quinta-feira, 30 de junho de 2016

Justiça condena deputado Durval Ângelo(PT-MG) por crime de caixa dois


Justiça condena dep. Durval Ângelo (PT-MG) por crime de caixa dois

TRE condena Durval Ângelo por crime relacionando a 'caixa dois'

Segundo a Procuradoria Regional Eleitoral (PRE-MG), deputado estadual declarou o recebimento de R$ 15 mil do deputado federal Juvenil Alves, mas o órgão descobriu que ele teria recebido, na verdade, R$ 899 mil





O deputado estadual Durval Ângelo (PT) foi condenado pelo Tribunal Regional Eleitoral de Minas (TRE-MG) por falsidade ideológica eleitoral por ter omitido informações na prestação de contas de sua campanha de 2006, quando concorreu ao cargo na Assembleia. A ação foi proposta pela Procuradoria Regional Eleitoral (PRE-MG) em 2012.

Segundo a PRE, Durval declarou em sua prestação de contas o recebimento de R$ 15 mil do então candidato à reeleição ao cargo de deputado federal Juvenil Alves. Mas, o órgão descobriu que ele teria recebido, na verdade, R$ 899 mil. O valor não declarado foi considerado como “caixa dois”.

Os fatos foram descobertos em 2006, após a deflagração da operação Castelhana, em que Juvenil foi preso por suspeita de chefiar uma organização criminosa.

Com a análise das provas colhidas, descobriu-se que as doações realizadas por Juvenil Alves a Durval Ângelo ocorreram por meio de interpostas pessoas ou mediante pagamento direto de despesas de campanha. A investigação criminal também identificou indícios de transferências de verbas a Durval, utilizando-se de contas correntes de diversos servidores que trabalhavam em seu gabinete na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e de outras pessoas próximas ao deputado.

Em sua defesa, o deputado alegou que os repasses ocorreram fora do período eleitoral, entre 2004 e início de 2005, e que se destinavam a instituições de assistência social. As provas obtidas durante a operação, no entanto, demonstraram que os valores repassados a pessoas ligadas ao deputado aconteceram no período compreendido entre junho de 2006 e março de 2007. De acordo com a denúncia, um dos repasses aconteceu em 2006, quando uma servidora lotada no gabinete do deputado desde 2001 recebeu em sua conta R$ 456.708,10. O dinheiro foi usado para cobrir gastos de campanha.

Além disso, o coordenador da campanha de Juvenil Alves confirmou, em juízo, que uma das formas de repasse de valores para Durval Ângelo ocorria por meio de pagamento de serviços executados. Outros testemunhos também confirmaram que várias despesas de campanha foram custeadas por Juvenil Alves e não lançadas na prestação de contas de Durval Ângelo.

No acórdão condenatório, o TRE reconheceu o farto conjunto de provas de que o réu cometeu o crime de falsidade ideológica eleitoral: “O caderno probatório permite a conclusão da realização da conduta tipificada no art. 350 do Código Eleitoral por parte do denunciado, consistente na omissão de informações do recebimento de vultosas quantias para a sua campanha política, através de funcionários de seu gabinete e outras pessoas a ele ligadas, como também de pagamento de despesas do candidato por recursos oriundos de Juvenil Alves, recebimento esses não declarados em sua prestação de contas de campanha, documento público em sua essencialidade”.

Durval Ângelo foi condenado a um ano de reclusão e ao pagamento de cinco dias-multa, mas teve sua pena convertida na prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas. A Procuradoria Regional Eleitoral recorrerá da decisão para que a pena seja aumentada, inclusive pela alta culpabilidade do crime, que é grave e tem pena prevista de até 5 anos.

*Com informações da assessoria do Ministério Público Federal (MPF)

http://www.otempo.com.br/capa/pol%C3%ADtica/tre-condena-durval-%C3%A2ngelo-por-crime-relacionando-a-caixa-dois-1.1330907

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Aécio: "É próprio dos regimes totalitários promover o desgaste dos partidos e das instituições"


Aécio: "É próprio dos regimes totalitários promover o desgaste dos partidos e das instituições"




" A decisão dos britânicos de retirarem o Reino Unido da União Europeia é um golpe contra o sonho civilizatório mundial. Esse é o assunto sobre o qual trato hoje em minha coluna no jornal Folha de S. Paulo. Estamos enfrentando um ambiente propício para a emergência de discursos populistas e xenófobos. Mas é preciso seguirmos lutando para que prevaleça a utopia de um mundo mais igualitário e fraterno. - Aécio Neves"

Artigo de Aécio Neves
Folha de São Paulo


A utopia ameaçada


Não é o fim do mundo, mas é um mundo pior.

A decisão dos britânicos de retirar o Reino Unido da União Europeia acende luzes de emergência sobre o modelo que se projetava a partir de uma Europa unificada.
Muita coisa está em jogo. Não são apenas consequências econômicas, com repercussão na economia global. Há impactos políticos, sociais e culturais de enorme relevância.

O rompimento britânico é o mais contundente golpe já desferido contra o sonho civilizatório que levou àquela aliança no pós-guerra. Um sonho que reuniu países com séculos de rivalidade em torno da ideia de um mundo sem fronteiras, democracias em diálogo permanente e nações atentas às questões da desigualdade regional.

No contexto global, países mais pobres como Portugal, Espanha e Irlanda, entre outros, se beneficiaram com políticas de financiamento de países mais ricos.

A construção desse arcabouço institucional apresentou fissuras que se aprofundaram nos últimos dez anos. Às grandes metrópoles ricas, multiculturais e educadas, como Londres, se contrapunham as periferias abandonadas e populações marginalizadas, sem emprego e sem amparo social. Um ambiente propício para a emergência de discursos nacionalistas, populistas e xenófobos. Não à toa, os temas da imigração e da representação política dominaram a discussão sobre o referendo.

Na base ideológica de partidos extremistas que crescem na Europa ou na pregação de intolerância e racismo do candidato republicano nos EUA há uma nítida disposição para se apontar "inimigos". Esse é o ingrediente que alimenta o ódio contra os "estrangeiros" e as minorias, a quem se quer fechar as portas e, se possível, destituir direitos básicos.

A outra ponta que sustenta o discurso autoritário é a descrença na representação política tradicional. A retórica demagógica quer fazer crer que a vontade popular se faz nas ruas, no voluntarismo e na força das massas, em contraste às instâncias moderadoras próprias de uma república democrática representativa. Como se mudanças pudessem ser feitas no grito e até com violência, em vez de passar pelo crivo do debate parlamentar.

É próprio do discurso totalitário -como bem vemos aqui mesmo, no Brasil- promover desgaste de partidos e instituições tradicionais. Compactuar com isso é negar o valor intrínseco da política como território legítimo para embate de ideias e de interesses da sociedade.

O sonho da união europeia, agora fraturado, é algo que diz respeito a todos nós. O que está em jogo, na Europa ou em qualquer lugar no planeta, é a crença nas ideias civilizatórias. A utopia de um mundo progressista, mais igualitário e mais fraterno, que deve sempre prevalecer.

sexta-feira, 24 de junho de 2016

Lideranças do PSDB apoiam João Leite para a disputa da PBH


Lideranças do PSDB apoiam João Leite para disputa da PBH





Vereadores e lideranças municipais do PSDB reafirmam apoio à pré-candidatura de João Leite para prefeito de BH
Em reunião nesta segunda-feira com dezenas de correligionários, deputado tucano disse que está à disposição do partido para enfrentar o desafio

Em uma concorrida reunião ocorrida na noite da última segunda-feira (20/06), no auditório da Casa de JK (sede estadual do PSDB-MG), lideranças municipais do partido em Belo Horizonte reafirmaram seu apoio à pré-candidatura do deputado estadual João Leite à prefeitura da capital nas eleições deste ano.

Cerca de 150 pessoas compareceram ao evento convocado pelo diretório do PSDB de BH. Além dos cinco atuais vereadores do PSDB na capital (Bim da Ambulância, Heleno Abreu, Henrique Braga, Juninho Los Hermanos e Pablito), participaram do encontro diversos pré-candidatos do partido a Câmara Municipal de diversas regiões da cidade.

Em seu discurso, João Leite agradeceu o apoio à sua pré-candidatura e também reafirmou sua disposição de disputar o pleito deste ano. “Estou à disposição do partido e de nossos aliados para enfrentar este desafio”, afirmou o deputado, enfatizando a importância de que uma eventual candidatura à prefeitura da capital seja ancorada por uma ampla aliança.

Durante o evento, o coordenador do departamento jurídico do diretório estadual do PSDB, Reginaldo Nunes, fez uma palestra, na qual abordou vários aspectos da legislação eleitoral, incluindo o que pode e o que não pode em termos de propaganda eleitoral.

Tucano lidera pesquisa de intenções de voto

Pesquisa de intenções de voto realizada pelo Giga Instituto e publicada no jornal Estado de Minas há duas semanas revelaram que João Leite lidera todos os cenários na disputa pela prefeitura da capital. Levando em conta apenas os votos válidos (quando são excluídos os votos brancos e nulos), o tucano é o preferido de 40% dos entrevistados.

Já na pesquisa estimulada, onde uma lista de 11 pré-candidatos foi apresentada aos entrevistados, o pré-candidato do PSDB obteve 17% das intenções de voto. O segundo colocado, Alexandre Kalil, do PHS, aparece com 6%.


Clique AQUI para saber mais.

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Aécio destaca aprovação de Lei que regulamenta cargos das Estatais


Aécio destaca aprovação de Lei que regulamenta cargos das Estatais





Aécio destaca aprovação de Lei das Estatais e pede urgência para projeto dos fundos de pensão

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) destacou, nesta terça-feira (21/06), a aprovação, pelo plenário do Senado, do Projeto de Lei 555/2015, que cria a Lei de Responsabilidade das Estatais. Em pronunciamento, o senador ressaltou que o texto faz parte da pauta de projetos prioritários para o país que o PSDB apresentou ao presidente da Casa nos primeiros meses deste ano.

“Esse projeto que o Senado acaba de aprovar, relatado pelo senador Tasso, faz parte de um conjunto de propostas que, há alguns meses, foi entregue pelo PSDB como prioridades naquilo que nós compreendíamos que o Senado poderia contribuir para esse novo momento por que passa o país”, afirmou Aécio.

O projeto, relatado pelo senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), é resultado da comissão mista criada para debater a Agenda Brasil. O texto prevê mudanças significativas na gestão das empresas públicas.

A nova lei cria critérios para ocupação de cargos de direção nas estatais e dá mais transparência aos atos de gestão das empresas públicas e sociedades de economia mista. Entre elas, a publicação de relatórios sobre o uso do dinheiro público e a realização de consultas à sociedade. O projeto também prevê a divulgação anual do balanço com dados financeiros das estatais.

No pronunciamento, o senador Aécio pediu urgência também para a votação do Projeto de Lei 388/2015, que cria um novo marco para a gestão dos fundos de pensão das empresas estatais. O projeto substitutivo apresentado pelo senador, já foi aprovado no Senado, tramita atualmente na Câmara dos Deputados.

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Aécio Neves líder da oposição quer limitar doações de campanha


Aécio quer limitar doações de campanha




DOAÇÕES DE CAMPANHA


Projeto de Lei apresentado por Aécio Neves limitará a doação financeira feita a partidos políticos por ocupantes de cargos comissionados nos governos federal, estadual e municipal.


O projeto proíbe os servidores nomeados para os chamados cargos de confiança de doarem dinheiro a candidatos e a partidos no período eleitoral.


A medida tem o objetivo de impedir a distribuição de cargos públicos para abastecer caixa de campanhas eleitorais.

Conheça mais sobre o projeto neste vídeo.( Link abaixo) :

Aécio Fala sobre limitar doações de campanha

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Senador Aécio Neves: "O Brasil será amanhã o resultado do que, com coragem,formos capazes de fazer hoje"


Aécio : " O Brasil será amanhã o resultado do que, com coragem, formos capazes de fazer hoje"




Um debate inédito


Por Aécio Neves / Folha de São Paulo

Estamos diante de um momento decisivo da vida nacional. A proposta do governo de fixar um teto para os gastos públicos vai muito além de uma decisão econômica inevitável, frente ao rombo fiscal do país. A iniciativa, na verdade, coloca o debate sobre o orçamento público em um novo patamar. Chegou a hora de se discutir, pra valer, como construir uma perspectiva sólida de futuro para o Brasil.

O reequilíbrio das contas públicas é essencial para voltar a se pensar em crescimento. Desde pelo menos o início dos governos do PT, as despesas públicas crescem mais que a inflação e que as receitas, dentro de um percurso de irresponsabilidade que arruinou o país. Com a dívida pública quase insustentável e uma recessão já instaurada, o Brasil perdeu o fôlego, a confiança e um lugar de protagonismo no mundo. O ajuste duro na economia é apenas o ponto de partida para o longo e penoso percurso de recuperação.

Chega de ilusões. Qualquer debate sério exigirá um trabalho dentro das metas e recursos possíveis e bem definidos. O Brasil tem de caber dentro do Brasil. E o ajuste em termos reais das despesas públicas imporá sacrifícios que precisam ser pactuados com toda a sociedade.

Não é mais uma discussão sobre quem consegue tirar mais do Estado –pois o Estado somos nós, que o sustentamos com impostos. A questão é como aplicar melhor o que se tem. E o que se tem agora são recursos escassos.

É impossível atender a todos. Faz parte da democracia o confronto de interesses legítimos e o debate responsável em torno do que queremos e pretendemos fazer com os recursos públicos. Mas uma coisa é certa: a população mais pobre precisa ser protegida, pois já pagou uma conta muito alta pelo descalabro dos últimos governos. Desemprego, inadimplência, violência e queda do padrão de vida são retratos da degradação que corrói a paisagem edulcorada das conquistas sociais.

Precisamos voltar a crescer e já se consegue captar sinais positivos, aqui e ali. A economia parou de encolher em abril, interrompendo uma queda de quase um ano e meio. É como se a hemorragia tivesse sido estancada, mas a situação ainda é dramática. Alguns estados estão falidos, como o Rio, em estado de calamidade pública.

Neste cenário de ruína e com a nação mobilizada em torno de questões políticas, o governo tem a obrigação de avançar com propostas que possam ir além de cortes e sacrifícios. O Congresso deve estar pronto para avaliar as medidas que ajudem a superar o quanto antes a crise atual, dentro de um horizonte de reformas que estimule o crescimento.

Há um país real que pede socorro. O Brasil será amanhã o resultado do que, com coragem, formos capazes de fazer hoje.

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Aécio Neves presidente nacional do PSDB apresenta parecer favorável à lei que endurece as penas do crime do roubo de gado


Aécio Neves apresenta parecer favorável à lei que endurece as penas do crime de roubo de gado





O senador Aécio Neves (PSDB-MG) apresentou, nesta quarta-feira (15/6), na Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado, parecer favorável ao Projeto de Lei da Câmara nº 128/2015, que insere no Código Penal os crimes de furto e receptação de gado, com penas mais duras que as previstas atualmente.

O projeto, de autoria do deputado Afonso Hamm (PP/RS), estabelece que a pena para esses crimes será de dois a cinco anos, mais multa.
Hoje, o furto de animais não é enquadrado especificamente no Código Penal, cabendo a esse crime a aplicação da pena para furtos gerais, que é de 1 a 4 anos, mais multa.

Ao defender o projeto, Aécio Neves alertou que o furto de gado é um dos crimes mais comuns nas propriedades rurais. “O crime contra a propriedade que mais se comete no interior é o de furto de gado. Pela facilidade de cometer esse crime e dificuldade de prová-lo, tal conduta continua a ser o maior flagelo dos moradores rurais”, ressaltou o senador.

O projeto foi incluído na pauta da CCJ desta quarta-feira, mas o senador Eduardo Braga (PMDB/AM) pediu mais tempo para analisá-lo e a votação foi adiada para a próxima semana.

O texto define também como crime contra as relações de consumo a conduta de vender, ter em depósito para vender ou expor à venda ou, de qualquer forma, entregar carne ou outros alimentos sem procedência conhecida e legal.


No parecer, o senador destacou que o projeto cumpre um papel importante na questão de saúde pública, já que a comercialização de carne roubada não passa pela fiscalização da vigilância sanitária. “O comércio clandestino de carne ou de outros produtos de procedência ilícita é um grave problema de saúde pública no País, exigindo a adoção urgente de medidas penais”, defendeu Aécio Neves.

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Nota oficial do PSDB sobre as delações de Sérgio Machado


Nota oficial do PSDB sobre as delações de Sérgio Machado






Nota do PSDB – “Delações premiadas são uma conquista da sociedade e não podem se transformar em acusações sem provas”
15 de junho de 2016


O PSDB repudia as falsas acusações feitas pelo delator Sérgio Machado, envolvendo lideranças do partido. As mentiras ditas e que fazem referência a nomes do PSDB na articulação e recebimento de recursos de caixa 2, na campanha eleitoral de 1998, são afirmações feitas no desespero de quem está tentando se livrar da responsabilidade pelos crimes que cometeu.

São afirmações descabidas e contraditórias, que não guardam qualquer relação com os fatos políticos da época.

Delações premiadas são uma conquista da sociedade e não podem se transformar em acusações sem provas, em instrumento de manipulação da verdade e em esconderijo de interesses inconfessáveis de criminosos.

O PSDB confia que as investigações revelarão a verdade dos fatos, assim como os interesses dos que se escondem por trás das calúnias.

Brasília, 15 de junho de 2016.

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Aécio se reúne com Henrique Capriles, líder da oposição na Venezuela


Aécio se reúne com Henrique Capriles, líder da oposição na Venezuela



O líder da oposição venezuelana, Henrique Capriles, disse nesta terça-feira (14) em Brasília que espera que “tenha acabado a indiferença do Brasil” sobre a situação de seu país. Capriles falou após encontro com senadores aliados do presidente em exercício, Michel Temer, no gabinete de Aécio Neves , presidente do PSDB.

A Venezuela enfrenta uma grave crise política e econômica, com recessão, inflação em alta, falta de produtos alimentícios e medicamentos e protestos contra o presidente Nicolás Maduro.

A oposição tenta convocar um referendo para revogar o mandato de Maduro e apresentou à justiça eleitoral mais de um milhão e meio de assinaturas de apoio. Mas, segundo Capriles, aliados do governo tentam impedir a realização da consulta. O líder da oposição disse que veio ao Brasil pedir ao governo que exija que a Constituição da Venezuela seja respeitada.

"Esta é a hora de o governo do Brasil defender os princípios constitucionais, os princípios democráticos, a autodeterminação de nosso povo. Maduro não pode se colocar acima da Constituição [...] Nos dói a indiferença do Brasil. Espero que tenha acabado a indiferença do Brasil, é isso que eu espero do Brasil", afirmou.

Na próxima semana, haverá uma reunião da Organização dos Estados Americanos (OEA) para discutir a situação da Venezuela. Capriles espera que o Brasil defenda a realização do referendo no seu país.

Capriles evitou comentar a crise política brasileira, dizendo que não queria "se meter" nas questões internas do país. No entanto, o venezuelano lembrou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez interferências na campanha presidencial que elegeu Maduro na Venezuela.

"Cada país tem sua realidade. Aqui vocês tem sua realidade, na Venezuela temos nossa realidade. Mas se alguém foi vítima da ingerência fui eu. O ex-presidente Lula se meteu na campanha eleitoral quando eu fui candidato contra Maduro. Ele fez um vídeo em que pedia votos a Maduro. Isso é inaceitável", lembrou Capriles.

Presente à reunião, Aécio disse que vai pedir a Temer que o governo brasileiro, na reunião da OEA, mude de postura e defenda o referendo venezuelano.

"Se o impeachment é uma previsão constitucional no Brasil, o referendo é uma previsão constitucional na Venezuela e deve ser respeitado", disse o senador.

Estiveram na reunião com Capriles, além de Aécio, os senadores Aloysio Nunesx (PSDB-SP), líder do governo, José Agripino Maia (DEM-RN), Ricardo Ferraço (PSDB-ES), Sérgio Petecão (PSD-AC), Ronaldo Caiado (DEM-GO) e José Medeiros (PSD-MT), além do deputado Antonio Imbassahy, líder do PSDB na Câmara, e do ministro das Cidades, Bruno Araújo.

Ainda nesta tarde, Capriles se reunirá no Palácio do Itamaraty com o ministro das Relações Exteriores, José Serra.

Referendo

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela disse na última sexta-feira (10) que vai iniciar um processo de confirmação das assinaturas entregues de cidadãos que defendem um referendo revogatório do mandato do presidente Nicolás Maduro.

A etapa de confirmação de assinaturas começará no dia 20 de junho e deve durar cinco dias. Na semana que vem, a comissão eleitoral vai permitir que os cidadãos que desejem retirar os seus nomes de uma lista de 1,4 milhão de assinaturas válidas o façam, disse Tibisay Lucena, chefe da comissão, numa entrevista à imprensa.

Próximas etapas

Cumprido este requisito, o CNE fixará uma data para o referendo revocatório, em que a oposição precisará superar os 7,5 milhões de votos obtidos por Maduro em 2013, quando foi eleito para um mandato de seis anos, até 2019.

Se a consulta acontecer depois de 10 de janeiro dle 2017, quando o mandato presidencial completa quatro anos, e Maduro for derrotado, os dois anos restantes serão completados pelo vice-presidente, designado pelo chefe de Estado. Se o referendo acontecer este ano e o chavismo for derrotado, novas eleições serão convocadas.

Essa hipótese é rechaçada pelos oposicionistas liderados por Capriles, que querem que o referendo seja realizado ainda em 2016.

O governo de Maduro descarta a possibilidade de um referendo revogatório em 2016, alegando que os prazos legais não permitem o que a oposição deseja.


http://g1.globo.com/politica/noticia/2016/06/lider-da-oposicao-venezuelana-se-reune-com-parlamentares-governistas.htm

terça-feira, 14 de junho de 2016

Sob a liderança de Aécio Neves líder da oposição,o PSDB Mulher se fortalece a cada dia


Sob a liderança de Aécio Neves, o PSDB Mulher se fortalece a cada dia





O PSDB Mulher Pernambuco realizou neste último fim de semana o seminário de capacitação para pré-candidatas a prefeitas e vereadoras nas eleições municipais deste ano. Na abertura do encontro, na sede do do partido, a presidente do segmento no Estado,Terezinha Nunes, pré-candidata a vereadora do Recife, incentivou as participantes a se envolvem mais com a política e a se arriscarem mais em disputas eleitorais.

Para a presidente do PSDB Mulher-PE, a força feminina será maior no partido, se as mulheres conquistarem mais mandatos eletivos. Segundo ela, o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, reconhece que o PSDB Mulher é hoje um dos mais organizados segmentos em defesa das mulheres na política dentre todos os partidos do país. Dessa forma, o PSDB vem fortalecendo as ações de incentivo ao crescimento de candidatas.

A presidente tucana acredita que as mulheres hoje estão mais interessadas pela política e não oferecem desânimo diante do desfecho desastroso da eleição da primeira mulher presidente, a petista Dilma Rousseff, afastada temporariamente do cargo.

“Não vai ser Dilma, que foi imposta como um ‘poste’ de Lula e disputou a presidência sem nenhuma autonomia, como um pau mandado do PT, que vai nos frustrar. Não queremos mulheres assim na política. Uma presidente de um partido mergulhado na corrupção, que não teve força para enfrentar essa realidade, ao contrário, se envolveu com a corrupção, e hoje nos dá a infelicidade de termos a primeira mulher presidente sendo afastada”, lamentou.

Terezinha destacou algumas tucanas pré-candidatas nas eleições deste ano com fortes chances de se elegerem. São os casos de Judite Botafogo, pré-candidata à prefeitura de Lagoa do Carro; Da deputada estadual Raquel Lyra, pré-candidata em Caruaru; Izabel Urquiza que deve disputar a prefeitura de Olinda; Lucinha Pereira, atual vice-prefeita de Toritama e pré-candidata à prefeita da cidade; e Conceição Nascimento que pode ser confirmada pré-candidata à prefeitura de Jaboatão, segundo maior colégio eleitoral do Estado.

“Quanto mais vereadoras e prefeitas elegermos este ano, mais força teremos em nosso partido. Nosso presidente Aécio Neves tem dito que o segmento mulher do PSDB é o mais organizado de todos os partidos no Brasil. Isso é resultado da luta de todas as mulheres, com a apoio de nossa presidente Solange Jurema. Estamos na crista da onda do movimento feminista de partidos no país. Não é pouca coisa e precisamos que Pernambuco mostre sua força”, defendeu a tucana.


O seminário de capacitação para pré-candidatas do PSDB-PE ofereceu às tucanas palestras da secretária-geral do PSDB Mulher nacional, Eliana Piola, que deu dicas de como enfrentar uma campanha; Do cientista político da UFPE, Alan Torres, que falou sobre o uso das redes sociais; Do advogado do Tribunal Regional Eleitoral do Estado, José Guerra, que falou sobre o impacto da nova legislação eleitoral na disputa deste ano; E do deputado federal Daniel Coelho, pré-candidato do PSDB à prefeitura do Recife, que baseado na experiência de duas eleições de vereador, deu dicas de como fazer uma campanha para o cargo.



http://www.folhape.com.br/blogdafolha/?p=238755

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Senador Aécio Neves: "A volta de Dilma à Presidência é inviável"


Aécio Neves: “A volta de Dilma à Presidência é inviável"





Depois da aprovação do afastamento da presidente Dilma Rousseff, o senador Aécio Neves não teve dúvidas que o único caminho possível para o PSDB era o de apoiar o governo provisório liderado por Michel Temer. “Poderíamos lavar as mãos ou procurar fazer o melhor para o Brasil. Esse é o DNA do PSDB”, afirma. Para ele, a incapacidade de tirar o Brasil da crise foi decisiva para que Dilma fosse afastada. E duvida que ela tenha condições políticas de voltar. “Acho impossível esse retorno. Até setores do PT não querem sua volta”, diz.

Saída de Dilma
Ainda é um cenário de grande instabilidade, mas o Brasil passou a ter uma chance de construir um novo roteiro. O fato é que chegou-se à conclusão de que com ela o País não avançaria. Ela perdeu as condições mínimas de sinalizar para a retomada do crescimento, do emprego, de uma agenda nova para o Brasil.

Governo Temer
A legitimidade de Temer jamais virá das ruas, mas do cumprimento da Constituição e da coragem que tiver para apresentar agenda ousada para o Congresso.

Prioridades
Sugeri que desse prioridade à Lei das Estatais, uma bela sinalização sobre modelagem e organização do Estado. Mas Temer não tem tempo a perder. O tempo é contra a ele. Quanto mais avançar na agenda, mais haverá a sensação de que existe governo com rumo que não pode ser interrompido.

Economia
A questão econômica é central. Enquanto indicar que tem agenda econômica ousada e corajosa, ele vai em frente. Não pode ter preocupação com curva de popularidade, mas com o julgamento da História.

Erros e vai e vem
Ele já teve alguns equívocos, mas pode se recuperar, se estiver mais atento à sociedade e menos aos grupos de interesses que o circundam. Porque esses são os mesmos que há pouco tempo estavam com o outro governo e fizeram apenas baldeação.

Desgaste do PSDB
A primeira alternativa era lavar as mãos e focar num projeto eleitoral próprio. A segunda era compartilhar riscos. Não tenho dúvidas que essa é a postura mais responsável e seremos julgados por ela. Mas nos dá o discurso de que agimos fazendo o melhor para o País. Esse é o DNA do PSDB.

Aliança com PMDB
A forma eficaz para vencer o PT é consolidarmos essa aliança, com uma agenda de centro, responsável, que tenha como prioridades a questão fiscal, a eficiência da máquina pública, relações internacionais a favor do Brasil, em vez da aliança bolivariana como fez o PT.

Volta de Dilma
Inviável. A maior razão da queda política dela foi a incapacidade para tirar o Brasil da crise. Chego a pensar que setores do PT não querem a volta. O PT se sente confortável nesse papel de vítima, sem compromissos com o que precisa ocorrer no Brasil. Acho impossível esse retorno.

Acusação de golpismo
Eles transformaram isso num mantra. Não tem resultado. Cadê o povo nas ruas para acusar as pessoas de golpe? Não tem. As manifestações deles perderam substância. É algo que pode até emocionar os mais fanáticos. Mas não ganhou capilaridade. A democracia está fortalecida. Todos os ritos estão sendo cumpridos.

Lava Jato
Fui citado pelo ex-senador Delcídio Amaral e quero que as investigações ocorram da maneira mais rápida possível. Nenhum brasileiro foi tão investigado quanto eu. O tempo tem mostrado a inconsistência dessas acusações. A Lava Jato faz parte da realidade do Brasil.

Efeito das acusações
Investigações têm que ocorrer. No meu caso, trata-se de vingancinha pessoal de Delcídio e fez com que o Ministério Público optasse por abrir a investigação. Ninguém com destaque na política está imune a citações. As que envolvem meu nome são todas vindas de adversários. De pessoas que participaram dessa quadrilha que tomou conta do País. Sou adversário disso. Eu os combato desde sempre.



Entrevista a Marcelo de Moraes/ Estadão.


http://politica.estadao.com.br/blogs/coluna-do-estadao/a-volta-de-dilma-a-presidencia-e-inviavel-diz-aecio

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Justiça determina que Fernando Pimentel mostre os registros de seus voos


Justiça determina que Pimentel mostre os registros de seus voos





O Tribunal de Justiça de Minas Gerais acaba de conceder uma liminar autorizando o acesso aos registros de voos de Fernando Pimentel (foto) fretados na empresa Líder Táxi Aéreo, incluindo data, trajeto, listagem de passageiros e motivo da viagem.

Os dados, pedidos pelo deputado estadual Sargento Rodrigues (PDT), têm sido escondidos por Pimentel, embora sejam públicos.


Pode vir por aí mais uma má notícia para Pimentel: em meio à Acrônimo, já foram citados encontros entre Pimentel e a cúpula da Caoa em maio de 2015, no hangar do governo de Minas.


http://blogs.oglobo.globo.com/lauro-jardim/post/justica-de-minas-gerais-manda-pimentel-mostrar-registros-de-voos.html

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Pesquisa CNT/MDA aponta que Aécio Neves líder da oposição seria presidente,se eleições fossem hoje


Pesquisa CNT/MDA aponta que Aécio Neves seria presidente, se eleições fossem hoje





O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, seria eleito presidente da República se as eleições acontecessem hoje. De acordo com pesquisa divulgada nesta quarta-feira (8) pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT), em parceria com a MDA, o tucano venceria em todos os cenários em que aparece como candidato no segundo turno. As informações foram divulgadas pelo jornal Folha de S. Paulo.

Num hipotético embate com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Aécio teria 34,3% dos votos, contra 29,9% do petista. Brancos e nulos somaram 28,8% das intenções de voto, além de outros 7% que se disseram indecisos.

O tucano também venceria o presidente em exercício, Michel Temer, no segundo turno. 32,3% dos entrevistados votariam em Aécio, contra apenas 15,8% do peemedebista. Outros 42,7% votariam branco ou nulo, enquanto 9,7% estavam indecisos.

No terceiro cenário em que foi citado como candidato no segundo turno, o presidente nacional do PSDB teria 29,7%, enquanto sua adversária, Marina Silva, seria a escolhida de 28% das pessoas consultadas. Brancos e nulos somaram 33,4%, e indecisos, 7,7%.


A pesquisa também revelou que a maioria dos entrevistados (62,4%) é favorável ao impeachment de Dilma Rousseff. A margem de erro é de 2,2 pontos para mais ou para menos.

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Senador Aécio Neves elogia escolha de Ilan Goldfajn para direção do Banco Central


Aécio elogia escolha de Ilan Goldfajn para direção do Banco Central





O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, ressaltou, nesta terça-feira (7/06), a aprovação, do plenário do Senado Federal, do nome do economista Ilan Goldfajn para a presidência do Banco Central. O senador ressaltou que a escolha de Ilan para o comando do BC será importante para ajudar o Brasil a resgatar a credibilidade do país perante os investidores e agentes econômicos.

“A aprovação do seu nome pelo Senado Federal, a meu ver, é uma sinalização extremamente positiva no caminho daquilo que é essencial na nossa política econômica e que havíamos perdido ao longo dos últimos anos: previsibilidade e clareza de qual é o rumo e qual caminho devemos percorrer na condução do guardião da nossa moeda, na condução do Banco Central”, afirmou Aécio Neves ao anunciar o voto favorável da bancada do PSDB.

Goldfajn foi aprovado, na manhã de hoje, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado com 19 votos favoráveis e 8 contrários, em sabatina que durou mais de quatro horas. A decisão da comissão foi referendada pelo plenário do Senado no início da noite, por 56 votos a 13.

Aécio elogiou a escolha do Ilan Goldfajn pelo presidente em exercício Michel Temer. “Ele, sem dúvida alguma, pelo currículo que apresentou, pela clareza daquilo que representa, será importante, não para o governo Michel, não para os seus apoiadores, mas para o Brasil. Isso é que é relevante”, destacou.

Aécio criticou a postura de senadores aliados a presidente afastada Dilma Rousseff por tentarem barrar a indicação do economista, sob a alegação de que ele tem experiência na iniciativa privada.

“Criamos aqui estereótipos porque teria atuado em determinada instituição financeira, como atuou recentemente um ex-ministro da Fazenda ou outro presidente do Banco Central. Seria limitar as opções para cargos dessa relevância a um conjunto ínfimo de pessoas que não tiveram, no passado, função relevante alguma. Os grandes nomes, os mais qualificados, quando não no governo, obviamente estarão, sim, no setor privado, prestando serviços com eficiência, com transparência, como fez o Dr. Ilan”, ressaltou Aécio Neves.

Leia a seguir o pronunciamento do senador Aécio Neves:
“É uma votação extremamente importante. Em determinados momentos, devemos fazer um enorme esforço para superar as divergências partidárias, o nosso papel legítimo e importante de oposição ao governo, e tratar do país. O que faz o vice-presidente, o presidente interino Michel Temer, ao encaminhar a esta Casa o nome do Dr. Ilan como futuro presidente do Banco Central é aquilo que se espera de um presidente interino, que governe, que não fique à sombra, a aguardar o desfecho de um processo que aqui vem seguindo o rito constitucional. Pouquíssimas indicações deste governo tiveram o consenso, a convergência e o aplauso inclusive de membros do governo que saía, como a indicação do Dr. Ilan.

Ele, sem dúvida alguma, pelo currículo que apresentou, pela clareza daquilo que representa, será importante não para o governo Michel, não para os seus apoiadores, mas para o Brasil. Isso é que é relevante.

Criamos aqui estereótipos porque teria atuado em determinada instituição financeira, como atuou recentemente um ex-ministro da Fazenda ou outro presidente do Banco Central. Seria limitar, seria restringir as opções para cargos dessa relevância a um conjunto ínfimo de pessoas que não tiveram, no passado, função relevante alguma. Os grandes nomes, os mais qualificados, quando não no Governo, obviamente estarão, sim, no setor privado, prestando serviços com eficiência, com transparência, como fez o Dr. Ilan.

A aprovação do seu nome por este Senado Federal, a meu ver, é uma sinalização extremamente positiva no caminho daquilo que é essencial na nossa política econômica e que havíamos perdido ao longo dos últimos anos: previsibilidade, clareza de qual é o rumo, qual o caminho que deveremos percorrer na condução do guardião da nossa moeda, na condução do Banco Central.



Portanto, o PSDB encaminha, com extrema satisfação, favoravelmente à aprovação do nome do Dr. Ilan, reconhecendo que essa, sem dúvida alguma, foi uma das mais felizes escolhas do Presidente Michel e, obviamente, da equipe econômica. O PSDB vota sim.”

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Aécio Neves: "A presidente Dilma deixou um governo devastado. Não há tempo para perder"


Aécio : "A presidente Dilma deixou um governo devastado. Não há tempo para perder"




O tema de minha coluna, hoje, no jornal Folha de S. Paulo, é a urgente necessidade de reconstrução do Brasil. Lembro as condições em que o presidente Fernando Henrique Cardoso deixou o governo para o presidente Lula e como ficou o país sob o governo da presidente Dilma.

Apesar de as condições já conhecidas e da grave situação fiscal dos Estados, não podemos continuar imobilizados no pessimismo.

É preciso que iniciemos, imediatamente, uma agenda de reformas, em uma importante parceria entre o governo e o Congresso, e que nos esforcemos pela retomada do crescimento, com a redução da pobreza e da desigualdade. - Aécio Neves

Reconstrução do Brasil

Aécio Neves - Folha de São Paulo

"O governo do presidente Fernando Henrique Cardoso deixou para o governo Lula, em 2003, um superávit primário de 3,25% do PIB, equivalente a quase R$ 200 bilhões pelo PIB atual, além de mudanças institucionais importantes, como a Lei de Responsabilidade Fiscal, de 2000. Todo esse esforço foi jogado fora pelos governos do PT, desde 2009.

Intervenção em setores importantes da economia, controle nos preços da gasolina e energia, desequilíbrio financeiro das estatais e recorrentes truques contábeis para esconder da sociedade a gravidade do quadro que estava se formando nos trouxeram à crise econômica atual.

A presidente Dilma deixou para o presidente Temer um governo devastado -um rombo que não inclui o pagamento de juros e que pode chegar a R$ 170 bilhões neste ano, decorrente, entre outras coisas, de um orçamento elaborado com receitas superestimadas em mais de R$ 140 bilhões, despesas obrigatórias subestimadas em R$ 40 bilhões e despesas atrasadas superiores a R$ 15 bilhões.

A situação fiscal dos Estados também é extremamente grave. Em muitos, há atrasos recorrentes no pagamento de pessoal e o risco de atrasos no pagamento dos aposentados.

Apesar de tudo isso, o momento agora é outro e não podemos continuar imobilizados no pessimismo. O governo Temer tem o importante dever de explicitar para a sociedade a herança maldita recebida e enviar rapidamente propostas de reformas profundas para o Congresso. O êxito do governo e do país dependem disso.

Quando aceitamos o convite para que o senador Aloysio Nunes, um dos mais qualificados quadros do PSDB, assumisse a liderança do governo no Senado, o fizemos para conectar a agenda de reformas do governo às propostas que havíamos levado a debate nas eleições de 2014 -entre elas a coragem para enfrentar uma reforma política que restabeleça as condições mínimas de governabilidade no país.

Pouco mais de dois anos não serão suficientes para reverter todas as políticas equivocadas colocadas em prática até aqui. Mas é crucial realizar um grande esforço de melhoria das relações políticas para que a modernização da economia, o aumento do investimento e a recuperação do crescimento tenham reinício imediato.

É essa agenda que permitirá a retomada da redução da pobreza e a queda na desigualdade de renda, conquistas que acabaram em risco, com a grave crise econômica produzida pelos últimos governos.

O destino e a história nos deram uma nova chance e, nesse quadro de enormes dificuldades, o Parlamento, mais do que nunca, deve ser o reflexo do que a sociedade pensa e exige.

Não há tempo a perder, os caminhos já são conhecidos. É preciso, porém, que haja coragem para percorrê-los.

sexta-feira, 3 de junho de 2016

Aécio diz que investigação colocará fim em mais um boato e provará sua inocência


Aécio diz que investigação colocará fim em mais um boato e provará sua inocência





"Acabo de ser informado de que foi autorizada a abertura de uma investigação para apurar as citações feitas a meu nome pelo ex-senador Delcídio do Amaral.


É claro que ninguém gosta de ser injustamente acusado, como é o caso, mas tenho serenidade para compreender que esse é o papel do Ministério Público: investigar as citações e acusações que ali chegam, e o da Justiça, de dar prosseguimento a essas investigações.


Tenho a absoluta convicção de que, ao final, ficará provado mais uma vez a minha inocência, como já aconteceu no passado, o que levou, inclusive, ao arquivamento dessas mesmas acusações.


Estou convencido, de que, depois de tudo isso - não apenas desse caso em especial, mas do que vem acontecendo com o Brasil -, nós teremos um país diferente, onde os culpados sejam punidos - e punidos exemplarmente - e aqueles que são inocentes terão a sua inocência reconhecida, para que possam continuar o seu trabalho em favor do Brasil." -


Aécio Neves

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Roberto Trombeta,delator da Lava-Jato,entrega Fernando Pimentel


Roberto Trombeta, delator da Lava Jato, entrega Fernando Pimentel




Trombeta entrega Pimentel

Brasil 01.06.16 19:45

Roberto Trombeta, delator da Lava Jato, disse ao MPF que Fernando Pimentel participou de reunião na casa do dono do grupo Caoa quando foi acertado o repasse de R$ 3 milhões ao operador Benedito Oliveira, o Bené.

O Estadão reproduz trecho do depoimento:

"Em reunião na casa do controlador do Grupo CAOA, Dr. Carlos Alberto Oliveira Andrade, convocada pelo presidente Sr. Maciel Neto, soube o declarante Roberto que a CAOA pagaria, diretamente ao senhor Benedito Rodrigues de Oliveira, a importância de R$ 3 milhões em dinheiro. Chamou a atenção do declarante Roberto Trombeta haver avistado no interior daquela residência a pessoa de Fernando Pimentel, então candidato ao Governo de Minas Gerais, não mantendo contato com o mesmo além do visual."

Como disse Carlos Andrade em mensagem revelada por O Antagonista: Pimentel elegeu Dilma.


http://www.oantagonista.com/posts/trombeta-entrega-pimentel

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Aécio Neves líder da oposição comemora aprovação de penas mais severas para crimes de violência sexual


Aécio comemora aprovação de penas mais severas para crimes de violência sexual





Aécio defende penas mais severas de violência sexual e o fim da impunidade

"É importante reiterar o quanto foi importante a aprovação unânime, ontem, no Senado Federal, do Projeto de Lei 618 de 2015, de autoria da senadora Vanessa Grazziotin, relatado pela senadora Simone Tebet, que determina o agravamento da pena para condenados por estupro coletivo.

Esse foi um exemplo de como o Congresso pode agir em defesa da sociedade.

Não podemos deixar que diferenças político-partidárias impeçam a nossa ação a favor do país.

Precisamos cada vez mais dar soluções objetivas para os graves problemas que afligem os brasileiros."


- Aécio Neves