sexta-feira, 30 de agosto de 2013

PT preocupado com possível aliança entre Aécio Neves e Campos.
















sexta-feira, 30 de agosto de 2013

PT preocupado com possível aliança entre Aécio e Campos

(...)


Petistas calculam que a aproximação de Eduardo Campos (PSB) com Aécio deverá resultar em dobradinhas de Beto Richa e Ratinho Jr., no Paraná, e Geraldo Alckmin e Márcio França, em São Paulo, além de possíveis acordos no Rio Grande do Sul e em Minas Gerais.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Aécio Neves líder da oposição lamenta profundamente decisão da Câmara.
















quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Aécio lamenta profundamente decisão da Câmara

Aécio Neves: “Lamento profundamente a decisão da Câmara”


Brasília - O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), lamentou a não cassação do mandato do deputado federal Natan Donadon (Sem partido-RO).

O deputado, condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por desvio de recursos públicos, cumpre pena no presídio da Papuda, em Brasília.

“O voto do eleitor, este sim, deve ser secreto. Para preservar a liberdade do eleitor de fazer opções, sem qualquer tipo de coação. Mas ontem [quarta-feira, 28], vimos a demonstração cabal e definitiva de que o voto para este tipo de decisão tinha de ter sido aberto”, disse o tucano, em entrevista coletiva, nesta quinta-feira (29).

O pedido de cassação de Donadon foi a plenário na noite desta quarta-feira. Não alcançou o mínimo de 257 votos: recebeu aprovação de apenas 233 parlamentares.

Na entrevista, Aécio Neves também abordou outros temas, como a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e orçamento, orçamento impositivo e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Confira os principais pontos da entrevista coletiva do senador Aécio Neves:

Sobre LDO e orçamento
O orçamento no Brasil tem virado uma peça de ficção. O governo não cumpre o orçamento. Temos dois orçamentos paralelos no Brasil hoje. Um dos restos a pagar, que é, na verdade, um desrespeito do Poder Executivo àquilo que o Congresso determina. Na verdade, o Congresso existe, os parlamentos ao redor do mundo existem fundamentalmente para discutir e aprovar o orçamento. No Brasil, o poder do governo federal, portanto, da União, vem sendo tão avassalador que há um desrespeito crônico e permanente a tudo que é aprovado aqui, reproduzido nos restos a pagar. Inclusive, com diminuição dos investimentos na saúde, por exemplo.

E existe, tenho alertado para isso, um outro orçamento que é feito através do BNDES, que é uma grande caixa-preta que ninguém sabe exatamente a que serve, feito pelo governo federal às custas de endividamento do Tesouro, que aporta recursos no BNDES, que empresta de forma subsidiada para empresas mais próximas. É preciso que aprofundemos essa discussão aqui no Congresso.

A LDO, as diretrizes do orçamento, e a própria lei orçamentária têm que passar a ser respeitadas pelo Executivo. Mas isso só vai acontecer quando o Congresso Nacional deixar de estar curvado às vontades do Poder Executivo, quando readquirirmos as nossas prerrogativas. Quando defendermos as nossas prerrogativas. Digo sempre que defender as prerrogativas não é uma opção nossa, é um dever. Somos eleitos para isso.

Infelizmente, o que vejo no Brasil é um Congresso Nacional, através da maioria governista, cada vez mais curvado às vontades do Poder Executivo. Lamentavelmente, vamos votar agora uma LDO e depois um orçamento que mais uma vez vai ser ignorado pelo poder central.

Seria um orçamento impositivo para tudo, não só para as emendas?
Acho que o orçamento impositivo em relação às emendas, desde que direcionado para determinados setores, para não contrariar muito aquilo que a Lei de Diretrizes Orçamentárias prevê, é um avanço. Estamos sendo levados à discussão do orçamento impositivo porque o governo federal não cumpre o orçamento. Tivesse havido ao longo do tempo um respeito maior àquilo que se aprova no Congresso Nacional, sequer essa discussão do orçamento impositivo estaria ocorrendo.

Hoje, o Poder Executivo formula suas políticas, manda uma peça de ficção para o Senado, que produz uma outra peça de ficção, muitas vezes sem compromisso inclusive com receitas que venham a garantir a execução dos programas e o governo se vê no direito de ignorá-las sem qualquer contestação formal da maioria governista. A democracia pressupõe o equilíbrio entre os poderes, mas para isso é preciso que os poderes sejam altivos e independentes. Infelizmente, o Parlamento não tem sido nem altivo nem independente.

Sobre a não cassação do deputado Natan Donadon
Absolutamente lamentável a posição da Câmara dos Deputados. O PSDB teve uma posição clara, como partido, a favor não apenas da condenação, porque eu não conheço nem o mérito do processo, mas cabe ao Poder Legislativo cumprir a decisão em última instância do Poder Judiciário. É uma demonstração de que, urgentemente, precisamos ter o voto aberto para cassação de mandatos.

O voto do eleitor, este sim, deve ser secreto. Para preservar a liberdade do eleitor de fazer opções sem qualquer tipo de coação. Mas ontem, vimos a demonstração cabal e definitiva de que o voto para este tipo de decisão tinha de ter sido aberto.

Lamento profundamente a decisão da Câmara porque, a meu ver, e falo isso inclusive como parlamentar de muitos anos, como presidente da Câmara dos Deputados no passado, é um desrespeito à população brasileira. É incompatível você ter alguém exercendo o mandato parlamentar e, ao mesmo tempo, estar condenado sem mais possibilidade de recurso pela Corte Suprema.

Lamentei profundamente e acho que foi um dia triste para o Congresso Nacional. A posição do meu partido, o PSDB, foi pelo respeito à decisão do Supremo Tribunal Federal e continuará ser em todas as outras decisões do gênero.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Dilma entrega obra em projeto que Aécio Neves iniciou.


Dilma entrega obra em projeto que Aécio iniciou




Acusada pelo senador Aécio Neves (PSDB) de "requentar promessas" nas últimas vezes que esteve em Minas, a presidente Dilma Rousseff voltou ao Estado ontem, desta vez para inaugurar um centro cultural que integra projeto idealizado pelo tucano. O CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil), obra de R$ 37 milhões, compõe um projeto "xodó" de Aécio, que começou a sair do papel em sua primeira gestão como governador de Minas (2003-2006).
(...)
Folha de São Paulo

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Para Aécio Neves líder da oposição, Dilma cometeu gafe ao discursar de costas para estátua de Tancredo.


Aécio :" Dilma deu as costas para a democracia!

Para Aécio, Dilma cometeu gafe ao discursar de costas para estátua de Tancredo



O senador Aécio Neves (PSDB-MG) provocou ontem em Belo Horizonte a presidente Dilma Rousseff, que faz hoje nova visita a Minas, acusando-a de ter cometido uma gafe "incompreensível" com seu avô, o ex-presidente Tancredo Neves (1910-1985). Na semana passada, Dilma esteve em São João Del Rei (MG). O palco em que discursou foi montado de costas para a estátua, que estava a cerca de cem metros do local do ato, na avenida que leva o nome de Tancredo. Aécio disse que não podia deixar de "externar incompreensão" ao ver Dilma "discursar de costas para a estátua de Tancredo". Contou que para os mineiros os simbolismos são muito importantes. "Discursar de costas para Tancredo é de costas para a democracia", disse, sendo ovacionado.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Aécio Neves : "Confiança palavra que faz falta atualmente no Brasil!


Marcadores: Aécio Neves, FHC


Aécio : " Confiança, palavra que faz falta atualmente no Brasil"



Fonte: Folha de S.Paulo - 26/08/2013 - Coluna de Aécio Neves
Link para assinantes: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/125864-confianca.shtml

Confiança


Aécio Neves

O que está acontecendo com o Brasil? Trabalhadores, empresarios, donas de casa, muita gente já não esconde a preocupação com os rumos do país e anda fazendo a mesma pergunta. Onde foi parar aquela euforia, inflamada por um discurso que apregoava um patamar de desenvolvimento jamais visto na nossa história?

Já não é possível esconder as fissuras na paisagem econômica. A geração de empregos registrou o pior julho dos últimos dez anos. A renda média do trabalhador vem caindo há cinco meses. O setor de serviços desacelerou, a indústria perdeu competitividade. Com a economia patinando, viramos o "patinho feio" entre as nações emergentes.

O ciclo virtuoso do crescimento chegou ao fim sem as mudanças que o país tanto demanda. Desperdiçamos uma safra recorde de oportunidades durante a última década. E percebemos que agora faltam a aqueles que têm a responsabilidade de governar a energia e a competência necessárias para reagir.

O governo queima credibilidade ao afrontar os fundamentos clássicos da administração e do bom senso. Como entender a manutenção de uma máquina pesada e cara, quando a qualidade da nossa infraestrutura está em 107º lugar no ranking de 144 países do Fórum Econômico Mundial? Qual é nossa prioridade, afinal?

Retrato deste descompasso, o PAC é um inventário de obras inconclusas, com projetos ressuscitados para abastecer palanques políticos. Setores estratégicos da economia pagam o preço de erros sérios de planejamento, como o caso das hidrelétricas do rio Madeira.

Cresce o incômodo com a falta de transparência. O governo injeta bilhões no BNDES e não permite que a sociedade, que paga essa conta, conheça o destino desse dinheiro, alimentando as suspeitas de privilégios que não atendem aos interesses nacionais.

Fica evidente a distância entre discurso e realidade. Os mesmos programas são lançados diversas vezes, como se fossem novas iniciativas. O governo que se recusou assumir a sua parte no compromisso previsto na Emenda 29 e vem diminuindo há dez anos a sua participação nos gastos com saúde é o mesmo que lança projetos improvisados, como o Mais Médicos, que não resolve os problemas, mas alimenta o marketing oficial.

Para voltar a apostar no futuro os brasileiros precisam recuperar a confiança no país. Para tanto é essencial que o governo faça pelo menos o básico: controle a inflação, equilibre as contas públicas, priorize os gastos em educação, saúde e segurança e crie condições institucionais para que os investimentos privados floresçam. Acima de tudo, o momento requer uma gestão de responsabilidade.

Confiança --esta palavra anda fazendo muita falta entre nós

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Justiça de Minas derruba calúnia contra Aécio Neves líder da oposição sobre "Desvios"



sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Justiça de Minas derruba calúnia contra Aécio sobre" Desvios"



/08/2013
às 15:45 \ Política & Cia Veja/ Abril.com.br
Tribunal de Justiça de Minas, por unanimidade, anula processo contra Aécio que vinha sendo utilizado para acusá-lo de “desvio” de dinheiro público


Aécio: acusação era sobre se verbas para saneamento básico podiam ser consideradas investimentos em saúde (Foto: Luiz Alves / Agência Senado)

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais, por unanimidade, anulou ontem o processo movido contra o senador e ex-governador Aécio Neves (PSDB-MG) por uma promotora de Justiça que questionava os critérios de investimento do Saúde durante parte de seu período à frente do governo do Estado (o mandato se estendeu de 2003 a 2010).

A ação judicial questionava se os 4,3 bilhões investidos em saneamento por empresa pública do estado poderiam ser considerados gasto em saúde, mas adversários do presidenciável tucano e blogs alugados espalhados por toda parte acusavam-no de “desvio de dinheiro público” — como se o ex-governador tivesse desviado, para si, dos cofres públicos.

Acusavam-no, portanto, de ladrão.

Na decisão,os desembargadores – os mesmos que julgaram o recurso técnico anterior – questionaram as motivações da promotora, que, segundo a decisão, não tinha competência legal para mover a ação. Registraram também que, na mesma época, diversos outros Estados seguiram o mesmo procedimento sem infringir qualquer lei.

O processo decidido pelo TJ mineiro é algo a que estão sujeitos quaisquer ex-governantes: a uma ação de iniciativa do Ministério Público estadual, no caso tendo à frente a promotora Josely Ramos Pontes, que questionou, junto à Justiça, os critérios dos investimentos em saúde feitos por Aécio como governador.

O principal ponto do processo era impugnar que fossem considerados investimentos em saúde, além do dinheiro dos cofres estaduais aplicados no setor, os recursos próprios aplicados pela estatal Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) em saneamento básico (água e esgotos).

Além disso, a promotora levantou a possibilidade de que houvessem sido transferidos fundos do Tesouro de Minas para a Copasa, o que não seria legal. A Advocacia-Geral da União, que defende perante a Justiça os ex-governadores, apresentou provas de que não houve transferência de dinheiro — a única forma de o Tesouro de um Estado injetar recursos numa empresa pública é via aumento de capital, o que não ocorreu, segundo aComissão de Valores Mobiliários, que fiscaliza empresas com capital em bolsa, como é o caso da Copasa.

Foram apresentados também documentos de auditorias realizadas pela própria empresa e por empresas especializadas independentes corroborando que não houve injeção de dinheiro.

MP estadual também processou Itamar pelo mesmo motivo

Diga-se de passagem que não se tratou de uma “acusação” apenas contra Aécio. A mesma integrante do Ministério Público mineiro, junto com outros dois colegas, já movera ação semelhante contra o ex-governador e ex-presidente Itamar Franco, que governou Minas entre 1999 e 2003 — um homem público probidade reconhecida até por inimigos. O ex-presidente faleceu em 2011, quando exercia mandato de senador.

A promotora pretendia que a Justiça enquadrasse Aécio por improbidade administrativa (lei nº 8.429, de 1992).


O ex-presidente Itamar Franco: de reputação ilibada, sofreu o mesmo tipo de processo por seu governo em Minas (Foto: Agência Senado)

Tanto Aécio como o ex-presidente Itamar — cujo processo foi extinto por sua morte — estariam enquadrados na legislação porque teriam deixado de seguir conduta obrigatória, não investindo em saúde os percentuais do Orçamento estadual previstos em lei, mesmo que não tenha havido prejuízo ao Tesouro.

No entender da promotora, teria ocorrido “um dano moral”.

“A acusação é apenas de um suposto desvio de finalidade na utilização dos recursos”, disse Aécio ao blog ainda no curso do processo. “Não existe nenhum centavo desaparecido de nenhum lugar”. Ademais, acrescenta o senador, “os valores referem-se a investimentos em saneamento feitos nas regiões mais pobres do Estado. ( pequenas comunidades dos vales do Jequitinhonha e Mucuri ), o que ajudou a salvar a vida de milhares de crianças pobres”.

O senador considerou, na ocasião, que o processo tem “claro viés político”.

Governo Lula fez coisa parecida, e foi considerada legal

Se a tese defendida pelo MP estadual mineiro valesse, até o governo federal lulopetista teria problemas, uma vez que, durante o lulalato, recursos do programa Fome Zero foram declarados como investimentos em saúde e aceitos sem problemas pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

Vários Estados brasileiros atuaram da mesma forma, inclusive Estados com governadores petistas, como o Rio Grande do Sul, com Tarso Genro.

Os percentuais dos orçamentos da União, dos Estados e municípios foram estabelecidos em setembro de 2000 pela Emenda Constitucional nº 29, aprovada pelo Congresso. Houve, porém, uma grande disputa política pela regulamentação da emenda, que se estendeu até o ano passado.

Enquanto a emenda não foi regulamentada, ficou cabendo aos tribunais de contas dos Estados a decisão sobre o que podia ou não ser classificado como investimento em saúde. No caso mineiro — como, aliás, nos dos demais Estados em idêntica situação –, o Tribunal de Contas considerou regular a conduta do governo.

Em Minas, o Tribunal “recomendou”, porém, que se diminuíssem os valores investidos pela estatal de saneamento.

A campanha que estava em curso na web acusando Aécio de crimes, insinuando que houve “desvio” como se fosse roubalheira, era orquestrada por gente, sobretudo do PT e de grupos de esquerda radical, com o evidente objetivo de atingir o candidato do PSDB à Presidência em 2014.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Entre os tucanos, Aécio Neves tem mais apoio que Serra


Entre os tucanos, Aécio tem mais apoio que Serra

Alta frequência


Nas viagens que fará pelo Brasil até o fim do ano, Aécio Neves (PSDB) dará entrevistas a rádios locais e à imprensa regional. Os canais do partido nas redes sociais também farão uma cobertura intensiva dos roteiros do senador.
(...)
Aécio tem encontro marcado hoje com Fernando Henrique Cardoso, em São Paulo. Também deve se reunir com outros tucanos paulistas antes do giro que fará pelo interior.
(...)
Entre os eleitores que dizem simpatizar com o PSDB, Aécio leva ligeira vantagem sobre José Serra, com quem pode disputar a candidatura presidencial. Segundo o último Datafolha, quando estão em cenários diferentes, Aécio tem 39% entre os tucanos, e Serra, 35%.
(...)
Folha de São Paulo

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Aécio Neves sempre foi a favor das prévias


terça-feira, 20 de agosto de 2013

Aécio sempre foi a favor das prévias




Artigo de Merval Pereira/ O Globo

O presidente do PSDB vai anunciar nos próximos dias, provalmente amanhã, em reunião com dirigentes tucanos, que aceita disputar prévias para a indicação formal do candidato à presidência da República do partido em 2014

Aécio ressaltará em seu pronunciamento que sempre foi a favor de prévias, proposta que apresentou formalmente em 2009 ao PSDB, tendo sido rejeitada por José Serra, que acabou sendo o candidato à Presidência.

Virtual escolhido pelo consenso partidário desta vez, Aécio vem sendo desafiado pelo ex-governador José Serra, que insinua a disposição de se candidatar mais uma vez à Presidência em 2014, ao mesmo tempo em que deixa uma porta aberta para sair do PSDB até o início de outubro, para ter condições de se candidatar por outro partido, provavelmente o PPS.

A declaração de Aécio terá a capacidade de criar fato político importante no PSDB, retirando de Serra argumento forte para a saída do partido, ao mesmo tempo em que torna o ambiente partidário mais distendido.

Essa é justamente a intenção de Aécio, que não quer dar razões a Serra de deixar a legenda que agora preside, e continua achando que sua presença é importante para a unidade partidária durante a campanha.

O anúncio seria também uma maneira de homenagear a história política de Serra dentro do PSDB, reconhecendo seu direito de pleitear a indicação, mesmo depois de já ter sido candidato duas vezes.

O ex-governador não tem ainda uma decisão tomada, e trabalha com vários cenários, entre eles o de que nas próximas pesquisas pode aparecer mais firmemente na frente de Aécio, melhorando sua posição relativa dentro dessa corrida interna.

Serra acha que sua presença na corrida presidencial ajudará a oposição e levará a disputa para o segundo turno, mas os tucanos acreditam que uma divisão tão explícita em São Paulo só prejudicará o PSDB, podendo favorecer outros candidatos oposicionistas, como a ex-senadora Marina Silva ou o governador de Pernambuco, Eduardo Campos.

A realização de prévias teria a vantagem de colocar aos contendores um compromisso de apoio ao vencedor, o que consolidaria a unidade partidária em São Paulo, imprescindível para uma campanha com chances de vitória.

Aécio tem o controle do partido, costurado em muitas negociações internas, mas precisa ganhar SP. Ele tem uma série de viagens já marcadas pelo estado, e teria reunião com deputados estaduais nos próximos dias, dentro desse espírito de solidificar a unidade partidária.

Mesmo que não tenha o controle de diretórios, a resistência de Serra à candidatura de Aécio cria embaraços que dificultam um desenvolvimento natural das negociações internas com vistas à campanha.

Tanto Aécio quanto Serra desconfiam das intenções um do outro. Aécio acha que esse discurso sobre as prévias, muito mais que um anseio legítimo de disputar a indicação do PSDB, é a busca de um discurso para sair do partido.

Já Serra avalia que Aécio quer apenas obter o controle do PSDB e marcar posição na eleição de 2014, para melhorar a exposição nacional e disputar a eleição de 2018 com chances.

Mesmo que apareça na frente de Aécio nas pesquisas de opinião, com índices por volta de 15%, Serra teve uma queda considerável quando comparado à posição que tinha na mesma época em 2009, quando aparecia como favorito com índices entre 35% e 40%.

Já Aécio mantém-se mais ou menos no mesmo patamar, por volta de 13%, mas com um índice de rejeição bem menor do que o de Serra, o que indicaria que tem mais espaço para crescer. Espera que isso aconteça depois da próxima campanha de propaganda pela televisão, em outubro.

A soma dos dois candidatos indicaria também que o PSDB continua tendo um índice de votação potencial por volta de 30% no primeiro turno, o que torna seu candidato competitivo em qualquer circunstância.

O que pode fazer a diferença desta vez é o fato de os pré-candidatos oposicionistas — Aécio, Marina e Eduardo Campos — estarem mais próximos entre si do que em outras campanhas, quando os derrotados no primeiro turno recusaram-se a aderir ao candidato do PSDB, retornando para o bloco de apoio a Lula ou optando pela neutralidade, como fez Marina em 2010, o que beneficiou a candidatura oficial de Dilma.

Nos acordos partidários, a candidatura de Aécio Neves abre ao PSDB melhores perspectivas em 2014. E tanto para Marina quanto para Campos o apoio do PSDB, caso um dos dois chegue ao segundo turno, seria fundamental para derrotar Dilma.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Aécio Neves cobra de Dilma ressarcimento a municípios e estados

M


arcadores: gás, MINAS


Aécio cobra de Dilma ressarcimento a municípios e estados

Fonte:Assessoria de imprensa do senador Aécio Neves



Data: 16/08/2013
Aécio Neves cobra do governo federal ressarcimento a municípios e estados



O senador Aécio Neves (PSDB-MG) cobrou da bancada do PT o atraso na votação da PEC 31 que estabelece o ressarcimento de estados e municípios por perdas fiscais. Proposta pelo senador, a PEC obriga o governo federal a compensar as perdas financeiras causadas no FPM e FPE por incentivos fiscais federais. Essa semana, pedido de vistas do senador Aníbal Diniz (PT) adiou mais uma vez a votação.

Segue pronunciamento de Aécio Neves no Senado.

"O governo federal e a base do governo do PT impedem que os municípios e os estados brasileiros recebam os recursos que lhe têm sido tirado pelas desonerações sucessivas que o governo federal vem fazendo. Ao longo dos últimos anos, um dos principais instrumentos de política econômica do governo tem sido dar incentivos a determinados setores da economia com parcela das receitas dos estados e dos municípios. Apresentei já há cerca de dois anos, no Senado da República, uma proposta que foi submetida hoje à votação na Comissão de Constituição e de Justiça, mas que na hora da votação foi retirada pelo governo por um senador do PT, o senador Aníbal, do estado do Acre, obviamente, cumprindo ordens do Palácio do Planalto.

Se aprovada a nossa proposta, o governo federal poderia continuar a fazer as desonerações para determinados setores, mas seria obrigado, no mesmo exercício fiscal, portanto no mesmo ano, ressarcir os municípios, ressarcir os estados das perdas que estão tendo. É aquela velha política de fazer bondade com o chapéu alheio. Com a parte dos recursos do Orçamento federal, o governo tem a autoridade para mexer, para desonerar e para diminuir a sua receita. Mas não pode fazer isso com as receitas dos municípios e dos estados. Porque no final, isso significa menos recursos para os postos de saúde, menos recursos para a educação, menos recursos para as vias públicas, menos recursos para a segurança.

Portanto, vamos continuar vigilantes. O nosso projeto é voltar à pauta da comissão de Justiça da semana que vem. Aí vamos ver, com muita clareza, qual é o lado do PT, se é a favor do governo federal ou é a favor dos estados e municípios.

O lado do PSDB está claro. Somos a favor de favorecer e valorizar e dar recursos para que os municípios e os estados possam enfrentar as suas dificuldades. Lamentavelmente, mais uma vez a maioria governista impediu que nosso projeto fosse votado".

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Aécio Neves pede que Dilma estenda o seu respeito ao ET para todos os mineiros

 

Aécio pede que Dilma estenda o seu respeito ao ET para todos os mineiros

.PINGA FOGO

Do senador Aécio Neves (PSDB-MG) sobre a vinda de Dilma Rousseff: "A presidente será sempre bem-vinda a Minas. Mas esperamos que da próxima vez ela dê demonstrações de respeito não apenas ao ET de Varginha, mas a todos os mineiros".
(...)

Estado de Minas

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Entrevista com Aécio Neves lider da oposição

Twitter, Facebook, MySpace, Youtube, são os nomes quentes de hoje. Mas ao buscar um nome para o meu Blog lembrei-me que quando criança gostava de DROPS MISTO. Aquele que tinha vários sabores, várias cores. Talvez um conjunto de sabores me diz melhor sobre a diversidade da vida. Sou cineasta porque o cinema trabalha com muitas formas de expressão artística. Essa diversificação de interesses será o tema de nosso Blog onde conto com voces para um animado debate de temas atuais.
 

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Entrevista com Aécio Neves


Assuntos: Visita presidente Dilma a Minas Gerais,


e as críticas da presidente Dilma ao governo FHC



Sobre a visita da presidente a Minas

Minas gerais sempre recebeu muito a presidente da República quando ela nos visita. Mas mais uma vez ela frustra os mineiros. Mais uma vez ela vem com os mesmos compromissos jamais cumpridos. E olha que estamos indo para o último ano de governo da presidente Dilma.

E a questão a se perguntar é: Onde é que estão as obras do metrô que o PT abandonou durante todos esses anos? Não se construiu um palmo sequer de metrô em Belo Horizonte depois que o PT assumiu o governo federal.

Por que até hoje as obras de duplicação da 381 não foram entregues à população, já que foram prometidas no primeiro mandato do presidente Lula?

Era uma oportunidade, talvez, da presidente da República dizer porque tirou de Minas os milhares de empregos da Fiat, levando a sua expansão para outro estado através de uma medida provisória no último dia de governo do presidente Lula.

Por que as obras do Anel Rodoviário, prometidas desde o primeiro mandato do PT, não foram entregues até hoje? E tem gente morrendo a todo instante, a todo dia praticamente, no Anel Rodoviário.

Me lembro que na campanha eleitoral da presidente Dilma, ela dizia que as obras de duplicação da 040 e da 116 ocorreriam logo no início do seu governo. Absolutamente nada até hoje.

A própria questão relativa aos benefícios para as regiões mais pobres do Estado, que incluímos aqui em uma Medida Provisória e a presidente vetou. Ela não trouxe explicação, qual a razão objetiva desse veto.

Me lembro quando ainda era governador negociamos com a Petrobras a criação do polo de acrílico em Minas Gerais. Esse polo de acrílico foi levado para outro estado da Federação pelo seu governo sem que qualquer satisfação ela desse ao Estado.

Onde estão as pouquíssimas obras de asfaltamento de cidades, que eram responsabilidade do governo federal? Eram apenas 5 ou 6, que não foram feitas, enquanto o governo do Estado fez mais de 200.

Portanto, lamentavelmente, o que assistimos é um desprezo, um descaso do governo do PT para com Minas Gerais. É o caso de se perguntar. O que Minas fez o PT que o PT reage com esse distanciamento tão grande das nossas demandas reais?

Lamentavelmente a presidente faz uma visita a Minas Gerais com as mesmas propostas de sempre. E seu governo está acabando sem que nenhuma delas tenha sido objetivamente atendida.

Com relação às criticas ao presidente FHC?

É para mim surpreendente. Como a presidente com tantas demandas pela frente, tendo que olhar o futuro, prefira sempre olhar para trás, olhar o passado.

É lamentável que ela traga uma comparação tão despropositada, tão sem sentido, tão fora de contexto, dizendo que agora se gerou mais empregos do que no governo do presidente Fernando Henrique.

Provavelmente sim. Isso se deu, em grande parte, pelas medidas tomadas no governo do presidente Fernando Henrique. A partir, inclusive da estabilidade da economia e do controle da inflação, que o seu governo, o governo do PT, está colocando, hoje, em risco.

A comparação correta, se ela quisesse fazer uma comparação séria, e eu a desafio a fazer essa comparação e vir para esse debate sério com Minas e com o Brasil, é em relação ao mesmo momento. Porque enquanto no governo do presidente Fernando Henrique, nos quatro anos de governo do residente Fernando Henrique, com imensas dificuldades – eu aqui não estou sendo advogado de defesa do ex-presidente, até porque ele não precisa –, mas com sucessivas crises, foram quatro graves crises internacionais, o Brasil cresceu alguma coisa em torno de 2,3% na média dos quatro anos do governo presidente Fernando Henrique, enquanto nossos vizinhos da América do Sul cresciam apenas 1,3%. O que mostra que o Brasil, mesmo em uma maré desfavorável, estava no caminho correto.

A presidente Dilma, no seu governo, no seu mandato, permitiu que o Brasil crescesse apenas 1,8%, enquanto a América do Sul, em média, cresceu 4,5%. Como explicar isso?

Ouço as declarações da presidente de que os ventos já não ventam tão a favor do mundo, do crescimento da economia. Muito bem, mas é injustificável que o Brasil tenha crescido nesse período 1,8%, e nossos vizinhos, aqui ao lado – não estou indo nem em outras partes do mundo –, cresceram 4,5%.

Esse ano o Brasil vai crescer, na América do Sul, apenas mais do que a Venezuela. Será que esse é o modelo que queremos? Portanto, lamentavelmente, a presidente vem a Minas Gerais sem trazer resposta às reais demandas do Estado, fazendo as mesmas promessas de sempre e, infelizmente, não trazendo qualquer contribuição ao crescimento e à melhoria da qualidade de vida dos mineiros.