sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Senador Aécio Neves : "Momento do país começar novo ciclo"


Aécio : " Momento do país começar novo ciclo"



Um dia após o anúncio do ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) de que não deve disputar internamente a candidatura tucana ao Palácio do Planalto, o senador mineiro e provável candidato pelo partido a presidente Aécio Neves foi à tribuna do auditório Nereu Ramos, nesta terça-feira (17), na Câmara dos Deputados, para lançar uma série de propostas da sigla com vistas ao pleito do próximo ano.

“É um conjunto de ideias colhidas a partir de debates e conversas em todo o País. Propostas do Brasil real, que se contrapõem ao Brasil virtual da propaganda oficial”, disse o tucano.

O senador mineiro, que incorpora cada vez mais o papel de candidato, disse que é momento de “o País começar um novo ciclo”. Além disso, Aécio elogiou a postura de Serra, que, na última segunda-feira (16), usou uma rede social para deixar claro que o candidato do partido ao Planalto é Aécio. “Não deixo de reconhecer que é um gesto importante na direção da unidade partidária, um gesto que chamaria de desprendimento do ex-governador”, disse.

No entanto, Aécio desconversou sobre o conselho de Serra e de outras lideranças tucanas de que é preciso lançar logo a candidatura presidencial. Ele afirmou que não é momento para isso. “Se eu for candidato, serei candidato fruto do desejo de um conjunto de forças do partido, não de um desejo pessoal meu”, completou. As informações são do Correio Braziliense.

Folha de São Paulo

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Aécio Neves quer reestatizar a Petrobras


Aécio quer reestatizar a Petrobras.

AÉCIO DEFENDE 'REESTATIZAÇÃO'


A "reestatização da Petrobras" defendida pelo pré-candidato tucano ao Palácio do Planalto, senador Aécio Neves (MG), e ironizada pela presidente Dilma Rousseff, é uma estocada no PT. Em discurso que fez anteontem no lançamento das diretrizes do programa de governo do PSDB, Aécio citou a estatal como exemplo do suposto aparelhamento promovido pelo PT e defendeu a "reestatização" da empresa.
(...)
- Eu dizia lá atrás, quando nos condenavam e nos acusavam de privatizar a Petrobras, o Banco do Brasil: o que eu quero, o que meu partido quer na verdade é reestatizar essas empresas, tirar das garras de partidos políticos, para devolvê-las à sociedade brasileira - disse Aécio

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Senador Aécio Neves mantém o "Mais Médicos"


Aécio mantém o "Mais Médicos"

Proposta tucana mantém 'Mais Médicos'


Com sua condição de pré-candidato à Presidência da República em 2014 reforçada por manifestações do ex-governador José Serra em sua conta no Facebook, sinalizando desistência da disputa interna pela vaga, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), presidente nacional do PSDB, lançou ontem a agenda com 12 pontos que devem nortear o programa de governo dos tucanos. O senador reforçou o tom de enfrentamento ao PT e do discurso da "mudança" do país. No fim do evento, que lotou um auditório da Câmara dos Deputados, em Brasília, Aécio disse, em entrevista, que a declaração de Serra foi "um gesto importante de desprendimento" e "na direçãoda unidade partidária". Afirmou que "a unidade do PSDB é real", para "dissabor" dos adversários. Mas negou-se a confirmar sua candidatura, dizendo que o PSDB tem um calendário.
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Valor Econômico

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Aécio Neves quer menos marketing na campanha




Aécio quer menos marketing na campanha

Aécio Neves rompe com seu marqueteiro



A poucos meses da largada eleitoral, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), principal candidato da oposição à Presidência, terá de trocar seu marqueteiro de campanha. Segundo a Folha apurou, o antropólogo e publicitário Renato Pereira e o senador romperam o contrato iniciado no primeiro semestre para a realização dos programas de TV do PSDB. O encerramento da parceria se deu por "diferenças de visões" na estratégia de comunicação.
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Aécio achava que deveria repetir a receita que lhe deu a vitória duas vezes em Minas, e o publicitário se ressentia de falta de autonomia. Os dois encerraram a parceria em clima amistoso. Aécio definirá a equipe em 2014. Aliados do senador gostariam que ele recorresse à dupla Rui Rodrigues e Paulo Vasconcellos, que fez as campanhas do partido em Minas desde 2002.
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Folha de São Paulo

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Senador Aécio Neves se prepara para mudar o Brasil



segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Aécio se prepara para mudar o Brasil



Fonte: Folha de S.Paulo - 16/12/2013 - Coluna de Aécio Neves Link para assinantes: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/143887-para-mudar-o-brasil.shtml

Para mudar o Brasil


Aécio Neves

O PSDB apresenta amanhã, em Brasília, as primeiras ideias colhidas em encontros regionais, que, acreditamos, podem representar as bases de uma nova agenda para o Brasil.

Não se trata de um diagnóstico técnico ou um programa de governo, mas de reivindicações, cobranças, expectativas e sentimentos vindos dos quatro cantos do país, que constituem pontos de partida para o aprofundamento do diálogo com os brasileiros.

Nesse tempo, fomos honrados com a preciosa interlocução de cidadãos, profissionais e militantes das mais diversas causas. E mergulhamos em alguns dos grandes desafios das regiões. Constatamos que as urgências de dez anos atrás permanecem as mesmas de hoje. E vimos surgir novos desafios.

Testemunhamos a luta diária das famílias nordestinas, vítimas e reféns da seca e os limites do atual projeto de gerenciamento da pobreza extrema, sem horizonte concreto capaz de libertar e habilitar uma nova cidadania.

Fomos impactados pela tragédia de milhares de vidas perdidas impunemente nas grandes cidades, em um país que não tem sequer um arremedo de política nacional de segurança, e pelo desastre cotidiano de um sistema de saúde abandonado em macas pelos corredores de hospitais superlotados, em filas imensas, em demora, desvios e desrespeito.

Foi possível ver de perto, no Centro-Oeste, a contradição entre a alta produtividade brasileira da porteira para dentro e os gargalos da infraestrutura precária que se eternizaram da porteira para fora, travando nosso desenvolvimento.

É desolador constatar o declínio da indústria de transformação e a extinção dos melhores empregos e como fazem falta ao país o direito básico do cidadão de ter acesso a uma educação de qualidade, os anos perdidos em escolaridade e uma mão de obra mais qualificada.

Dos inúmeros fragmentos de esperanças irrealizadas foi possível modelar uma paisagem de desafios reais a serem vencidos. Nela, descobre-se que as grandes conquistas nacionais não foram suficientes para acolher todos os brasileiros e grande parte dos nossos ficaram e continuam pelo caminho.

Descortina-se um país inteiro ainda a ser construído, que demanda a superação do "nós e eles", estimulado pelo poder central, e a construção de uma inédita convergência em torno das grandes causas nacionais. Para isso, é preciso desprendimento, espírito público e generosidade. A formatação de um novo diálogo nacional tornou-se imprescindível para que a lógica das decisões do poder público, tantas vezes distante da realidade, ganhe legitimidade e efetiva participação da cidadania.

É hora de somar forças para a construção coletiva de um novo projeto para mudar de verdade o Brasil.

AÉCIO NEVES escreve às segundas-feiras nesta coluna.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Para Aécio Neves, a oposição unida fará a diferença



sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Para Aécio, a oposição unida fará a diferença





O pré-candidato do PSDB a presidente, Aécio Neves, vai lançar na terça-feira, 17, "um conjunto de diretrizes" no qual deve assentar as bases de um futuro programa de governo. "É mais do que um conjunto de princípios", afirmou Aécio. "É um conjunto de prioridades". A palavra chave será "mudança".
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A "turma" a que se refere Aécio é integrada pelo ex-presidente Fernando Henrique, Armínio, o governador de Minas Gerais, Antônio Anastasia (que deve ser peça-chave em eventual governo de Aécio) e o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), cotado para compor a chapa como candidato a vice-presidente, na hipótese de os tucanos concorrerem com chapa pura - a ideia seria dar densidade para Aécio em São Paulo, já que espera sair de Minas com uma grande votação.
Valor Economico

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Senador Aécio cobra mais transparência nas doações de campanha

 




Aécio cobra mais transparência nas doações de campanha

STF analisa doação




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Críticas
A proximidade do julgamento desencadeou no Congresso Nacional uma nova onda de ataques à Corte. A crítica geral é que o Judiciário avança sobre temas que caberia apenas ao Legislativo tratar. Ontem, o senador Aécio Neves (MG), presidente nacional do PSDB e possível candidato à sucessão presidencial em 2014, disse desaprovar o " ativismo político" do Supremo. "Nas vezes em que (o STF) decidiu, não decidiu a favor do aperfeiçoamento do processo político. Foi assim no final da cláusula de desempenho, a chamada cláusula de barreira lá atrás, foi assim quando permite a portabilidade do tempo de televisão e da parcela do fundo partidário quando o parlamentar migra para um novo partido", disse ele, que defendeu mais transparência nas doações para evitar o caixa 2 de campanha.
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Estado de Minas

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Aécio Neves e Campos reafirmam alianças locais



Aécio e Campos reafirmam alianças locais




O senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o governador Eduardo Campos (PSB-PE) jantaram no domingo e reafirmaram a disposição de dividir palanques em vários Estados para acumular forças contra a presidente Dilma Rousseff nas eleições de 2014. Os dois oposicionistas tentam construir com as alianças locais uma parceria que garanta o apoio de um ao outro contra a petista no segundo turno da eleição presidencial, se um dos dois chegar lá. O encontro de domingo foi o primeiro entre eles desde o anúncio da aliança de Campos com a ex-senadora Marina Silva, em outubro. Aécio e Campos jantaram no restaurante Gero, zona sul do Rio.
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Folha de São Paulo

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Aécio Neves líder da oposição em artigo presta homenagem a Mandela


segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Aécio em artigo presta homenagem a Mandela



Fonte: Folha de S.Paulo - 09/12/2013 - Coluna de Aécio Neves
Link para assinantes: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/142774-mandela.shtml

Mandela


Aécio Neves

Nestes dias, milhares de textos estão sendo escritos, em diversas partes do mundo, celebrando Nelson Mandela. O amplo reconhecimento e a reverência a ele não ocorrem sem razão.

Mandela tornou-se um dos mais expressivos líderes do nosso tempo, um símbolo à democracia e à igualdade de direitos, ao se dedicar à construção de uma obra política excepcional, que colocou fim ao "nós e eles" que caracterizava a violenta e injusta organização social da África do Sul.

Assim como alguns outros líderes da história, ele teve a consciência de que o ódio e a hostilidade, transformados em instrumento de luta política, aprofundam a intolerância e a perpetuam, impedindo que a nação floresça e se realize em sua integridade e significado.

O impressionante na obra de Mandela não é apenas o que ele foi capaz de fazer, mas como o fez. Foi surpreendente e exemplar a sua posição pacificadora, superando ressentimentos naturalmente existentes sobre um regime que roubou parte importante da sua vida, encarcerando-o injustamente por quase três décadas, e dominou o seu país, dividindo-o em privilégios e castas, opressores e oprimidos, brancos e negros, ricos e pobres, mantendo milhares subjugados pelo execrável apartheid.

Em sua saga, ele ultrapassou os limites do seu país e ensinou ao mundo. Ninguém pôde ficar indiferente à sua incomparável generosidade. Diante dela tombaram adversários incrédulos e aliados de toda vida, movidos, naquele primeiro momento de ascensão, por um estéril --embora compreensível-- revanchismo.

Por isso, o significado de Mandela é ainda maior.

É absolutamente admirável o sentido que ele soube dar ao exercício da política, libertando-a da conflagração tradicional que alimenta o dissenso e também das suas obviedades e mesquinharias.

Seu amplo olhar ultrapassava o curto horizonte das circunstâncias. Cerziu, pacientemente, naquele cubículo sob grades, durante anos a fio, uma consciência clara acerca do futuro. Ele sabia que o seu país só seria capaz de abrigar igualmente todos os seus concidadãos se fossem rompidas poderosas amarras e superadas divisões abismais que fraturaram durante tanto tempo a alma sul-africana. Ele conseguiu. E nos deixou o mais importante legado: a política a serviço do bem comum, a que o mundo inteiro se curva agora.

São especialmente comoventes as celebrações que ocorrem nas ruas da África do Sul. Elas reavivam em cada um de nós uma rara confiança na política, como instrumento transformador da sociedade e habilitador da plena cidadania.

Num mundo em que ainda há espaço para a tirania, onde rotineiramente a conveniência se sobrepõe a valores, o exemplo de Mandela é a exceção que enobrece a humanidade.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Aécio Neves e municípios cobram de Dilma recursos não repassados


Aécio e municípios cobram de Dilma recursos não repassados

Conta salgada da desoneração


Os municípios mineiros deixaram de arrecadar nos últimos dois anos R$ 862 milhões devido a desoneração de impostos do governo federal. O cálculo é da Associação Mineira de Municípios (AMM) e compreende o período entre janeiro de 2012 e setembro deste ano. Reclamando dos cofres constantemente vazios, os prefeitos prometem se reunir em 13 de dezembro na capital mineira para promover o Dia do Basta, pedindo compensações financeiras à presidente Dilma Rousseff (PT).
(...)
De acordo com Andrada, 665 prefeitos confirmaram a presença, mas ele aguarda que os 853 confirmem até semana que vem. "Queremos ter repercussão nacional a partir de Minas", afirma o tucano. O discurso municipalista, aliás, é encampado também pelo presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, pré-candidato à Presidência da República.
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Estado de Minas

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Cai vantagem de Dilma no sudeste

DataFolha:Cai vantagem de Dilma no sudeste

Vantagem de Dilma é menor em SP e no RJ, diz Datafolha



Confortável no plano nacional, a presidente Dilma Rousseff enfrenta uma situação muito mais apertada para a sua reeleição nos Estados de São Paulo e do Rio de Janeiro, segundo o Datafolha. A petista chega a ter até nove pontos a menos no cenário mais provável da disputa, que inclui também o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). No levantamento nacional, Dilma tem 47% contra 19% de Aécio e 11% de Campos. Quando são estratificados apenas os dados para São Paulo, a petista cai para 38% --nove a menos do que na média do país. No Rio, desce para 41%.
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Folha de São Paulo

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Senador Aécio Neves cobra mais ética e só a verdade na política


segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Aécio cobra mais ética e só a verdade na política



Fonte: Folha de S.Paulo - 02/12/2013 - Coluna de Aécio Neves
Link para assinantes: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/141696-mentiras-e-verdades.shtml

Mentiras e verdades


Aécio Neves

Quem já caminhou pelas ruas de São João Del Rey provavelmente ouviu falar do monsenhor Paiva. Ele foi durante cerca de 50 anos pároco da Igreja Matriz de Nossa Senhora do Pilar, que fica ao lado da casa dos meus avós na cidade. Nesse final de semana, celebraram-se os seus 60 anos de sacerdócio.

Lembro-me dele desde muito cedo. É uma das pouca
s unanimidades que conheço, não apenas pela dedicação às causas e às pessoas da cidade, mas, sobretudo, pelo profundo senso ético que imprime à sua vida. Assim como ele, muitos de nós sabemos que, no mundo, existem a verdade e a mentira. O certo e o errado, por mais que insistam em nos convencer do contrário.

Entre os grandes desafios que o Brasil tem, um possui conotação especial pelo significado que imprime à vida em sociedade: o da recomposição ética da atividade política.

Tenho viajado e conversado com pessoas de diferentes regiões e, por mais específicas que sejam as realidades de cada uma, há um sentimento comum de descrença, de indignação com os episódios que ocorrem à nossa volta. E todos eles se remetem à perda dos limites éticos que deveriam ordenar a vida em comunidade.

Os graves acontecimentos envolvendo políticos não depõem apenas contra indivíduos. Acabam por rebaixar a atividade política como um todo. Infelizmente, nos últimos anos, aos olhos da população, a política vem perdendo sua dimensão de instrumento transformador da sociedade.

Tenho dito que um dos maiores desserviços que o PT presta ao país é a insistente tentativa de legitimar a mentira como instrumento do debate e da luta política.

Na política, a mentira tem várias faces. Às vezes, se apresenta com uma mais suave, se finge inofensiva, em pequenas "imprecisões" ditas aqui e ali.

Pode ter uma face mais dura, nas constantes sinalizações aos aliados de que política é um jogo de vale-tudo, onde os fins justificam os meios. Onde, segundo alguns, "podemos fazer o diabo".

Pode ainda se apresentar raivosa e destrutiva, estimulando a intolerância e o ódio. Na internet, esforços gigantescos são organizados para caluniar e difamar adversários, vistos como inimigos a serem abatidos a qualquer preço em sua honra, em sua imagem pública. Para, em covarde alquimia, tentar transformar mentira em verdade.

O Brasil que precisamos construir deve ter como base a generosidade e o respeito pelas diferenças. Quaisquer que sejam elas.

Winston Churchill disse, certa vez, que, enquanto a mentira dá a volta ao mundo, a verdade ainda não terminou de calçar os sapatos para sair de casa. Pelo Brasil e por brasileiros de bem, como monsenhor Paiva, tomara que aqui ela consiga se apressar.

AÉCIO NEVES escreve às segundas-feiras nesta coluna