa de Benedito Rodrigues de Oliveira, o Bené, e boletos de pagamentos de viagens feitos por Bené para Pimentel e para sua mulher, Carolina de Oliveira Pereira.

Vale lembrar que, em outubro do ano passado, o site O ANTAGONISTA e o jornal O Estado de S. Paulo, publicaram trechos de mensagens trocadas entre Mauro Borges (que então tinha substituído Fernando Pimentel como Ministro do Desenvolvimento e atualmente ocupa o cargo de presidente da CEMIG), o presidente da Caoa, Antônio Maciel Neto, e Bené, responsável pelo caixa dois da campanha de Fernando Pimentel.

Confira, abaixo, o teor das mensagens em fevereiro de 2014, que foram obtidas durante as investigações da Operação Acrônimo, da Polícia Federal:

Maciel escreveu a Bené:
– “É um processo único da empresa toda. Tudo deve estar concluído às 16h”.

Bené respondeu:
– “Hoje a gente mata isso. Meu amigo está hoje em BSB e vai ver isso de perto”.
(Para a PF, aqui Bené se referia a Fernando Pimentel)

Em seguida, Bené garantiu ao dono da CAOA:
“Agora à noite estive com o substituto dele. Amanhã tudo vai se resolver”.

As mensagens demonstram que, de fato, tudo se resolveu. Apos receber as mensagens do presidente da CAOA, Bené pediu ao então ministro Mauro Borges:
“Se você puder botar para andar aquele assunto que te falei ontem. ABS”.

O ministro respondeu:
“OK”.

E, algumas horas mais tarde, avisou:
“Assinei”.- See more at: http://psdb-mg.org.br/agencia-de-noticias/colunistas-da-veja-e-de-o-globo-revelam-detalhes-de-processos-contra-fernando-pimentel-e-carolina-oliveira#sthash.qCXiAaDF.dpuf

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Governo de Minas : Além de atrasar, Pimentel vai escalonar salários


Governo Pimentel: Alem de atrasar, Pimentel vai escalonar salários




Pimentel vai escalonar e parcelar salários dos servidores

Menos de dez dias depois de negar qualquer possibilidade de parcelamento dos salários, governo anuncia escalonamento e pagamento em até três vezes a partir de fevereiro

Em mais uma demonstração de irresponsabilidade e de falta de compromisso com o funcionalismo estadual, o governo Fernando Pimentel irá escalonar os salários dos servidores já a partir de fevereiro, quando o salário de janeiro será creditado. Além do escalonamento, o governo anunciou ainda, nesta sexta-feira (15/01), que os salários serão parcelados em até três vezes. Desde o dia 6 de janeiro, quando o governador Fernando Pimentel concedeu entrevista à imprensa, o Executivo estava negando que o parcelamento de salários iria ocorrer nos próximos meses.

No entanto, menos de dez dias depois, o governo petista anunciou a medida já para o próximo mês, acabando com a era de estabilidade e segurança na qual o funcionalismo mineiro viveu nas gestões do PSDB e PP, até 2014. O fim da escala de pagamentos viabilizado pela gestão tucana foi considerado uma conquista histórica pelos servidores estaduais, que agora, 12 anos depois, é destruída pelo partido que se diz “dos trabalhadores”.

“Este governo não tem o menor compromisso com o que fala e com a verdade. O servidor confiou que não teria seus pagamentos parcelados nos próximos meses e agora descobre que Pimentel vai escalonar e parcelar os salários. O governo do PT não planeja suas contas e não permite que os servidores também o façam. É um absurdo tanta irresponsabilidade com os trabalhadores”, enfatizou o deputado Gustavo Corrêa, líder do bloco de oposição Verdade e Coerência.

Corrêa destaca que a incompetência do PT quebrou a estabilidade em Minas. “As gestões do PSDB e do PP levaram seu compromisso até o fim, tanto que, ao assumir, o atual governo encontrou cerca de R$ 4 bilhões em caixa para honrar os compromissos, principalmente com a folha de pagamento dos servidores. Deixou também o caixa equilibrado, tanto que Pimentel conseguiu pagar em dia durante um ano. Infelizmente, a incompetência e o aumento dos gastos com a máquina pública feitos pelo PT quebraram esse ciclo de estabilidade em Minas”, afirmou.-


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segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Governo Pimentel : O cardápio da elite palaciana do PT


Governo Pimentel: O cardápio da elite palaciana do PT




Governo de Minas desembolsa R$ 527 mil para alimentar palácios com carnes nobres
Thiago Ricci - Hoje em Dia

Arquivo Hoje em Dia

O Governo de Minas Gerais realizou nos últimos dez dias três pregões para comprar carnes nobres, pescados e frios para os palácios Tiradentes, Mangabeiras e Liberdade. Entre as compras, cujo valor totalizou R$ 527 mil, estão produtos de alta gastronomia, como camarão GGG, lagosta, picanha argentina, bife ancho e carré de cordeiro uruguaio.

A aquisição foi justificada no edital "para atender as demandas das cozinhas dos palácios no preparo de refeições e lanches, e quando da realização de eventos oficiais". Separadas em três editais - carnes, pescados e frios -, as licitações foram realizadas entre os dias 7 e 12 deste mês através de pregões. Durante esse período, entre a semana passada e a atual, o governo participou de reuniões para definir como será o atraso no pagamento dos servidores estaduais até abril.

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São cerca de 8,8 toneladas de carnes e outra 1,5 tonelada de pescado, totalizando aproximadamente 10,5 toneladas para 2016. Se dividida pelos 365 dias deste ano, a quantidade resultaria em uma média de 28,5 quilos diariamente para "atender as demandas das cozinhas dos palácios". No edital está determinado o tipo de corte e até mesmo da marca do fornecedor desejado.

Entre as carnes, chamam a atenção os pedidos por picanha argentina, carré e lombo de cordeiro uruguaio, pato (magret: um típico corte da culinária francesa) e cortes nobres da raça Angus, como T-Bone e Prime Rib. "Para os produtos angus toda a carne é embalada a vácuo e possui o selo de certificação da Associação Brasileira de Angus", prevê a especificação do edital.

Entre outras exigências, estão as relacionadas aos cortes que devem ser disponibilizados para os palácios (inteira, pedaço, bifes, cubos, tiras, medalhão e moída) e à forma: "extra limpas, aparadas, sem cordão e espelhos e com o mínimo de 3mm gordura aceitável". O custo apenas das carnes está previsto em R$ 233 mil.


Quanto aos pescados, estão na lista camarão GGG, lagosta, lula, kani, bacalhau, além dos filés de robalo, salmão e atum. As exigências do governo nesse item foram "ausência de elemento histológico estranho ao produto (ausência de resíduos, vísceras, espinhas)", além do produto ter que apresentar cor, sabor e odor característico.

Por fim, entre os frios, foram requisitados produtos importados, como queijos Brie, de origem francesa, e Gruyère, oriundo da Suíça, além de tipos feitos com leite de búfala e ovelha.


Para concorrer aos pregões, o estabelecimento deveria estar enquadrado entre Microempresa (ME) e Empresa de Pequeno Porte (EPP), além de estar em um raio máximo de 25 km do Palácio das Mangabeiras. Todos os lotes ficaram nas mãos de duas empresas: C3 Comercial de Alimentos e Guimarães Costa Produto Alimentício.

Governo explica

Por nota, o governo afirmou que "os valores e quantitativos são estimados porque a entrega dos produtos só ocorre de acordo com a necessidade" e ainda alegou que o processo está parado e, portanto, "o recurso não foi utilizado".

A administração estadual ainda esclareceu que "é importante informar que esses gêneros são utilizados na preparação de alimentação para autoridades, incluindo de outros poderes e até mesmo comitivas internacionais que utilizam os espaços para o trabalho diário". Ainda afirmou que conseguiu reduzir em 40% os gastos com esse tipo de despesa quando comparado 2015 com o ano anterior, quando foram desembolsados R$ 1 milhão.


Confira a nota do governo na íntegra:


Esclarecemos que os processos se referem a contratos de fornecimento para os palácios Tiradentes, da Liberdade e Mangabeiras, para todo o ano de 2016. Os valores e quantitativos são estimados porque a entrega dos produtos só ocorre de acordo com a necessidade. O processo, no entanto, não foi homologado ainda e está parado neste momento. Portanto, o recurso não foi utilizado este ano.

Em comparação com os gastos referentes aos mesmos contratos no governo anterior, houve uma redução de 40% tomando como base 2014, no qual foram gastos R$ 1.024.724,45. Em 2015 foram utilizados R$ 609.632,31 para a compra desses gêneros alimentícios. A redução de 40% ocorreu ainda que com aumento da inflação no período.

Esses processos de compra são fruto da transparência na qual a atual gestão se pauta. Anteriormente, essas despesas chegaram a ser efetuadas mediante adiantamentos financeiros permitidos, por lei, como exceção, em casos de dificuldade de realização de processos licitatórios. Isso, no entanto, não é compreensível em governos de continuidade, que deveriam planejar os gastos.

É importante informar que esses gêneros são utilizados na preparação de alimentação para autoridades, incluindo de outros poderes e até mesmo comitivas internacionais que utilizam os espaços para o trabalho diário. Sendo assim, o gasto é para manutenção da rotina de governo.



Superintendência de Imprensa do Governo de Minas Gerais

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Governo de Minas aprova R$ 100 Milhões para a publicidade, mas parcela salários de servidores


Governo Pimentel aprova R$ 100 Milhões para a publicidade, mas parcela salários de servidores



Os servidores que recebem salários superiores a R$ 3.000 terão os seus vencimentos parcelados em até três vezes pelo governo do Estado de Minas Gerais, pelo menos, até abril de 2016. A medida foi anunciada pelo governo na manhã desta sexta-feira (15), na Cidade Administrativa.

A Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais (Seplag) anunciou também um escalonamento para o pagamento desses salários e explicou como vão ser pagos os parcelamentos dos salários.

Quem ganha até R$ 3.000 líquidos terá o vencimento depositado no quinto dia útil nos meses de fevereiro, março e abril. As datas de depósito são 5 de fevereiro, 7 de março e 7 de abril, respectivamente, em referências aos salários de janeiro, fevereiro e março.


Como será o parcelamento?

Já o servidor que ganha mais de R$ 3.000 tem que ficar atento ao escalonamento. Quem tem salário até R$ 6 mil receberá a primeira parcela, de R$ 3.000, no quinto dia útil e receberá o restante do vencimento nos dias 12 de fevereiro, 11 de março e 12 de abril.

Quem tem salários superiores a R$ 6 mil receberá em três parcelas. As duas primeiras serão de R$ 3.000 e acontecerão nas mesmas datas dos demais servidores. A terceira parcela representará o complemento do salário. Assim, quem ganha R$ 13 mil, por exemplo, receberá R$ 7 mil, que serão pagos nos dias nos dias 16 de fevereiro, 16 de março e 15 de abril.

Exemplo

Recebo R$ 2.500 - O seu salário será pago integralmente na primeira data

Recebo R$ 4.500 - Você recebe a primeira parcela de R$ 3.000 na primeira data e mais R$ 1.500 na segunda data

Recebo R$ 7.500 - Você recebe a primeira parcela de R$ 3.000 na primeira data, mais R$ 3.000 na segunda data e R$ 1.500 na terceira data

Recebo R$ 13.500 - Você recebe a primeira parcela de R$ 3.000 na primeira data, mais R$ 3.000 na segunda data e R$ 7.500 na terceira data

Veja quadro com a escala de pagamento
Salário líquido Pagamento em fevereiro Pagamento em março Pagamento em abril
Até R$ 3.000 Dia 5/2 - pagamento integral Dia 7/3 - pagamento integral Dia 7/4 - pagamento integral
Entre R$ 3.001 e R$ 6.000 Dia 5/2 - Recebe R$ 3.000, Dia 12/2 - Recebe o restante

Dia 7/3 - Recebe R$ 3.000, Dia 11/3 - Recebe o restante
Dia 7/4 - Recebe R$ 3.000, Dia 12/4 - Recebe o restante
Acima de R$ 6.001 Dia 5/2 - Recebe R$ 3.000, Dia 12/2 - Recebe R$ 3.000, Dia 16/2 - Recebe o restante Dia 7/3 - Recebe R$ 3.000, Dia 11/3 - Recebe R$ 3.000, Dia 16/3 - Recebe o restante
Dia 7/4 - Recebe R$ 3.000, Dia 12/4 - Recebe R$ 3.000, Dia 15/4 - Recebe o restante


E a partir de maio?

No fim de março, haverá mais uma reunião entre o governo e os sindicatos para discutir como será o pagamento a partir de maio. Ainda não há uma projeção.

Mais informações

Segundo o governo, 75% do funcionalismo recebem até 3 mil; 17%, até 6 mil e 8% dos servidores ganham mais de R$ 6 mil.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Polícia Federal pede ao STJ o indiciamento de Fernando Pimentel por três crimes


PF pede ao STJ o indiciamento de Fernando Pimentel por 3 crimes





A Polícia Federal pediu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) o indiciamento do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), por corrupção passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro, mas o Ministério Público Federal (MPF) deu parecer contrário à medida. Caberá ao ministro Herman Benjamin, relator do caso na Corte, dar a palavra final a respeito.

Pimentel é investigado na Operação Acrônimo por suposto recebimento de vantagens indevidas de empresas que mantinham relações comerciais com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), instituição subordinada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, que ele comandou de 2011 a 2014.

Em outra frente de investigação, a PF apura suposta “venda” de portarias que beneficiavam o setor automotivo durante a gestão do petista e de seu sucessor, Mauro Borges, na pasta. Ambos negam. Também há suspeitas de que houve financiamento irregular da campanha do ex-ministro ao Governo de Minas, em 2014.

A PF pediu autorização para interrogar Pimentel e, se for o caso, indiciá-lo. Ao analisar a questão, no entanto, a vice-procuradora-geral da República, Ela Wiecko, afirmou que a legislação não prevê o indiciamento , pela polícia, de autoridade com prerrogativa de função perante o STJ. Segundo ela, também não há previsão para que o Ministério Público Federal autorize esse tipo de “procedimento inquisitorial”.

A vice-procuradora argumentou que cabe ao MPF decidir o momento oportuno para o interrogatório, e não à PF, pois os procuradores da República teriam prerrogativa exclusiva para investigar autoridades com o chamado foro privilegiado em inquéritos instaurados no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, bem como requerer diligências.

Procurada pelo Estado, a defesa de Pimentel não atendeu.


http://www.regiaonoroeste.com/portal/materias.php?id=132898

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Senador Aécio Neves entrevistado pela revista "Harvard International Review"


Aécio Neves entrevistado pela revista "Harvard International Review"




Resumo da entrevista:

O senador destacou que o Brasil passa por uma crise política e econômica que pode ser considerada a pior desde a redemocratização do país, em 1985.

Aécio Neves citou a hiperinflação de 1989 e o impeachment do ex-presidente Fernando Collor, em 1992, como dois dos três principais exemplos de crises vividas pelo Brasil nos últimos trinta anos.

A terceira, e talvez a pior, segundo ele, é o cenário atual, em que a presidente da República, menos de seis meses após a reeleição, já tinha aprovação da população inferior a 10%.

“O Brasil tem um problema político momentâneo causado pelo desmantelamento provocado pelo PT devido à corrupção e a escolhas políticas e econômicas irresponsáveis. Nesse sentido, pode-se dizer que o Brasil está vivendo seu pior momento político e o descontentamento está por todo o país”, declarou Aécio.

Sobre o Bolsa Família, o presidente do PSDB afirmou que os benefícios dos programas de transferência de renda, iniciados no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, estão sendo anulados pelo crescimento lento da economia e a alta do desemprego.

“Como o governo atual adotou políticas econômicas equivocadas, os programas sociais se tornaram menos efetivos em diminuir a pobreza. É necessário restabelecer a estabilidade econômica e a credibilidade política para recuperar a capacidade do governo em implementar as políticas certas que promovam crescimento econômico, desenvolvimento e justiça social”, completou.


Política externa

Em relação à diplomacia brasileira nos últimos anos, o presidente do PSDB criticou a postura do governo do PT e defendeu uma “reorientação estratégica dos eixos principais da política externa”.



“Apoiar um regime autoritário como o de Nicolás Maduro na Venezuela ou deixar de condenar as atrocidades do Estado Islâmico, por exemplo, minam a capacidade do Brasil de ser um líder real regional e globalmente”, concluiu.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Pesquisa aponta Aécio : Aécio Neves teria mais que o triplo de votos de Lula em São Paulo



Pesquisa aponta Aécio: Aécio teria mais que o triplo de votos de Lula em São
Paulo


Aécio teria mais que o triplo de votos de Lula em São Paulo, mostra pesquisa
9 de janeiro de 2016


Uma pesquisa feita pelo Instituto Paraná Pesquisas no estado de São Paulo revela que o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, teria 58,8% das intenções de voto se disputasse um segundo turno de eleições presidenciais contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que somaria 17,7%.
A intenção de voto no senador é superior ao triplo da obtida pelo petista.

Quanto ao impeachment de Dilma Rousseff, 66,3% dos paulistas são a favor e 70,8% consideram o procedimento um ato legal, dentro dos limites da Constituição, de acordo com a pesquisa

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Governo de Minas atrasa salários dos funcionários. Minas retrocede 14 anos!


Governo Pimentel atrasa salários dos funcionários. Minas retrocede 14 anos!


Pimentel diz que será 'muito difícil' pagar salário em dia neste ano

Funcionalismo vai receber em 13 de janeiro, com atraso de 2 dias úteis.
Para governador, com déficit de R$ 10 bilhões, problema deve se repetir.
Do G1 MG

O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), disse nesta quarta-feira (6) que os servidores estaduais vão receber o salário de janeiro no dia 13 e que o atraso no pagamento pode se repetir durante o ano. “Nós vamos pagar dois dias úteis depois do prazo que seria normal, em vez de ser dia 8 vai ser dia 13, são dois dias úteis depois”, disse Pimentel. O governador justificou que o Estado não conseguiu ter o volume suficiente de recursos.
saiba mais

Pagamento do salário de servidores de MG é adiado, diz governo

A Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) explicou que, nestes dois dias, o governo terá mais tempo de arrecadação do Imposto Sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), que começa a ser pago no dia 11.

"É uma situação financeira muito difícil, de todos os estados. A de Minas certamente não é exceção. [...] Nós herdamos o estado com um déficit brutal. Este déficit que a gente tentou reduzir ao longo do ano passado, nós não conseguimos reduzir. E no orçamento deste ano, o déficit que tá lá registrado é de R$ 10 bilhões. Então, nós vamos ter um ano do ponto de vista financeiro-orçamentário muito apertado”, afirmou.

Pimentel disse que, com as contas no vermelho, provavelmente, os próximos salários também não serão pagos no quinto dia útil do mês. “Provavelmente não. Em janeiro, nós já sabemos que não. Não foi possível. [..] Eu acho muito difícil que a gente consiga manter esse cronograma que vinha vindo até então”, disse.

Segundo ele, nós próximos dias, um cronograma de pagamentos dos próximos salários será apresentado a associações e sindicatos de servidores. Pimentel não adiantou informações sobre o este planejamento.

As declarações foram dadas durante coletiva do governo para lançar um aplicativo que reúne vários serviços públicos, como os prestados pela Companhia Energética e Minas Gerais (Cemig), Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) e pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran).

De acordo com o governo, o MG APP vai permitir mais agilidade no atendimento ao cidadão. Durante o lançamento, funcionários da Cemig protestaram em frente ao Palácio da Liberdade. Entre as reivindicações da categoria estão o fim da terceirização na companhia e a distribuição linear da participação nos lucros ou resultados (PLR).


fonte: http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2016/01/funcionalismo-vai-receber-no-dia-13-e-atraso-deve-se-repetir-diz-pimentel.html

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Aécio Neves : "Veto de Dilma a reajuste do Bolsa Família sacrifica o mais pobre"


Aécio Neves diz que veto de Dilma a reajuste do Bolsa Família sacrifica quem mais precisa do governo



Aécio Neves diz que veto de Dilma a reajuste do Bolsa Família sacrifica quem mais precisa do governo
O senador argumentou que, sem recomposição do poder de compra do Bolsa Família, "o alcance social do programa diminui e a crise criada pelo governo do PT invade a vida dos mais pobres" (Foto: Givaldo Barbosa/AG)

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), criticou a decisão da presidenta Dilma Rousseff de vetar o reajuste do benefício do programa Bolsa Família pela inflação. Segundo ele, essa atitude sacrifica a população que mais precisa do apoio do governo. A declaração foi divulgada por meio da assessoria de imprensa do tucano neste sábado (02).

Dilma sancionou, em edição extra do Diário Oficial da União na quinta-feira (31), a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2016, que estabelece os parâmetros para a elaboração do Orçamento da União. A lei foi sancionada com mais de 50 vetos, incluindo um trecho que previa o reajuste do benefício do Bolsa Família pelo índice oficial de inflação, medida pelo IPCA, acumulada entre maio de 2014 e dezembro de 2015.

“Em um momento de grave crise, os primeiros a sofrer e de forma mais profunda são os que mais necessitam, ou seja, exatamente os beneficiários do Bolsa Família. A presidenta Dilma, com seu veto, mais uma vez, sacrifica a população que mais precisa do apoio do governo”, disse Aécio.

O senador argumentou que, sem recomposição do poder de compra do Bolsa Família, “o alcance social do programa diminui e a crise criada pelo governo do PT invade a vida dos mais pobres
http://www.osul.com.br/aecio-neves-diz-que-veto-de-dilma-a-reajuste-do-bolsa-familia-sacrifica-quem-mais-precisa-do-governo/

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Aécio Neves líder da oposição sobre o Ano Novo: "Teremos o 2016 que soubemos construir"


Aécio sobre o Ano Novo: "Teremos o 2016 que soubermos construir"


Ano Novo

Aécio Neves / Folha de São Paulo

Em tempos difíceis, o cultivo da esperança implica renovar o nosso estoque de confiança na humanidade. É preciso acreditar que podemos fazer melhor do que já fizemos. Essa é uma boa forma de começar o ano novo.

O ano que passou foi dramático, no mundo e no Brasil. A imagem do menino sírio inerte nas areias da praia turca escancarou a tragédia dos refugiados do Mediterrâneo –e estamos longe de equacionar este drama. Já são mais de 60 milhões os refugiados e deslocados no planeta em função de conflitos étnicos, tribais e políticos.

Não há como não se comover com o retrato de nossa impotência em conter os desmandos e a intolerância que tornam insuportável a vida para boa parte da população mundial. Mas a comoção não basta. Da mesma forma, quando extremistas fanáticos perpetram atos abomináveis de violência, seja na Síria, na Nigéria ou na França, somos conclamados a agir.

Agir significa cuidar do que está ao nosso redor. Dizer não ao radicalismo e à barbárie implica compromisso com a vida, a dignidade, a justiça. Ao longo de 2015, vivemos episódios lamentáveis no Brasil, como a tragédia ambiental de Mariana, a maior de nossa história, e o massacre rotineiro de nossos jovens, como o assassinato de cinco inocentes fuzilados numa triste noite brasileira.

Encerramos o ano imersos no fracasso econômico, fruto de uma gestão política temerária e equivocada. Demos vexame em crescimento, empregos, inflação e equilíbrio fiscal, a ponto de sermos rebaixados e perder o título de bons pagadores.

Sofremos, agora, com uma epidemia de microcefalia que promete ser uma das maiores crises da história da saúde pública no país.

No entanto, as ruas mobilizadas de paixão e vontade, de um lado, e a solidez de nossas instituições, de outro, são indicadores de que nem tudo está perdido.

Mesmo o mundo nos deu boas novas, como o reatamento das relações entre EUA e Cuba e as eleições na Argentina e Venezuela, que sinalizam um distanciamento das ideologias populistas que acabam prejudicando justamente aqueles em cujo nome dizem agir. Há pouco tempo, a Conferência Mundial do Clima terminou com um acordo histórico. São sinais que devem nos animar.

A decisão recente do papa Francisco de canonizar Madre Teresa de Calcutá, Nobel da Paz em 1979 e símbolo maior da caridade e da dedicação desmedida aos esquecidos do mundo, nos enche de esperança nestes dias propícios à reflexão.

Sim, podemos fazer mais. Escassas, as boas notícias devem ser construídas com obstinação, coragem, generosidade. Façamos o bem e o certo. Com gestos e atitudes. Com escolhas. Sempre em direção a uma sociedade mais justa e solidária. A um futuro melhor.

Teremos o 2016 que soubermos construir.

sábado, 2 de janeiro de 2016

Presidente Dilma vetou minha proposta de correção da Bolsa Família pelo índice da inflação


Presidente Dilma vetou minha proposta de correção da Bolsa Família pelo índice da inflação



Mais uma vez, a ineficiência do governo se comprova. A presidente Dilma Rousseff vetou a proposta por mim apresentada à LDO de correção do Bolsa Família pelo índice da inflação.

Em um momento de grave crise, os primeiros a sofrerem e de forma mais profunda são os que mais necessitam, ou seja, exatamente os beneficiários do Bolsa família. A presidente Dilma, com seu veto, mais uma vez, sacrifica a população que mais precisa do apoio do governo.

Sem recomposição do poder de compra do Bolsa Família, o alcance social do programa diminui e a crise criada pelo governo do PT invade a vida dos mais pobres.


O programa Bolsa Família este ano será de R$ 26 bilhões para uma despesa não financeira do governo central estimada em R$ 1 trilhão e 105 bilhões. Se quisesse, o governo teria como aumentar o programa. O programa responde por apenas 2,4% da despesa não financeira do governo central.

Um reajuste de 11,6% do Bolsa Família teria impacto de cerca R$ 3 bilhões. Mesmo na atual situação de grave crise, esse não é um valor que iria gerar maiores problemas, sobretudo se se avaliasse seu impacto social.

Por que quem recebe assistência via LOAS ou mesmo quem recebe outros tipos de benefícios tem direito a correção e o mesmo não vale para o Bolsa Família?

Como um governo que em 2016 planeja gastar mais de R$ 1 trilhão não conseguiria o necessário para corrigir o Bolsa Família pela inflação?

Se o governo não tivesse quebrado a Petrobras e Eletrobras receberia dessas empresas mais do que os R$ 3 bilhões necessários para corrigir o Bolsa Família pela inflação.

A crise e a falta de recursos orçamentários que compromete não apenas o Bolsa Família, mas também os serviços de saúde e educação, decorrem do desastre econômico e desvios de recursos dos governos do PT, que hoje coloca em risco todos os programas sociais.

O veto ao reajuste do Bolsa Família não é um ato de responsabilidade fiscal. Ao contrário. Trata-se de mais um sinal da herança maldita dos governos do PT.

Há poucos anos o governo federal gastou milhões em propaganda para dizer que a miséria estava acabando no Brasil. Sem entrar no mérito se a comunicação era falsa ou verdadeira, o país aguarda agora a comunicação oficial sobre quantos milhões de brasileiros voltaram para a miséria em função da gestão irresponsável do PT.