Oposição desmente com provas, números do relatório de Pimentel
Oposição questiona números de Pimentel sobre prejuízos na Cidade Administrativa
Dez dias depois de o governador do Estado afirmar que a centralização das secretarias na Cidade Administrativa não reduziu custos, a oposição apresentou documento contradizendo o levantamento elaborado pela equipe de Fernando Pimentel (PT).
Nesta quinta (16), às 11h, o bloco parlamentar de oposição “Verdade e Coerência” divulgará um relatório com 80 páginas questionando todos os itens do balanço elaborado pelo governo do PT.
De acordo com o documento da oposição, de 2011 a 2014 houve uma economia de recursos públicos de R$ 447 milhões, em função da concentração do serviço público estadual na Cidade Administrativa.
“O cálculo de economia precisa ser feito considerando bases iguais, ou seja, comparando o custo das mesmas estruturas e órgãos antes e depois da implantação da Cidade Administrativa. Isso significa comparar os gastos que o governo tinha em 2009, antes da inauguração da Cidade Administrativa, e os que passou a ter, com as mesmas estruturas, a partir de 4 de março de 2010, quando foi inaugurada”, apontou o documento.
Entretanto, o estudo não considera os gastos com a frota, que incluem veículos e combustível. Além disso, o valor apontado para aluguéis não confere nem com os dados apresentados pelo PT nem pelos verificados no Sistema Integrado de Administração Financeira de Minas Gerais (Siafi-MG), que foi a base de dados da oposição.
O deputado Gustavo Corrêa (DEM), líder do bloco, afirmou que esses valores serão verificados. Segundo Corrêa, todos os números apresentados pela equipe de Pimentel serão rebatidos.
“O governo está completamente equivocado. A Cidade Administrativa gerou economia. Por exemplo, foram feitas licitações conjuntas para a área de telefonia, o que gerou um custo menor e a modernização do sistema”, disse.
No balanço apresentado na semana passada, o governo estadual informou que os valores gastos com aluguel na capital pelo governo do Estado subiram de R$ 17 milhões, em 2010, para R$ 66 milhões, em 2014. Segundo Corrêa, esses valores estão incorretos, e devem ser considerados a variação de preços contratados e o aumento de equipamentos públicos, como delegacias.
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Fonte:
http://www.hojeemdia.com.br/noticias/politica/oposic-o-questiona-numeros-de-pimentel-sobre-prejuizos-na-cidade-administrativa-1.311906
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