quinta-feira, 30 de abril de 2015

Aécio Neves receberá medalha do "Mérito Judiciário"


Aécio receberá medalha do " Mérito Judiciário"






TRT-BA concede medalha de mérito do Judiciário a Aécio Neves
A cerimônia será realizada às 18h30 do próximo dia 21 de maio, no cerimonial Rainha Leonor (Pupileira), em Nazaré


O ex-presidenciável Aécio Neves (PSDB) será homenageado pelo Tribunal Regional do Trabalho da Bahia (TRT-BA) e receberá a comenda Ministro Coqueijo Costa, da Ordem do Mérito Judiciário, com o Grau Grande Oficial. A cerimônia será realizada às 18h30 do próximo dia 21 de maio, no cerimonial Rainha Leonor (Pupileira), em Nazaré.

O nome do tucano Aécio Neves, assim como dos demais homenageados, foi escolhido em reunião ocorrida no último dia 6, com a presença dos membros do Conselho da Ordem, os desembargadores Valtércio de Oliveira (presidente), Nélia Neves (Vice-Presidente), Tadeu Vieira (Corregedor Regional), Yara Trindade (Vice-Corregedora Regional) e Lourdes Linhares. “Quem o indicou foi o desembargador Humberto Machado e a Comissão aprovou”, disse o presidente Valtécio de Oliveira, ressaltando os motivos apresentados pelo desembargador. “Ele apontou o desempenho na vida política e a vida pública do ex-candidato à presidência como os principais motivos”, disse.

No total, serão homenageadas 61 pessoas. Além de Aécio, o prefeito de Brumado, Aguiberto Lima Dias (SDD); o presidente do TRT do Paraná, desembargador Altino Pedroso dos Santos; ministro do Superior Tribunal Militar (STM), Álvaro Luiz Pinto; desembargador do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), Augusto de Lima Bispo; presidente do TRT do Rio de Janeiro, desembargador Carlos Alberto Araújo Drummond; desembargador do TJ-BA, Emílio Salomão Resedá; deputado federal Erivelton Santana (PSC); desembargadora do TJ, Rosita Falcão, além dos conselheiros do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Saulo Casali e Rubens Curado, o presidente da ABI, Walter Pinheiro, entre outros, também serão homenageados. “Walter Pinheiro foi indicação minha devido ao importante papel que ele representa na imprensa baiana”, afirmou o presidente do TRT.

A homenagem foi criada em 2003, e é conhecida como a maior honraria concedida pelo TRT baiano a autoridades da república, personalidades e servidores públicos que prestaram relevantes serviços à Justiça do Trabalho e à sociedade.

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Governo Pimentel : Economia de Minas piora muito.Desemprego aumenta.


Governo Pimentel: Economia de Minas piora muito. Desemprego aumenta


Salário do trabalhador encolhe com a crise

Janaína Oliveira - Hoje em Dia

Editoria de Arte





O trabalhador brasileiro já sente no salário o peso da crise econômica. Na média do país, em março, na comparação com fevereiro, a queda do rendimento médio real foi de 2,8%, o pior resultado em mais de 12 anos. Ante março do ano passado, o renda encolheu 3%, mais forte retração desde fevereiro de 2004.


O drama se repete na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Em março deste ano, o rendimento dos trabalhadores caiu 2,8% em relação ao mesmo mês de 2014, maior recuo desde 2003. Na comparação com fevereiro, a queda foi de 3,1%.


Para analistas, os dados da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram uma deterioração do mercado de trabalho.


“Isso acontece em virtude de alguns fenômenos. E um deles pode ser que trabalhadores com salários mais altos estejam sendo demitidos e recontratados com salários mais baixos”, diz a pesquisadora do IBGE Flávia Vinhaes.


Outro fator citado por ela é a dispensa efetiva de funcionários que ganham mais, permanecendo para a formação da média empregados com renda inferior. “E quem perde o emprego, para se realocar acaba aceitando um salário menor”, afirma.


Flávia lembra ainda que, com a economia fraca, também perdem rendimentos aqueles funcionários que ganham comissão para complementar o salário. “Os piores rendimentos são dos empregados domésticos, seguidos pelas pessoas que trabalham no comércio, atividade que está desaquecida”, diz.


Para a analista do IBGE em Belo Horizonte, Juliana Dias Alves, os dados sinalizam um ajuste no mercado. “Quem não perdeu emprego pode estar ganhando menos na parte do salário que é variável”, avalia.


Para ela, na RMBH salta aos olhos o corte de 56 mil vagas na indústria extrativa e de transformação no último ano e de 18 mil postos apenas em março ante fevereiro.


As demissões também atingiram em cheio o setor de intermediação financeira e atividades imobiliárias, com a eliminação de 17 mil postos. “Isso mostra o enfraquecimento do setor imobiliário”, ressalta a analista. Na construção civil, pelo menos 2 mil trabalhadores foram dispensados.


A tesourada nos empregos, no entanto, ainda não apareceu de maneira expressiva na taxa de desemprego na RMBH. Em março de 2015, o índice foi de 4,7%, superior aos resultados de março de 2014 (3,6%), mas estável na comparação com fevereiro de 2015 (4,9%). Já na média das seis regiões pesquisadas, a taxa foi de 6,2%, superior à verificada em março de 2014 (5,0%) e fevereiro de 2015 (5,9%).

Jornal Hoje em Dia

Aécio cobra serenidade e responsabilidade do PSDB na decisão sobre pedido de impeachment de Dilma


Aécio cobra serenidade e responsabilidade do PSDB na decisão sobre pedido de impeachment de Dilma



Aécio convence tucanos da Câmara a adiar pedido de impeachment de Dilma

FOLHAPRESS

Pressionado por deputados do PSDB favoráveis à apresentação imediata de um pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) conseguiu ganhar tempo até a semana que vem para discutir o assunto com os demais partidos da oposição.

Em um freio na decisão dos parlamentares de representarem contra a petista na Câmara, Aécio convenceu os tucanos a esperarem uma reunião, que terá a presença de líderes e presidentes de quatro partidos da oposição, para discutir o impeachment.

O encontro foi marcado para a próxima quarta-feira (6).

A bancada do PSDB da Câmara prometia apresentar o pedido até esta quarta (29), mesmo sem aguardar fatos novos ou pareceres jurídicos solicitados pelo partido. Após o apelo de Aécio, os deputados recuaram e prometeram esperar o encontro da semana que vem.

"A ideia é que o movimento seja único e mais forte. O nosso receio é que não se torne algo pedido apenas pela bancada", disse o líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP).

Na reunião, PSDB, DEM, PPS e SDD pretendem definir conjuntamente se vão entrar oficialmente com o pedido de impedimento e quando isso deve acontecer.

"Com serenidade, vamos definir os passos que daremos a seguir. Não deixaremos impunes os crimes cometidos pelo atual governo. Mas definiremos as etapas que serão tomadas por nós", afirmou Aécio. "Os partidos de oposição farão isso de forma conjunta. Com a coragem necessária, mas com a responsabilidade devida."


http://www.correiodoestado.com.br/politica/aecio-convence-tucanos-da-camara-a-adiar-pedido-de-impeachment/245304/

terça-feira, 28 de abril de 2015

Estudantes de Minas sem transporte escolar. Governo Pimentel não arca com despesa real


Estudantes de Minas sem transporte escolar . Governo Pimentel não arca com a despesa real


SOFRIMENTO – Sem transporte, alunos andam por horas até escolas no interior de Minas



Mesmo com o início das assinaturas dos convênios que garantem o repasse de verba estadual para o transporte escolar no interior de Minas, o serviço ainda está ameaçado. O valor que foi anunciado pelo governo é o mesmo encaminhado às prefeituras no ano passado, que não seria suficiente para o pagamento das despesas. O impasse financeiro já gerou prejuízos para centenas de estudantes, que tiveram o transporte suspenso. Mas a situação pode ficar ainda pior a partir da próxima semana, caso prefeitos e Estado não cheguem a um acordo.

“O valor repassado não foi suficiente nem para o ano passado. É preciso um aumento de no mínimo 30%. Como isso não ocorreu, os prefeitos não devem assinar o convênio sem uma revisão e as cidades vão ficar sem o transporte”, afirma o presidente da Associação dos Municípios do Médio São Francisco (Ammesf), Denilson Rodrigues Silveira (PCdoB), prefeito de Francisco Sá.

Cerca de 30 municípios podem suspender o serviço na próxima semana, se o governo não rever os valores. Em algumas cidades, alunos da rede estadual já estão sem transporte. Em Buritizeiro, no Norte de Minas, 624 estudantes não têm como ir à aula. O serviço está suspenso desde a semana passada.

“Não temos condição de bancar o serviço. E o valor não paga nem o que já foi gasto. Não vou assinar o convênio e o Ministério Público foi informado para tomar providências”, explica o prefeito de Buritizeiro, Luizinho Carneiro (PTC).

No ano passado, o Estado repassou R$ 505 mil para o município, que gastou R$ 1,5 milhão com transporte escolar da rede estadual. A diferença saiu do caixa da prefeitura. Para 2015, a projeção de gasto é de cerca de R$ 1,8 milhão.

O assunto será discutido em reunião da Associação Mineira dos Municípios (AMM), nessa quarta-feira (29). “Há casos de prefeituras que arcam com 70% dos gastos. Por causa disso, os prefeitos estão dispostos a paralisar o serviço”, alega o vice-presidente da entidade, Antônio Júlio.

A assinatura dos convênios entre a Secretaria Estadual de Educação e os municípios tem início nessa terça-feira (28) e vai até a próxima quinta-feira. O valor previsto para o pagamento da primeira parcela é de R$ 221 milhões. No ano passado, 846 municípios mineiros firmaram o convênio.

Estado promete rever valores a partir do segundo semestre

Os problemas do convênio do transporte escolar, apontados pelos prefeitos, devem ser analisados pela Secretaria de Estado de Educação. Segundo a assessoria de imprensa da pasta, “a revisão dos critérios de repasse e também de reajuste dos valores, uma cobrança recorrente dos gestores municipais, serão discutidas em reuniões regionalizadas”.

O valor a ser repassado para os municípios, maior alvo de reclamação, pode ser reajustados a partir do segundo semestre deste ano. De acordo com a secretaria, “as prefeituras poderão receber aditivos aos convênios firmados”. Também serão avaliadas possíveis mudanças no modelo de transferência dos recursos, tornando-o, a partir do próximo ano, menos burocrático do que o atual.

Para agilizar o processo de disponibilização dos recursos para as prefeituras, será mantido um plantão para atendimento das demandas até a próxima quinta-feira. Os prefeitos que não puderem comparecer ao plantão deverão aguardar o encaminhamento do convênio à Superintendência Regional de Ensino de sua localidade para assinatura e devolução dos documentos.

Aécio Neves presidente do PSDB diz que impeachment deve ser tratado com cautela


Aécio diz que impeachment deve ser tratado com cautela



Aécio Neves adota a prudência para fazer um eventual pedido de impeachment

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), divulgou neste sábado (25) uma nota em que diz que a definição do partido sobre um eventual pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff será tomada com "cautela e responsabilidade que têm pautado nossa posição até aqui". "Continuaremos ouvindo juristas que se debruçam sobre as denúncias que vêm surgindo e, principalmente, tomaremos a decisão, conforme definido em reunião recente, de forma conjunta com os partidos de oposição", destacou o tucano.

Aécio Neves aproveitou o comunicado para elogiar o líder do partido na Câmara, Carlos Sampaio (SP). Segundo Aécio, Sampaio "cumpre corretamente seu papel ao externar a já conhecida posição da bancada da Câmara sobre impeachment".

Na última sexta-feira (24), Sampaio gerou um mal estar na cúpula do PSDB a respeito do momento certo de apresentar o pedido de afastamento de Dilma. Pela manhã, ele disse que, se dependesse da bancada do PSDB, o pedido seria protocolado até a próxima quarta-feira.

A declaração repercutiu mal no comando do partido, que ainda aguarda a avaliação de juristas para se posicionar oficialmente sobre o assunto. O presidente do PSDB telefonou para Sampaio e exigiu dele um esclarecimento.

À noite, o líder do partido na Câmara relativizou o que havia dito. "Talvez tenha me expressado mal. Vou na terça pela manhã tomar um café com o Aécio para levar a posição da bancada, para ouvi-lo. Ouvi-lo mesmo, porque a decisão tem que ser conjunta. Não faria sentido eu falar: 'Eu vou na terça ouvir o Aécio' e na quarta eu entro (com o pedido se houver concordância do partido)", disse o líder. "Vou levar a posição da bancada. Para a bancada, não tem mais o que aguardar. Já temos os elementos e daí vamos decidir conjuntamente".

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Senador Aécio Neves : "Balanço da Petrobrás atesta má gestão e corrupção"


Aécio : "Balanço da Petrobras atesta má gestão e corrupção"




Balanço da Petrobras é novo episódio de “má gestão e corrupção”, diz Aécio

Estadão Conteúdo

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), divulgou nesta quinta-feira (23) nota em que diz que os dados divulgados pelo balanço da Petrobras mostram "mais um capítulo de um filme de má gestão e corrupção" e que, ao contrário do que defendem governistas, "não há nada para comemorar". O tucano afirmou que, em pouco mais de uma década, o governo do PT conseguiu "manchar anos de eficiência da estatal", que há poucos anos era a maior da América Latina e uma das empresas mais eficientes do mundo no seu setor.

"Não há nada para comemorar em relação aos dados publicados hoje. A empresa registrou um prejuízo de R$ 21,58 bilhões, em 2014, ante um lucro de R$ 23,4 bilhões, em 2013, e teve um crescimento de sua divida de mais de 30%, terminando o ano de 2014 com um endividamento total de R$ 351 bilhões. Essa dívida elevada é incompatível com o plano de investimento da companhia, o que significa que para cumprir parte do seu plano de investimento a empresa terá que vender ativos", afirmou.

O tucano afirmou que as perdas de R$ 6,194 bilhões relacionadas à corrupção, que constaram no balanço, podem ser ainda maiores. Ele ressaltou que a apuração dos escândalos de corrupção envolvendo a estatal e seus fornecedores ainda está em andamento pela Polícia Federal, Ministério Público e Justiça Federal.

Para Aécio, a reavaliação de ativos (o impairment), que totalizou R$ 44 bilhões, é um valor elevado e evidencia o que considera como "indiscutível da falta de planejamento decorrente da má gestão e uso político da Petrobras pelo governo do PT".

O presidente do PSDB citou o fato que em 2010 o governo petista alterou o marco regulatório de exploração do setor ao instituir o regime de partilha e a criação da Pré-Sal Petróleo S.A. Segundo ele, ao invés do fortalecimento da Petrobras, o resultado foi uma maior intervenção do governo no setor, na administração da empresa, no controle dos preços dos combustíveis e a exigência onerosa de a Petrobras ser operadora única do pré-sal com participação mínima de 30% na exploração e produção do pré-sal.

O tucano disse ainda que, mesmo com a capitalização da estatal, cinco anos atrás, de R$ 120 bilhões, "a maior capitalização já realizada no mundo", a empresa hoje está com um endividamento excessivo, com problema de geração de caixa para financiar o seu plano de investimento e pagar a sua dívida, e teve que reconhecer no balanço de 2014 divulgado nesta quarta-feira, dia 22 de abril de 2015, uma perda de mais de R$ 50 bilhões decorrente dos escândalos de corrupção e reavaliação de ativos.

"A forma de recuperar a capacidade de investimento da Petrobras e da sua rede de fornecedores no Brasil já é conhecida. O governo deve, entre outras ações, eliminar a obrigatoriedade de a Petrobras ser a operadora única do pré-sal, voltar a usar o regime de concessão da Lei 9.478/1997 (Lei do Petróleo), profissionalizar a gestão da Petrobras e o Conselho de Administração da companhia com profissionais respeitados e de ilibada reputação", enumerou o tucano.

Aécio disse que é preciso "salvar" a Petrobras do seu uso político em mais de uma década de governos do PT. "Se o governo deixar a empresa trabalhar, ela voltará novamente a ser uma das maiores empresas do mundo e a maior da América Latina para o benefício de todos os brasileiros", concluiu a nota.
O Tempo

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Aécio Neves presidente do PSDB homenageia seu avô, Tancredo Neves


Aécio homenageia seu avô, Tancredo Neves 







Em texto de homenagem ao avô Tancredo Neves, Aécio ataca PT

Senador afirmou que algumas conquistas do avô encontram-se na berlinda atualmente

O senador Aécio Neves (PSDB) homenageou o avô Tancredo Neves nesta terça-feira, dia em que a morte do ex-presidente completa 30 anos . Em coluna no jornal O Globo, o senador lembrou que Tancredo “estava destinado a se tornar o primeiro civil a tomar posse como presidente após os governos militares” e aproveitou para fazer críticas ao atual governo.



Tancredo foi eleito pelo Congresso Nacional em 15 de janeiro de 1985Foto: Célio Azevedo / Fotos Públicas

Aécio afirmou que desde a morte de Tancredo o País se modernizou, controlou a inflação e, a partir do “plano Real, promoveu programas para enfrentar os problemas sociais históricos e desenhou uma nação emergente de enorme potencial”. Contudo, Aécio ressaltou que “lamentavelmente, muitas dessas conquistas encontram-se hoje na berlinda, ameaçadas pela inépcia, a corrupção e a miopia política de um governo que, imersos em erros colossais, agoniza em praça pública”.

Falando do avô, Aécio destacou que ele tinha capacidade de dialogar e era atento ao sentimento popular, “exatamente o que está ausente hoje nas tramas palacianas”. O senador disse ainda que o PT acredita que o povo será eternamente grato “às benesses que teriam sido promovidas” nos últimos 12 anos e “perdeu a conexão com essa mesma rua que as suas primeiras lideranças percorreram nos embates pela construção da democracia”.

O candidato derrotado por Dilma Rousseff na última eleição presidencial afirmou ainda que o “mais do que nunca, o País anseia por credibilidade” e lembrou uma frase de Tancredo: “não há pátria onde falta democracia”.

Tancredo Neves morreu no dia 21 de abril de 1985. Em 15 de janeiro do mesmo ano, o mineiro havia sido eleito, em eleição indireta pelo Congresso Nacional, o primeiro civil presidente da República após a ditadura militar, porém morreu antes de tomar posse. Quem assumiu foi seu vice, José Sarney



http://noticias.terra.com.br/brasil/politica/em-homenagem-ao-avo-tancredo-neves-aecio-faz-criticas-ao-pt,3278338416cdc410VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html.

terça-feira, 21 de abril de 2015

Pimentel é vaiado e chamado de traidor


Pimentel é vaiado e chamado de traidor 





Integrantes do MST e pessoas usando camisas com os dizeres "luto pela educação" estão no local


Pimentel é vaiado e chamado de traidor em cerimônia de entrega da Medalha da Inconfidência
Bruno Moreno e Aline Louise - Hoje em Dia
Frederico Haikal/Hoje em Dia


Milhares de pessoas acompanham na manhã desta terça-feira (21) a entrega da Medalha da Inconfidência, presidida pelo governador Fernando Pimentel (PT), na cidade de Ouro Preto, que neste dia, extraordinariamente, se torna a capital do Estado. Manifestantes que acompanham a cerimônia vaiaram o governador Fernando Pimentel, e o chamaram de traidor.

Na praça Tiradentes, a solenidade é acompanhada por integrantes do MST, profissionais da educação, vestidos com camisetas pretas com os dizeres "luto pela educação", alguns manifestantes com bandeiras do Brasil fazendo apitaço e batendo panelas.

Durante o minuto de silêncio, que seria determinado pelo corneteiro da PM, o que não houve foi silêncio. Ao mesmo tempo que os manifestantes protestavam contra o governador Pimentel, a música "Todo Azul do Mar", de Flávio venturini tocava nas caixas de som. Antes de acabar a canção, a banda da PM começou a tocar a música "Carruagens de fogo".

Troca de orador

Dentre as 141 personalidades agraciadas está o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, que diferente do previsto, não irá mais ser o orador da cerimônia, ficando o discurso a cargo do próprio governador Fernando Pimentel.


fonte: http://www.hojeemdia.com.br/noticias/pimentel-e-vaiado-e-chamado-de-traidor-em-cerimonia-de-entrega-da-medalha-da-inconfidencia-1.312994

segunda-feira, 20 de abril de 2015

PT de Minas responderá na justiça mentiras na publicidade


PT de Minas responderá na justiça mentiras na publicidade



PT de Minas terá que responder por informação mentirosa em inserções partidárias

O Diretório Estadual do PT terá que responder na Justiça pelas informações falsas veiculadas em inserções de seu programa partidário na televisão. Representação apresentada nesta sexta-feira (17/04) pelo Diretório Estadual do PSDB ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG) aponta que houve desvio de finalidade na propaganda partidária gratuita na TV – veiculada entre as 19 horas e 22 horas dos dias 10, 13 e 15 de abril de 2015, transmitida em forma de inserções regionais pelas emissoras de televisão.

São duas as mentiras faladas pelo governador: primeiro, que cortou 20% dos cargos em comissão. A mentira é fácil de ser comprovada uma vez que cortes de cargos exigem lei que determine o quantitativo de cargos a cortar, seguida de decreto que identifique de maneira específica os cargos cortados, o que o governo não fez.

A outra mentira dita pelo governador é desmentida pelo seu próprio governo. Na TV ele fala em déficit de R$ 6 bilhões, mas no orçamento que enviou à Assembleia fala em R$ 7,27 bilhões, o que comprova que os números apresentados pelo PT não são dignos de confiança.

Ação

A representação encaminhada à Justiça identifica falsas informações em veiculação de propaganda de cunho eminentemente eleitoral.

“Verifica-se na transcrição da locução, a indevida utilização do espaço destinado exclusivamente a Propaganda Partidária gratuita disciplinada pelo art. 45, da Lei 9.096/95, com a veiculação de propaganda de cunho eminentemente eleitoral, com o uso de recursos e expressões que distorcem e falseiam os fatos.”

Para o PSDB, o PT mente para tentar confundir os mineiros. As inserções, segundo a representação, tratam deliberadamente de propaganda negativa ao afirmar que ‘Recebemos o Estado com um rombo de R$ 6 bilhões’ e ‘Já cortamos 20% dos cargos de confiança’.

“Tais assertivas apresentam o explícito propósito de alardear a equivocada noção de que as políticas públicas levadas a efeito por filiados de destaque da agremiação representante negligenciaram a boa gestão dos recursos públicos em Minas Gerais”, atesta a representação.

A Lei 9.096/95, que dispõe sobre partidos políticos e regulamenta a propaganda eleitoral obrigatória, veda a utilização de imagens ou cenas incorretas ou incompletas, efeitos ou quaisquer outros recursos que distorçam ou falseiem os fatos ou a sua comunicação. A representação mostra que, na inserção, a informação falsa foi feita pelo próprio governador do Estado.

“O Partido Representado, por meio de seu filiado e Governador do Estado Fernando Pimentel, mentiu deliberadamente à população mineira ao fazer a divulgação dolosa de fato falso ou distorcido, o que, por si só, é suficiente para a contrariedade e enquadramento do ilícito”.

A representação do PSDB apresenta provas das mentiras do PT como notas técnicas que desmentem a informação de que foi cortado 20% dos cargos de confiança. Na peça também são apresentados números e matérias jornalísticas mostrando o engodo da informação de que houve rombo de R$ 6 bilhões nas contas do Estado.

Umas das provas apresentadas é matéria sobre agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P) que divulgou avaliação sobre Minas Gerais mantendo o grau de investimento do Estado, demonstrando as boas condições das contas públicas de Minas, além de autoria do Sindifisco, que demonstra que o governador do Estado sonegou a informação sobre a receita de R$ 1,5 bilhão no orçamento anual do Estado.

A ação pede a concessão de liminar para que seja impedida a reapresentação das inserções com as falsa

Senador Aécio Neves quer investigar ações do BNDES


Aécio quer investigar ações do BNDES


Oposição apresenta pedido de abertura da CPI do BNDES



Os partidos de oposição apresentaram nesta quinta-feira (16) requerimento de criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a atuação do BNDES. Apenas integrantes do PT e do PCdoB se recusaram a endossar o pedido, que tem 199 assinaturas. O 1º vice-líder do PSDB na Câmara, Nilson Leitão (MT), participou do ato de entrega do requerimento. O anúncio do protocolo do pedido foi feito durante o depoimento do presidente do banco de fomento, Luciano Coutinho, à CPI da Petrobras.

O presidente havia sido convidado para explicar aos parlamentares os financiamentos concedidos a empresas investigadas pela Operação Lava Jato. Os deputados que acompanharam a oitiva viram contradições nas falas de Coutinho e afirmaram que seu depoimento reforça a necessidade de investigar o banco brasileiro. Os financiamentos secretos a países como Cuba e Angola e os critérios de repasse de recursos para empreiteiras estão entre os focos da investigação.

Leia matéria completa no Diário Tucano

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Relatório mostra que Fernando Pimentel criou novas despesas não previstas no orçamento


Relatório mostra que Pimentel criou novas despesas não previstas no orçamento



Gustavo Corrêa sustenta que números do governo estão fora do contexto
Oposição reage à auditoria e diz que números são "mentirosos"
Aline Louise - Hoje em Dia

Guilherme Dardanhan
O bloco “Verdade e Coerência”, de oposição na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, contestou nesta quinta-feira (16), ponto a ponto, o diagnóstico apresentado no dia 6 de abril pelo atual governo, que afirma que a situação do Estado é “muito crítica”.

Em um documento de 112 páginas, a oposição diz que os dados usados pelo governador Fernando Pimentel (PT), apresentados como “retrato da má gestão da administração passada”, são “mentirosos”, ou foram colocados de forma “descontextualizada”, “escondendo a verdade”.

Os números da oposição foram apresentados pela assessora técnica do bloco, Luisa Barreto, que é funcionária de carreira do Estado, cedida para a Assembleia. Na gestão tucana ela ocupava o cargo de coordenadora de execução das operações de crédito da Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag). As informações contidas no documento foram retiradas de fontes oficiais, tanto do próprio governo de Minas, quanto do governo Federal. Durante o encontro com a imprensa para exposição dos dados, Luisa repetiu várias vezes que a atual administração parece “desconhecer a história de Minas e não faz comparações entre o antes e o depois”.

PIB

Um dos pontos refutados no documento oposicionista, por exemplo, foi o Produto Interno Bruto (PIB) per capita em Minas Gerais. Enquanto o governo petista destacou que os mineiros têm o menor PIB per capita entre todos os estados do Sudeste, sendo o décimo do Brasil, a oposição frisou que entre 2002 e 2012, o Estado “saltou” da 12ª para a 10ª posição no ranking.

O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) é outro ponto de divergência. Em seu diagnóstico, Pimentel destacou que neste quesito Minas ocupa a última posição entre os estados das regiões Sul e Sudeste do país, tendo 46% dos municípios considerados carentes. A oposição justifica que parte do Estado compõe a área da Sudene, “reconhecidamente mais pobre que o restante do Brasil”. E diz que “o PT prefere ignorar a realidade de milhões de mineiros e comparar Minas Gerais com os estados mais ricos do Brasil, como o Sul e Sudeste”. O texto ainda destaca que em 2000 o IDH-M de Minas Gerais era considerado médio, enquanto que em 2010 já era considerado alto.

A oposição reforçou também que a construção da Cidade Administrativa, inaugurada em 2010 para ser sede do governo, já gerou uma economia de R$447,2 milhões, entre 2011 e 2014, para os cofres públicos. “O governo PT esconde todos os itens de economia da Cidade Administrativa, cujos cálculos foram auditados inclusive por auditoria independente, a BDO Trevisan”, afirma o documento.

Ausência de fontes é criticada, mas governo sustenta números

A ausência de fontes para alguns dados apresentados no diagnóstico do Estado elaborado pelo atual governo também foi outro ponto questionado pela oposição.

Os tucanos afirmam que o orçamento de estados e municípios é calculado com base nas previsões feitas pelo governo Federal na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

“Acontece que, para maquiar a real situação do país em um ano eleitoral, o governo (federal) alterou suas previsões econômicas em novembro, após o envio do orçamento, portanto”, destacou o texto do grupo oposicionista, intitulado “Observatório MG”.

Segundo o documento da oposição, “o orçamento (de Minas) teoricamente deficitário conta com despesas novas, não previstas, criadas por eles (governo do PT)”.
(...)
Jornal Hoje em Dia
http://www.hojeemdia.com.br/noticias/politica/oposic-o-reage-a-auditoria-e-diz-que-numeros-s-o-mentirosos-1.312209

Aécio Neves líder da oposição : "Será que Dilma continua confiando em Vaccari, tesoureiro de seu partido?"


Aécio : "Será que Dilma continua confiando em Vaccari, tesoureiro de seu partido?"




Pedro França/Agência Senado
Aécio Neves questiona “confiança” de Dilma Rousseff sobre João Vaccari Neto

Senador lembrou questionamentos realizados durante a campanha de 2014.

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, disse que a prisão do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, é uma “cena inédita”, e associou o fato à presidente Dilma Rousseff.

“O que eu refaço hoje é a mesma pergunta que fiz à presidente Dilma durante os debates eleitorais. A pergunta é a mesma. Será que a resposta também continua sendo a mesma? A presidente continua confiando no tesoureiro do seu partido?”.

Para o senador, o episódio é o “mais triste retrato de um partido político que abdicou de um projeto de País para se manter a qualquer custo no poder”.

Questionado sobre um possível pedido de impedimento da presidente após a prisão do tesoureiro, o tucano foi cauteloso.

“Nós estamos avaliando com juristas se existe a caracterização de crime de responsabilidade. O impeachment não é algo que esteja prioritariamente na agenda do PSDB, mas não pode ser visto como um golpe, é algo previsto na nossa Constituição”, concluiu.


Redação Portal Vox

Postado por Carlos Guimaraes de Matos Jr. às 14:36   Links para esta postagem
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Marcadores: Aécio NevescampanhaDilmaVaccari


A crise não dá trégua!




A crise não dá trégua
O ESTADO DE S.PAULO


Água morro abaixo e fogo morro acima, diz a sabedoria popular, ninguém segura. É o que se pode dizer também da crise política em que a soberba e o sentimento de impunidade do PT mergulharam o País ao longo de 12 anos em que a gestão da coisa pública foi colocada prioritariamente a serviço de um projeto de poder. Dia após dia, novas revelações sobre desmandos do governo e investigações criminais no âmbito público explicitam as razões pelas quais os índices de avaliação popular da administração petista e do desempenho pessoal da presidente Dilma Rousseff situam-se em níveis baixíssimos.


A gravidade da situação fica evidenciada, do ponto de vista político-institucional, pelo fato de que o efeito bola de neve da crise está levando ao fortalecimento da demanda popular pelo "fora Dilma", reiteradamente apoiada por pesquisas de opinião e pelas manifestações de rua. E a novidade é que essa reivindicação, até agora tratada com a indispensável cautela pela representação política institucional, começa a ser adotada como bandeira pelos partidos de oposição. Isso significa que o debate sobre o impeachment passa a fazer parte da pauta política do Congresso Nacional e poderá resultar, talvez mais brevemente do que se possa imaginar, no pedido formal de afastamento da presidente da República. Conforme já foi mais de uma vez dito neste espaço, impeachment não é golpe, como deseja fazer crer o PT.


Trata-se de recurso constitucional, remédio amargo para situações extremas, sempre com as cautelas legais e políticas necessárias para minimizar o inevitável impacto da deposição de um governante que tenha perdido a legitimidade com que foi eleito. Estabelece a Constituição que o presidente da República pode ser acusado, no exercício de suas funções, tanto por infrações penais comuns quanto por crimes de responsabilidade. Em ambos os casos a acusação formal deve ser submetida à Câmara dos Deputados, que a aceitará ou recusará pela maioria qualificada de dois terços de seus integrantes. Aceita a acusação pelos deputados, quando se tratar de crimes comuns, o julgamento será feito pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Nos crimes de responsabilidade, a decisão cabe ao Senado, também com quórum qualificado de dois terços.


Os crimes de responsabilidade do presidente da República, previstos no artigo 85 da Constituição, são, entre outros, aqueles praticados contra a existência da União, o livre exercício dos Poderes da República, o exercício dos direitos políticos e a probidade na administração. Nesses casos, o julgamento assume caráter essencialmente político, pelo simples fato de a decisão caber não a magistrados, mas aos senadores da República. Essa certamente é uma condição que será levada em conta pelos partidos de oposição ao propor à Câmara um pedido de impeachment de Dilma Rousseff. Até agora as investigações da Operação Lava Jato não levantaram nenhuma prova direta do envolvimento de Dilma Rousseff no escândalo da Petrobrás.


Mas, como afirmou o procurador-geral, Rodrigo Janot, as investigações que envolvem políticos serão necessariamente demoradas. No mesmo dia o Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu, por unanimidade, que as manobras que foram realizadas pelo Tesouro com dinheiro de bancos públicos para maquiar as contas públicas constituem crime de responsabilidade. Essa decisão não atinge Dilma, mas envolve 17 ministros, ex-ministros ou altos executivos de seu governo, como Guido Mantega, Luciano Coutinho, Nelson Barbosa, Alexandre Tombini e Aldemir Bendine, este hoje presidente da Petrobrás. Todos têm 30 dias para se explicar junto do TCU.


Na mesma quarta-feira, estimulados pelos últimos acontecimentos, os partidos de oposição - PSDB, PPS, DEM, PSB, SD e PV - reuniram-se em Brasília e decidiram que apresentarão à Câmara, em conjunto e em breve, pedido de abertura de processo de impeachment contra a presidente. Pelo jeito, depois de mais de 12 anos os tucanos, no embalo da água que desce e do fogo que sobe, parecem ter descoberto que formam o principal partido da oposição e só serão levados a sério se seus atos tiverem alguma contundência.

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Oposição desmente com provas, números do relatório de Fernando Pimentel


Oposição desmente com provas, números do relatório de Pimentel






Oposição questiona números de Pimentel sobre prejuízos na Cidade Administrativa

Dez dias depois de o governador do Estado afirmar que a centralização das secretarias na Cidade Administrativa não reduziu custos, a oposição apresentou documento contradizendo o levantamento elaborado pela equipe de Fernando Pimentel (PT).

Nesta quinta (16), às 11h, o bloco parlamentar de oposição “Verdade e Coerência” divulgará um relatório com 80 páginas questionando todos os itens do balanço elaborado pelo governo do PT.


De acordo com o documento da oposição, de 2011 a 2014 houve uma economia de recursos públicos de R$ 447 milhões, em função da concentração do serviço público estadual na Cidade Administrativa.

“O cálculo de economia precisa ser feito considerando bases iguais, ou seja, comparando o custo das mesmas estruturas e órgãos antes e depois da implantação da Cidade Administrativa. Isso significa comparar os gastos que o governo tinha em 2009, antes da inauguração da Cidade Administrativa, e os que passou a ter, com as mesmas estruturas, a partir de 4 de março de 2010, quando foi inaugurada”, apontou o documento.


Entretanto, o estudo não considera os gastos com a frota, que incluem veículos e combustível. Além disso, o valor apontado para aluguéis não confere nem com os dados apresentados pelo PT nem pelos verificados no Sistema Integrado de Administração Financeira de Minas Gerais (Siafi-MG), que foi a base de dados da oposição.


O deputado Gustavo Corrêa (DEM), líder do bloco, afirmou que esses valores serão verificados. Segundo Corrêa, todos os números apresentados pela equipe de Pimentel serão rebatidos.

“O governo está completamente equivocado. A Cidade Administrativa gerou economia. Por exemplo, foram feitas licitações conjuntas para a área de telefonia, o que gerou um custo menor e a modernização do sistema”, disse.

No balanço apresentado na semana passada, o governo estadual informou que os valores gastos com aluguel na capital pelo governo do Estado subiram de R$ 17 milhões, em 2010, para R$ 66 milhões, em 2014. Segundo Corrêa, esses valores estão incorretos, e devem ser considerados a variação de preços contratados e o aumento de equipamentos públicos, como delegacias.


(...)
Fonte:
http://www.hojeemdia.com.br/noticias/politica/oposic-o-questiona-numeros-de-pimentel-sobre-prejuizos-na-cidade-administrativa-1.311906


Aécio defende fim da reeleição e o limite no financiamento de campanhas


Aécio defende fim da reeleição e o limite no financiamento de campanhas



O senador Aécio Neves (PSDB)Pedro França/Agência Senado


Aécio Neves defende financiamento misto de campanhas


O senador e presidente do PSDB, Aécio Neves (MG), defendeu nesta quinta-feira (16) seis pontos de consenso do partido para uma proposta de reforma política: fim da reeleição e mandatos de 5 anos para todos os cargos; voto distrital misto; fim das coligações proporcionais; cláusula de barreira para limitar o número de partidos no Congresso; mudança na distribuição do tempo de televisão; e o financiamento misto de campanhas. "Nós elencamos seis pontos que não são unanimidade no nosso partido, mas são consenso", afirmou.

Antes de explicar cada um dos pontos, o senador defendeu o parlamentarismo, sistema que foi derrotado pelo presidencialismo no plebiscito de 1993. "Fomos no nosso nascimento e continuamos sendo um partido que defende parlamentarismo", disse, classificando o modelo como "mais estável e avançado". "Acredito que em algum momento essa discussão amadurecerá".

Aécio afirmou que o PSDB defende limites nos valores de doações de pessoas físicas e proibição de doações de empresas a candidatos. "Defendo que as candidaturas individuais possam receber recursos de pessoas físicas até um limite, não sei se R$ 15 mil, R$ 20 mil. Eu não impediria o financiamento de pessoas jurídicas, mas restringiria aos partidos, que internamente definiria como distribuir", disse.

'Calibragem'

O senador participa de audiência pública das comissões especiais sobre a reforma política no âmbito da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 182/2007. Aécio defendeu ainda uma "calibragem" do fundo partidário em ano eleitoral para que os partidos dependam menos de recursos privados. Ele sugeriu também que a captação de recursos para financiar as campanhas ocorra em julho para que as campanhas aconteçam entre agosto e setembro com a previsão de gastos já definida.

A legenda defendeu o voto distrital misto similar ao adotado na Coreia do Sul, com candidatos eleitos nos distritos e por listas elaboradas pelos partidos para não "privar o parlamento de figuras nacionais e representantes de correntes de diferentes matizes que não têm necessariamente base local".

Outro ponto sobre o qual o PSDB fechou questão é o fim da coligações proporcionais. O partido quer evitar que legendas de diferentes correntes ideológicas se unam em uma mesma candidatura. A proposta seria necessária, de acordo com Aécio, para que os militantes possam "militar em partidos de maior representatividade" no debate político. "Isso é algo que deveria ser objeto de entendimento entre um conjunto grande de partidos aqui na Câmara", disse.

'Abusos'

O senador disse também que o PSDB defende uma cláusula de barreira que peça uma quantidade mínima de votos recebidos para a distribuição de cadeiras no Congresso. A medida seria uma forma de reduzir o número de partidos com assento no Congresso - hoje há parlamentares de 28 legendas. "Acho que esse corte reduziria para algo como dez partidos em funcionamento no parlamento", disse. Aécio disse que a reeleição permite "abusos enormes" com a "utilização sem limites do Estado nacional, da máquina, em benefício de uma candidatura". Segundo ele, por isso, o PSDB vai defender mandatos únicos de cinco anos.

Candidato derrotado na eleição presidencial do ano passado, na qual disputou com tempo de TV menor que o da candidata reeleita Dilma Rousseff no primeiro turno - no segundo turno os tempos são iguais -, Aécio disse que seu partido defende o fim do "mercado persa que virou o tempo de televisão". "Não é possível continuarmos assistindo a cada eleição a mercantilização da vida política. Ouso, em caráter pessoal, dizer que me parece mais razoável ainda que o espaço do tempo seja dividido apenas entre os cabeças de chapa", disse. Hoje o cálculo do tempo para cada chapa leva em consideração o tamanho da bancada na Câmara dos partidos que formam a coligação.

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Senador Aécio Neves : "Impeachment não é ilegal!"


Aécio: "Impeachment não é ilegal!"



"Impeachment não é ilegal", diz Aécio
Para senador, pode haver motivos para a abertura de processo de investigação contra a presidente Dilma. "É constitucional", afirma

Marcelo da Fonseca
Aécio se ofereceu para receber os líderes de manifestações hoje, no Congresso, quando farão ato público
O presidente do PSDB, senador Aécio Neves, afirmou que considera “motivo extremamente forte” para pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT) a denúncia feita pelo ex-diretor da empresa holandesa SBM, Jonathan David Taylor, de que a Controladoria-Geral da União (CGU) adiou propositalmente a abertura de processo contra a SBM para após a eleição de outubro. Segundo Taylor, em agosto do ano passado, durante a campanha eleitoral, a empresa repassou ao órgão de controle interno do governo federal provas do esquema de corrupção, mas o processo só foi aberto em novembro. Nessa terça-feira (14), Aécio e parlamentares do PSDB e do DEM receberam, no Senado, organizadores dos protestos que ocorreram no fim de semana.

Numa mudança de tom, Aécio disse que a defesa do impeachment “não é golpe” e que pode haver motivos para a abertura de um processo de investigação contra a petista. “Impeachment não é uma palavra proibida. Impeachment não é golpe, é constitucional”, afirmou o senador.

O tucano afirmou que o suposto adiamento do processo de investigação sobre atos de corrupção demonstram que o governo petista usou de forma ilegal o aparato público para se beneficiar eleitoralmente. Aécio citou os Correios como outro exemplo de órgão público que foi usado durante a disputa eleitoral de 2014 “para beneficiar uma candidatura”. “É o Estado utilizado, como foram as empresas públicas, de forma criminosa a serviço de um projeto de poder. Os fatos falam com muito mais poder do que qualquer líder da oposição. E esses fatos podem levar tudo isso a um novo desfecho”, apostou o senador.

Segundo Jonathan Taylor, em 27 de agosto ele repassou ao órgão o relatório de uma auditoria interna da SBM, mensagens eletrônicas e depósitos em paraísos fiscais. A empresa é investigada na Operação Lava-Jato por irregularidades cometidas em negócios com a Petrobras. A CGU, no entanto, teria aberto processo contra SBM em 12 de novembro, duas semanas depois do segundo turno. Nessa terça-feira, os ministros da CGU, Valdir Simão, e da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmaram que o órgão tomou todas as providências cabíveis para investigar as denúncias ligadas à Petrobras com a empresa holandesa. Segundo Simão, a sindicância para apurar o pagamento de propina por representantes da SBM a empregados da estatal foi aberta em abril do ano passado.

Nessa terça-feira, Aécio se reuniu com representantes de movimentos que protestaram contra a presidente Dilma. O grupo “Vem para Rua” entregou ao tucano convite para um ato público que será realizado hoje, na Praça dos Três Poderes, em Brasília, em que será lida uma carta ao povo brasileiro. No documento, os movimentos contrários ao governo listam reivindicações que serão levadas ao Congresso. Aécio não deve participar do ato público, mas se ofereceu para recebê-los no Parlamento. “Eles merecem a nossa homenagem pelo esforço que fizeram e a mobilização que conseguiram manter”, disse o senador.



Estado de Minas

terça-feira, 14 de abril de 2015

Aécio se solidariza com os milhares de manifestantes de 12 de abril


Aécio se solidariza com os milhares de manifestantes de 12 de Abril



O PSDB se solidariza com os milhares de brasileiros que voltaram às ruas e ocuparam as redes sociais neste domingo para, mais uma vez, legitimamente, manifestar seu repúdio e indignação contra à corrupção sistêmica que envergonha o país e cobrar saídas para o agravamento da crise econômica.

Além da crise ética e moral, o governo do PT impõe à sociedade a pior equação: recessão com inflação alta, juros altos e corte de investimentos nas áreas essenciais da educação e saúde.

Completados 100 dias do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, as famílias brasileiras sofrem agora os efeitos da crise sobre os principais setores produtivos. Empresas em diversos segmentos deram início a cortes ainda mais severos, transformando o que antes eram preocupações com o aumento do desemprego em realidade concreta.

A presidente da República permanece imobilizada e tentando terceirizar responsabilidades intransferíveis. Neste domingo de mobilizações pelo país, o PSDB se une aos milhares de brasileiros que amam o Brasil e que, por isso, dizem não ao governo responsável pelo caminho tortuoso que, neste momento, todos trilhamos. Aécio Neves – Presidente do PSDB”.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Despesas do Governo Pimentel : Reforma da residência oficial


Despesas do Governo Pimentel : Reforma da residência oficial







Em obras: Pimentel ordena reforma milionária na residência oficial do governador
Por Edição Minas →

Os três primeiros meses de governo de Fernando Pimentel tem chamado a atenção da imprensa nacional pelas medidas um tanto quanto curiosas adotadas pelo aliado mais próximo da reprovada presidente Dilma. Logo que assumiu o cargo, Pimentel nomeou vários parentes de companheiros do partido que já ocupavam cargos do primeiro escalão no governo, em uma flagrante prática de nepotismo.

O governador do PT também nomeou como servidores de confiança outros dois companheiros com fichas nada limpas: um condenado por roubo e outro acusado de improbidade administrativa.

Pimentel também emplacou uma reforma administrativa, aumentando o próprio salário e dos secretários, ampliou o número de secretarias e de cargos de confiança, gerando ainda mais despesas para o governo do Estado. Na contramão, ordenou aos deputados da base aliada que votassem contra o aumento dos servidores do estado.

Agora, Pimentel iniciará mais uma reforma. Desta vez, no Palácio das Mangabeiras, sua residência oficial, como revelou o jornalista Lauro Jardim, da Veja. Atendendo a mais um dos seus caprichos, mandou trocar os móveis e até o sistema de ar condicionado, apenas por considera-lo barulhento.

Para o deputado João Leite (PSDB) a reforma residencial do governador é mais uma prova da incoerência petista. “O governador fez promessas em campanha, há menos de seis meses, e parece não se lembrar delas. Ao invés de cuidar da população, dos servidores, está mais preocupado em cuidar de si próprio e dos seus. Uma hipocrisia que mostra o jeito PT de governar”

Senador Aécio Neves denuncia os 100 dias de caos do governo Dilma


Aécio denuncia os 100 dias de caos do governo Dilma




Os 100 dias / Coluna Folha de São Paulo
Diz o provérbio popular que não há nada tão ruim que não possa piorar. Esse parece ser o lema dos cem primeiros dias do segundo governo Dilma, tal a capacidade que este tem de gerar a cada dia indicadores e projeções que agravam o cenário de crise econômica e paralisia política que assombra o país. Se não bastasse a corrupção em níveis estratosféricos, por si só uma mancha que envergonha o país, a nação se vê tomada por um sentimento de logro e decepção.

É a constatação de que o país foi levado às cordas, de forma irresponsável por motivações políticas menores: a manutenção de um projeto de poder a qualquer preço. A ruína é ética, econômica, política. O PT conseguiu, em poucos anos, o que parecia impossível: quase destruiu a nossa maior empresa, protagonizou os maiores escândalos de malversação dos recursos públicos da história do país, desorganizou todo o sistema elétrico, promoveu a desindustrialização e postergou um programa mínimo de investimentos na infraestrutura.

Empresas e famílias estão sofrendo com a alta dos custos financeiros. Em março, houve o maior saque líquido de recursos da caderneta de poupança em um único mês em toda a série histórica do BC, desde 1995. Foi o mês que registrou também a pior inflação dos últimos 12 anos, e o desemprego avançou em todas as regiões.

Não estamos diante apenas de um governo inapto à boa gestão. O que estamos assistindo é o fim melancólico de um ciclo de poder, com um legado que promete ser terrível. Nada mais simbólico deste ambiente do que uma presidente da República que terceiriza as suas principais responsabilidades.

A economia está nas mãos de um fiador e a política entregue a um partido que não é o seu. Ao abrir mão de gerir as duas áreas sobre as quais se fundamentam todas as decisões da administração, o que se constata é que a presidente mantém o cargo, mas renunciou ao governo. O resultado é um país sem rumo, imerso em desafios.

A verdade é que enquanto surfou na herança bendita do governo do PSDB e foi beneficiado por circunstâncias externas, o governo do PT conseguiu apresentar alguns resultados ao Brasil. Mas, quando começou a agir como o que de fato ele é, trouxe o país para o poço em que nos encontramos hoje.

O que é espantoso é que o PT continua como dantes, impávido, incapaz de esboçar qualquer autocrítica que reconheça a sua enorme responsabilidade pelo descalabro em que se encontra o Brasil. Acusados de corrupção são oficialmente recebidos sob aplausos em reuniões do partido, que se limita a enxergar os milhões de brasileiros indignados como mal agradecidos e desinformados.

Folha de São Paulo

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Educação em Minas prioridade zero. Governo Pimentel quer diminuir número de professores


Educação em Minas prioridade zero. Governo Pimentel quer diminuir número de professores


Minas pode reduzir número de professores na rede estadual

Segundo o secretário, o número de alunos matriculados caiu e o de educadores aumentou



Em análise. Helvécio Magalhães falou sobre estes estudos em entrevista exclusiva a O TEMPO

TÂMARA TEIXEIRA

O governo de Minas estuda reduzir o número de professores na rede estadual. O corte de vagas, segundo o secretário de Planejamento e Gestão, Helvécio Magalhães, seria justificado pelo fato de que, nos últimos 12 anos, as matrículas de alunos caíram, e a contratação de professores aumentou.

Levantamento da Secretaria de Estado de Educação mostra que de 2002 para 2014, o número de matrículas nos ensinos fundamental, médio e EJA (educação para jovens e adultos) foi reduzido em 17%, passando de 2,5 milhões para 2,1 milhões. De outro lado, segundo a Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), o total de professores ativos no período aumentou 23%, indo de 152 mil para 189 mil.

A redução pode ser feita durante o processo de transição que os profissionais da educação terão que passar em função da inconstitucionalidade da Lei Complementar 100, de 2007. Cerca de 59 mil servidores ativos – incluindo professores e outros funcionários da área – terão que se desligar do Estado. Eles serão substituídos por concursados. O restante dos atingidos já se aposentou.

O prazo para que isso aconteça será definido pelo Supremo Tribunal Federal, que analisa o pedido do governo para que os designados permaneçam nos postos até dezembro. A decisão inicial era que todos fossem demitidos em 1º de abril.

“É possível (reduzir o número de vagas de professores) porque tem um dado que nos alerta. Há uma redução no número de crianças nas escolas do ensino fundamental. No ensino fundamental não tem crescido a rede porque não têm crianças nessa idade, tem crescimento necessário no ensino médio. Diminuiu o número de crianças, mas não diminuiu o número de professores”, afirmou em entrevista exclusiva a O TEMPO.

Para o governo, a extensa folha de pagamento é um problema. Os profissionais da educação respondem por quase 50% dela.

(...)

http://www.otempo.com.br/minas-pode-reduzir-n%C3%BAmero-de-professores-na-rede-estadual-1.1021450

Aécio Neves : "Dilma inaugurou a "renúncia branca"


Aécio : "Dilma inaugurou a " renúncia branca"




Senador Aécio Neves diz que Dilma Rousseff inaugurou "renúncia branca"
"Qual o papel exercido pela presidente Dilma Rousseff neste momento? Nenhum", disse o parlamentar

Paulo de Tarso Lyra
Senador Aécio Neves afirmou que o protesto contra o governo da presidente Dilma Rousseff, marcado para o próximo dia 12, deve contar com a presença da militância e das lideranças tucanas
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) afirmou, após reunião nesta quarta-feira da executiva do partido, que a presidente Dilma Rousseff inaugurou nessa terça-feira (7) a "renúncia branca". Para Aécio, isso está comprovado pelo fato de que a economia do país está sendo comandada por um ministro (Joaquim Levy, da Fazenda), que toma medidas contrárias ao que ela defendeu durante a campanha, e também pela definição do vice-presidente Michel Temer, que foi "desprezado durante todo o primeiro mandato", como o novo articulador político do governo. "Qual o papel exercido pela presidente Dilma Rousseff neste momento? Nenhum".


Aécio comentou também o anúncio do IPCA acumulado nos últimos 12 meses, que ultrapassou os 8%, e a possibilidade aventada pelo ministro de Minas e Energia Eduardo Braga e audiência no senado na manhã de hoje, na mudança do regime de partilha para concessão na exploração dos campos de petróleo do pré-sal. "O PT, a cada dia que se passa, revela-se um engodo eleitoral".

Aécio afirmou que a inflação de alimentos está descontrolada e que com isso quem sai mais prejudicado é a população carente que em tese seria a "defendida pelo governo do PT. "No meu governo não haveria privatização da caixa econômica federal, partidarização do Banco do Brasil ou ocupação criminosa da Petrobras."

Sobre as manifestações do próximo dia 12 de abril, Aécio afirmou que deve contar com a presença da militância e as lideranças tucanas, mas não confirmou ainda se participara´ou não pessoalmente dos atos. "O governo tem avaliado que a quantidade de pessoas deve ser menor. O que não diminui a insatisfação da população com este governo que ai esta."

Fonte Jornal O Estado de Minas

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Aécio Neves líder da oposição lamenta as inúmeras mentiras do relatório de Fernando Pimentel


Aécio lamenta as inúmeras mentiras do relatório de Fernando Pimentel



É lamentável assistir ao espetáculo protagonizado, hoje, pelo governo de Minas. Num momento em que todos os estados brasileiros enfrentam dificuldades, ao invés de apresentar aos mineiros suas propostas para fazer o estado avançar, concentra suas energias em tentar destruir o trabalho realizado com amor, dedicação e eficiência por uma equipe formada por milhares de mineiros. Manifesto aqui, a cada um deles, o meu respeito e reconhecimento.

É uma pena que o interesse político menor tenha falado mais alto que os verdadeiros interesses do nosso estado. Minas e os mineiros não merecem isso.


O legado que administrações sérias deixaram aos mineiros nos últimos anos, através de grandes avanços, reconhecidos no pais e no exterior, não será destruído por discursos de ocasião, nem por números tirados do seu contexto verdadeiro. Compartilho com vocês a nota distribuída hoje pelo PSDB de Minas.

Quem quiser conhecer um pouco mais sobre esse assunto, pode ver aqui:
http://migre.me/pmmZD -

Entrevista com o Senador Aécio Neves


Entrevista com o Senador Aécio Neves




Entrevista do presidente nacional do PSDB, senador Aécio Nev
Brasília – 08-04-15

Assuntos: reunião da Executiva, campanha de filiação do partido, IPCA, manifestações do dia 12, abertura do capital da CEF, concessões na Petrobras.

Sobre reunião da Executiva do PSDB

Fizemos uma reunião da Executiva com uma pauta pré-definida e tomamos aqui algumas decisões. No dia 5 de maio o PSDB estará lançando nas redes, também de forma presencial, em cada um dos estados uma ampla campanha de filiação, para que em um sentimento crescente que percebemos hoje e a aproximação de setores importantes da sociedade com o PSDB possa ter como consequência a militância dessas pessoas no PSDB. Compreendemos que esse é um momento importante para o partido de reafirmação das suas propostas, de contraponto ao governo que aí está, cada vez mais fragilizado.

Então, vamos fazer uma campanha com uma linguagem visual única focada principalmente em dois segmentos da sociedade: os jovens, e as últimas pesquisas nacionais já mostram que o PSDB é o partido preferido pelos jovens entre 16 e 24 anos, algo que não acontecia anteriormente, e nas mulheres. Há também uma movimentação grande do segmento feminino do PSDB e uma presença, quase que uma demanda muito grande de mulheres de todas as regiões do Brasil para participarem da vida partidária. O que temos é que mostrar que essa insatisfação, essa indignação precisa ser canalizada para uma agenda positiva para o país. E isso se faz, em parte, através da atuação dos partidos políticos.

Portanto, vamos fazer uma ampla campanha que permita que novos filiados tenham uma relação ativa com o partido, trazendo informações, demandas, sugestões e obviamente recebendo do partido também sobre os nossos vários posicionamentos. Estou muito otimista de que com isso vamos fazer uma grande renovada no partido, vamos ter um foco especial já nas universidades, já há uma presença crescente de lideranças com afinidade com o PSDB, disputando diretórios acadêmicos, diretórios estudantis de inúmeras faculdades públicas e privadas do país e queremos canalizar esse sentimento, esse despertar de uma parcela grande da sociedade brasileira para a militância partidária.

Tomamos uma decisão por unanimidade da Executiva Nacional do partido que vai possibilitar uma renovação também das nossas bases. Todos os diretórios ou comissões provisórias que nas últimas eleições parlamentares não obtiveram ou para deputado federal ou para deputado estadual a marca de 6% dos votos, que é a metade da média do desempenho do partido em todo o Brasil, não estarão autorizados a fazer as convenções municipais. E os estados em que não se alcançou o número mínimo de municípios com diretórios que estatutariamente define aqueles que estarão aptos a fazer essas convenções também não farão as convenções estaduais.

O sr. tem um mapa disso?

Vamos divulgar esse mapa hoje ainda. Queremos com isso estimular que haja um vínculo cada vez maior das bases partidárias com as lideranças do partido. O que percebemos é que em determinados diretórios não houve qualquer empenho, qualquer vínculo maior com as candidaturas colocadas pelo partido.

Não fiz esse casamento com as eleições majoritárias porque elas têm uma dinâmica própria, mas eu acho que é fundamental que os diretórios municipais do partido, se nós queremos ter um partido cada vez mais nacional, cada vez mais fortalecido, é preciso que haja um compromisso das bases do partido, das lideranças municipais, com as candidaturas do partido.

É algo absolutamente novo, mas eu ressalto que foi aprovado por unanimidade. Isso significa que cerca de 30% dos diretórios e comissões provisórias do PSDB não realizarão as convenções marcadas para maio. Poderemos ter uma segunda chamada, vamos chamar assim, em setembro, prazo final para a filiação daqueles que vão disputar as eleições municipais, onde esses municípios eventualmente estarão realizando as suas convenções, ou com o mesmo grupo, ou com outras filiações que poderão vir.

Por isso nosso empenho em antecipar esse processo de filiação porque muitos desses municípios e em outros onde o PSDB sequer estava organizado nós achamos que poderemos reorganizá-lo com novas lideranças. O partido vai se oxigenar, vai rejuvenescer, tanto na sua militância, quanto nos seus dirigentes municipais.

Nesses locais, como vai funcionar?

Simplesmente a comissão provisória. O diretório vai ser extinto a partir do cumprimento do prazo de validade daquela direção, que é agora o mês de maio porque foram prorrogados até maio. Em junho, assumirão novas direções estaduais, e caberá a essas novas direções estaduais reativar que essa comissão provisória onde ela se justifique, haja expectativa de que ela possa crescer, ou no lugar daquela que foi extinta atrair outros grupos políticos. O que nós queremos é acabar com os cartórios que existem hoje no PSDB. Diretórios que não demonstraram ao longo do tempo qualquer compromisso com o partido. Então, nesses municípios, haverá uma estratégia nova de atração de novas lideranças. E, a partir das eleições municipais, ou das eleições desses diretórios, serão estabelecidos também critérios de desempenho para as eleições municipais, que vão ser ainda estabelecidos e para as próximas eleições parlamentares. O que nós queremos é conectar as nossas bases com os nossos representantes, seja na Câmara de Vereadores, no caso das municipais, seja no Congresso Nacional e nas assembleias legislativas.

O que o sr. diz sobre a auditoria do governo Pimentel em Minas?

Acho que é um atestado de fracasso de um governo que não começou. Eu costumo dizer que quem dirige olhando pelo retrovisor, corre o risco de bater, bater forte. E no caso do PT de ter perda total. Então acho que é uma grande encenação.

O sr. contesta os números?

Isso será contestado em Minas Gerais por quem está avaliando. Uma encenação de um governo que ainda não começou. Desejo que o governador eleito de Minas Gerais esteja à altura do cargo de governador e possa atender a todas as promessas e compromissos que assumiu com a população.

Quero fazer apenas um comentário em relação a essas últimas movimentações do governo, e acho que a presidente Dilma Rousseff introduziu algo novo na vida política do Brasil: a renúncia branca. Há, hoje um interventor na economia, que pratica tudo aquilo que ela combateu ao longo de todo o seu primeiro mandato, e agora ela delega a coordenação política ao vice-presidente da República a quem ela desprezou durante todo o seu primeiro mandato. Já é hoje refém das presidências da Câmara e do Senado na condução da agenda legislativa. E a grande pergunta que resta é: que papel desempenha hoje a presidente da República? Acredito que praticamente nenhum mais.

O sr. vai às ruas dia 12?

Estou avaliando. Hoje houve aqui uma discussão muito amistosa em relação a isso e vou avaliar até o último momento, mas eu quero aqui dizer que esse movimento é absolutamente legítimo. Os nossos companheiros devem estar nas ruas e estarão nas ruas demonstrando mais uma vez a sua indignação.

Há hoje apostas de reação ao governo de que o movimento será menor. Não importa o tamanho do movimento, porque a indignação da população brasileira é cada vez maior. O PSDB, que não é dono desse movimento e nem deve ser, é absolutamente solidário a todas essas manifestações. E o que eu vejo é uma presença cada vez maior da nossa militância, dos nossos companheiros, dos nossos líderes, dos nossos dirigentes nesse movimento. Eu vou avaliar domingo se estarei presente.

E o que o sr. achou do IPCA divulgado hoje? Em 12 meses está acima de 8%, bem acima do teto da meta.

É o pior março de toda essa série, o que demonstra que aquilo que nós dizíamos durante a campanha eleitoral se confirma a cada dia. Inflação está sem controle, a inflação de alimentos já está acima de dois dígitos há muito tempo. Então, na verdade, os governos que têm esse viés populista, que se utilizam das massas ou da divisão de classes para se manter no poder acabam por prejudicar em primeiro lugar aqueles mesmos que eles dizem defender, porque os que sofrem de forma mais imediata os efeitos dessa crise que se agrava a cada dia são exatamente os que menos têm, que veem sua renda corroída pela inflação, que veem o desemprego aumentando no Brasil com perspectiva de crescimento negativo neste ano.

Aquilo que traz a meu ver maior indignação à sociedade brasileira, além da corrupção deslavada, casada com esta gravíssima crise econômica, é a sensação de engodo. Os brasileiros têm a sensação de que foram enganados pela presidente da República e esta é a razão maior da sua fragilização permanente. Repito, o que assistimos a partir desta decisão da presidente de ontem é uma renúncia branca. Hoje, quem governa o Brasil não é mais a presidente Dilma.

Dois dogmas do PT estão caindo num dia só: o sistema de partilha e a abertura do capital da caixa.

O PT se transforma na maior fraude da história política recente do Brasil. Nada que se disse durante a campanha eleitoral se sustenta agora. Em relação à questão das concessões ou o de partilha eu alertei durante a campanha por inúmeras vezes. As perdas que o Brasil vinha tendo. Ficamos cinco anos sem leiloar nenhuma área no Brasil no momento em que mais de US$ 300 bilhões da indústria petroleira foram investidos no mundo. Exatamente porque prevaleceu a visão ideológica. Hoje, a Petrobras, sucateada e assaltada, não tem condições de manter a sua participação de 30% em cada um dos blocos que deveria estar sendo explorado. Isso significa os prejuízos que a inoperância deste governo, a irresponsabilidade deste governo causou ao país, ela não se limita apenas aos prejuízos da Petrobras, de Pasadena, de outros maus negócios ou da corrupção, se estende por toda a cadeia econômica. Nós, infelizmente, tivemos uma extraordinária descoberta que foi o Pré-sal, mas o atual governo inviabilizou a Petrobras para ser a principal exploradora desse tesouro encontrado.

Acho que a discussão do retorno do modelo de concessões é uma discussão que já propúnhamos lá atrás. Mais uma vez o que se percebe que o governo do PT é um na campanha eleitoral e outro contra o governo. No meu governo, por exemplo, não haveria a privatização da Caixa Econômica Federal. Não haveria partidarização do Banco do Brasil e não haveria a ocupação criminosa da Petrobras. Esta é a grande diferença entre nós e o governo que está aí. Repito, temos hoje no Brasil um governo refém de setores da sua base, com uma agenda econômica que não é a sua. Realmente não sei até onde isso vai.

O pessoal do Movimento Brasil Livre está chamando a oposição de molenga que não está participando das manifestações.

Acho que a oposição está fazendo o seu papel com absoluta responsabilidade. É obviamente a opinião de alguém que não acompanha o embate diário no Parlamento.

Eles querem que o sr. vá à marcha.

É um convite? Estou avaliando a minha presença com muita serenidade. Tenho dito sempre que este movimento não é o movimento do PSDB. É um movimento dos brasileiros. E quanto mais da sociedade ele for, mas legítimo ele será. Isso não impede que eu resolva ir. Não vou fazer nenhum anúncio prévio, nem tomar nenhuma decisão agora, porque aí sim, daria margem a todo tipo de especulação, de um certo aproveitamento do movimento que, repito, quanto mais da sociedade for, quanto mais espontâneo for, como está sendo, mais legítimo e maiores consequências ele terá. Quem sabe como cidadão eu resolva aparecer?
PsdbNacional