quinta-feira, 31 de julho de 2014

Aécio Neves presidente do PSDB: "A pista de Cláudio é usada há 30 anos. Eu usei algumas vezes, mas é preciso também que a ANAC trabalhe"


Aécio : "A pista de Cláudio é usada há 30 anos. Eu usei algumas vezes, mas é preciso tambem que a ANAC trabalhe


Aécio admite e diz ter cometido equívoco ao usar pista não homologada

http://www.otempo.com.br/capa/pol%C3%ADtica/a%C3%A9cio-admite-e-diz-ter-cometido-equ%C3%ADvoco-ao-usar-pista-n%C3%A3o-homologada-1.891864


DA REDAÇÃO


O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, admitiu nesta quarta-feira (30) que usou o aeroporto de Cláudio (MG) para pousar em um avião de sua família umas "três ou quatro vezes" nos últimos anos, mesmo sem o espaço ser homologado pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). Depois de se recusar por 10 dias a responder se teria utilizado o aeroporto, Aécio disse que os pousos e decolagens ocorreram quando não era mais governador do Estado - depois de 2010.


"Eu já utilizei [o local] várias vezes antes dessa pista ser asfaltada nos últimos 30 anos, desde a minha juventude. Ele era usado por empresários, fazendeiros, pessoas da região. Depois da conclusão da obra, quando não era mais governador do Estado, usei algumas poucas vezes, pousei ali algumas poucas vezes em avião da minha família", afirmou.


A Folha de S.Paulo revelou no dia 20 de julho que o governo de Minas gastou quase R$ 14 milhões na construção do aeroporto, que ficou pronto em outubro de 2010 e é administrado por familiares de Aécio. O tio-avô do tucano, Múcio Guimarães Tolentino, guarda as chaves do aeroporto.
Antes da construção do aeródromo, havia no local uma pista de pouso mais simples, de terra, construída em 1983, quando Tancredo Neves, avô de Aécio, era governador de Minas.


O candidato disse ter cometido o "equívoco" de utilizar uma pista não homologada pela Anac, mas afirmou não ter conhecimento de que o aeroporto não tinha autorização legal para operar.


"Eu admito uma culpa: eu devia ter buscado mais informações sobre isso. Mas é preciso que a Anac trabalhe. A pista está há três anos sem homologação, é investimento público feito e, obviamente, sendo usada de forma inadequada."


O candidato negou ter escolhido o local do aeroporto com o objetivo de beneficiar seus familiares, já que a pista fica na fazenda de Tolentino. O senador, sua mãe e suas irmãs também são donas da Fazenda da Mata, a 6 km do aeroporto. Segundo Aécio, a região é um pólo industrial de exportação de ferro, por isso o aeroporto era necessário para alavancar a economia da região.


"Eu teria duas alternativas: ignorar demanda de crescimento dessa região ou ter feito numa outra área de região montanhosa. Ali foi, na nossa avaliação, o terreno mais adequado. Talvez se a área não fosse de parente meu, não seria essa celeuma. Apesar do fato relevante ser o de ele [Tolentino] estar hoje sem receber nada e pleiteando do Estado uma indenização muito maior", disse em referência ao fato do governo de Minas ter desapropriado a área antes da licitação do aeroporto.


O impasse sobre a desapropriação está na Justiça porque o Estado fez um depósito judicial de mais de R$ 1 milhão pelo terreno, mas o tio de Aécio contesta o valor. Segundo o senador, isso é prova de que não havia "interesses familiares" na construção do aeroporto.


"A obra foi legal, necessária do ponto de vista econômico e não beneficiou absolutamente ninguém da minha família. Ao contrário, não estaria o antigo proprietário na Justiça reivindicando um valor nove vezes maior do que aquele que o Estado ofereceu", afirmou.


Sobre o fato de Tolentino ter as chaves do aeroporto, Aécio disse que se sente "incomodado", mas responsabilizou a Prefeitura de Cláudio (MG) pelo fato. "Eu soube que 6 ou 7 pessoas tinham a chave, gente que voava. É responsabilidade da Prefeitura que o prefeito assume e tem que coordenar. Se eles entregam a chave para 4, 5 ou 6 é um erro, muito mais ainda por ser um parente meu


Montezuma


Aécio disse que o avião da família utilizado nos pousos e decolagens em Cláudio era de Gilberto Faria, que foi marido de sua mãe. O tucano nega ter utilizado avião oficial no local, assim como no aeroporto da cidade de Montezuma - onde admite ter pousado uma vez quando era governador.
"Eu desci lá uma vez, há cerca de dez anos atrás, pouco mais de 10 anos. Eu era governador, mas desci da mesma forma, não em avião do Estado."

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Opositores de Aécio Neves cometem mais um crime na internet


Opositores de Aécio cometem mais um crime na internet




Vídeo de Aécio sofre ataque de robôs e é derrubado pelo YouTube
Fernando Rodrigues/Folha

Campanha suspeita de ação de adversários e pedirá registros ao Google, controlador do YouTube

Uma animação produzida pela campanha do tucano Aécio Neves foi retirada do ar pelo Youtube nesta 3ª feira (29.jul.2014) após sofrer ataque de robôs que tentaram aumentar artificialmente o número de visualizações.

O vídeo “Xaxado” havia sido lançado em 16.jul.2014, na estreia do site oficial do tucano, com a meta de fortalecer a sua imagem “familiar”. Mostra Aécio ao lado de sua mulher, Letícia Weber, sua filha de 22 anos, Gabriela, e seus dois bebês, Júlia e Bernardo (assista abaixo):

Na última semana, a animação teve picos de audiência fora do usual e visitantes oriundos de países como Turquia, Índia, Sérvia e Romênia. O algoritmo do YouTube desconfiou e derrubou o vídeo.

À campanha tucana, a empresa disse que “Xaxado” havia sido visualizado por um número de vezes em determinado tempo de maneira que seria impossível por seres humanos. O uso de robôs é proibido pelo YouTube.

O PSDB diz desconfiar que algum adversário tenha contratado hackers para atacar o vídeo e provocar sua derrubada –suposição plausível, mas difícil de ser comprovada. Indivíduos com conhecimento de computação podem, a partir do Brasil, usar computadores zumbis –infectados por vírus– em outros países para atacar determinada página, sem que os donos dessas máquinas tenham conhecimento.

Se esse foi o caso, o máximo que o Google (controlador do YouTube) poderá saber é quais foram as máquinas das quais saíram os ataques –o que provará pouca coisa.

O deputado federal tucano Carlos Sampaio (SP), coordenador jurídico nacional da campanha de Aécio, afirma que irá requerer ao Google os dados sobre a origem dos ataques. “Mesmo que seja difícil identificar, temos de pedir, pois muitas vezes o criminoso está tão certo da impunidade que pode deixar rastros”, diz.

Esse episódio mostra como será a guerra política no mundo virtual. Em abril de 2014, o candidato do PSB a presidente, Eduardo Campos, também foi alvo de ataquesemelhante a esse sofrido por Aécio Neves.
Uol.Folha.com.br

terça-feira, 29 de julho de 2014

Senador Aécio Neves: "Se político do PSDB for condenado, não será considerado herói, como faz o PT"




Aécio : " Se político do PSDB for condenado, não será considerado herói, como faz o PT"



Aécio: “se político do PSDB for condenado, não será herói”

http://www.otempo.com.br/cmlink/hotsites/elei%C3%A7%C3%B5es-2014/a%C3%A9cio-se-pol%C3%ADtico-do-psdb-for-condenado-n%C3%A3o-ser%C3%A1-her%C3%B3i-1.890882


Aécio também rebateu a declaração de Dilma de que foi “inadmissível” o Santander enviar uma carta a clientes que associava a petista à piora da economia


São Paulo. Candidato do PSDB à Presidência, o senador mineiro Aécio Neves rebateu declaração da presidente Dilma Rousseff (PT) sobre o mensalão mineiro feita nesta segunda. Segundo a candidata à reeleição, o mensalão petista foi tratado com “dois pesos e 19 medidas”, enquanto o que caso similar que envolve o PSDB de Minas não foi julgado.


Questionado sobre o assunto, Aécio disse que “não é uma manifestação feliz da presidente”. “Acho que tudo tem que ser julgado, independente do partido a qual as pessoas pertencem”, afirmou. O senador disse ainda que a condenação de ex-dirigentes do PT pelo Supremo Tribunal Federal deveria “servir de exemplo” e que se houver punição a políticos ligados ao PSDB, o partido “não os tratará como heróis”. “No caso do PSDB, se alguém filiado ao partido ou ligado a ele cometer algum delito, nós não o trataremos como herói, como buscou fazer o PT”.


Santander. Aécio também rebateu a declaração de Dilma de que foi “inadmissível” o Santander enviar uma carta a clientes que associava a petista à piora da economia. Para o tucano, o comunicado do banco uma interferência no cenário político-eleitoral e criticou dirigentes do PT pela cobrança de demissões dos responsáveis na instituição.


“A resposta adequada do governo não é de questionamento ou pedir que cabeças rolem, mas de garantir um ambiente estável, de confiança, regulado para que os investimentos possam voltar ao país”, disse.


Fórum

ONGs. Aécio se encontrou com dirigentes de ONGs, em São Paulo. Ele anunciou que terá um fórum para debater o terceiro setor e maneiras de transformar em politicas publicas

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Aécio Neves líder da oposição quer redução da maioridade penal para crimes hediondos


Aécio quer redução da maioridade penal para crimes hediondos




Aécio Neves defende redução da maioridade penal para crimes hediondos
Por Agência Brasil |

'Estamos falando de casos gravíssimos. Mas a solução é a educação, é a oportunidade, é fazer o Brasil crescer', afirmou

O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, defendeu nesta sexta-feira (25) a redução da maioridade penal para crimes hediondos ao visitar a comunidade de Vigário Geral, na zona norte do Rio de Janeiro, onde assistiu a apresentações de dança e música na sede da ONG Afro Reggae e conversou com moradores.

Candidato do PSDB Aécio Neves participa de caminhada em Vigário Geral, no Rio (25/7). Foto: Orlando Brito/Coligação Muda Brasil

Segundo Aécio Neves, a redução da maioridade penal para crimes hediondos “pode sinalizar um caminho para a diminuição da impunidade". "Estamos falando de casos gravíssimos. Crimes hediondos significam 1% do total de jovens que cometem algum delito. Mas essa não é a solução, é uma questão paliativa. A solução é a educação, é a oportunidade, é fazer o Brasil crescer”, afirmou.

Entre as propostas do candidato estão iniciativas de reinserção de egressos do sistema penitenciário e oportunidades de trabalho e renda para os jovens. Ele citou projeto de Minas Gerais que pretende levar para todo o País, caso seja eleito, que oferece uma poupança para jovens do ensino médio, a qual pode ser resgatada, ao final do terceiro ano, se o jovem tiver uma frequência mínima na escola, participar de oficinas de capacitação e não cometer nenhum crime.



Na saída do restaurante popular onde almoçou, Aécio comentou o pacote divulgado nesta sexta-feira pelo Banco Central, que visa a incentivar os bancos a transformar em crédito ao consumidor valores retidos como depósitos compulsórios. Ele classificou a medida como "um improviso”. “Como não houve planejamento e o Brasil não conseguiu manter um mínimo de credibilidade para que os investimentos retornassem, essas medidas paliativas e emergenciais podem ter um custo alto lá na frente.”

“O Brasil é hoje um país com enorme desconfiança dos investidores internos e externos pelo excessivo intervencionismo do Estado em setores fundamentais da economia, como o setor energético e o de petróleo. Temos de estabelecer regras claras", disse, acrescentando que “é preciso adotar um novo modelo, baseado na meritocracia, no Estado enxuto e eficiente”.

sábado, 26 de julho de 2014

Entrevista com o senador Aécio Neves


sábado, 26 de julho de 2014

Entrevista com Aécio Neves



Assuntos: eleições 2014; agenda SP; economia; política externa


Sobre agenda em São Paulo.

É um privilégio poder conhecer uma obra como essa, ao lado do governador Alckmin, que também é parceiro dessa obra. Esse é o Brasil que precisa ser construído. É o Brasil do empreendedorismo. É o Brasil que qualifica as pessoas para buscarem espaço no mercado de trabalho para crescerem. É uma palavra que e o Brasil precisa buscar cada vez mais: é empreender. E só se empreende com resultado e êxito com qualificação. E tive a oportunidade hoje de visitar mais uma extraordinária obra do governo Alckmin, as ETECs e as Fatecs, que são referências para o Brasil. Precisamos é estendê-las cada vez mais ao Brasil. São escolas extremamente qualificadas que têm um foco extremamente importante, porque busca qualificar as pessoas para o mercado de trabalho real, que exista naquelas regiões que elas atuam. Por isso a diversificação enorme dos cursos. Tivemos experiências em Minas Gerais, anteriores inclusive ao Pronatec, que acho que de alguma forma se inspira no programa PEP, de Minas Gerais, e nas ETECs de São Paulo, que precisarão continuamente ser aperfeiçoados. É um bom programa, mas que precisa ter esse foco: atender às demandas reais dos mercados de trabalho que existam ou de outros que virão a ser criados. O que vamos fazer também nessa campanha é apresentar ações que melhoram, e melhoraram e muito, a vida das pessoas. Em São Paulo, por onde se olha, você vai encontrar exemplos exitosos de uma gestão pública eficiente focada em grande parte no que estou dizendo, educação de qualidade e capacitação das pessoas para o mercado de trabalho.



Sobre avaliações de analistas de mercado de que o Sr. tem mais chances de ganhar a eleição.


Essas avaliações apontam na mesma direção: o fracasso da política econômica da atual presidente da República. Existe algo quando se fala de economia que é essencial e fundamental, chama-se expectativa. A economia se move em função de expectativas. A inflação se move em função de expectativas. Se você tem uma função represada, há uma expectativa de que em determinado momento ela vai ser liberada, isso já gera uma prevenção, que acaba por alimentar a inflação. O atual governo, o governo da presidente Dilma, perdeu a capacidade de gerar expectativas positivas, seja nos agentes internos, seja nos agentes externos. Isso impacta fortemente no nosso crescimento.


Conversava com alguns analistas nessa semana, e esses dados publicados hoje vão na mesma direção, boa parte deles já projeta um crescimento esse ano abaixo de 1%, inimaginável há algum tempo. E não adianta mais terceirizarmos responsabilidades, porque vizinhos nossos, com economias muito menos complexas e estruturadas do que a nossa, vão crescer mais do que crescemos. O governo da presidente Dilma fracassou. E concordo com a maioria dessas análises. Mais quatro anos do atual governo do PT significa mais quatro anos de baixíssimo crescimento, mais quatro anos com a inflação sem controle e, infelizmente, com impactos que já começamos a perceber também no emprego.



Sobre política externa e Israel.


O Brasil sempre se caracterizou por ter uma política diplomática, uma política externa do equilíbrio, e é isso que deve retornar a conduzir as nossas ações, as nossas manifestações. O Brasil ao longo dos últimos anos optou por um alinhamento ideológico na sua política externa, e é ele que conduz as principais ações do governo, a meu ver, com prejuízos graves ao Brasil, seja em relação à incapacidade que tivemos ao longo desses últimos anos para ampliar as nossas relações com o mundo.


Conversava nesses últimos dias com o ministro Durão Barroso, que preside a Comissão Europeia, e ele próprio testemunhava a perda de espaço do Brasil com o atraso, por exemplo, das negociações com a comunidade europeia. Ao mesmo tempo em que eles avançam em entendimentos, a União Europeia, com o Canadá e com os Estados Unidos, apenas um exemplo muito claro, o espaço que havia sido negociado para produtos do agronegócio, onde o Brasil é extremamente competitivo, essas cotas estão sendo ocupadas a partir dessas outras negociações, os espaços para o Brasil ficarão cada vez mais estreitos. O Brasil, algumas décadas atrás, chegou a participar com 2,3% do conjunto do comércio exterior, do comércio internacional. Hoje participa com 1,3% e essa posição nossa é declinante.



Em relação a essa última manifestação, faltou o equilíbrio. Todos temos que condenar o uso excessivo da força por parte de Israel, mas da mesma forma temos que condenar também as ações do Hamas, com o lançamento sucessivo de foguetes. Faltou um brado, uma palavra mais clara de convocação a um cessar-fogo e a um entendimento entre as partes. O Brasil se precipitou, a meu ver, em uma nota com um viés muito mais unilateral do que seria conveniente e esperado de um país como o Brasil. Como disse, temos que condenar a violência de todos os lados. A palavra do Brasil tem que ser sempre a do equilíbrio e faltou [equilíbrio], mais uma vez, nesse campo.

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Aécio Neves líder da oposição vence Dilma para duas consultorias financeiras




Aécio vence Dilma para 2 consultorias financeiras



Brasília - A MCM Consultores passou a atribuir uma probabilidade de 60% de derrota de Dilma Rousseff na eleição presidencial em outubro. Desde abril, a consultoria trabalhava com um cenário de probabilidade equivalente à reeleição e à vitória da oposição. Em relatório distribuído na quarta-feira, 23, os analistas da MCM rebaixaram as chances da presidente e agora trabalham com uma probabilidade de 60%-40% contra a reeleição.

A consultoria é a segunda instituição financeira a divulgar relatório a clientes apostando publicamente na derrota da presidente Dilma nas eleições presidenciais. A primeira instituição foi a corretora japonesa Nomura Securities, que na quarta-feira, após a pesuisa Ibope/Estadão, aumentou a probabilidade de vitória do candidato tucano Aécio Neves para 70%. No dia 11 de junho, a Nomura Securities já havia atribuído uma probabilidade de 60% de vitória do tucano num segundo turno da eleição presidencial.

“Não estamos declarando taxativamente, é bom esclarecer, que a presidente Dilma não se reelegerá. Longe disso. É muito cedo. A campanha ainda nem começou efetivamente”, escreveram os analistas da MCM na nota enviada a clientes ontem. “Contudo, a nosso juízo, já existem elementos suficientes para atribuir mais probabilidade de vitória à oposição do que à candidatura governista”.

Segundo a MCM, as últimas pesquisas Datafolha e Ibope representaram um ponto de virada (“turning point”) para o novo cenário, agora desfavorável à reeleição. “Ambas mostraram continuidade na tendência de encurtamento da vantagem de Dilma frente a Aécio Neves e
Eduardo Campos no segundo turno e aumento da diferença entre a rejeição à presidente e aos candidatos de oposição”, afirmaram os analistas.

Além das pesquisas, destacou a MCM, a mudança de cenário também levou em conta a piora do quadro econômico, “sintetizado pelo resultado decepcionante do último Caged (abertura de apenas 25 mil vagas de trabalho em junho), os sinais de forte rejeição ao PT no Sudeste – de maneira mais acentuada em São Paulo -, e a baixa competitividade das candidaturas petistas nos estados mais importantes do país, excetuando-se Minas Gerais, onde Fernando Pimentel lidera as pesquisas”.

Segundo a MCM, os fatores que beneficiam a candidatura Dilma não desapareceram, entre os quais mais tempo de propaganda no rádio e na televisão, forte apoio entre os eleitores mais pobres, possibilidade de explorar no horário eleitoral gratuito os programas federais voltados principalmente aos eleitores de baixa renda e o apoio do ex-presidente Lula.

“Considerando a evolução do quadro econômico e político e suas perspectivas futuras, avaliamos que, neste momento, os elementos favoráveis à presidente Dilma são insuficientes para atribuirmos à reeleição maior probabilidade de sucesso do que de fracasso”, escreveram os analistas da consultoria.


http://new.d24am.com/noticias/politica/aecio-bate-dilma-apostas-duas-consultorias-financeiras/116519

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Inclusão social é meta do governo Aécio Neves




Inclusão social é meta do governo Aécio Neves



O candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves, participou de encontro, nesta terça-feira (22), com a deputada federal Mara Gabrilli (PSDB-SP) e representantes de diversas entidades da sociedade civil que atuam em prol da pessoa com deficiência. Durante o encontro, Aécio declarou apoio ao projeto que cria a Lei Brasileira de Inclusão (LBI) e pediu à deputada que apresente pontos da proposta que podem ser acrescentados ao seu programa de governo.

"Tenho certeza de que, se vencermos as eleições, vamos dar um extraordinário salto na busca da inserção na sociedade, na superação de qualquer tipo de discriminação, na garantia da acessibilidade”, afirmou Aécio.

O encontro ocorreu no comitê de campanha em São Paulo. A representantes de entidades como AACD, Derdic (apoio ao deficiente auditivo) e AMA (Associação Amigos do Autista), Aécio afirmou que a luta das pessoas com deficiência o inspira para realizar uma campanha com coragem e responsabilidade. “Vou fazer um pacto pela inclusão com atitudes claras e ousadas tratando das várias nuances que um tema delicado como este pede”, declarou o candidato.

A LBI prevê uma série de novos direitos para os portadores de deficiências. "Ele é um projeto de lei escrito de forma precisa, porque é exequível. Temos questões que vão fazer mudanças na vida do brasileiro. Por exemplo, apresentamos mudanças para o Estatuto das Cidades, que vai mudar toda a lei de calçadas desse país".

Além da mobilidade, o projeto também trata de questões como direito à educação, direitos civis e combate ao preconceito, entre outras áreas.

O projeto ficou seis meses disponível à consulta pública e, agora, o relatório da deputada Mara Gabrilli está pronto para ser votado em plenário. A deputada negocia acordo para garantir que texto aprovado pela Câmara não seja alterado.

fonte: http://cidadeverde.com/candidato-do-psdb-aecio-neves-declara-apoio-a-lei-brasileira-de-inclusao-168728

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Empresários confiam mais em Aécio Neves para investir e crescer


Empresários confiam mais em Aécio para investir e crescer




Investimento aumenta com possibilidade de Aécio Neves na presidência

Por Sarah Teófilo

Isso se dá devido à desconfiança por parte do investidor quanto à economia atual

A alta da Bovespa registrada na última sexta-feira (18/7) em 2,47% mostrou uma estreita relação entre as pesquisas eleitorais e a economia. A Datafolha mostrou que as intenções de voto da presidente Dilma Rousseff (PT) oscilaram de 38% no início de julho para 36% agora, enquanto Aécio Neves (PSDB) manteve 20% nas intenções de voto. Este novo cenário, em que haveria um empate técnico entre Dilma e Aécio em um eventual segundo turno, aponta que uma possível mudança de quem ocupa a cadeira de presidente do Brasil agrada os investidores.

Isso, como esclarece o economista Luciano Ferreira, se dá devido à desconfiança por parte do investidor quanto à economia atual. Luciano explica que os indicadores econômicos mostram PIB baixo, citando o relatório Focus do Banco Central, que, inclusive, mostrou uma expectativa de fechamento de ano em menos de 1% do PIB. “E ainda tem a inflação, que vem aumentando. É algo preocupante. Já ultrapassou o teto da meta na semana passada, com 6,82%”, disse o economista.

Luciano aponta, desta forma, que o investidor permanece preocupado, buscando uma alternativa que não seja a presidente petista. “Se ela não consegue resultados econômicos positivos, como o investidor vai apostar nela?”, disse. Desta forma, se as pesquisas mostram um desempenho ruim da presidente, sendo que outro candidato poderá tomar posse no dia 1º de janeiro, o investidor fica satisfeito. “E acaba que ele vai comprar mais ações, que melhora o desempenho da bolsa”, explica Luciano, lembrando que empresas ligadas ao setor público, como Petrobrás e Vale, tem um maior peso sobre o aumento ou não da bolsa.

Celg e indústrias em Goiás

O economista ainda falou sobre questões de energia no Estado de Goiás, que poderão atrapalhar um maior crescimento industrial. Luciano sustentou que a economia do Estado vem crescendo bastante, inclusive acima da média nacional. Entretanto, apontou que se as questões energéticas não forem resolvidas, e a Celg não conseguir suprir a demanda, o número de indústrias no Estado poderá diminuir, ou estagnar e não crescer mais. “Se você não consegue suprir para crescer mais, os investimentos vão diminuir”, disse.

Luciano utilizou como exemplo Cristalina, o município com a maior quantidade de pivôs de irrigação, cujo funcionamento necessita de energia elétrica. De acordo com ele, a cidade não tem mais possibilidade de expansão dos pivôs devido à energia elétrica. “No geral, pode-se dizer que se a empresa que fornece energia elétrica não dá conta de suprir a demanda, claro que isso vai impactar negativamente nos investimentos”, concluiu.


Fonte: http://www.jornalopcao.com.br/ultimas-noticias/investimento-aumenta-com-possibilidade-de-aecio-neves-na-presidencia-10710/

Pimenta da Veiga ataca Pimentel e pede Dilma explicações sobre a inflação




Pimenta da Veiga ataca Pimentel e pede a Dilma explicações sobre a inflação



Ataque a adversário e críticas à presidente

http://impresso.em.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2014/07/23/interna_politica,122655/ataque-a-adversario-e-criticas-a-presidente.shtml
Juliana Cipriani

O candidato do PSDB ao governo de Minas, Pimenta da Veiga, chamou ontem seu principal oponente nas urnas, o petista Fernando Pimentel, de desinformado. Em visita a Santa Luzia e Vespasiano, na Região Metropolitana, o tucano afirmou que tem precisado “corrigir” o adversário nas críticas que ele tem feito à gestão de seus apoiadores à frente do governo mineiro. “Ele precisa melhorar o grau de informação dele, que está muito deficiente. Acho que os anos que passou em Brasília o distanciaram muito de Minas e ele não está com as informações corretas sobre o estado”, afirmou Pimenta.

A correção que o tucano disse ter de fazer ontem foi referente à falta de escolas em Vespasiano. Ao fazer o mesmo roteiro que Pimentel fez há duas semanas, Pimenta contestou a informação do petista de que a prefeitura tinha doado quatro terrenos para o estado fazer escolas e nada foi feito. Segundo o tucano, a prefeitura identificou dois locais e procura mais dois mas ainda não doou.

Sempre ao lado do candidato a vice, o presidente da Assembleia Dinis Pinheiro (PP), e do candidato a senador Antonio Anastasia (PSDB), Pimenta da Veiga criticou mais uma vez o governo Dilma Rousseff (PT) e disse que a visita dela a Minas para participar da campanha de Pimentel será positiva para os tucanos.

“Seria muito bom que ela viesse aqui para explicar porque ela perdeu o controle da inflação, que já está na casa dos 7%, porque que o crescimento – todos os analistas estão dizendo – que não atingirá 1% este ano, então é uma situação dramática. É muito bom que ela venha para dar essas explicações”, disse. Pimenta também criticou o programa federal que dá ensino técnico aos jovens (Pronatec), que, segundo ele, só se preocupa em engrossar estatísticas de formação. Caso seja eleito, Pimenta disse que vai aprofundar o Programa de Ensino Profissionalizante (PEP), que prepara os jovens de acordo com o mercado. O candidato também falou na regionalização da saúde e em melhorias na mobilidade urbana.

Explicação

Em relação ao aeroporto de Cláudio, o candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, utilizou sua conta no Twitter na noite de ontem para afirmar que o Ministério Público de Minas já investigou a obra e concluiu que não houve nenhuma irregularidade. O tucano citou ainda dois pareceres assinados por ex-ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), Carlos Velloso e Ayres Brito, para reforçar o argumento de que não houve ilegalidade na construção de um aeroporto no município de Cláudio, no interior do estado, em um terreno que foi desapropriado de seu tio-avô.

terça-feira, 22 de julho de 2014

Denuncia vazia contra Aécio "é plano de credibilidade da Folha", diz cientista


terça-feira, 22 de julho de 2014

Denuncia vazia contra Aécio " é plano de credibilidade da Folha", diz cientista






Em sua defesa, Aécio alega que as terras utilizadas para construção do aeroporto não são privadas


Denúncia contra Aécio é 'plano de credibilidade' da Folha, diz Vannuchi


Cientista político diz que reportagem publicada no domingo (20) é só uma ação que o jornal faz quando o leitor 'começa a desconfiar' da credibilidade do veículo


São Paulo – Para o analista político Paulo Vannuchi, a reportagem publicada na Folha de São Paulo, neste domingo (20), denunciando a construção de um aeroporto, em Minas Gerais, no terreno da família de Aécio Neves (PSDB), durante o governo do atual candidato a presidente no estado, é um passo para construir um "plano de credibilidade". "Esporadicamente, a Folha realiza matérias como essa e constrói o seu plano de credibilidade", afirma, em comentário feito hoje (21), para a Rádio Brasil Atual.

"É um respiro que ela (Folha) faz na hora em que o leitor começa a desconfiar, 'olha, esse jornal só fala mal da Dilma', e perde a confiança." O cientista político aponta que os jornais pesquisam a opinião dos assinantes. "A Folha fica bem quando faz uma matéria de domingo contra o Aécio, porque ela pode argumentar que ninguém pode acusá-la de ser tendenciosa", considera.

Ao analisar a mídia tradicional de modo geral, Vannuchi aponta que os veículos tentam criar para as eleições o mesmo clima de pessimismo que foi construído em relação à realização da Copa do Mundo. "Foi um sentimento falso e distorcido. Finalmente, destruído pelo sucesso da Copa em todos os sentidos", garante.

O cientista político indica ainda que o jornal O Globo, do Rio de Janeiro, no mesmo dia em que a Folha criticou Aécio, fez uma matéria baseada em uma pesquisa nacional para acusar membros do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) de corrupção. "O que leva O Globo a fazer isso? Porque em São Paulo há um escândalo do conselheiro Robson Marinho, uma pessoa de alta importância na hierarquia política tucana, que está envolvido até o pescoço em denuncias, inclusive na Suíça, de corrupção", pontua.

Para Vannuchi, a estratégia do jornal carioca foi a da "diluição" no sentido de demonstrar que Marinho não é o único envolvido em processos de corrupção.


Fonte : http://www.redebrasilatual.com.br/politica/2014/07/denuncia-sobre-construcao-de-aeroporto-em-terras-ligadas-a-aecio-e-tendenciosa-9956.html

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Senador Aécio Neves : "Não sei se Dilma tem condições de andar na rua"





Aécio : Não sei se Dilma tem condições de andar na rua




O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, disse nesta sexta-feira,18, que a presidente Dilma Rousseff (PT) não tem condições de andar na rua e ter contato direto com o eleitor. O presidenciável tucano participou de uma caminhada no município de Queimados.

"Está se iniciando uma nova etapa da campanha eleitoral, que é esse contato físico, olho no olho. O candidato tem de transmitir confiança para o eleitor. Vamos andar o Brasil inteiro, e minha companheira de viagem é a verdade. Não sei se a presidente da República tem hoje condição de andar o Brasil e olhar nos olhos daqueles que nela confiaram e se decepcionaram", afirmou Aécio.

Aécio Neves estava acompanhado do candidato a vice do governado Luiz Fernando Pezão, senador Francisco Dornelles (PP), e o ex-prefeito Cesar Maia (DEM), que disputa o Senado. A coligação de Pezão tem 18 partidos e reúne aliados de Dilma, de Aécio e do candidato do PSC a presidente, Pastor Everaldo.
(...)

Brasil 247

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Pesquisa Datafolha aponta empate entre Dilma e Aécio Neves no 2º turno


Pesquisa Datafolha aponta empate entre Dilma e Aécio no 2° turno



Pesquisa aponta Dilma Rousseff com 44% e Aécio Neves com 40%

Alessandra Mello


Pesquisa Datafolha para a corrida presidencial divulgada ontem aponta pela primeira vez um empate técnico entre a presidente Dilma Rousseff (PT) e o senador Aécio Neves (PSDB) em um eventual segundo turno das eleições, considerando a margem de erro do levantamento, de dois pontos percentuais, para cima ou para baixo. Na simulação de uma disputa em duas etapas, Dilma aparece com 44%, e Aécio, com 40%. Se o adversário da petista fosse o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), ela teria 45% das intenções de voto, e o socialista, 38%.

Na primeira pesquisa divulgada após o início da campanha eleitoral, no dia 6, Dilma aparece, na disputa em primeiro turno, com 36% das intenções de votos, seguida por Aécio, com 20%. O candidato do PSB tem 8% das intenções de votos. Em quarto lugar aparece o Pastor Everaldo, do PSC, com 3%. José Maria (PSTU), Eduardo Jorge (PV) e Luciana Genro (PSOL) têm 1% cada. Os outros dois candidatos, Levi Fidelix (PRTB) e Mauro Iasi (PCB), não pontuaram. Juntos, todos os adversários da presidente somam 36%. O percentual de entrevistados que disseram não saber em quem votar é de 14%, número maior do que o levantamento anterior, que era de 11%. O número de eleitores que declararam que vão votar em branco ou nulo permaneceu em 13%, mesmo índice da pesquisa anterior.

Em relação à pesquisa anterior, feita no início do mês, entre 1º e 2 de julho, não houve alteração significativa no quadro do primeiro turno. Nesse levantamento, a presidente oscilou dentro da margem de erro, de 38% para 36%, Aécio manteve os 20% registrados no levantamento anterior e Campos passou de 9% para 8%.

A pesquisa também ouviu os eleitores sobre o governo da presidente Dilma, considerado ótimo/bom por 32% dos entrevistados, regular por 38% e ruim/péssimo por 29%. A taxa de rejeição da presidente Dilma é a maior entre os candidatos. Entre os entrevistados, 35% não votariam na presidente, contra 32% do levantamento anterior. O segundo mais rejeitado é o Pastor Everaldo, com 18%. Aécio oscilou de 16% para 17% na taxa de rejeição, e Campos permaneceu com 12%.

A pesquisa ouviu 5.377 eleitores de 223 cidades, entre os dias 15 e 16 e foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número 00219/2014. O nível de confiança da pesquisa é de 95%, ou seja, o instituto tem esse percentual de certeza que os números apurados estão dentro da margem de erro.

Estado de Minas

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Senador Aécio Neves quer autonomia nacional e rejeita normas de Cuba


Aécio quer autonomia nacional e rejeita normas de Cuba



Aécio rejeita norma de Cuba

http://impresso.em.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2014/07/17/interna_politica,122121/aecio-rejeita-norma-de-cuba.shtml

Candidato do PSDB garante manter programa Mais médicos, mas não vai financiar a ilha com repasse de recursos para aquele país. Profissionais devem receber salário integral


Daniel Camargos


Aécio Neves, senador e candidato do PSDB à Presidência: "Nós vamos manter o Mais médicos, vamos fazer com que eles se qualifiquem e estabelecer novas regras para os profissionais. Não vamos aceitar as regras do governo cubano"



O candidato do PSDB à Presidência, senador Aécio Neves, afirmou ontem que não aceitará as regras do governo cubano para pagamento de profissionais do programa Mais médicos. Atualmente, as bolsas pagas aos médicos brasileiros e estrangeiros são de R$ 10 mil. Porém, diferentemente dos outros países, a remuneração dos profissionais cubanos é paga ao governo do país e apenas R$ 3 mil chegam ao bolso dos profissionais. Cerca de 80% dos médicos do programa federal, instituído pelo governo federal no ano passado, é proveniente de Cuba.



“Nós vamos manter os Mais médicos, vamos fazer com que eles se qualifiquem e estabelecer novas regras para os profissionais. Não vamos aceitar as regras do governo cubano”, disse o senador, em sabatina realizada por grupos de comunicação, em São Paulo. Aécio disse ainda que esse acordo terá que ser refeito, mas não explicou como garantirá que o atual número de médicos seja mantido caso Cuba não aceite um novo acordo.



O senador também afirmou que o atual governo "financia" Cuba com parte da remuneração dos profissionais contratados pelo país. Para o tucano, os médicos estrangeiros devem ser qualificados no Brasil e passar pelo exame Revalida. Aécio disse ainda que a saúde não pode ser “circunscrita” ao programa Mais médicos – uma das principais vitrines da gestão da presidente Dilma Rousseff (PT), que tenta ser reeleita e é adversária do senador mineiro.



Durante a sabatina, Aécio tentou inverter o discurso sobre “medidas impopulares” que tomaria caso eleito e disse que o governo de Dilma Rousseff é que tem tomado esse tipo de decisão. “O mal, as medidas impopulares estão sendo feitas por esse governo. O Brasil vive um processo de estagflação, de crescimento pífio, com inflação ultrapassando o teto da meta sem que se acene de forma absolutamente clara sobre medidas que tomaria no futuro para reverter esse quadro perverso”, entende o candidato.



Em abril, o tucano havia afirmado, em jantar para empresários, que, se o preço a pagar para fazer reformas necessárias era a impopularidade, ele estaria preparado para tomar esse tipo de decisão. Questionado pelos jornalistas, Aécio não negou que tenha dito a frase, mas afirmou que a fala “está virando lenda” e que “o que tem dito em todos os encontros” é que vai tomar “as medidas necessárias para retomar o Brasil no rumo do crescimento”.



O tucano explicou que sua fala para os partidos dissidentes da base de apoio do governo federal para que “suguem um pouco mais” da gestão petista e, “então, nos apoiem”, foi “uma brincadeira”. “Nós temos que ter cuidado com essas ironias. Foi no dia em que eu recebi a notícia que o governo estava demitindo um ministro para entregar ao PR”, afirmou.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Entrevista Uol : O candidato Aécio Neves diz que tomará as medidas necessárias sem visar popularidade


quarta-feira, 16 de julho de 2014

Entrevista Uol : Aécio diz que tomará as medidas necessárias sem visar popularidade


Reinaldo Canato -UOL




Aécio diz que tomará medidas "necessárias" sem visar popularidade
Do UOL, em Brasília e em São Paulo

O UOL e a Folha, com o SBT e a rádio Jovem Pan promovem nesta quarta-feira (16) uma sabatina com o candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, que também foi governador de Minas Gerais

Candidato ao Palácio do Planalto pelo PSDB, o senador Aécio Neves (MG) afirmou nesta quarta-feira (16) que irá adotar medidas "necessárias" para o Brasil e que não pretende "governar de olho nas curvas de popularidade".

Em sabatina promovida pelo UOL e pelo jornal "Folha de S.Paulo", em parceria com o SBT e a rádio Jovem Pan, o tucano, porém, desconversou quando perguntado sobre quais medidas seriam essas.

Aécio negou ainda que tais ações sejam impopulares e aproveitou para atacar o atual governo, da petista Dilma Rousseff, candidata à reeleição, dizendo que é ele que adota medidas pouco populares na economia.

"Não existem medidas impopulares, são medidas necessárias. Eu tomarei medidas necessárias (...) para botar o Brasil no caminho do crescimento. Quem mais é penalizado, são aqueles que o governo julga proteger. O aumento real do salario mínimo [deste ano] é de 1%", disse. "Eu não vou governar de olho nas curvas de popularidade."




16.jul.2014 - O UOL e a Folha, com o SBT e a rádio Jovem Pan promovem nesta quarta-feira (16) uma sabatina com o candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, que também foi governador de Minas Gerais Leia mais Reinaldo Canato/UOL
Bastidores

Houve fila para entrar no auditório do Teatro Folha, no shopping Higienópolis, onde ocorre a sabatina.

Entre os políticos presentes, estão Andrea Matarazzo, o deputado federal Orlando Morando, José Aníbal, e o vereador Floriano Pesaro.

Aécio é sabatinado pelos jornalistas Josias de Souza (UOL), Ricardo Balthazar ("Folha"), Kennedy Alencar (SBT) e Patrick Santos (Jovem Pan).
Nas pesquisas de intenção de voto, o tucano tem aparecido em segundo lugar. Na última pesquisa Datafolha, divulgada no começo do mês, ele estava com 20%.


Manterei programas que dão certo, diz Aécio sobre Bolsa e Mais Médicos

O candidato à Presidência pelo PSDB, senador Aécio Neves (MG), disse nesta quarta-feira (16) que, se eleito, pretende manter os programas sociais do governo do PT, como o Mais Médicos e o Bolsa Família.

"Política é copiar o que dá certo e aprimorar, nós vamos manter e aprimorar. Não há nenhum constrangimento nisso", declarou.
O tucano disse que pretende pagar aos doutores cubanos do programa Mais Médicos o mesmo valor que os estrangeiros, mas não responde como vai fazer isso durante sabatina realizada pelo UOL e pela "Folha", com o SBT e a rádio Jovem Pan.

Os médicos do programa do governo federal de outras nacionalidade ganham em média R$ 10 mil e os cubanos US$ 1.245, ou cerca de R$ 3.000 líquidos. Os cubanos representam 80% da força de trabalho do Mais Médicos.

"A questão do Mais Médicos é importante sim, não tem porque não reconhecer, mas não pode ser tratada como uma panaceia, não é justo para com os brasileiros. O PT assumiu em 2003, o governo gastava 54% com saúde. Passaram 11 anos e a participação é de apenas 45%. Treze mil leitos foram fechados (...) não houve planejamento.

Após ser questionado como Aécio faria para equiparar os salários já que isso alteraria o programa como é hoje, o candidato evitou explicar como isto seria possível. Durante toda a pergunta, o candidato não respondeu de forma objetiva como será reformulado, caso seja eleito.

"O que eu não permitirei é que haja discriminação em relação aos cubanos. Médicos estrangeiros são bem-vindos. [O que se tem que fazer] é criar cursos de qualificação para que os médicos se submetam ao Revalida e que recebam a mesma remuneração. O Brasil precisa estabelecer um acordo em outro nível. O governo brasileiro financia o governo cubano, nós vamos financiar os médicos cubanos"

Segundo o candidato do PSDB, o acordo com os médicos cubanos será reavaliado. "Vamos estabelecer acordo através da Organização Pan-Americana da Saúde com outras regras e não vamos aceitar as regras impostas por Cuba. Vamos dar a qualificação para que os médicos possam se submeter ao Revalida, mas não vamos cometer o equívoco de subscrever a questão da saúde pública ao Mais Médicos, mas pela qualificação e financiamento."

O tucano também disse que irá manter o Bolsa Família em seu governo, como "programa de Estado", o que irá retirar o programa da pauta eleitoral.

O candidato tucano iniciou nesta semana uma ofensiva na internet, com o lançamento de um portal e de uma conta no Twitter.

terça-feira, 15 de julho de 2014

Equipe do senador Aécio Neves rebate balanço da Copa feito por Dilma




Equipe de Aécio rebate o balanço da Copa feito por Dilma



Equipe de Aécio rebate balanço

http://www.otempo.com.br/equipe-de-a%C3%A9cio-rebate-balan%C3%A7o-1.883506

“Ela (Dilma) tem feito isso sistematicamente, mas acho que não pega. É um esforço público jogado fora. Ficaria melhor para ela governar”, afirmou o vice de Aécio

Brasília. Integrantes da campanha de Aécio Neves (PSDB), principal adversário da presidente Dilma Rousseff nas eleições deste ano, criticaram a cerimônia balanço da Copa do Mundo realizada esta tarde. O vice na chapa tucana, Aloysio Nunes, e o coordenador geral da campanha, José Agripino (DEM-RN), classificaram o evento que contou com a participação de 16 ministros como “uso da máquina pública” para campanha. “Ela não tem legitimidade para falar sobre desempenho da Copa. No caso dos aeroportos, por exemplo, ela aderiu às concessões porque sabia que não daria conta de entregar o que prometeu, o que precisava ser feito” avaliou Agripino, para quem a transmissão da cerimônia dessa segunda pela NBR configura claro uso da máquina pública em favor da campanha petista.

O mesmo raciocínio é defendido por Aloysio Nunes, que complementa: “Ela (Dilma) tem feito isso sistematicamente, mas acho que não pega. É um esforço público jogado fora. Ficaria melhor para ela governar”, afirmou o vice de Aécio na disputa presidencial.

O coordenador da campanha tucana garantiu que o assunto Copa está superado e não terá mais espaço nos discursos de Aécio. “Eles (os petistas) querem provocar um debate, mas não vai colar”, disse Agripino. Para o senador, a avaliação do governo da presidente Dilma “pode ser medido pela manifestação do público nos estádios”. No domingo, Dilma voltou a ser alvo de vaias e xingamentos durante o encerramento do Mundial.

"A Copa foi boa não por causa da Dilma, mas do povo, dos jogadores, do futebol. Há um gasto generalizado nas obras”, concluiu.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

O candidato Aécio Neves condena criação de empresa estatal para intervir no futebol brasileiro


segunda-feira, 14 de julho de 2014

Aécio condena criação de empresa estatal para intervir no futebol brasileiro






Aécio condena tentativa de intervenção estatal no futebol brasileiro

O candidato da Coligação Muda Brasil à Presidência da República, senador Aécio Neves, criticou nesta sexta-feira (11) a tentativa, por parte de integrantes do governo federal, de intervir na renovação do futebol brasileiro. A ideia foi sugerida por especialistas e torcedores após a eliminação da seleção brasileira na Copa do Mundo.

“O futebol brasileiro precisa, é claro, de uma profunda reformulação. Mas não é hora de oportunismo. Principalmente daqueles que estão no governo há 12 anos e nada fizeram para melhorá-lo. E nada pode ser pior do que a intervenção estatal. O país não precisa da criação de uma ‘futebras’”, disse o senador em seu perfil no Facebook.

Aécio defendeu que a renovação da gestão do esporte mais popular do país seja feita com base na qualidade da administração: “[o futebol] precisa de profissionalismo, gestão, de uma Lei de Responsabilidade do Esporte. Com foco nos atletas, nos clubes e nos torcedores”.

Leia mais: http://ow.ly/z49OI

sábado, 12 de julho de 2014

Senador Aécio Neves : Dilma fez a maldade de perder o controle da inflação


Aécio: Dilma fez a maldade de perder o controle da inflação



Aécio Neves (PSDB) afirmou que o Espírito Santo foi abandonado pelo governo federal



Aécio diz que Dilma fez "maldade" com economia e pagará preço da eliminação do Brasil
O candidato tucano fez campanha nesta quinta-feira no Espírito Santo

O senador Aécio Neves (PSDB) que concorre à Presidência da República voltou a usar a inflação como principal mote de ataque à presidente Dilma Rousseff (PT). Em visita nesta quinta-feira ao Espírito Santo, ele afirmou que a sua adversária fez “maldade”com a economia do Brasil. Segundo o tucano, os investidores foram afugentados. “O atual governo já fez a maldade. A maldade foi perder o controle sobre a inflação, afugentar os investidores do Brasil, essa é a grande verdade, através de um intervencionismo absurdo em determinados setores da economia, como o de energia, por exemplo”, declarou. Ele ainda afirmou que Dilma vai “pagar o preço” da eliminação da Seleção Brasileira da Copa.

O tucano comentou sobre a possibilidade de uso político da Copa do Mundo da Fifa no Brasil. Ele afirmou que, como torcedor, ficou “muito triste com o resultado”. Apesar de destacar que o mundial e as eleições são coisas distintas, o tucano admitiu que a derrota pode trazer consequências. “Todos nós estamos tristes com o resultado. Estive lá, como torcedor, no Mineirão, atônito com aquele resultado, e nunca misturei as coisas. Mas aqueles que esperavam fazer da Copa do Mundo, como disse a presidente, uma belezura para influenciar nas eleições, vão se frustrar”, aposta. A presidente disse que a Copa era “uma belezura” durante conversa com internautas na última segunda-feira.

O candidato ainda voltou a criticar o que ele chama de “absurdo aparelhamento da máquina” ao contabilizar os 39 ministérios da atual gestão do governo federal. Aécio já sinalizou que fará cortes no número de pastas, mas não especificou em quais a redução ocorreria.

Aécio Neves ainda criticou áreas como a saúde, segurança pública e afirmou que o Espírito Santo foi um dos estados mais “prejudicados pela omissão do governo federal”. “Poucos estados foram tão prejudicados quanto o Espírito Santo. O governo federal tem responsabilidade para com todo o país, e a omissão dele em questões centrais permitiu uma conflagração, o enfrentamento entre estados da Federação. Isso não é legítimo, isso não é aceitável”, disse.

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Aécio Neves líder da oposição critica o uso político da Copa


sexta-feira, 11 de julho de 2014

Aécio critica o uso político da Copa



Aécio critica uso político da Copa

http://impresso.em.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2014/07/11/interna_politica,121532/aecio-critica-uso-politico-da-copa.shtml

No Espírito Santo, presidenciável afirma que evento é de todos os brasileiros. No Congresso, oposição quer CPI para apurar denúncias de corrupção no futebol e em obras para o Mundial

Maria Clara Prates e Paulo de Tarso Lyra

O candidato à Presidência da República pelo PSDB, senador Aécio Neves, condenou ontem a tentativa do governo da presidente Dilma Rousseff (PT) de fazer uso político da Copa do Mundo, um evento, segundo ele, de “todos os brasileiros”. Na manhã de ontem, o tucano esteve em Vitória e Vila Velha, no Espírito Santo, estado que classificou como uma “casa” para os mineiros. “Sempre fui muito reto nas minhas palavras: Copa do Mundo é uma coisa, eleição é outra. O governo da presidente Dilma é que, infelizmente, a cada momento, tem uma reação diferente. Quando vieram as manifestações, ela não tinha nada a ver com Copa do Mundo. Quando a Copa dá certo, parecia até que era ela a artilheira da Seleção. Acho que quem vai pagar o preço (pela eliminação) são aqueles que tentaram se apropriar de um evento que é de todos os brasileiros”, afirmou Aécio, completando que ficou atônito com a derrota histórica para a Alemanha.


Aécio Neves viajou a Vila Velha para ato da campanha do candidato ao governo do estado Paulo Hartung, do PMDB. Apesar de o partido peemedebista apoiar nacionalmente o PT, no Espírito Santo o PSDB ocupa a vaga de vice na chapa de Hartung. Ao desembarcar, ele disse que a visita à cidade inspirava sua proposta de “um audacioso projeto” para o Brasil. “Quero iniciar essa minha campanha com o pé direito aqui, pelo Espírito Santo. Para nós, mineiros, estar aqui é estar em casa.” O tucano acusou o governo federal de ter sido “omisso” com o estado e prometeu “refundar a federação no Brasil”. À tarde, o tucano iniciou a campanha no Rio de Janeiro por Queimados, na Baixada Fluminense

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Ética na campanha : 7x1 não será usado por Aécio Neves




Ética na campanha: 7x1 não será usado por Aécio



7 x 1 não será usado por Aécio

http://www.otempo.com.br/7-x-1-n%C3%A3o-ser%C3%A1-usado-por-a%C3%A9cio-1.880297


Brasília. Com o fim da Copa do Mundo, o candidato a presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), vai dividir seu comportamento em dois. De imediato, se portará como torcedor frustrado, mas aguerrido, quando falar do que houve dentro dos gramados. Passado o “luto profundo”, vai retomando sua pauta preferida de campanha eleitoral, que são os problemas econômicos do Brasil e como eles afetam o dia-a-dia da população.


Há ainda a avaliação de que a saída humilhante da seleção brasileira do torneio acabou revertendo as expectativas dos oposicionistas e se tornou um antídoto para protegê-los das tentativas da presidente Dilma Rousseff de vincular sua gestão política ao sucesso do mundial, como ela tentou fazer especialmente na última semana. Apesar disso, está definido que a derrota de 7x1 para a Alemanha não será explorada como tema de campanha.


A ideia é, quando falar do campeonato, creditar o sucesso extra-campo ao povo brasileiro, e não ao governo, e insistir que o legado da Copa poderia ter sido muito melhor se o governo tivesse entregado as dezenas de obras previstas. Mas os estrategistas não acreditam que as discussões sobre o tema sobrevivam até outubro, mês das eleições.


Enquanto não passar a euforia, os agentes políticos do PSDB estarão pisando em ovos nos próximos dias para não deixar escapar frases infelizes que possam ferir o fragilizado torcedor/eleitor e serem exploradas nos programas eleitorais de TV pela situação, que já acusa seus opositores de serem “pessimistas” e “urubus”.


Ontem, Aécio se reuniu com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e apoiadores de Santa Catarina.

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Aécio Neves presidente do PSDB : "Derrota não apaga o brilho do futebol brasileiro"


Aécio: " Derrota não apaga o brilho do futebol brasileiro"





O candidato à presidência da República Aécio Neves (PSDB) recorreu nesta terça-feira, 08, à redes sociais para comentar sobre a derrota da seleção brasileira para a Alemanha na Copa do Mundo. "Como torcedor e como brasileiro, compartilho a frustração que estamos todos sentindo. Uma derrota sofrida, difícil de entender, mas que não apaga o brilho do futebol brasileiro e muito menos do nosso povo", escreveu o tucano após a partida em sua página oficial do Facebook.

"Apesar do resultado, envio o meu abraço aos nossos jogadores, à comissão técnica e a todos que lutaram para colocar o Brasil no lugar mais alto do pódio. Dessa vez não deu, mas vamos em frente! Outras vitórias virão!", acrescentou. Acompanhado da filha, Aécio esteve na última sexta-feira no jogo das quartas de finais do Mundial em que a Alemanha derrotou a França no Maracanã. ...

terça-feira, 8 de julho de 2014

Para Aécio Neves, apito final da Copa vai despertar eleitor


Para Aécio, apito final da Copa vai despertar eleitor





http://impresso.em.com.br/app/noticia/cadernos/politica/2014/07/08/interna_politica,121195/para-aecio-apito-final-da-copa-vai-despertar-eleitor.shtml
Após reunir equipe para definir coordenações regionais, tucano promete campanha propositiva, destaca papel de FHC e avalia que disputa só chamará a atenção do brasileiro depois do Mundial


Amanda Almeida




Brasília – Um dia depois do início oficial da campanha eleitoral, o candidato do PSDB à Presidência da República, senador Aécio Neves, avaliou que a disputa só fará parte da rotina do eleitor brasileiro após o fim da Copa do Mundo, no próximo fim de semana. O tucano se reuniu ontem, em São Paulo, com a sua equipe para definir coordenações regionais. Aécio aproveitou o encontro para demonstrar que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso será figura presente durante a campanha e terá o legado defendido.


Nas últimas corridas presidenciais, FHC foi escanteado pelos candidatos tucanos, pois eles temiam que o desgaste na reta final de seus oito anos à frente do Palácio do Planalto atrapalhasse as campanhas do PSDB. A presença do ex-presidente foi “resgatada” na campanha de Aloysio Nunes Ferreira (SP) ao Senado em 2010. Com forte discurso de defesa do mandato de FHC, ele conseguiu 11 milhões de votos, mais do que a ministra da Cultura, Marta Suplicy, também eleita, com 8 milhões de votos.


“Considero-me um privilegiado. Ter a companhia, o espírito público de um estadista como o presidente Fernando Henrique, que veio aqui em um gesto muito simbólico, para mim até de surpresa, prestar a sua solidariedade, dizer do seu empenho nesta caminhada é um privilégio que, esse, realmente, só eu que tenho”, disse Aécio, depois da reunião com a coordenação, acrescentando que FHC será um “conselheiro” durante a campanha e citando legados do governo tucano, como a criação do Plano Real.


Sobre a Copa, Aécio voltou a insinuar que o PT está fazendo uso político do evento, cujo fim, para ele, será a real largada para as eleições de outubro. “Após a Copa do Mundo, as pessoas vão estar mais conectadas com a eleição, que entrará na agenda de boa parte da população brasileira que ainda está alheia a ela hoje”, comentou. Para o tucano, a presidente Dilma Rousseff não será beneficiada eleitoralmente por uma eventual vitória da Seleção Brasileira. “Apenas fiz um comentário, e continuo achando que as pessoas não vão se iludir em relação a um resultado, seja positivo ou negativo.”


Torcida sem uso político


Em evento de turismo pela manhã, FHC já havia criticado o uso político da Copa do Mundo. “Não se deve misturar a emoção da Copa com a política. O povo sabe distinguir. Todos nós torcemos para o Brasil. Acho que a Copa é um evento nacional e a torcida pelo Brasil é de todos nós. Depois da Copa vamos discutir eleições. Agora, o povo está querendo é que o Brasil ganhe”, afirmou. Mais uma vez, o ex-presidente criticou a condução da política econômica durante os governos petistas. Questionado se o PT estava “cuidando bem do seu filho”, que seria o Plano Real, o ex-presidente respondeu: “Até um certo momento, mas, quando chegou à adolescência, eles (petistas) maltrataram. A partir da crise de 2007 e 2008 eles passaram a maltratar o filho”, disse. Para ele, é necessária uma mudança nos rumos da economia.


Além de FHC, Aloysio Nunes e o senador Agripino Maia (DEM-RN) participaram da reunião. Agripino é o coordenador-geral da equipe de Aécio e deve se mudar para um flat em São Paulo, onde fica o comitê central de Aécio. Segundo o tucano, o coordenador-geral definirá esta semana os nomes que coordenarão a campanha regionalmente. Haverá dois líderes nas cinco regiões do país: um político e um administrativo.


“Da nossa parte, será uma campanha propositiva. Vamos debater ideias, um novo modelo de gestão, uma nova visão de mundo, uma nova concepção em relação à questão econômica. Vamos construir uma agenda que permita ao Brasil voltar a crescer, controlar a inflação, resgatando a credibilidade para que os investimentos voltem a vir para o Brasil, e aumentando a qualidade dos nossos investimentos na área social”, prometeu Aécio.

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Entrevista do candidato Aécio Neves : "Quero um governo honrado e decente!"




Entrevista de Aécio Neves : "Quero um governo honrado e decente!"


Entrevista do candidato da Coligação Muda Brasil à Presidência da República, Aécio Neves

"Um governo honrado e decente, que melhore a qualidade da saúde pública, da educação e da segurança, principalmente que dê mais esperança para as pessoas".

Sobre o governo desejado pela Coligação Muda Brasil.

Um governo honrado e decente, que melhore a qualidade da saúde pública, da educação e da segurança, principalmente que dê mais esperança para as pessoas. Quero construir isso ao lado do senador Aloysio Nunes, do governador Geraldo Alckmin e do senador José Serra. Espero daqui a três meses estar pintando outro olho [referindo-se ao boneco da sorte].

Sobre o risco de baixo nível na campanha.

Campanha para mim não é uma guerra. Campanha é a oportunidade de defender as ideias nas quais você acredita. Vamos fazer uma campanha decente, propositiva e de alto nível, acreditando na capacidade das pessoas discernirem aquilo que é correto e aquilo que não é. A nossa melhor companhia durante essa campanha é a verdade. A verdade e a coragem para fazer o que precisa ser feito. Estou extremamente honrado com essa oportunidade e, principalmente, com os companheiros que estão ao nosso lado nessa empreitada. Iniciando a nossa campanha eleitoral, oficialmente, ao lado do governador Geraldo Alckmin, do senador José Serra, ex-governador do estado [de São Paulo], [senador] Aloysio Nunes, e de tantos companheiros é a demonstração que temos um projeto coletivo a ser implementado no Brasil. Não vai nos faltar a coragem e a disposição de debater todos os temas com quem quer que seja. Acreditando que o Brasil merece um governo melhor do que está tendo, mais eficiente, mais ético e, sobretudo, mais corajoso para fazer aquilo que, infelizmente, não foi feito nos últimos onze anos.

Sobre a importância do Festival do Japão.

São Paulo já é conhecida como a maior cidade japonesa fora do Japão. A cultura japonesa está enraizada na nossa. São seis gerações de japoneses e descendentes, que vem ajudando o Brasil a ser o que é hoje, seja no agronegócio, na indústria e nos seus valores.

Sobre seleção e Neymar.

Estou me organizando para ver o jogo terça-feira em Belo Horizonte. Agora é raça, não é? É o coração na ponta da chuteira. Todos nós lamentamos profundamente a perda do Neymar e a não punição do atleta que fez aquela entrada quase criminosa no maior atleta brasileiro. Mas o Brasil será capaz de se superar. Agora, cada jogo é um grande desafio. Estava dizendo ontem, é uma pedreira que cada um de nós terá pela frente, mas a torcida vai fazer a diferença. Acho que o Brasil vai vencer a Copa do Mundo e vai vencer em cinco de outubro, iniciando um novo ciclo de desenvolvimento e de decência na vida pública brasileira.

Sobre eleições 2014 e Copa do Mundo.

O vamos mostrar no nosso tempo de propaganda é o sentimento dos brasileiros, que estão cansados de tudo isso que está aí. Alguns acham que podem confundir Copa do Mundo com eleição. Não. O brasileiro está suficientemente maduro e consciente para perceber que são coisas absolutamente diferentes. Vejo uma tentativa de uma certa apropriação desses eventos para o campo político. Vamos debater em qualquer campo todas as nossas propostas. A campanha eleitoral para mim não é uma guerra, é uma oportunidade de nós apresentarmos as nossas propostas. Vamos fazer isso com transparência.

Terei como maior aliado e como minha mais importante companhia, em toda essa caminhada que hoje se inicia, a verdade. A verdade e a coragem para fazer aquilo que não foi feito até aqui. E inicio essa campanha muito feliz. Com as companhias que estão ao meu lado, Geraldo Alckmin, governador e agora futuro senador José Serra, senador Aloysio Nunes. Isso é uma demonstração da qualidade dos quadros que nós temos para disputar a eleição e nos ajudar nessa obra de governo. Estou extremamente honrado de poder apresentar ao Brasil uma proposta que reúna decência e eficiência na administração pública.

Sobre a agenda em SP e as eleições 2014.

Estamos na maior cidade japonesa fora do Japão e com as companhias com as quais vou fazer essa grande e bela travessia para chegarmos a um Brasil mais justo, mais solidário, que cresça sem o fantasma da inflação que aí está. Não considero eleição uma guerra. Da minha parte, jamais permitirei que queiram dividir o Brasil entre nós e eles.

Campanha é oportunidade de debatermos propostas, apresentarmos as nossas ideias para que a população brasileira possa fazer, no momento certo, a melhor escolha. Vamos fazer uma campanha olhando para o futuro, não olhando para o passado. Vamos fazer uma campanha em alto-astral, não com ataques pessoais e vis a quem quer que seja.

O Brasil, que vem amadurecendo a sua democracia ao longo dos últimos anos, merece uma campanha à altura dos desafios que temos pela frente. Estou pronto para o debate sobre qualquer tema, em qualquer campo, com quem quer que seja, desde que seja um debate que atenda aos interesses e às expectativas da população brasileira.

Começamos aqui com o pé direito, ao longo do grande governador Geraldo Alckmin, que vai governar São Paulo por mais quatro anos. Ao lado do companheiro José Serra, ao lado do companheiro Aloysio Nunes, o meu companheiro de chapa. Isso é uma demonstração da qualidade dos quadros que temos espalhados por todo o Brasil e que vão ser essenciais não apenas para vencermos, para vencermos também, mas principalmente para governarmos o Brasil.

O Brasil merece rapidamente inaugurar um novo ciclo, onde haja decência e onde haja eficiência na administração pública. Estou pronto para conduzir o nosso campo político nesse grande debate que se inicia.
Autor: Assessoria
Fonte: O Nortão

sábado, 5 de julho de 2014

Senador Aécio Neves diz que pesquisa Datafolha é positiva para a oposição


Aécio diz que pesquisa Datafolha é positiva para a oposição




Aécio diz que pesquisa Datafolha é 'positiva para a oposição'

Folhapress

ADRIANO BARCELOS RIO DE JANEIRO, RJ - O senador e candidato à Presidência da República Aécio Neves (PSDB) avalia que o resultado da pesquisa Datafolha, que aponta elevação dos índices de intenção de voto na presidente Dilma Rousseff (PT), de 34%, na rodada de junho, para 38% agora, não pode ser considerado positivo para a presidente.


O candidato tucano --;que oscilou na mesma pesquisa de 19% há um mês para 20% agora-- disse ainda que o resultado não tem relação com a realização da Copa do Mundo e reforça a convicção de que a oposição forçará o segundo turno. Aécio aposta que o quadro mudará quando os candidatos de oposição forem mais conhecidos do eleitorado.
O tucano vê ainda um indicativo de que os índices de nulos e brancos seguirão caindo nos próximos levantamentos. O índice de entrevistados que tendem a anular o voto ou votar em branco caiu de 17% para 13%. "Eu acho extremamente positivo o resultado da pesquisa num aspecto até agora pouco explorado: a diminuição no índice de votos nulos e brancos.
Eles asseguram o segundo turno e essa diminuição tende a continuar ocorrendo", afirmou o presidenciável, que prosseguiu: "Não vejo avanço (de Dilma na pesquisa). Analisada de forma mais ampla, o que percebemos é que o estreitamento na diferença levará ao segundo turno, mesmo (Dilma) tendo 100% de conhecimento por parte do eleitorado, o que não acontece com os candidatos de oposição. Essa pesquisa é muito positiva para a oposição".


No Rio nesta quinta-feira (3), Aécio se reuniu com o coordenador de seu programa de governo, o ex-governador de Minas Gerais Antonio Anastasia, para encaminhar o programa de governo que será protocolado pelo senador no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) no sábado, em Brasília. Anastasia e Aécio, que chegou ao prédio onde deverá funcionar o QG de sua campanha no Rio ao lado da filha Gabriela Neves, 22 anos, evitaram detalhar o plano.
O candidato tucano destacou que os pilares de sua política econômica serão o combate à inflação e a retomada da capacidade industrial. Fez ainda um aceno a governadores e prefeitos ao se comprometer com a descentralização do poder e indicou como princípios a transparência, a inovação, a simplicidade e o resgate da confiança interna e externa.


O documento que será divulgado no sábado trará ainda compromissos com reformas apontadas como "nucleares" por Anastasia: no serviço público, na segurança, tributária, política e de infraestrutura. No serviço público, o senador tem criticado o apadrinhamento político e apontado para a meritocracia --uma diretriz em suas gestões no governo mineiro.
Na segurança, Aécio tem repetido que a União deveria se envolver mais no tema e, em outras visitas ao Rio, citou reiteradas vezes que a experiência das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) poderia ser replicada em outras regiões metropolitanas do país. Nesta quinta-feira, Aécio explicou que o investimento em infraestrutura de um eventual governo tucano se daria por meio "de parcerias público-privadas", visto que os tucanos avaliam que a realidade das contas públicas indica dificuldades para a realização de obras.


http://www.bemparana.com.br/noticia/334883/aecio-diz-que-pesquisa-datafolha-e-positiva-para-a-oposicao

quinta-feira, 3 de julho de 2014

"Isto É" entrevista Andréa Neves : "Participei da fundação do PT"

 


quinta-feira, 3 de julho de 2014



"Isto É" entrevista Andrea Neves: "Participei da fundação do PT"








Participei da fundação do PT”

Em sua sala no comitê de campanha do irmão, em Belo Horizonte, Andréia Neves tem sobre a mesa de trabalho um porta-retrato com a foto do avô, Tancredo Neves. A fotografia, cercada por esculturas de anjos, lhe serve de amuleto. Grande conselheira do irmão, Andréia é a principal coordenadora da sua campanha:


Quando você se interessou por política?

Quando eu nasci, sem me dar conta (risos). No casamento do meu pai com a minha mãe havia no altar, como padrinhos, de um lado Juscelino pelo PSD e Jango pelo PTB. Do lado do meu pai era Artur Bernardes pelo PR e Cláudio Salgado pela UDN. A porta da nossa casa nunca ficou trancada. Quando descíamos a escada para o café havia mais de dez políticos. Era uma falta de privacidade (risos). Eu e Aécio envelopávamos três santinhos pedindo voto. Era nossa brincadeira.



Como era sua relação com Tancredo?

Meu avô era especial, tinha uma inteligência extraordinária e um grande senso de humor. Tinha ritos que sempre fazia com a gente. Toda noite cantava a mesma música: "Se essa rua, se essa rua fosse minha..." Acho que ele não sabia outra (risos). Também contava a mesma história de terror todo fim de semana. Todos detestavam, mas ele só sabia essa (risos). Eu tinha seis anos.


Na juventude você e o Aécio tinham divergências políticas. Como era isso?

Padeci mais do chamado arroubo da juventude. Quando morei no Rio tive militância política. Participei da fundação do PT. Eu era radical. Mas aí, como se diz aqui em Minas, eu sarei (risos).


Como você se envolveu no episódio do atentado Riocentro?

No dia 1º de Maio de 1981, fui a um show no Rio de Janeiro com Sérgio, meu namorado na época. Paramos o carro e escutamos o barulho. Achei que fosse pneu estourando. O Capitão Wilson passou na nossa frente segurando as vísceras com a mão. Socorremos ele e o deixamos no hospital. No dia seguinte quiseram envolver meu namorado porque tinha sido guerrilheiro. Disseram que ele e eu jogamos uma bomba dentro do carro pela janela.


O que seu avô disse quando soube?

No dia seguinte às 7h30 da manhã liguei e perguntei se ele tinha ouvido notícias sobre o atentado. Ele respondeu bravo: "Eu vi, coisa horrorosa. Eles estão perdendo os limites, ficando loucos". Contei a história aos poucos. Ele estava saindo para um comício e disse para eu ir até sua casa e esperar. Pediu que eu ligasse para a imprensa e contasse tudo.



Como você e o Aécio superaram a morte do Tancredo?

Não posso nem entrar nesse assunto que eu choro até hoje. É difícil falar. (Silêncio). Não superamos.



Isso aproximou vocês dois?

Sim. O momento foi difícil para a gente. Na morte do meu marido ele foi extremamente solidário. Nas primeiras noites, ele pegava o avião à noite, ficava comigo no hospital e voltava para Brasília de manhã. Ele dormia segurando minha mão.



ISTOÉ Gente

http://dropsmisto.blogspot.com.br