quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

A verdade sobre a denúncia contra o senador Aécio Neves


A verdade sobre a denúncia contra o senador Aécio Neves 







Nota da assessoria do senador Aécio Neves:


A Folha de S. Paulo traz em sua edição dessa quarta (30/12/15) matéria sobre a declaração de uma pessoa que teria prestado serviço a Alberto Youssef, que diz ter ouvido de um diretor da empresa UTC que o senador Aécio Neves teria sido, uma vez, o destinatário de recursos da empresa.


Essa absurda e irresponsável citação do nome do senador, sem nenhum tipo de comprovação, já foi desmentida três vezes: pela empresa, que afirmou na própria matéria da Folha "que a acusação não tem fundamento", pelo dono da UTC, Ricardo Pessoa, que em delação premiada relacionou os políticos que teriam sido beneficiados pela empresa - entre eles não está o senador Aécio Neves - e por Youssef, que anteriormente, através de seu advogado, já havia afirmado que não conhece o senador e nunca teve com ele qualquer tipo de relação ou negócio, posição reafirmada por ele em depoimento prestado à Policia Federal.


A falsidade da acusação pode ser constatada também pela total ausência de lógica: o senador não exerce influência nas empresas do governo federal com as quais a empresa atuava e não era sequer candidato à época mencionada. Além disso, a UTC não executou nenhuma obra vinculada ao Governo de Minas Gerais no período em que o senador governou o estado.


O senador não conhece a pessoa mencionada e de todas as eleições que participou a única campanha que recebeu doação da UTC foi a de 2014, através do comitê financeiro do PSDB.


Trata-se de mais uma falsa denúncia com o claro objetivo de tentar constranger o PSDB, confundir a opinião pública e desviar o foco das investigações, como ocorreu no caso do senador Antonio Anastasia. Não deixa de ser curioso observar que essa nova falsa denuncia surge exatamente um ano depois da que atingiu injustamente o senador Anastasia, coincidentemente durante período de recesso das instituições.


Em respeito ao país e ao importante trabalho que vem sendo desenvolvido pela Operação Lava Jato, é importante que sejam investigadas as verdadeiras motivações daqueles que misturam denúncias verdadeiras com afirmações nitidamente falsas, sem nenhum tipo de comprovação, desmentidas até mesmo pelas próprias pessoas citadas pelo denunciante, com o claro intuito de tumultuar as investigações.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Aécio : "Meu compromisso com o Brasil não se curva. Feliz 2016!"


Aécio: " Meu compromisso com o Brasil não se curva. Feliz 2016!"




Para merecer 2016

Aécio Neves / Coluna Folha de São Paulo

É inacreditável, mas no apagar das luzes de 2015, vimos reprisado um velho filme que a nação não suporta mais assistir. Estamos falando de mais um ataque frontal à legislação em vigor no país.

Vamos aos fatos. O governo federal violou de forma deliberada e intencional os princípios da Lei de Responsabilidade Fiscal, fraudando ostensivamente o Orçamento da União, o que levou ao descalabro das contas públicas em 2015.

Quem assim atestou, por unanimidade, foi o Tribunal de Contas da União, entendendo que as contas fiscais do governo federal de 2014 continham irregularidades que feriram preceitos constitucionais, a Lei Orçamentária e a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Esta é a realidade nua e crua que a nação conhece muito bem.

O parecer do relator da Comissão Mista do Orçamento, ao recomendar ao Congresso a aprovação das contas da presidente, contraria o parecer técnico do TCU, que mostra, com clareza, que o governo federal cometeu diversos atos ilegais, inclusive contra a Constituição. É um retrocesso com o qual não podemos compactuar.

O quadro de aparente contradição criado pelo parecer em questão é propício ao governo que acaba de empreender mais uma de suas piruetas. Para quitar a conta em atraso das pedaladas fiscais –manobras em que os bancos públicos foram utilizados para pagar despesas orçamentárias, criando uma ilusão contábil que mascara o déficit nas contas públicas– o comando petista vem a campo com os seus velhos artifícios.

No vácuo do recesso parlamentar e das festas de fim de ano, o governo editou uma medida provisória autorizando o uso do saldo financeiro da conta única do Tesouro Nacional para pagar despesas primárias em atraso, o que viola o artigo 8º da LRF. Este saldo deveria ser usado apenas para o pagamento de dívida pública.

Sei que esse tema soa secundário para muitos. Afinal, diante do drama da saúde pública do país, diante da realidade que esmaga diariamente o sonho de milhões de brasileiros, questões como essa podem parecer sem importância, afeitas apenas ao mundo político. Não são.

Na mesma semana em que tenta sinalizar responsabilidade e transparência ao país e ao mundo, o governo patrocinou nova manobra que tem como consequência imediata o aumento da desconfiança dos investidores e da sociedade. Continuamos tendo dois governos: o do discurso e o da realidade.

Esse foi um ano especialmente difícil. Para merecermos um ano melhor, é imprescindível que sejamos capazes de preservar e aperfeiçoar tudo o que assegura a qualidade da nossa democracia. Isso significa defender o cumprimento das leis. Meu compromisso com o Brasil não se curva. Torço para que o seu também não. Com muita esperança, Feliz 2016!

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Emenda de Aécio Neves aprovada fortalece o Bolsa Família


Emenda de Aécio Neves aprovada fortalece o Bolsa Família





Emenda de Aécio Neves aprovada pelo Congresso garante reajuste do Bolsa Família pelo índice oficial de inflação

O plenário do Congresso Nacional aprovou a emenda apresentada pelo senador Aécio Neves ao Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2016 que garante aos brasileiros que recebem o Bolsa Família o reajuste do benefício pelo índice oficial de inflação

O plenário do Congresso Nacional aprovou a emenda apresentada pelo senador Aécio Neves ao Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LçãoDO) de 2016 que garante aos brasileiros que recebem o Bolsa Família o reajuste do benefício pelo índice oficial de inflação. O texto seguirá agora para sanção presidencial.

A emenda já havia sido aprovada pela Comissão Mista de Orçamento do Congresso e foi mantida por acordo de líderes. Pela nova regra, o programa Bolsa Família será reajustado em 2016 pelo governo federal de acordo com a taxa de inflação acumulada, medida pelo IPCA, entre maio de 2014 a dezembro de 2015.

Nos últimos meses, os beneficiários do programa tiveram o poder de compra reduzido por causa da alta desenfreada da inflação, que ultrapassou em novembro a marca dos 10%.

Ao justificar a emenda, Aécio afirmou que o Bolsa Família é um instrumento eficiente para a distribuição de renda, por gerar um significativo benefício social com baixo custo para as finanças públicas. O reajuste pelo índice de inflação, avalia o senador, dará mais segurança e tranquilidade aos beneficiários em um período de grave crise econômica.

"Em períodos de dificuldades fiscais, como certamente será o ano de 2016, é necessário que o governo atue com maior seletividade na definição das prioridades, do que resulta a alocação de recursos. Em nosso entender, o alcance social do programa impõe que o poder de compra dos benefícios seja preservado, sem o que a reconhecida eficiência se perde", explicou o senador Aécio Neves.

http://www.onortao.com.br/noticias/emenda-de-aecio-neves-aprovada-pelo-congresso-garante-reajuste-do-bolsa-familia-pelo-indice-oficial-de-inflacao,58451.php

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Aécio Neves líder da oposição : "Entre o Brasil e o PT, a presidente mais uma vez escolheu o PT"


Aécio : "Entre o Brasil e o PT, a presidente escolheu mais uma vez o PT"






Aécio Neves - Folha de São Paulo


Entre o Brasil e o PT


Semana passada, antes de completar um ano de seu segundo mandato, a presidente Dilma Rousseff trocou seu ministro da Fazenda, Joaquim Levy, pelo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa. Não se pode dizer que houve surpresa na escolha.

O ministro Levy assumiu a pasta com a missão de fazer o ajuste fiscal necessário e aprovar uma agenda de reformas estruturais para a superação da crise econômica e a retomada do crescimento do país. O erro foi ter acreditado que a presidente Dilma -a mesma que na campanha eleitoral negava a necessidade de ajustes e afirmava que tudo estava bem- havia mudado.

Não mudou. A presidente Dilma é a mesma superministra do segundo governo Lula, a mesma presidente economista que nos legou uma grave recessão, com inflação alta, e quase quebrou duas das principais estatais brasileiras: a Petrobras e a Eletrobras.

O novo ministro da Fazenda não é alguém que chega agora ao governo do PT. Assumiu diversos cargos importantes na gestão do ex-ministro Mantega e foi um dos principais arquitetos da "Nova Matriz Econômica", a pior experiência de política econômica desde a década de 1970.

A questão em aberto é se o "novo" ministro, o mesmo que defendeu as "pedaladas fiscais" e que conta com a simpatia do PT, terá condições de encaminhar alguma agenda das reformas necessárias.

Das duas uma: ou agrada ao PT e agrava a crise econômica ou tenta implementar a agenda do antecessor que sai e que não teve apoio do partido, nem de Lula e da presidente Dilma.

Em princípio, a presença de Barbosa à frente da Fazenda é uma escolha também partidária e não apenas uma mudança na economia, porque atende a pressões de parte do petismo ao seu próprio governo.

Enquanto isso, o Brasil real fica em compasso de espera. Continuamos em uma situação de grave desequilíbrio fiscal, recessão profunda, inflação elevada, queda do investimento, aumento do desemprego e redução dos salários reais.

Analistas independentes mostram que a trajetória de crescimento da dívida pública do Brasil já é insustentável, mas muitos alimentam a esperança de que o governo Dilma se curve ao bom senso e adote as medidas necessárias para correção dos graves desequilíbrios.

A falta de rumo da economia decorre da má gestão do governo e das ideias arcaicas de quem ainda acredita que uma crise econômica se combate com aumento do gasto público, desequilíbrio fiscal e intervenções do Estado.

Por enquanto, com ou sem mudanças na equipe econômica, não existem razões para otimismo. Entre o Brasil e o PT, a presidente escolheu mais uma vez o PT. E como geralmente ocorre, quando o PT vence, quem perde é o Brasil.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Senador Aécio Neves: "Dilma não tem mais condições de aprovar reformas estruturais"


Aécio: " Dilma não tem mais condições de aprovar reformas estruturais"




Aécio Neves diz que rebaixamento de nota de crédito do Brasil já era esperado

Para Aécio, o governo não tem mais condições de liderar mudanças que possam reverter o quadro econômico
Agência Brasil

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), divulgou nota nesta quarta-feira (16) para comentar o rebaixamento da nota de crédito do Brasil pela agência de classificação de risco Fitch. Na opinião dele, o rebaixamento “não era inesperado” e reflete o momento político vivido pelo país.

“O Brasil perdeu novamente o selo de bom pagador de mais uma agência de classificação de risco. Não é algo inesperado, pois o ajuste fiscal não surtiu os efeitos anunciados. A presidente Dilma não tem apoio político de sua base para aprovar reformas estruturais e colocou o Brasil em uma trajetória de crescimento da dívida que é insustentável”, afirma.

Para Aécio, o governo não tem mais condições de liderar mudanças que possam reverter o quadro econômico. “O Brasil precisa do início de um novo ciclo de governo que restaure a confiança e credibilidade perdidas e que nos permita a adoção de uma agenda de reformas estruturais para garantir a recuperação das contas públicas, o crescimento e as conquistas sociais”, diz o texto.


A Fitch é a segunda agência a retirar o grau de investimento do Brasil. O grau de investimento é conferido a países considerados bons pagadores e seguros para investir. A nota do Brasil passou de BBB- para BB+. A primeira foi a Standard&Poors, em setembro. Como conseqüência, o país pode perder investidores importantes, como fundos de investimento, e sofrer ainda mais efeitos negativos sobre o dólar.


http://www.correio24horas.com.br/detalhe/noticia/aecio-neves-diz-que-rebaixamento-de-nota-de-credito-do-brasil-ja-era-esperado/?cHash=2f41248921d6712906b668f7b30b7584


quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Nova fase da Operação Acrônimo com alvo no casal Fernando Pimentel e Carolina de Oliveira


Nova fase da Operação Acrônimo com alvo no casal Fernando Pimentel e Carolina de Oliveira, 


Polícia Federal deflagra nova etapa de operação Acrônimo

Hoje em Dia


As investigações que têm como alvo o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, e sua mulher, Carolina, cumpre uma nova fase na manhã desta quarta-feira (16). A Operação Acrônimo, que investiga supostos desvios de recursos para a campanha de Pimentel ao governo de Minas, em 2014, e suspeitas de tráfico de influência por parte do petista, deflagrada com a ajuda de 35 policiais, alcança São Paulo e Brasília nesta data, conforme o blog de Matheus Leitão.

Ainda segundo o blogueiro, os mandados foram expedidos pelo ministro Herman Benjamin, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O magistrado determinou sigilo de 24 horas sobre a operação. Investigadores informaram ao blog um dos mandados estaria sendo cumprido no Lago Sul, bairro nobre de Brasília. O endereço seria ligado ao empresário Elon Gomes, investigado na operação por pagamentos realizados ao o empresário do setor gráfico Benedito Rodrigues, o Bené, que trabalhou em campanhas eleitorais do PT e mantém diversos contratos com o governo federal.

A operação é consequência de investigação que começou em outubro do ano passado, durante as eleições, quando a PF apreendeu R$ 113 mil em espécie dentro de um avião, onde Bené estava, que acabara de pousar no aeroporto de Brasília vindo de Belo Horizonte (MG). A Folha de S.Paulo apurou, na época, que os contratos previam pelo menos R$ 200 milhões.

Em 2010, ele esteve no centro do escândalo no qual foi descoberto um bunker para produção de dossiês contra tucanos, montado pela pré-campanha de Dilma Rousseff à Presidência.

Também estava no avião Marcier Trombiere Moreira, ex-assessor do Ministério das Cidades -dominado pelo PP. Ele havia pedido licença do governo naquele ano para trabalhar na campanha de Fernando Pimentel, ex-ministro do governo Dilma Rousseff e eleito governador de Minas pelo PT.

Trombiere afirmou, na época, que estava de carona no avião monitorado pela polícia e que carregava cerca de R$ 6.000 sacados de sua própria conta bancária para eventuais despesas médicas.

Também na época, o presidente do PT, Rui Falcão, disse que a apreensão não poderia ser colocada na conta do partido. O mesmo fez a coligação de Pimentel, que afirmou que não não poderia ser responsabilizada pelos valores.

O avião, um turboélice King Air avaliado em R$ 2 milhões, foi apreendido pela Justiça Federal a pedido da PF.
Jornal Hoje em Dia Com Agência Estado
http://www.hojeemdia.com.br/noticias/politica/policia-federal-deflagra-nova-etapa-de-operac-o-acronimo-1.367148

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Aécio Neves líder da oposição espera rapidez do STF na decisão do impeachment


Aécio espera rapidez do STF na decisão do impeachment




O Senador afirmou que, se houver o recesso do Judiciário, haverá "uma incompreensão grande por parte da sociedade brasileira"

Presidente nacional do PSDB, o senador Aécio Neves (MG) disse nesta segunda-feira (10) esperar que o Supremo Tribunal Federal (STF) se manifeste sobre o rito do impeachment até o início da próxima semana, de modo que a Câmara possa retomar os procedimentos para eleição da comissão que vai analisar a questão.

O tucano demonstrou preocupação com o recesso do Judiciário, que começa oficialmente no dia 20 de dezembro, embora o STF tenha anunciado a última sessão do ano para o dia 18. “Não me parece adequado que o Supremo entre em recesso sem que o Congresso resgate seu poder de conduzir o processo. Se isso ocorrer, acho que, aí sim, haverá uma incompreensão grande por parte da sociedade brasileira.”George Gianni/ PSDB -
Aécio prometeu acionar nesta sexta-feira a Procuradoria-Geral da República sobre impeachment

Aécio disse ainda que a decisão do ministro Edson Fachin será “bem-vinda” se ajudar a esclarecer o rito do processo que pode culminar no impedimento da presidente Dilma Rousseff, "mas não deve ultrapassar esse limite".

“A meu ver, adentrar em atribuições que são do Poder Legislativo ou legislar em vácuos que podem existir no regimento em relação à questão do impeachment pode agravar essa crise. Portanto, nossa expectativa é que a decisão do ministro Fachin possa dar celeridade ao procedimento e não criar um novo e desnecessário impasse”, afirmou.

O presidente do PSDB propôs ao presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), a autoconvocação, a partir de meados de janeiro, de modo que os parlamentares trabalhem no recesso legislativo, com a anuência dos líderes e presidentes das duas Casas. "Assim, seria concedida breve interrupção para as comemorações de Natal e Ano Novo e os parlamentares voltariam a se reunir por volta do dia 12 de janeiro." De acordo com o senador, “não faz sentido atravessarmos todo o período de recesso com esse impasse”.

Ainda sobre o processo de impeachment, Aécio Neves prometeu acionar nesta sexta-feira (11) a Procuradoria-Geral da República (PGR), a fim de pedir que a PGR observe se a presidente está fazendo uso da estrutura presidencial em sua defesa.

“Utilizar o convescote dos chamados juristas e também os inúmeros eventos oficiais financiados pela estrutura do Estado para se defender dessas acusações é mais uma incorreção da presidente da República. Vamos solicitar que a procuradoria se manifeste para informá-la que o Palácio do Planalto, a sede do governo brasileiro, deve ser utilizada para questões do Estado e não para questões que se referem pessoalmente à presidente da República.”

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Aécio diz que STF tem que respeitar decisão do Legislativo de abrir processo de impeachment


Aécio diz que STF tem que respeitar decisão do Legislativo de abrir processo de impeachment



O presidente do PSDB, senador Aécio Neves, afirmou que o Supremo Tribunal Federal (STF) tem que respeitar a decisão do Legislativo de abrir o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. A íntegra da entrevista será transmitida na noite de segunda-feira (14) para terça, a partir da 0h30, na RedeTV!.


De acordo com ele, anular a decisão da Comissão Especial da Câmara dos Deputados seria uma intromissão indevida e que pode gerar um conflito ainda maior.

Aécio afirmou ainda que a tendência do PSDB é votar pela cassação do mandato do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A declaração foi feita hoje, em entrevista gravada no programa É Notícia, que será exibida na noite da próxima segunda-feira, 14. Cunha é acusado de ter mentido a seus pares durante depoimento à CPI da Petrobras, quando negou que possuísse contas secretas no exterior e offshores.

"As acusações são graves, é muito grave a situação dele. Já há elementos para garantir a continuidade da investigação. A tendência do partido [PSDB] é ir nessa direção [cassação do mandato]". Segundo Aécio, "antes do processo de impeachment de Dilma, já tínhamos [PSDB] nossa posição ante Cunha".

Apesar do tom crítico em relação ao presidente da Câmara, Aécio defendeu a legitimidade da abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. "No exercício de sua posição, (Cunha) fez algo legítimo". Para Aécio, "há uma tentativa de se transformar [o processo] em disputa da presidente da República com o presidente da Câmara [Eduardo Cunha (PMDB-RJ)]".

Na opinião do senador mineiro, o vice-presidente Michel Temer deu sinal claro de distanciamento da presidente Dilma Rousseff com a carta enviada esta semana à petista. "Vi dois momentos na carta: o mais expressivo, o do rompimento. Por outro lado, ele se deteve de forma excessiva na cobrança de nomeações, por exemplo. Senti falta de uma condenação das medidas tomadas e que levaram o país a essa situação", afirmou.

Sobre um possível apoio do seu partido a um eventual governo de Michel Temer, em caso de impeachment de Dilma, Aécio Neves disse que é algo "que terá que ser avaliado". "Não é uma questão colocada hoje. Não sei se um governo do PMDB englobaria nossas propostas. Devemos ir devagar com o andor, conhecer o projeto. O PSDB não se negará a apoiar medidas para tirar o país da crise", ponderou.

“Não me seduz pessoalmente participar de um governo, ministérios, que eu não acredite ter compromisso com nosso programa, com nosso projeto. A proximidade com o PSDB jamais se dará pela oferta de cargos em qualquer governo, inclusive no dele [Michel Temer], eventualmente”, completou Aécio.


Ao analisar o risco de impedimento da presidente Dilma, o presidente do PSDB, principal partido da oposição à atual gestão federal, afirmou que "há uma diferença grande do processo" que levou à queda de Fernando Collor de Mello e o que corre contra a atual mandatária. "Talvez os crimes desse governo sejam maiores que os cometidos por Collor. Dilma e governo mergulharam o país. Se tem alguém responsável por esse processo de impeachment, é a própria presidente da República", disse.

Para Aécio Neves, "Dilma e o governo mergulharam o país em uma crise sem precedentes" e o processo de impedimento "não é golpe, é previsto constitucionalmente. Não há golpe dentro da Constituição". "É no campo jurídico que isso deve se resolver. Não é a baixa popularidade ou a economia que tirarão Dilma do poder", afirmou. "Dou a ela [Dilma] o direito à defesa. Convença o Congresso que não cometeu crimes de responsabilidade fiscal. Se o TSE julgar que ela não usou a máquina pública nas eleições, tenho que respeitar", completou o político.

http://www.redetv.uol.com.br/jornalismo/enoticia/blog/blog-do-programa/aecio-diz-que-stf-tem-que-respeitar-decisao-da-camara-de-abrir-impeachment-

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Aécio Neves líder da oposição: "Escalada da inflação prova a incapacidade do governo Dilma"



Aécio Neves: "Escalada da inflação prova a incapacidade do governo Dilma"




O senador Aécio Neves, presidente nacional do PSDB, afirmou, nesta quarta-feira (09/12), que a escalada da inflação em novembro é um sinal claro da incapacidade do governo Dilma em apresentar respostas para tirar o Brasil da grave crise econômica e social que aflige os brasileiros. De acordo com o IBGE, a inflação oficial em novembro ficou em 1,01%, a maior para o mês desde 2002. Já no acumulado dos últimos 12 meses, o índice chegou a 10,48%, o maior para o período desde 2003.

“É aquilo que já alertávamos durante a campanha eleitoral. Esse mês de novembro último foi o pior novembro desde 2003. É uma demonstração da absoluta incapacidade que o governo tem demonstrado de conduzir adequadamente a economia, porque estamos vivendo a pior das equações. Com juros na estratosfera – hoje 60 milhões de brasileiros estão endividados e pagando juros estratosféricos – e a inflação ultrapassando os 10%. Com o desemprego já alcançando algo em torno de 10%. São quase dois milhões de postos de trabalho fechados desde a última eleição e esse é o desfecho final da tragédia que foi o governo do PT nesses últimos anos”, afirmou o senador Aécio Neves.

O senador destacou que a alta desenfreada da inflação penaliza principalmente os mais pobres que viram seu poder de compra reduzir drasticamente nos últimos meses. Aécio lembrou que o PT sempre se colocou como defensor dos mais pobres e agora pune justamente aqueles que um dia confiaram no partido.

“A crise real, a crise grave pela qual passa o Brasil, hoje é a social. E ela pune exatamente os mais pobres, aqueles que o governo do PT, no seu discurso populista e demagógico, dizia defender. Essa é uma marca dos governos populistas. Sempre quando fraquejam, quando se fragilizam, tentam dividir o Brasil entre nós e eles, como fizeram durante a campanha, e os que são punidos em primeiro lugar são aqueles que eles usam como biombo eleitoral. Hoje, com o desemprego, com juros na estratosfera e com a inflação ultrapassando no ano os 10%, o PT pune aqueles que algum dia confiaram nele”, criticou Aécio.


Alta de juros

Questionado pela imprensa se o Banco Central deve elevar ainda mais a taxa de juros para controlar a inflação, o senador Aécio afirmou que essa medida não surtirá mais efeito. Para ele, o governo da presidente Dilma não é mais capaz de inspirar confiança na sociedade e nos investidores.

“O Brasil carece ou vive hoje uma grave crise de credibilidade, de confiança. Enquanto não tivermos um governo que inspire confiança no mercado, nos agentes financeiros e na população como um todo, vamos continuar tendo os piores indicadores econômicos da nossa história contemporânea como estamos tendo hoje”, afirmou.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Senador Aécio Neves: "Maior parte das pedaladas fiscais foi abastecer as grandes empresas"


Aécio: " Maior parte das pedaladas fiscais foi abastecer as grandes empresas"




Aécio: maior parte das pedaladas foi para grandes empresas

Brasília - O presidente nacional do PSDB, Aécio Neves (MG), afirmou nesta terça-feira, 8, que a maior parte dos recursos das chamadas pedaladas fiscais abasteceu grandes empresas. A afirmação é uma contraposição às alegações da presidente Dilma Rousseff, que afirmou que os recursos se destinaram a pagar programas sociais como o Bolsa Família e Minha Casa Minha Vida.


"A parte do pagamento do Bolsa Família e Minha Casa Minha Vida foi a parte menor dessas pedaladas. O maior volume de recursos foi para grandes empresas através do PSI (Programa de Sustentação do Investimento) e do BNDES", afirmou Aécio.

Aécio questionou o fato de a presidente e o governo passarem meses negando as pedaladas e pediu que Dilma assumisse a real destinação dos recursos. "Se ela se dispõe a falar, em parte, a verdade, sugiro que ela diga que a grande parte das pedaladas foi para grandes empresas brasileiras através do BNDES e do PSI", completou.


http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2015/12/08/aecio-maior-parte-das-pedaladas-foi-para-grandes-empresas.htm

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Dilma mente quando alega ter pedalado por causa da Bolsa Família e Minha Casa Minha Vida


Dilma mente quando alega ter pedalado por causa da Bolsa Família e Minha Casa Minha Vida




Mais uma mentira de Dilma: gastos com Bolsa Família e Minha Casa, Minha Vida não motivaram as pedaladas fiscais

O que foram as pedaladas fiscais?

Assim como fez o tempo todo na sua campanha à reeleição, no ano passado, a presidente Dilma Rousseff tenta mais uma vez enganar o povo brasileiro, especialmente os mais humildes.

Diante do acatamento do pedido de impeachment contra seu governo, Dilma e o PT lançam a tese fantasiosa de que as pedaladas fiscais foram essenciais para a manutenção de programas sociais, como Bolsa Família e Minha Casa, Minha Vida no ano passado.

Dilma e o PT tentam, dessa forma, desqualificar o julgamento promovido pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que considerou as pedaladas fiscais de seu governo um crime de responsabilidade, o que justifica, de acordo com a Constituição Federal, a abertura do processo de impeachment .

A presidente, na verdade, autorizou o uso ilegal de empréstimos de bancos públicos para financiamento de despesas orçamentárias do seu governo, e não o Bolsa Família ou o Minha Casa, Minha Vida.

O que aconteceu?

Não seria necessário o Tesouro Nacional atrasar os repasses para a Caixa Econômica Federal (CEF) para que o governo pagasse os benefícios do Bolsa Família.

A despesa não financeira do Governo Dilma, em 2014, foi de R$ 1,031 trilhão.

O valor do Bolsa Família foi de R$ 25 bilhões, apenas 2% da despesa não financeira do Governo Central.

As despesas com o programa Minha Casa, Minha Vida, em 2014, foram ainda menores: R$ 17,4 bilhões ou 1,7% da despesa não financeira do governo petista.

O Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida juntos representaram no ano passado R$ 42,4 bilhões, ou seja, menos de 4% da despesa primária do governo central.

O problema não foram esses programas, mas o restante, os outros 96% da despesa primária, os R$ 988,6 bilhões de despesas.

O que levou o governo federal a fraudar suas contas foram os subsídios concedidos para atender a grandes empresas via bancos públicos: BNDES, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal emprestaram recursos a uma taxa de juros menor para essas empresas escolhidas pelo governo, com a promessa de que o Tesouro cobriria esse prejuízo.

Os subsídios foram dados a essas empresas, mas não foram pagos pelo Tesouro Nacional, acumulando uma dívida de mais de R$ 50 bilhões no final de 2014.

Essa dívida foi contabilizada nos balanços dos bancos e apenas uma parte dela era reconhecida pelo Tesouro Nacional que, desde 2012, estabeleceu um prazo de dois anos para reconhecer como dívida esses subsídios dados.

Uma prática que afronta de forma clara a Lei de Responsabilidade Fiscal.

A mentira de Dilma

Não houve falta de recursos para o pagamento do Bolsa Família, pois os recursos para este programa estavam garantidos no orçamento da União de 2014.

Os atrasos dos repasses do Tesouro Nacional à CEF para o pagamento do Bolsa Família passaram a ocorrer na virada de cada mês com a finalidade única e exclusiva de artificialmente inflar o resultado primário do governo.

Em 2015, o governo passou a tentar pagar essa dívida passada das pedaladas fiscais, ocasionando um aumento real da despesa do governo federal com o pagamento de subsídios até agosto de R$ 13,3 bilhões, ou de 196% frente ao mesmo período do ano passado.

É importante lembrar que a conta de subsídios do Tesouro Nacional, R$ 20 bilhões até agosto, será ainda maior em 2016.

As pedaladas fiscais foram fruto de um governo irresponsável que cuidadosamente planejou burlar de forma recorrente a Lei de Responsabilidade Fiscal para mostrar um resultado fiscal melhor do que o real, escondendo da população o custo da política de subsídios dos bancos públicos.
IPSDB

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

A hora da verdade é agora, diz Aécio Neves presidente nacional do PSDB


A hora da verdade é agora, diz Aécio Neves 


A Hora da Verdade,

por Aécio Neves

Folha de São Paulo

A primeira reação do governo federal à abertura do processo de impeachment da presidente da República passou ao largo da questão central que, querendo ou não o Palácio do Planalto, terá que ser necessariamente discutida. A presidente Dilma Rousseff cometeu crime de responsabilidade?


Seguindo a cartilha do marketing esmerado que conhecemos desde a campanha eleitoral, a presidente se apresenta à luta pela manutenção do seu mandato chamando para o campo do enfrentamento político o presidente da Câmara dos Deputados. Tenta transformar um debate nacional em uma questão pessoal, "Não tenho contas no exterior", "não ocultei meus bens", diz, como se as acusações que pesam sobre ela tivessem alguma relação com essas questões. Para confundir a população, a presidente Dilma se defende do que não é acusada, ignorando solenemente cada uma das graves acusações que recaem hoje sobre ela e seu governo.

Mantendo coerência com sua campanha eleitoral, não faltou espaço na leitura da sua manifestação de "indignação" para algumas mentiras, entre elas a de que "não aceitaria barganhas".

Nesse aspecto, chega a ser constrangedora a declaração da presidente que fez do toma-lá-dá-cá um conhecido instrumento para se manter no poder, e assistiu, com obsequioso silêncio/consentimento, às pressões pouco discretas dos seus principais ministros sobre seus partidários no Conselho de Ética da Câmara.


Mas a questão central é: houve ou não crime de responsabilidade cometido pela presidente da República?

O Tribunal de Contas da União (TCU), pela unanimidade dos seus membros, diz que sim. A lei diz: "são crimes de responsabilidade contra a lei orçamentária ordenar ou autorizar a abertura de crédito em desacordo com os limites estabelecidos pelo Senado Federal, sem fundamento na lei orçamentária ou na de crédito adicional ou com inobservância de prescrição legal".

Além disso, a Lei de Responsabilidade Fiscal veda expressamente a realização de operações de crédito entre instituição financeira estatal e o órgão público que a controla.

Será em torno desses mandamentos legais que o debate deverá se dar. Esperamos, ele aconteça pautado pela verdade dos fatos, sem subterfúgios.

Ao invés de organizar claques em eventos oficiais e preparar discursos ditados pelo marketing, o governo deveria guardar suas energias para ouvir o Brasil e defender-se, com clareza e respeito, tanto das acusações em curso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), quanto das acusações formais contidas na peça produzida por Miguel Reale Jr., Hélio Bicudo e Janaína Paschoal.

Assim, qualquer que seja o desfecho desse processo, a democracia vencerá. Para o bem do Brasil e dos brasileiros.
www.dropsmisto.blogspot.com

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Aécio Neves líder da oposição: "A presidente Dilma cometeu sim, crime de responsabilidade"


Aécio Neves: "A presidente cometeu sim, crime de responsabilidade"





A presidente cometeu, sim, crime de responsabilidade ao autorizar, através de decretos não numerados, gastos sem a prévia autorização do Congresso Nacional. Em uma democracia isso é punido. Portanto, a presidente da República inicia a sua defesa, lamentavelmente, mais uma vez, faltando com a verdade

"Foi cumprido o rito constitucional. O presidente da Câmara dos Deputados arquivou mais de trinta proposituras de afastamento. Não houve nenhuma contestação seja da base do governo ou do próprio Supremo Tribunal Federal a essa decisão do arquivamento. Por que? Porque estava no exercício das prerrogativas do cargo. No momento que ele aceita, ele exerce essa mesma prerrogativa, por mais que isso agrade uns e deixe de agradar outros. Não acredito que o Supremo interferirá no processo legislativo interno" -


Aécio Neves sobre a possibilidade de o Supremo Tribunal Federal (STF) interferir na tramitação do pedido de impeachment, de autoria dos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Junior.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Indícios de subfaturamento pode tirar Pimentel do governo, afirma a revista Veja.


Indícios de subfaturamento pode tirar Pimentel do governo, afirma a revista Veja

2/12/2015


Indícios de subfaturamento na campanha de 2014 pode levar à cassação do mandato do governador petista Fernando Pimentel, afirma revista VEJA


Fernando Pimentel e o seu amigo Bené

De acordo com a publicação, documentos apreendidos pela Polícia Federal serão utilizados como prova em processo que corre na Justiça Eleitoral

Reportagem publicada no site da revista VEJA informa que um conjunto de documentos apreendidos pela Polícia Federal na Operação Acrônimo vai servir como prova na ação de investigação judicial eleitoral (AIJE) que pode resultar na cassação do diploma do governador Fernando Pimentel (PT), por abuso de poder econômico.

A ação promovida pelo Ministério Público Eleitoral foi aberta porque o petista extrapolou em mais de 10 milhões de reais o limite de gastos na campanha para o governo de Minas, no ano passado.

Relator da ação no Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG), o desembargador Domingos Coelho autorizou nesta segunda-feira que notas fiscais de despesas da campanha de Pimentel apreendidas na Acrônimo sejam compartilhadas com o processo eleitoral em Belo Horizonte.

“Os documentos apresentados revelariam que um valor milionário de recursos gastos na campanha teria deixado de ser registrado por Fernando Pimentel, implicando igualmente uma quantia captada de maneira ilícita, sem identificação da fonte doadora. Tal método obscuro e ilícito de realização de despesas, segundo o peticionário [Ministério Público Eleitoral], teria sido engendrado para eximir de responsabilidades o então candidato, que, no entanto, promoveu uma extrapolação do limite de gastos de campanha caracterizado por claro abuso de poder econômico”, escreveu o desembargador na decisão e reproduzida pela VEJA.

As notas fiscais apreendidas na Operação Acrônimo sugerem que Pimentel deixou de registrar 362.312,25 reais equivalentes a 34 milhões de panfletos impressos Gráfica e Editora Brasil Ltda, de familiares do empresário e também alvo da PF Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, amigo do governador.

Um cruzamento de dados de uma planilha apreendida na gráfica de Bené com comprovantes de pagamento e ordens de serviço emitidas mostra que material de propaganda produzido pela Gráfica e Editora Colorprint Ldta (microempresa de apenas um funcionário) foi maior e custou bem mais do que o registrado nas notas fiscais.

Leia íntegra da matéria na revista VEJA- See more at: http://psdb-mg.org.br/agencia-de-noticias/indicios-de-subfaturamento-na-campanha-de-2014-pode-levar-a-cassacao-do-mandato-do-governador-petista-fernando-pimentel-afirma-revista-
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terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Aécio Neves presidente nacional do PSDB seria eleito em todos os cenários


Aécio seria eleito em todos os cenários




AÉCIO SERIA ELEITO EM TODOS OS CENÁRIOS, ATÉ CONTRA LULA; VEJA OS NÚMEROS DO DATAFOLHA
Marina Silva é a única que consegue rivalizar com Aécio Neves nesse momento, segundo pesquisa do instituto Datafolha.

Rejeição do ex-presidente Lula chegou a 47%


Quase um ano se passou do início do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff (PT) e as especulações sobre a próxima eleição presidencial já começam a pipocar. Segundo pesquisa do instituto Datafolha, em um possível segundo turno entre o senador Aécio Neves (PSDB) e o ex-presidente Lula (PT), o tucano seria eleito com 51% dos votos contra 32% do petista.

A pesquisa foi realizada com 3.541 entrevistados, em 185 municípios, entre os dias 25 e 26 de novembro. A margem de erro, segundo o instituto, é de dois pontos percentuais.

O primeiro turno foi simulado de duas maneiras: no primeiro cenário, Aécio é o candidato do PSDB, no segundo, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, representa os tucanos. Lula pelo PT e Marina Silva pela Rede estão em ambos os casos.

As intenções de voto para o primeiro cenário cogitado na pesquisa deram as seguintes:

Aécio Neves 31%

Lula 22%

Marina 21%

Outros 7%

Não sabem 4%

Nenhum 15%

Já no segundo cenário*, substituindo Aécio por Alckmin, os resultados foram:

Marina 28%

Lula 22%

Alckmin 18%

Outros 9%

Não sabem 6%

Nenhum 18%




*A soma pode dar mais de 100 devido a arredondamentos, segundo a pesquisa

Também foram feitas simulações para a disputa de segundo turno.

Cenário 1: Aécio 51% Lula 32%

Cenário2: Alckmin 45% Lula 34%

Cenário 3: Marina 52% Lula 31%

Cenário 4: Aécio 42% Marina 41%

Cenário 5: Marina 49% Alckmin 33%
Taxa de rejeição

Amado por uns e odiado por outros, essa pode ser a definição que mais cabe ao ex-presidente Lula no cenário político atual. Durante muito tempo, colocado em um pedestal não apenas no Brasil, como por muitas personalidades políticas e imprensa internacional, parece que o prestígio do ex-presidente esta se esvaindo, pelo menos segundo a pesquisa Datafolha.

De todos os nomes sugeridos como opção, Lula foi o que teve a maior taxa de rejeição. 47% afirmaram que não votariam de forma alguma no petista. O tucano Aécio ficou em segundo, com 24%. O vice-presidente, Michel Temer (PMDB), com 22%. Marina e Alckmin foram os que tiveram menor rejeição entre os principais nomes da pesquisa: 17% para ambos.

A crise política e econômica que o Brasil vive no governo da “pupila” de Lula também está manchando a imagem dos dois mandatos do ex-presidente, segundo a pesquisa.

Ao sair da presidência em dezembro de 2010, Lula gozava de máximo prestígio. Naquele mom.ento, 71% dos brasileiros consideravam o petista como o melhor presidente que o Brasil já teve. Na pesquisa mais recente, esse número caiu para 39%. Vale ressaltar que, mesmo com todas as controvérsias envolvendo o PT, e que respingam em Lula, o ex-presidente segue tendo a melhor taxa de avaliação entre todos os ex-governantes do Brasil

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Senador Aécio Neves acredita no futuro do Brasil com a mudança do atual governo


Aécio acredita no futuro do Brasil com a mudança do atual governo








Futuro em jogo. por Aécio Neves

Mantenho minha crença de que ainda poderemos nos tornar o primeiro grande país desenvolvido do mundo com uma economia de baixo carbono.


A mudança do atual regime de desenvolvimento para um modelo sustentável não é apenas um grande desafio, mas a nossa maior oportunidade econômica, comercial e de mudanças sociais do século 21.
Pena que, engolfado por múltiplas crises e tendo como prioridade apenas sobreviver ao verdadeiro desmanche de um projeto de poder, o governo brasileiro chegue hoje a Paris, na mais importante conferência mundial sobre o clima da atualidade, sem ter o que apresentar de substantivo.


Corremos o risco de ver, mais uma vez, o manejo artificial e conveniente de estatísticas para de alguma forma não expor a realidade. E a realidade é a retomada do crescimento do desmatamento na Amazônia e os efeitos de uma das mais extensas tragédias ambientais do mundo, a de Mariana, ainda pouco dimensionados em suas consequências.


Além disso, carregamos os saldos negativos das crises hídrica e energética, o sepultamento da política de biocombustíveis e a contradição da expansão de incentivos ao transporte individual, um dos maiores emissores de gases de efeito estufa no mundo, em detrimento do investimento em sistemas de transporte coletivo eficientes e menos poluidores.


No campo legal, o Brasil já tem institucionalizados instrumentos para o alcance de uma economia de baixo carbono. Definimos, inclusive, metas de médio prazo.


A questão central é que, tal como acontece nas demais políticas públicas nacionais, não há qualquer efetividade para torná-las factíveis e reais. As metas são concretas. Os meios são vagos. Lembro que, em 2009, instituiu-se às pressas a Política Nacional de Mudanças do Clima - PNMC, muito mais para dar algum protagonismo político à então candidata Dilma Rousseff do que como uma política estratégica para o país.


A PNMC brasileira previa dobrar o reflorestamento de 5,5 milhões de hectares para 11 milhões na década seguinte. Até hoje pouco foi feito. Também não saiu do papel o Inventário Florestal Nacional, incluindo a mensuração do estoque de carbono das florestas brasileiras. Seis anos depois, as principais iniciativas para reduzir as emissões são apenas promessas.


O século 21 poderá ser o século ambiental, se formos capazes de enfrentar com generosidade e responsabilidade os atuais desafios, a bordo de uma inédita e necessária solidariedade entre as nações em torno dessa causa comum, que será crucial para o destino do nosso processo civilizatório.


O Brasil tem o dever de avançar mais nesse tema e, quem sabe, tornar-se referência de um novo modelo de desenvolvimento sustentável.

Folha de São Paulo

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Aécio : "Delcídio agiu como chefe de uma grande máfia"


Aécio : "Delcídio agiu como chefe de uma grande máfia"




- Um dia após adotar um tom mais ameno em relação à prisão do ex-líder do governo no Senado Delcídio Amaral (PT-MS), o senador e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, foi mais contundente nesta quinta-feira, 26, ao avaliar o episódio. Em entrevista a uma rádio de Pernambuco, onde participará nesta sexta-feira, 27, de um evento do Instituto Teotônio Vilela (ITV), Aécio considerou que o líder do governo no Senado "agiu como o chefe de uma grande máfia".
"Nem nós da oposição poderíamos imaginar o tamanho dessa máfia, ninguém poderia pensar isso do Delcídio. O sentimento foi primeiro de perplexidade, quase que de descrença em relação ao acontecido. Depois, quando os documentos começaram a ser distribuídos, o sentimento passou a ser de indignação. A gente viu que ele agiu quase como o chefe de uma grande máfia", afirmou o senador, aproveitando o momento para reforçar o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

Impeachment

No entendimento do senador, a reivindicação do impedimento serve para obrigar os políticos a respeitarem a lei. "Se continuar assim, qualquer governante pode fazer o que quiser pra ganhar a eleição e não vai ser punido. O PT, que apoiou o impeachment de Collor lá atrás, agora acha que o pedido da oposição é golpe. Se o presidente comete um crime, e o TCU diz que Dilma cometeu, é situação de impeachment, sim", defendeu Aécio, reiterando que o partido terá candidato à Presidência em 2018, sem entrar em detalhes de qual seria o nome.

Questionado sobre rumores de que o senador José Serra (PSDB-SP) poderia deixar o ninho tucano para ingressar no PMDB com intuito de disputar a Presidência, Aécio alfinetou o correligionário avaliando que os interesses próprios não podem estar acima dos interesses do País.

"Por mais legítima que seja a intenção do político, não se deve colocar os interesses próprios acima do interesse do País. Esse é um problema que teremos que enfrentar mais para frente." Na avaliação do senador, diante do atual cenário de crise político-econômica, o PSDB é visto como uma alternativa para sair da situação. "A população brasileira nos vê como a opção mais preparada para livrar o Brasil dos males que o PT está fazendo, e não podemos perder essa condição", disse. Nesse contexto, o mineiro disse que sonha em construir um projeto político com o PSB.
http://www.em.com.br/app/noticia/politica/2015/11/26/interna_politica,711978/aecio-diz-que-delcidio-agiu-como-o-chefe-de-uma-grande-mafia.shtml

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Senador Aécio Neves estranha silêncio de Dilma sobre prisão do seu líder do governo


Aécio estranha silêncio de Dilma sobre prisão do seu líder do governo



ASÍLIA – O silêncio da presidente Dilma Rousseff em relação à prisão do seu líder de governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), pela Operação Lava-jato, foi criticado nesta quinta-feira pelo presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG). Após reunião da Executiva nacional hoje para discutir o agravamento da crise após os acontecimentos dos últimos dias, ele disse que os brasileiros esperam que Dilma, “ao invés de fingir que não tem nada a ver com ela”, venha a público para se explicar, como faria qualquer chefe de Estado em um País “sério”.


Em nota, a Executiva Nacional diz que o Brasil vive hoje uma situação limite e é preciso “alertar a opinião pública para as manobras políticas e conveniências de posições que vêm assumindo o PT e o governo federal, de covarde tentativa de distanciamento dos fatos”.


Os líderes tucanos vão esperar que a Mesa do Senado encaminhe o mesmo ofício enviado ao Supremo Tribunal Federal sobre a decisão do plenário ontem mantendo a prisão de Delcídio, para o Conselho de Ética para abertura de processo por quebra de decoro. Se isso não for feito pelo presidente Renan Calheiros, o PSDB pode discutir o encaminhamento de uma representação ao Conselho, junto com outros partidos de oposição.


— É extremamente grave e incompreensível que o líder do governo esteja preso por acusações gravíssimas, e a presidente Dilma não se manifesta. É incrível que ela continue agindo como se não tivesse nada com isso, como se os delatores presos não tivessem sido nomeados por ela. Esse silêncio é um acinte. A presidente tem que olhar nos olhos dos brasileiros, como gostava muito de fazer em cadeias de rádio e TV durante a campanha, e se explicar sobre os equívocos e sua responsabilidade em tudo que está acontecendo — cobrou Aécio, dizendo que o povo nem presta mais atenção no comportamento de Dilma, “que é hoje quase uma figura folclórica” a frente do governo.


Ele também criticou a , anunciando que o partido não se solidarizaria com Delcídio.


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— É um dos documentos mais sórdidos que já vi. Mostra a falta de coragem do presidente do PT, Rui Falcão. Ao invés de assumir a responsabilidade, foi o primeiro a virar as costas para o seu líder. É uma nota inoportuna e covarde e passa para a História como um dos deprimentes episódios da política brasileira — criticou Aécio.


Questionado se o PSDB ia ficar de braços cruzados durante o agravamento da crise, Aécio disse que a oposição está fazendo o seu papel, no momento, de blindar e fortalecer as instituições, e que a responsabilidade de aprovar ações e aprová-las no Congresso é de quem está no governo e venceu as eleições. Ele disse ainda que o governo, nesse momento, só se empenha em mudar a meta fiscal para não cometer o crime já que cometeu e em distribuir espaços de poder.


Para Aécio, a prisão de Delcídio vai piorar ainda mais a já frágil agenda de votações do ajuste no Congresso.


— A agenda do governo é tão medíocre que sequer sua base acredita que ela seja capaz de tirar o País da crise. A oposição vai continuar fazendo seu papel de blindar e fortalecer as instituições, como fizemos ontem na votação da prisão do Delcídio — disse Aécio.


Ele disse que no próximo dia 08 de dezembro irá fazer um pronunciamento mostrando o diagnóstico objetivo das consequências da crise na vida real dos brasileiros, com foco nas políticas sociais do governo e na volta de milhões para a miséria.


— Vamos divulgar nossa agenda social — disse Aécio.


Ao final da reunião, a Executiva nacional do PSDB divulgou uma nota dizendo que os novos desdobramentos da Operação Lava-Jato reforçam nos brasileiros o sentimento de indignação em relação à forma como o país vem sendo governado.


“Mais uma vez, depois do mensalão e, agora, no petrolão, reforça-se a convicção de que uma organização criminosa, tentacular, apoderou-se de estruturas do Estado, com o objetivo de manter-se no poder mediante desvio de dinheiro público. O PT e seus aliados foram os executores dessa construção nefasta, que começa a desmoronar sob o impacto das investigações do Ministério Público, da Justiça e do Congresso Nacional, com entusiástico apoio do povo brasileiro “, diz a nota.


Os dirigentes tucanos dizem ainda ser “crucial” não perder de vista a necessidade de aprofundamento das investigações, o esclarecimento rigoroso e a responsabilização de todos os que participaram do esquema criminoso que vem sendo desnudado no país – agora, com especial atenção à operação de compra da refinaria de Pasadena, cuja apuração permanece ainda hoje inconclusa.


“É preciso perseverar nas investigações, aprofundar as apurações e radicalizar as punições para que os principais responsáveis por esta cadeia de delitos – que ocuparam e ocupam alguns dos principais cargos da República – também sejam alcançados. É hora, ainda, de alertar a opinião pública para as manobras políticas e conveniências de posições que vêm assumindo o PT e o governo federal, de covarde tentativa de distanciamento dos fatos. De nada adianta tentar tapar o sol com a peneira: são sempre as mesmas pessoas, ligadas por laços de cumplicidade e compadrio, presentes em todos os episódios criminosos que se revelam a cada dia, parte da corrupção institucionalizada a serviço de seu projeto de poder”, diz a nota.

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Aécio Neves presidente nacional do PSDB : "A oposição não tem pressa"


Aécio Neves: "A oposição não tem pressa"







"A oposição não tem pressa", diz Aécio sobre impeachment da presidente Dilma


Em visita ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) em Belo Horizonte, o senador mineiro afirmou que uma "tempestade perfeita" está sendo armada para 2016

Juliana Cipriani /

O senador Aécio Neves (PSDB) afirmou na tarde desta quinta-feira que a oposição "não tem pressa" em retirar a presidente Dilma Rousseff (PT) do Palácio do Planalto. Ele referia-se à possibilidade de que um eventual processo de impeachment da petista seja discutido apenas em 2016, diante do enfraquecimento do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB/RJ).

“Pode ser que, nesse primeiro momento, em razão até mesmo das denúncias em relação ao presidente da Câmara Eduardo Cunha, ele tenha perdido parte da condição de conduzir esse processo. Mas nada que fez o governo nos permitiu superar o principal, que é a crise econômica”, afirmou o senador, que esteve no Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG), em Belo Horizonte, para fazer cadastramento biométrico.

Na tarde de hoje, o parlamentar disse que todos os pedidos de afastamento da presidente serão analisados ainda este ano.


Segundo o tucano, uma “tempestade perfeita” está sendo armada para o ano que vem com os indicadores como alta de inflação e desemprego e, enquanto Dilma não for capaz de retirar o país desse cenário, o mandato dela estará em risco.


Aécio também aposta em uma investigação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para enquadrar a presidente em crime eleitoral, o que também lhe tiraria o mandato. “O TSE poderá apontar outros indícios de fraude. Não temos pressa, nosso papel é garantir que as instituições funcionem”, afirmou.

Aécio apontou um “esforço enorme” da presidente, com a distribuição de cargos entre aliados como fator que lhe deu uma sobrevida, com o adiamento do impeachment e as votações da pauta bomba que conseguiu .

http://www.em.com.br/app/noticia/politica/2015/11/19/interna_politica,709879/a-oposicao-nao-tem-pressa-diz-aecio-sobre-impeachment-da-presidente.shtml

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Aécio Neves diz que documento do PMDB parece "mera peça de marketing"


Aécio diz que documento do PMDB parece "mera peça de marketing"


Geraldo Magela/ Agência Senado


O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), afirmou nesta quarta-feira (18) que, enquanto o PMDB não romper com governo, o documento com propostas na área econômica lançado ontem pelo partido do vice-presidente Michel Temer parecerá uma "peça meramente de marketing" e algo "secundário".

Em entrevista antes de seguir para sessão do Congresso de análise dos vetos, o tucano disse não ver disposição do PMDB em, de fato, defender as propostas apresentadas, as quais, segundo ele, são "inspiradas" nos projetos historicamente defendidos pelo PSDB. "É absolutamente legítimo que um partido como o PMDB apresente propostas ao País. Mas eu realmente as levaria mais a sério se o PMDB deixasse o governo, os sete ministérios e os cargos que ainda hoje nomeia, para defender ao nosso lado essas propostas, até porque muitas delas têm convergência com aquilo que apresentamos durante a campanha eleitoral", afirmou Aécio.

O tucano disse ver com "satisfação" alguns setores do PMDB buscando o "distanciamento" do governo, mas destacou não ver o partido disposto a romper com o governo Dilma Rousseff. "Um projeto apresentado por um partido deve vir acompanhado da sua disposição de defendê-lo, porque, senão, vai parecer peça meramente de marketing", afirmou.

Questionado se estava classificando o documento como uma peça de marketing, o presidente nacional do PSDB afirmou que, "enquanto o PMDB tiver como prioridade, no seu conjunto, sustentar este governo que aí está, que levou o Brasil a esta crise econômica e social sem precedentes, esse programa passa a ser algo secundário". "Porque não vejo o PMDB disposto a defendê-lo", acrescentou.

Indagado se o PSDB teme a concorrência do PMDB em 2018, Aécio desconversou e disse que seu partido dá "as boas vindas ao PMDB para discutir os problemas do País e se sente honrado de ver que muitas das propostas lançadas se inspiram naquelas que historicamente o PSDB defende". "O que lastimo é que a maioria do PMDB prefere hoje nomear cargos neste governo que prega e pratica o oposto às propostas lançadas pelo PMDB", disse, classificando uma futura candidatura peemedebista como "legítima".


http://www.hojeemdia.com.br/noticias/politica/aecio-diz-que-documento-do-pmdb-parece-mera-peca-de-marketing-1.360854

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Aécio apoia projeto de Anastasia que reverte multas ambientais para municípios atingidos


Aécio apoia projeto de Anastasia que reverte multas ambientais para municípios atingidos






O senador Aécio Neves, presidente nacional do PSDB, apoiou nesta terça-feira (17/11), em pronunciamento no plenário do Senado, o projeto de lei apresentado pelo senador e ex-governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, que, se aprovado, irá reverter, em sua totalidade, as multas aplicadas em casos de desastres ambientais para recuperação das áreas atingidas pelo rompimento das barragens da Samarco em Mariana.

Hoje os recursos de infrações ambientais são destinados a um fundo do governo federal. Não existe dispositivo que destine o dinheiro para os municípios atingidos.

“É preciso que passemos a discutir propostas objetivas como a apresentada hoje pelo Senador Anastasia, ex-governador de Minas, profundo conhecedor dessa questão e dos seus impactos na vida econômica, social e principalmente ambiental do Estado, que propõe que os recursos advindos da multa praticada pelo IBAMA, ao invés de engrossarem um fundo que não tem uma gestão clara – e grande parte dele, historicamente, contingenciado –, que esses recursos possam, a partir de um plano de investimentos do qual participem os municípios atingidos e as suas forças locais – as suas representações locais –, ser aplicados diretamente nessas regiões atingidas”, afirmou o senador Aécio Neves.

O senador também cobrou do governo federal maior agilidade nas medidas de socorro e atendimento a Mariana. Ao Congresso Nacional, o ex-governador de Minas fez um apelo pedindo prioridade à aprovação do novo Código de Mineração, paralisado há oito anos, e que corrige os royalties pagos aos municípios como compensação pela atividade mineradora.

Leia, a seguir, o pronunciamento do senador:

“Eu não posso deixar de registrar, em primeiro lugar, algo importante a partir dessa tragédia de inéditas proporções que atingiu em primeiro lugar o meu Estado, Minas Gerais, a partir da sua primeira vila e primeira cidade, Mariana, chegando a outras regiões do Estado e agora também ao Espírito Santo.

Se há algo de positivo que se possa tirar dessa experiência, aqui no plenário do Senado eu percebo que é um tema que traz a atenção de parlamentares de diversas regiões do País, de diversas filiações partidárias, para que essa questão seja discutida com a importância que ela deveria ter e não vem tendo.

Eu me lembro bem, e aqui registro, que desde pelo menos o ano de 2008, era eu ainda governador de Minas Gerais, quando o tema do novo marco regulatório do setor mineral passou a ter uma discussão mais efetiva do Congresso Nacional.

As cobranças que fazíamos naquela época eram imensas porque havia necessidade, dentre outras correções, que passavam inclusive por uma prevenção mais efetiva de responsabilidade das empresas mineradoras, também de um ressarcimento mais efetivo aos estados e municípios mineradores, tanto para enfrentar situações de calamidade como essa, mas também por outro lado para permitir uma sucessão à atividade mineral nessas regiões quando ela se vê exaurida.

As discussões foram inúmeras, as movimentações da bancada mineira permanentes, fizemos campanhas de mobilização da sociedade com participação das principais figuras de Minas Gerais, das artes e da música, para buscar sensibilizar o governo para a necessidade de dar prioridade à tramitação desse novo marco regulatório. E o que aconteceu?

Absolutamente nada. São pelo menos oito anos de discussões absolutamente improdutivas porque nós sabemos que no Presidencialismo quase imperial como esse que reina no Brasil, ou há disposição do Governo de mobilizar a sua base ou ele próprio de tomar iniciativa, ou as iniciativas do Parlamento ou grande parte delas acabam por ficar no meio do caminho. Portanto, não faltaram alertas para a necessidade de termos novas e modernas regras que regulem a atividade mineral neste País.

Vejo, portanto, com satisfação, a iniciativa aqui tomada por alguns Senadores a qual os Senadores de Minas se incorporam para que tenhamos a partir desta audiência a incorporação de novas expertises para que possamos efetivamente, dar concretude às iniciativas desta Casa.

E é preciso que passemos a discutir propostas objetivas, como a apresentada hoje pelo senador Anastasia, ex-governador de Minas, profundo conhecedor dessa questão e dos seus impactos na vida econômica, social e principalmente ambiental do Estado, que propõe que os recursos advindos da multa praticada pelo IBAMA, ao invés de engrossarem um fundo que não tem uma gestão clara – e grande parte dele, historicamente, contingenciado –, que esses recursos possam, a partir de um plano de investimentos do qual participem os municípios atingidos e as suas forças locais – as suas representações locais –, ser aplicados diretamente nessas regiões atingidas.

Outras propostas certamente serão objeto de discussão nesta Casa, mas o fato concreto é que, lamentavelmente, ao longo de todos esses últimos anos, o novo marco regulatório do setor não foi tratado com prioridade por este Governo, e medidas que poderiam estar minimizando os impactos dessa gravíssima tragédia sobre a vida daquelas famílias ou daqueles mineiros – e agora também capixabas – pudessem ser minimizados.

Estive em Mariana logo após o acontecido. A situação é de uma consternação absoluta. E estaremos mais uma vez, agora ao lado do senador Anastasia, também nesta próxima sexta-feira, em Valadares, para, discutindo com a comunidade local, podermos agregar também novas contribuições e sugestões para o enfrentamento desta questão.

Mas cobro de forma clara a omissão do governo federal ao longo desses últimos anos, que não permitiu – com uma certa conivência do Congresso Nacional – que o novo marco regulatório pudesse ser discutido, votado e pudesse, nele, estar constando – de forma mais clara e específica – as responsabilidades preventivas das mineradoras em relação às suas atividades, para que uma tragédia como esta ocorrida em Mariana e que comoveu todo o País não se repita mais.”

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Aécio Neves líder da oposição: "Mariana grita por Minas!"


Aécio Neves : Mariana grita por Minas!




A dor de todos

Aécio Neves - Jornal Estado de Minas -

De repente, o que existia deixou de existir. A igrejinha branca de porta e janelas azuis, o restaurante de comida caseira, as ruas por onde se andava a cavalo, os pomares cheios de frutas e as cachoeiras límpidas, a escola, as casas de feitio colonial, tudo. O rompimento das barragens da Samarco em Mariana tirou do mapa uma localidade inteira e afetou dezenas de outras. São perdas humanas irreparáveis e um desastre ambiental devastador em toda a Bacia do Rio Doce. Eu estive lá e vi de perto a dor de quem perdeu o chão, o lar, os parentes e amigos, os negócios que garantiam a sobrevivência da família. São mineiros que jamais se esquecerão do que viram e sentiram. Eles são o testemunho triste e indignado de uma tragédia que macula a nossa história.

Minas Gerais tem sua identidade calcada na mineração. O caráter fundador de nosso estado vem da exploração das minas de ouro e diamante, que ajudaram a desbravar o interior e a fundar povoados. Temos mais de três séculos de convívio com a mineração, conhecemos como poucos os seus riscos e impactos.

Ao contrário de outras atividades, nessa o território se deixa escavar, perfurar, transformar. Montanhas e rios são vasculhados, paisagens se alteram. A mineração em larga escala atinge o meio ambiente, as cidades próximas, as estradas por onde escoa a produção. Ao mesmo tempo, movimenta-se uma indústria que contribui com o PIB do estado e do país, gerando milhares de empregos, importante fonte de renda para muitos. Como conciliar tudo isso?

A verdade é que uma atividade tão antiga e importante se movimenta, em nosso país, sem uma legislação adequada, compatível com as demandas do século 21. Um novo marco regulatório para a mineração vem sendo discutido no Congresso Nacional há cerca de cinco anos, sem previsão para ser votado. É um atraso inaceitável, tendo em vista a centralidade da questão ambiental no mundo. É mais um dos compromissos assumidos pelo governo federal com Minas antes mesmo das eleições de 2010 e, até hoje não cumprido.
Não sei se você se lembra, mas em junho de 2012 lançamos no estado, em parceria com a sociedade civil, a campanha Minério com mais Justiça, que pode ser vista em https://youtu.be/ShXH8DnZJTY. O objetivo era chamar a atenção sobre a importância de uma revisão nos valores pagos pelas empresas mineradoras aos estados e municípios. Valores que podem ser revertidos para a melhoria da qualidade de vida da população.
Com esse intuito, apresentei em 2011 uma proposta que não só aumentava esse percentual para regiões mineradoras, como também previa um fundo especial a ser distribuído por todos os municípios do estado minerado, já que a cadeia de serviços da atividade – haja vista o uso das estradas, por exemplo – impacta mesmo os municípios não produtores. Infelizmente, nada disso tem andado com a agilidade necessária. Enquanto o tema não ganha a devida prioridade por parte do governo, o país continua legislando com um Código de Mineração de quase 50 anos.

São tempos de incertezas. Em todo o estado, há 735 barragens – e é natural que as populações próximas se sintam, neste momento, inseguras. O poder público precisa ser rápido e transparente em suas respostas.

Acompanho, com imenso pesar pelos atingidos, o trabalho que está sendo feito para mitigar o sofrimento de centenas de pessoas.

O momento exige rigorosa investigação que apure as devidas responsabilidades sobre o acidente e aponte formas de prevenção. As famílias atingidas devem obter apoio integral da empresa e do poder público. Como elas podem reiniciar suas vidas com dignidade, depois de uma perda tão brutal? Como minimizar a dor que eu vi nos olhos de tanta gente? A tragédia de Mariana é um grito de dor, indignação e socorro. De certa forma, Mariana grita por Minas.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Aécio escreve sobre o desastre de Mariana


Aécio escreve sobre o desastre de Mariana



Neste momento de sofrimento e indignação é preciso que o grito de socorro e alerta que ecoa de Mariana alcance a consciência do Brasil.

Um país se constrói com ações objetivas e com valores. Nas duas dimensões estamos em falta com os brasileiros das áreas atingidas pela tragédia.

Aparentemente se esquecendo do simbolismo do cargo que ocupa, somente uma semana após o rompimento das barragens que provocaram o grave desastre ambiental, -e após reiteradas críticas pela sua ausência- a presidente Dilma Rousseff sobrevoou a região, se limitando a contemplar à distância a destruição.

Não se encontrou com nenhuma das famílias, não apertou as mãos de quem perdeu entes queridos, não olhou nos olhos de nenhum desabrigado, não sentiu o odor da lama que varreu do mapa uma localidade inteira e afetou dezenas de municípios, em Minas e no Espírito Santo. Não levou a nenhum dos atingidos a solidariedade dos brasileiros que representa.

A passagem meteórica da presidente é reveladora da enorme distância que separa a vida real da população da pauta dos governantes de plantão. Some-se a isso, em mais uma evidência do distanciamento do governo da tragédia, o constrangedor vídeo que circula nas redes sociais mostrando que, sete dias depois, a presidente não sabia sequer o nome da empresa responsável pelo desastre.

Durante muitos anos ainda ouviremos falar da tragédia de Mariana. Não são apenas os números que são superlativos, mas toda a dimensão humana, social, ambiental e econômica que o fato envolve. O que aconteceu diz respeito ao país como um todo. A questão ambiental, com toda a sua complexidade, precisa tornar-se protagonista na agenda pública. Agir no presente significa escolher o futuro.

Precisamos de mais celeridade e transparência. Precisamos de compromisso e de comprometimento.

O projeto de lei do novo marco da mineração continua tramitando na Câmara dos Deputados sem merecer a devida atenção do governo, até o presente momento. Ele não foi capaz de contemplar as graves questões que o setor enfrenta na área ambiental, nem estabelecer as diretrizes necessárias para que se possa adotar a sustentabilidade como um pressuposto das suas atividades.

A tragédia de Mariana, que avançou sobre Governador Valadares e diversos outros municípios e chega ao Espírito Santo, se impõe como um divisor nas políticas públicas que regem a questão ambiental no país. Temos o dever de buscar o crescimento econômico em harmonia com a preservação do ecossistema e a valorização da dignidade humana. É um bom sonho a renascer da terra devastada.

Bento Rodrigues não pode se transformar apenas em mais uma fotografia na parede