segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Mercado Central de Belo Horizonte terá horário alternativo para o Natal; confira



Calendário foi modificado para atender as demandas do feriado, mantendo protocolos de segurança sanitária contra a Covid-19
Por DA REDAÇÃO
14/12/20 - 16h13
https://www.otempo.com.br/

Veja os horários

Foto: Flávio Tavares/O Tempo


O Mercado Central de Belo Horizonte funcionará em horário especial entre 20 e 27 de dezembro deste ano. O calendário foi modificado para atender as demandas de Natal, mantendo protocolos de segurança sanitária contra a Covid-19.

Conforme a administração, no dia 20 deste mês, o Mercado abrirá as portas às 8h e fechará às 14h. Entre 21 e 23 de dezembro, o estabelecimento funciona entre 8h e 19h. Na véspera do Natal, dia 24, o horário é entre 8h e 18h e, no 27 de dezembro, entre 8h e 13h.

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Veja o horário especial de funcionamento:

20/12
8h às 14h

21/12 a 23/12
8h às 19h

24/12
8 às 18h

27/12
8h às 13h

Devido à pandemia, o Mercado Central estará com todos os portões abertos, controle de público e aplicação de álcool em gel nos clientes.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

Zema pretende arrecadar até R$ 15 bi em venda de subsidiárias da Cemig em 2021


Em relação à Codemig, Zema diz que, apesar da autorização para vender até 49% das participações da empresa, “ninguém quer ser sócio” de um Estado que a controla
Por DA REDAÇÃO
10/12/20 - 11h48
https://www.otempo.com.br/e

Governo quer arrecadar até R$ 15 bi com venda de parte da Cemig em subsidiárias

Foto: O TEMPO/Rádio Super Notícia 91,7


O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), afirmou que pretende vender subsidiárias da Companhia elétrica de Minas Gerais (Cemig) no primeiro semestre de 2021 e espera arrecadar para os cofres da estatal algo entre R$ 10 bilhões e R$ 15 bilhões. Há expectativa, também, de vender os 49% de participação permitidos da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig).

Contudo, Zema garante que empresários não estão interessados em participar de uma co-gestão com o Estado sem o poder de “darem as cartas. As declarações foram feitas em entrevista ao programa “Café com Política”, da Rádio Super FM 91,7, do corpo editorial de O TEMPO, na manhã desta quinta-feira (10).

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“Vamos estar vendendo a participação que a Cemig tem em várias subsidiarias no primeiro semestre de 2021, e isso vai possibilitar que a empresa faça investimento imprescindíveis (para o Estado). Estamos deixando de produzir alimentos, de exportar e de gerar empregos porque temos uma empresa que não consegue investir volume suficiente para atender a demanda”, afirmou o chefe do Executivo estadual.

A desvinculação parcial da Cemig com o Estado, argumenta Zema, pode aumentar o interesse de investidores em Minas. O governador alegou que muitos empreendimentos de energia limpa, em especial a fotovoltaica, não foram realizados no Estado “porque a Cemig não tem capacidade de conectar novas usinas no sistema”.

Confira a entrevista completa


“Fica claro que temos um sistema elétrico que não atende nem quem consome, nem quem quer gerar (energia). Culpa da Cemig? Não. Culpa do modelo (de gestão) que adotamos, no qual um Estado falido controla a empresa e não tem recursos para poder apostar (nela), nem sequer tem condições de pagar a folha de pagamento (do funcionalismo público) em dia”, defendeu.

As alternativas, elencou o governador, são duas. A primeira é “continuar como estamos” o que, segundo ele, “vai impossibilitar o desenvolvimento do Estado” e, a segunda, é “a empresa receber aportes”.

“Não queremo nem vender o que o Estado tem (da Cemig), nós queremos é que a empresa receba tipo, R$ 10 bilhões, ou R$ 15 bilhões, diminuir a participação do estado e mudar o patamar da empresa. Com isso, conseguir um atendimento muito melhor para o povo mineiro”, continuou.

Em relação à Codemig, Zema diz que, apesar da autorização concedida pelo Legislativo mineiro de vender até 49% das participações da empresa à iniciativa privada, “ninguém quer ser sócio” de um Estado que a controla.

“Quem quer entrar numa sociedade com o Estado que ter condições de dar as cartas. Porque o Estado, sabemos, hoje está bem gerido, amanhã pode estar sujeito a diversas pressões e (pode) acontecer o que aconteceu com a Cemig”, concluiu.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

BH fecha acordos por CoronaVac e vacina da Pfizer contra a Covid-19


Em parceria com a UFMG, município já tem três 'super freezers' à disposição para armazenar doses da Pfizer, caso seja necessário
Por RAFAELA MANSUR
09/12/20 - 11h41
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A prefeitura ressaltou a expectativa de poder contar com o Programa Nacional de Imunização, "independentemente de qual vacina seja aprovada"

Foto: Mario Tama / Getty Images via AFP


A Prefeitura de Belo Horizonte informou, nesta quarta-feira (9), que fechou acordo com o Instituto Butantan, em São Paulo, para garantir a imunização da população da capital contra a Covid-19 assim que a CoronaVac, vacina desenvolvida em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, for aprovada.

O município também fez uma parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e já tem três "super freezers" à disposição para armazenar a vacina da Pfizer, caso seja necessário. Nesta semana, o Ministério da Saúde informou que está negociando a compra de 70 milhões de doses do imunizante, que exige condições especiais de armazenamento, como temperatura de 70 graus negativos.

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"A Prefeitura de Belo Horizonte reafirma a expectativa de poder contar com o Programa Nacional de Imunização, coordenado pelo Ministério da Saúde, independentemente de qual vacina seja aprovada. No entanto, caso as vacinas do Butantan ou da Pfizer estejam disponíveis primeiro, a Prefeitura conta com as parcerias para iniciar a imunização dos grupos de risco o quanto antes", informou o município, em nota.

Segundo a prefeitura, a vacinação vai obedecer critérios de prioridade determinados pela Secretaria Municipal de Saúde, e "mais detalhes serão comunicados oportunamente".

terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Zema diz que compra de vacinas ficará a cargo do Ministério da Saúde


Em entrevista, governador não afirmou que comprará Coronavac diretamente do Instituto Butantan
Por DA REDAÇÃO
08/12/20 - 15h49
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Pazuello afirma que comprará Coronavac se houver demanda

Foto: GOVESP / Fotos públicas



O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), reforçou que a vacinação contra a Covid-19 será conduzida nacionalmente pelo Ministério da Saúde. Em entrevista à CNN Brasil na tarde desta terça-feira (8), ele foi questionado se pretende adquirir parte das 4 milhões de doses da Coronavac que o governo de São Paulo promete a disponibilizar a outros Estados e não afirmou se comprará a vacina para os mineiros.

“Caso ela venha a ser autorizada pela Anvisa, não só Minas como qualquer Estado vai ter interesse, sim, mas ressalto que essa questão de aquisição e distribuição das vacinas será feita a nível nacional e federal”, disse. A reportagem questionou o governo do Estado se isso significa que Minas não vai adquirir vacinas diretamente com fabricantes e aguarda retorno. Outro governadores, como Gladson Cameli (Progressistas), do Acre, e Fátima Bezerra (PT), do Rio Grande do Norte, disseram hoje que visitarão o Instituto Butantan para avaliar a produção da Coronavac.

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Zema participou de reunião com o ministro Eduardo Pazuello, junto a outros governadores e secretários de Saúde de todo o país, na manhã de hoje. “Nenhum município e nenhum Estado será prejudicado ou privilegiado com relação à vacinação. O que será votado serão critérios juros, ou seja, terão prioridade pessoas mais idosas, inicialmente aquelas com mais de 75 anos, os profissionais de saúde, e assim sucessivamente, conforme critérios já anunciados. Até o momento, nenhuma vacina foi aprovada pela Anvisa”, lembrou, em um vídeo publicado no Twitter pouco depois do encontro ministerial.


Na reunião, o ministro Eduardo Pazuello entrou em conflito com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e disse que comprará a vacina Coronavac “se houver demanda e preço”. Em princípio, o ministro diz que o Brasil contará com 300 milhões de doses de imunizantes em 2021, número que não inclui a opção de origem chinesa que será fabricada em São Paulo. Pazuello prevê que o registro das vacinas na Anvisa ocorra a partir de fevereiro.

Esta matéria está em atualização.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

Governo de MG pode ter que demitir quase 50 mil contratados no início de 202



Por SÁVIO GABRIEL
03/12/20 - 10h00
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Sem a aprovação do projeto 2150/2020 ainda neste ano, Otto Levy Reis afirma que haverá um grande número de desempregados e prejuízos à prestação do serviço público no Estado

Foto: Douglas Magno



O governo de Minas teme uma demissão em massa de quase 50 mil profissionais que atualmente são contratados pelo Estado a partir do início do próximo ano, sendo 40 mil somente na área de educação, caso um projeto de lei que regulariza a situação dessas pessoas não seja aprovado pela Assembleia Legislativa (ALMG). Além disso, se o Parlamento não der aval à medida ainda neste ano, antes do recesso parlamentar, o alerta do Executivo é de que a prestação de serviços em diversos setores estará comprometida, cenário que atinge também o início do ano letivo na rede de ensino em 2021.

A preocupação foi externada pelo secretário de Planejamento e Gestão, Otto Levy Reis. Em entrevista exclusiva a O TEMPO, o gestor disse que o Estado conta com a aprovação ainda neste ano do projeto de lei 2.150/2020, que tramita na ALMG desde agosto. A proposta estabelece regras para a contratação de pessoal, por tempo determinado, com o objetivo de atender à necessidade temporária de excepcional interesse público.

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“O projeto fala sobre a contratação de pessoas através de contratos de trabalho. É importante dizer que isso é uma prática usual porque não seria possível ter 100% de pessoas concursadas. E como teve uma determinação em que a lei anterior foi julgada inconstitucional, os contratos que temos hoje no Estado, que afetam mais de 30 mil pessoas, caso o projeto não seja aprovado, eles não vão poder ser renovados”, detalhou o gestor.

Com isso, o titular da Seplag fez o alerta sobre a iminência de um desemprego em massa em Minas. “Vamos ter dois problemas graves: o primeiro é o desemprego imediato, a partir de janeiro, de mais de 30 mil pessoas, e o segundo é que vai haver queda na qualidade do serviço público oferecido pelo Estado”.

No caso da prestação de serviço, segundo dados da Seplag, a baixa será de mais de 8.000 profissionais que atuam em diversos órgãos da administração. Os impactos mais fortes serão nas áreas de saúde e segurança, já que, segundo os números, somente na Fundação Hospitalar do Estado de Minas (Fhemig) 3.717 profissionais teriam os contratos encerrados, enquanto que na Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) a baixa seria de 3.514 servidores.

Nas projeções da Seplag, haverá risco iminente em atividades como atenção à saúde, custódia de indivíduos privados de liberdade e menores acautelados, combate e prevenção a incêndios florestais, coleta de sangue e fornecimento de hemoderivados, assim como a fiscalização agropecuária e o suporte administrativo e operacional ao funcionamento das escolas.



Ano letivo

Outro ponto considerado prioritário pelo governo de Minas é o artigo 20 do projeto. Durante tramitação na Comissão de Administração Pública da ALMG, foi incorporado ao parecer propostas do Executivo que regularizam, entre outros, a situação dos Analistas de Educação e dos Assistentes Técnicos de Educação Básica. De acordo com a Seplag, caso o artigo não seja aprovado serão mais de 40.000 profissionais da área de educação atingidos, sendo 33.480 auxiliares de serviços da educação básica, 6.654 assistentes técnicos de educação básica e 111 analistas de educação.



Terceirização é plano B, diz secretário

Caso o projeto não seja apreciado pelos parlamentares a tempo, a saída do governo do Estado é a terceirização das atividades. “Obviamente o Estado sempre tem um plano B, que seria partir para a terceirização de várias dessas atividades com empresas, mas não é o que a gente gostaria de fazer”, diz Otto Levy, afirmando que a continuidade dos contratos atuais é, na avaliação do governo, a melhor alternativa. “São pessoas simples, humildes, espalhadas por todo o Estado e gostaríamos de renovar os contratos”, complementa.

Questionado sobre a possibilidade de o governo prorrogar o estado de calamidade pública, o que daria uma flexibilidade maior para a contratação em caráter emergencial, o secretário afirma que existe uma trava legal para a continuidade dos contratos. “Mesmo que o estado de calamidade fosse prorrogado, pela decisão judicial essa prorrogação (das contratações) não poderia passar de fevereiro. Então, a gente tem esse limitador”.

O PL 2.150/2020 foi encaminhado pelo governo à ALMG em agosto, mas segue sendo analisado em primeiro turno nas comissões e ainda não foi a plenário. O projeto já foi apreciado nas comissões de Constituição e Justiça e Administração Pública, mas ainda precisa do aval da comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária antes de ser votado em primeiro turno.

Apesar da demora na tramitação, Otto Levy diz não acreditar em resistência ou obstrução política por parte do Parlamento. “Acho que efetivamente o que deve ter atrapalhado a tramitação desse projeto foi a pandemia. Eu tenho conversado com vários deputados da comissão de segurança, de administração pública, e eles têm se mostrado a favor”, disse, afirmando que as resistências na ALMG são pontuais.

O gestor ainda reforçou que as funções em questão não precedem da realização de concurso público. “Para aquelas que existirem concurso público, obviamente teremos tempo para preparar. E (a aprovação do projeto) evitaria, numa época em que o Brasil vai enfrentar graves problemas econômicos por causa da pandemia, que a gente colocasse no desemprego 30, 40 mil pessoas”.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

Kalil brinca em homenagem ao aniversário de Minas: 'Uai, para de ter inveja!'


“Uai, para de ter inveja! Eu não tenho culpa que você não nasceu em Minas Gerais! Parabéns a nós, mineiros!”, disse o chefe do Executivo
Por DA REDAÇÃO
02/12/20 - 18h04
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Foto: Alex de Jesus / O Tempo



O prefeito reeleito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), publicou no perfil dele do Twitter uma brincadeira em homenagem aos 300 anos de Minas Gerais. “Uai, para de ter inveja! Eu não tenho culpa que você não nasceu em Minas Gerais! Parabéns a nós, mineiros!”, disse o chefe do Executivo.


O momento foi acompanhado de respostas positivas dos seguidores do prefeito. “Kalil a única coisa que não fecha é meu coração por você!”, brincou um usuário.

domingo, 29 de novembro de 2020

Mãe de garoto negro proibido de comer em shopping denuncia injúria à PM


Criança estava lanchando com o amigo, de 15 anos, no ViaShopping, quando um segurança o abordou e pediu que eles se retirassem; caso viralizou nas redes
Por LISLEY ALVARENGA
29/11/20 - 15h54
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Abordagem de segurança foi filmada e postada nas redes sociais

Foto: Reprodução Instagram


A mãe do garoto de 12 anos, que foi abordado por um segurança do Via Shopping, no Barreiro, em Belo Horizonte, junto com o amigo, de 15 anos, e impedido de comer na praça de alimentação do centro de compras, registrou, no início da tarde do último sábado (28), um boletim de ocorrência na Polícia Militar, relatado o ocorrido, no dia 26 de novembro.

Apesar de a mulher, de 30 anos, alegar que o filho e o adolescentes foram vítimas de injúria racial, a denúncia foi registrada na PM como atrito verbal. Conforme a assessoria da polícia, o caso foi encaminhado para a 2ª Delegacia de Polícia do Barreira, que vai investigar se houve ou não crime de injúria por parte do segurança

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O vídeo de um segurança abordando a criança e o adolescente, ambos negros, viralizou nas redes sociais na última sexta-feira (27), e gerou revolta nos internautas. As imagens foram feitas por uma cliente que estava na praça de alimentação, postadas no Instagram e compartilhada posteriormente por várias pessoas.

No vídeo aparecem os dois garotos com sacos de pipocas, balas e salgadinhos. Eles estavam sentados em uma mesa lanchando quando são abordados. Pelo áudio das imagens, testemunhas dizem que eles compraram o lanche com o próprio dinheiro, com a venda dos produtos. À polícia, no entanto, a mãe da criança contou que, na verdade, o lanche foi dado a eles por um cliente do shopping.

Pela rede social, testemunhas contaram que os meninos foram abordados pelo segurança e foi pedido que eles saíssem, o que foi confirmado por eles a mulher de 30 anos que fez o boletim de ocorrência.

Os dois se retiravam do local, quando algumas pessoas começaram a intervir e conversar com o segurança, bem como pedir que os garotos voltassem e terminassem o lanche. "Pode sentar lá menino, pode comer. Ninguém aceita mais esse tipo de tratamento não, rapaz, pode deixar o menino comer. Pode sentar e comer menino, você não comprou e pagou? Então pode sentar e comer à vontade", diz uma mulher nas imagens.

Em comentários feitos nas redes sociais sobre o caso, muitas pessoas alegaram que houve preconceito com os garotos por causa das roupas que elas estavam vestindo. Outras pessoas disseram que eles foram vítimas de racismo.

Veja o vídeo:



Nota oficial

Após o ocorrido, o Via Shopping divulgou uma nota afirmando "repudiar todo e qualquer tipo de discriminação sofrida em seus espaços”. Segundo o centro de compras, episódios pautados em segregação não representam os valores que sustentam o estabelecimento há quase duas décadas.

“Temos como premissa o acolhimento de todos; somos um ambiente plural, diverso e que propicia experiências positivas e, qualquer atitude que não corrobore com isso, será veementemente combatida”, informou a nota.

O shopping declarou ainda que lutará para que todas as pessoas usufruam do ViaShopping Barreiro com dignidade e respeito. "O fato ocorrido ontem, dia 26 de novembro, não representa os nossos valores e já estão sendo combatidos", concluiu a nota.

Crime

Em Belo Horizonte, os crimes de preconceito de raça ou cor cresceram 216% entre os meses de janeiro a outubro do ano passado, em relação ao mesmo período deste ano, segundo dados da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp). No ano passado foram 12 registros desse tipo de crime e, neste ano, 38. Em Minas, o crescimento foi de 49%, passando de 83, em 2019, para 124, neste ano.

Já os crimes de injúria com causa presumida de racismo tiveram 250 registros em Minas, entre janeiro e outubro deste 2019, contra 256, no mesmo período deste ano. Em Belo Horizonte, foram 52 registros, no passado, e 46, neste ano.

(Com Natália Oliveira)

sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Cartórios já podem autenticar documentos por meio digital



Para acessar o serviço, o usuário deve solicitar a autenticação digital a um tabelionato de notas e enviar o documento por e-mail, caso o original seja digital
Por AGÊNCIA BRASIL
27/11/20 - 14h20
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Uma página .new deve levar o usuário a uma nova tarefa, seja um um texto, uma atividade ou uma playlist

Foto: Pixabay


Os cartórios brasileiros já podem autenticar documentos por meio eletrônico. O novo serviço possibilitará a certificação de cópias de forma online pelo site.

A novidade vem para complementar a digitalização de outros serviços que já estavam sendo prestados na plataforma de atos notoriais eletrônicos chamada e-Notoriado. Entre eles, assinaturas digitais de escrituras, procurações por videoconferência, atas notariais e testamentos, bem como separações e divórcios extrajudiciais.

Segundo o Colégio Notarial do Brasil (CNB), órgão responsável por gerir o módulo da Central Notarial de Autenticação Digital (Cenad), o novo recurso permite “a materialização e a desmaterialização” de autenticações em diferentes cartórios. Dessa forma, torna mais rápido o envio do documento certificado para pessoas ou órgãos, além de verificar de forma segura a autenticidade do arquivo digital.

A Cenad foi é o único meio nacional válido para a autenticação digital de documentos. Para tanto, será necessária a apresentação de um documento originalmente físico, junto a algum cartório de notas, para que ele seja digitalizado para, então, ser enviado para autenticação.

Segundo a presidente do CNB, Giselle Oliveira de Barros, o novo procedimento permite ao usuário trabalhar com o documento eletrônico, mas com segurança jurídica.

“Após o documento ser autenticado pela Cenad, ele pode ser enviado eletronicamente (email, whatsapp ou qualquer outra ferramenta) a órgãos públicos ou pessoas físicas e jurídicas para a concretização de negócios, tendo o mesmo valor que o documento original, físico ou digital, apresentado pelo cidadão”, informou.

Como acessar o serviço

Para acessar esse serviço, “o usuário deve solicitar a autenticação digital a um tabelionato de notas de sua preferência e enviar o documento por e-mail, caso o original seja digital. Se o documento a ser autenticado for físico, é necessário levar o impresso ao cartório para digitalização e autenticação.

Ao receber o documento por meio da plataforma, que segue as normas de territorialidade para distribuição dos serviços, o tabelião verifica a autenticidade e a integridade do documento”, informa o CNB.

A autenticação notarial gera um registro na plataforma, com dados do notário ou responsável que a tenha assinado, a data e hora da assinatura, e código de verificação. “O usuário receberá um arquivo em PDF assinado digitalmente pelo cartório. O envio do arquivo poderá ser feito por e-mail, WhatsApp ou outro meio eletrônico”, finaliza.

quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Ocupações dos leitos hospitalares têm 'boom' e estão nos níveis amarelo em BH


"Estamos aqui para avisar que o termômetro está subindo, tá legal. Ninguém tem medo de fechar a cidade", declarou Kalil
Por DA REDAÇÃO
25/11/20 - 13h15
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Kalil e integrantes do Comitê de Combate à Covid

Foto: Ramon Bittencourt



Todos os parâmetros avaliados para definir os rumos da flexibilização em Belo Horizonte estão nos níveis amarelo, informou a prefeitura nesta quarta-feira (25). A taxa de ocupação dos leitos de enfermaria e UTI, que até então estava sob controle, saltou para o nível de alerta.

"Se a gente for pegar os leitos de UTI hoje utilizados para Covid e os leitos de enfermaria reais desativados à Covid-19 temos uma ocupação 60,2% de UTI do SUS, e 64,1% de enfermaria. Os três indicadores estariam hoje amarelos", explicou o secretário de Saúde, Jackson Machado.

Na terça-feira (24), conforme a Secretaria Municipal de Saúde (SES), a lotação dos leitos de enfermaria e UTI estava em 38,1% e 40,4%, respectivamente. Há uma semana, apenas 30,7% das vagas de enfermaria e 33,5% dos leitos de UTI estavam ocupadas.

A taxa de transmissão da Covid-19, que está em 1,08, também indica nível de alerta. Acima de 1,2 entra no nível vermelho, o mais grave da pandemia.

Mesmo com a aceleração da pandemia, o prefeito Alexandre Kalil optou por flexibilizar e estender o horário de funcionamento do comércio em alguns dias. Contudo, ele garantiu que vai apertar o cerco na fiscalização e fechar os estabelecimentos que desobedecerem às regras.

"Estamos seguindo as regras de março. Estamos aqui para avisar que o termômetro está subindo, tá legal. (...). Aqui não tem nenhum covarde, ninguém tem medo de fechar a cidade", avisou Kalil.

Ele e os representantes que fazem parte do Comitê de Combate à Covid reforçaram que é preciso seguir as recomendações de biossegurança para frear o contágio do vírus.

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Apresentadora da TV Globo Aline Aguiar chora ao comentar sobre preconceito


No final do principal jornal da emissora, a âncora fez um gesto antirracista. Confira as reações na web
Por DA REDAÇÃO
20/11/20 - 14h27
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Aline Aguiar comoveu os internautas após comentar sobre preconceito

Foto: Reprodução Twitter



A apresentadora Aline Aguiar, da TV Globo Minas, fez um depoimento forte e emocionante, nesta sexta-feira (20), ao participar do GE. Com a voz embarcada e tentando controlar o choro, a âncora do MGTV 1 comentou sobre o racismo que sofreu por ser negra e mulher.

A participação dela no programa esportivo foi em homenagem ao Dia da Consciência Negra, celebrado hoje. No relato, Aline lembrou que, quando cursava jornalismo, almejava cobrir eventos esportivos. Contudo, esbarrou no preconceito.

"Eu sempre tive o sonho de ser repórter esportiva. Meu pai é narrador, então eu fui criada nesse ambiente. Eu entrei na faculdade pra isso. Mas eu sou mulher. Mulher e negra", declarou. Antes do depoimento, ela ergueu o braço com o punho fechado no final do MGTV 1. O gesto é um símbolo de enfrentamento e resistência.

Não demorou muito para que a web reagisse ao caso. "Q orgulho!!!! Aline Aguiar no MG1, representatividade importa!", escreveu uma usuária. "Aline Aguiar é MARAVILHOSA. Como é bom ver uma MULHER NEGRA todo dia em rede nacional", destacou outro internauta.

"Aline Aguiar não chore eu te protejo", brincou um usuário do twitter. Confira abaixo algumas reações.

sexta-feira, 13 de novembro de 2020

Paiva faz balanço e diz que é preciso investir em qualificação para mudar BH



Candidato afirma que pesquisas estão equivocadas e reitera que estará no segundo turno


Rodrigo Paiva (Novo) fez campanha ao lado do governador Romeu Zema (Novo) nesta sexta (13) |
Foto: Divulgação / Rodrigo Paiva
Por ELISÂNGELA ORLANDO
13/11/20 - 17h00
https://www.otempo.com.br/

Faltando dois dias para o primeiro turno da eleição municipal, Rodrigo Paiva, que concorre à Prefeitura de Belo Horizonte pelo Novo, fez um balanço da campanha nesta sexta-feira (13). “Para transformar a cidade, realmente a gente vai ter que investir mais em qualificação”, afirmou.

O uso da tecnologia e da inovação para impulsionar a economia de BH e ajudar a resolver problemas da cidade em áreas como saúde, educação e infraestrutura foi a principal bandeira levantada pelo candidato durante a corrida eleitoral.

Mesmo com o apoio do governador Romeu Zema, que esteve presente em duas agendas do candidato esta semana, Paiva aparece com 1% das intenções de voto na última pesquisa DataTempo/Quaest, contratada pela Sempre Editora e divulgada nesta quinta-feira (12). (Registro no TRE-MG: MG-09423/2020)

“A verdadeira pesquisa será feita com os votos nas urnas. A gente não tem essa percepção, nem em relação à aceitação do atual prefeito. Pelo o que tenho visto, inclusive, é exatamente o contrário”, frisou o candidato, ao ressaltar que acredita que vai disputar o segundo turno.

segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Eleições em BH: Materiais de campanha de Engler com coronel vão parar na Justiça


Decisões de primeira e segunda instância dizem que materiais confundem eleitor, mas campanha conseguiu derrubar proibições


Coronel Cláudia e Bruno Engler no comitê de campanha |
Foto: Uarlen Valério / O TEMPO
Por LUCAS HENRIQUE GOMES
09/11/20 - 16h55
https://www.otempo.com.br/

A presença da coronel reformada Cláudia Romualdo nos materiais e propagandas de campanha de Bruno Engler (PRTB) chegou à Justiça Eleitoral de Belo Horizonte. No fim de semana, o Judiciário determinou, em duas instâncias, que o candidato não divulgasse propagandas que levassem o nome da coronel como vice. As decisões atenderam a pedido do Ministério Público Eleitoral (MPE) que afirmou que a publicidade leva o eleitor ao erro, já que a chapa deferida pela Justiça conta com Mauro Quintão. No final da tarde desta segunda-feira (9), entretanto, o juiz Marcelo Bueno acatou um pedido liminar dos advogados de Engler e suspendeu as decisões anteriores.

Nesse domingo (8), enquanto a proibição estava em vigência, a campanha de Engler distribuiu, na Pampulha, santinhos em que a militar aparece como vice. Em vídeo divulgado nesta segunda, ainda com a restrição, Engler está ao lado do presidente Jair Bolsonaro, e a edição termina com a logo e o nome de Cláudia.

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A continuidade da propaganda irregular, de acordo com o artigo 36 da Lei das Eleições, sujeita a campanha a multa que pode variar de R$ 5.000 a R$ 25 mil ou o equivalente ao custo da publicidade, se for maior que o teto. Essa punição é, inclusive, um dos pedidos do MPE. Num primeiro momento, o órgão contestou propagandas nas redes sociais de Engler em que ele colocava a coronel como vice. O MPE diz que ele “apresenta Cláudia, que teve seu registro de candidatura indeferido, omitindo, na propaganda, o nome do candidato a vice indicado pelo partido”. O órgão ressaltou ainda que “toda propaganda irregular ocasiona prejuízos para o processo eleitoral, pois sua mensagem chega ao eleitor e é apreendida por ele”. Além do mais, foi apontado que o nome da coronel estava em tamanho menor que o mínimo permitido por lei.


No sábado, a equipe jurídica de Engler entrou com um mandado de segurança alegando que Cláudia está com a candidatura sub judice, pedindo para que a decisão inicial fosse derrubada. A juíza Cláudia Coimbra negou. Os advogados de Engler entraram com um novo recurso, que foi julgado na tarde desta segunda. O relator Marcelo Bueno entendeu que o indeferimento do nome de Cláudia como candidata a vice-prefeita "encontra-se pendente de apreciação do recurso interposto" e, por isso, não haveria "razões para impedir a propaganda combatida" de forma superficial.

O advogado Luiz Siqueira afirmou que a Justiça não poderia impedir a coronel de fazer parte da campanha por haver uma “permissão expressa na lei” e comemorou a decisão obtida ao final da tarde desta segunda. Sobre o fato da equipe divulgar conteúdos com o nome da coronel com proibições vigentes, Siqueira ressaltou orientou os responsáveis para suspender a entrega dos materiais enquanto a decisão não fosse derrubada.

Representações

Nos últimos dias, a equipe de Bruno Engler viu as representações judiciais por supostas irregularidades em propagandas eleitorais dispararem. Se até o início da última semana apenas uma ação havia sido protocolada, nessa segunda (9) o número já alcançava uma dezena. Uma delas, inclusive, apresentada pela candidata Luísa Barreto (PSDB).

A tucana alegou irregularidades em caixas de som, cavaletes na avenida Afonso Pena e faixas afixadas por Engler no comitê central dele, na mesma avenida. O mesmo juiz Elias Obeid da 28ª Zona Eleitoral determinou que o candidato retirasse a faixa que se encontra na parte superior do comitê (foto do presidente da República com a expressão “Bolsonaro Presidente”) e da faixa na lateral do comitê contendo as fotos de Engler com o presidente, além de dois cavaletes que estavam no canteiro central da Afonso Pena.

Em uma outra ação, aberta após denúncia anônima, a alegação era de que bandeiras do candidato estavam sob o gramado do canteiro central da Afonso Pena, o que é proibido pela Justiça eleitoral, já que é vedada a propaganda eleitoral em “árvores e nos jardins localizados em áreas públicas”.

Um servidor eleitoral constatou que no trecho entre as praças Milton Campos e da Bandeira haviam 21 bandeiras do candidato dispostas em áreas gramadas. “Assim é que, muito embora não seja de fácil definição o conceito de jardim público para fins eleitorais, entendo que, dadas as especificidades do presente caso, em que se verifica certo cuidado do poder público com a manutenção do canteiro da avenida, com a presença de mudas de árvores e pequenos arbustos, caracterizando interesse de desenvolvimento de projeto paisagístico, deve-se ter por irregular a colocação de qualquer meio de propaganda nas áreas reservadas a esse fim”, entendeu a juíza Soraya Hassan Baz Láuar da 35ª Zona Eleitoral que determinou a retirada das propagandas das áreas gramadas.

Em entrevista à reportagem, o advogado Luiz Siqueira disse que essa representação das bandeiras “é um absurdo” e afirmou que “pessoas contrárias à candidatura do Bruno Engler estão removendo esse material e colocando em local proibido”. “Não temos efetivo para controlar isso. Aí, com a decisão, tudo bem, vamos ir lá, remover para a parte da via em que é permitida as bandeiras e comunicar que foi cumprida a decisão, mas isso aí é perseguição de opositores. Nós não colocamos material no gramado e nem na parte de jardins da praça, não fomos nós que colocamos, colocamos na calçada igual aos outros candidatos. Agora a pessoa remove, coloca na parte proibida e tira foto, isso é feito por uma pessoa instruída”, declarou.

Questionado se poderia falar se essa ação seria ordenada por um candidato, Siqueira disse que não tem provas e que seria leviano, mas “estranhou” que cerca de 10 representações fossem apresentadas em um período tão próximo da eleição. “Certamente é porque a campanha do Bruno está incomodando, não temos provas. Não podemos afirmar que é um candidato ou um cabo eleitoral, mas acreditamos que isso é um ato maldoso, nossa campanha cresceu muito. Então assim, campanha está incomodando e com isso adversários tentam incomodar o Bruno. Por que na primeira, segunda e terceira semana não aconteceu nada disso?”, questionou.

Dez faculdades de Belo Horizonte retornaram às aulas presenciais, com restrições


Instituições conseguiram autorização da Secretaria Municipal de Saúde para retorno às aulas laboratoriais e práticas para cursos na área da saúde, como também na educação de nível técnico
Por LARA ALVES | SIGA-NOS NO TWITTER @OTEMPO
09/11/20 - 20h00
https://www.otempo.com.br/


Alunos do UniBH, na região Oeste da capital mineira, retomam aulas nos laboratórios após quase oito meses

Foto: Ramon Bitencourt

A caminho da formatura, a estudante de odontologia Paula Schweizer diz estar tranquila quanto aos protocolos de segurança adotados para volta às aulas no UniBH

Foto: Ramon Bitencourt


O retorno a uma aparente normalidade não parece mais tão distante a alunos de dez centros universitários de Belo Horizonte que, matriculados em cursos ligados à área da saúde ou da educação técnica, começam a retomar aos poucos a rotina de aulas presenciais. Com uma série de restrições e protocolos impostos pelas próprias faculdades, após inspeções da Vigilância Sanitária, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) autorizou o retorno às aulas práticas e laboratoriais, e, em algumas das instituições, há o regresso pela primeira vez às salas de aulas em novembro – cerca de oito meses depois de terem saído pelas portas dos campi antes da interdição completa obrigada pela pandemia do novo coronavírus.

O retorno às aulas práticas é o que aguarda estudantes de alguns cursos da Universidade FUMEC, na região Centro-Sul da capital mineira. Além dos estudantes de graduações e pós-graduações ligadas à área da saúde, a instituição também abrirá as portas para alunos matriculados em outras áreas, mas que necessitam da prática para concluir a formação, como esclarece o pró-reitor de graduação, João Batista.

“São os laboratórios específicos da área da saúde, como de anatomia e de análises clínicas, mas temos também laboratórios, por exemplo, da área de engenharia, como laboratórios de materiais, laboratório de química… Faz parte da resolução do secretário de Saúde do município a liberação. Hoje temos um número muito reduzido de alunos frequentando o campus. São aqueles que especificamente vão para aulas nos laboratórios”, relata. De acordo com ele, há um controle de acesso ao campus e protocolos básicos e comuns como a obrigatoriedade do uso de máscara e a disponibilidade de álcool em gel.

A sensação de tornar à prática oito meses sem quaisquer contatos com laboratórios é compartilhada também por alunos do UniBH, na região Oeste da capital mineira. A caminho da formatura, a estudante Paula Schweizer, matriculada no oitavo período de odontologia, diz estar tranquila quanto aos protocolos de segurança adotados na unidade e, principalmente, aliviada pelo retorno às aulas.

“Eu tenho aula no laboratório de pré-clínica às segundas, de cirurgia às terças e de clínica integrada às quartas. Nós recebemos um kit de paramentação com capote, máscara N95 e outros equipamentos. O mais importante é poder dar continuidade ao atendimento de pacientes que é feito gratuitamente aqui no campus, e acabou suspenso pela pandemia. É muito necessário, principalmente para quem está na reta final do curso”, detalha ela.

O cuidado com pacientes a que ela se refere é parte de um projeto do UniBH que presta serviços de saúde gratuitos à população nas áreas de clínico geral e odontologia – a unidade tem, aliás, um programa para atendimento odontológico a pessoas com deficiência. A importância de retomar este atendimento à comunidade é, para o diretor Eduardo França, uma das principais vantagens do retorno dos alunos à rotina de estudos.

“A gente entende que é um ganho duplo. A possibilidade do retorno reforça o processo de aprendizagem dos alunos naquilo que é imprescindível com a prática, o aprender fazendo, mas por outro lado, garantir que a população seja atendida”. Até agora, retornaram às atividades práticas estudantes dos cursos de medicina, odontologia, medicina veterinária, fisioterapia, enfermagem e biomedicina.

“Nós seguimos os protocolos municipais, mas também desenvolvemos outros protocolos próprios. Importante destacar que fomos orientados pela Vigilância Sanitária, após inspeções. A gente retirou cadeiras, realizou demarcações em bancadas, existe a obrigatoriedade da máscara, e a potência da máscara é determinada pelo procedimento que o aluno irá fazer. Em alguns casos é necessária uma máscara N95, um capote… Os cursos odontologia, por exemplo, demandam uma paramentação maior”, detalha.

Situação semelhante também se dá em três unidades da Pontifícia Universidade Católica (PUC) que começaram a receber alunos na última quinta-feira (5). O pedido para liberação de aulas práticas e laboratoriais dos cursos do Instituto de Ciências Biológicas e Saúde (ICBS) foi feito à Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) no mês de setembro, quatro dias após o decreto, e a autorização saiu apenas em novembro, após duas visitas da Vigilância Sanitária.

“A solicitação foi feita para que ocorressem as aulas práticas e laboratoriais dos cursos ligados do ICBS. A partir dessa solicitação, recebemos em 20 e 21 de outubro visitas muito rigorosas da Vigilância Sanitária, que nos autorizou. As aulas, importante destacar, estão retornando de forma escalonada e gradual, seguindo um rigoroso protocolo sanitário que a universidade estabeleceu”, ressalta o professor Martinho Campolina, coordenador do Instituto de Ciências Biológicas.

A liberação contempla também a possibilidade do atendimento de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). “Nós recebemos autorização também para atendimento de pacientes do SUS nas nossas clínicas intramuros. Agora, esse atendimento também retornará de forma gradual e escalonada”, destacou. Estão permitidas aulas nas unidades do Coração Eucarístico, Praça da Liberdade e Barreiro.

Primeiro centro universitário de Belo Horizonte a retomar aulas presenciais, a Faculdade de Ciências Médicas, na região Central, informou que as aulas teóricas, bem como em outras instituições, permanecem à distância. “Apenas as atividades práticas laboratoriais foram retomadas de forma presencial. As aulas de perfil teórico permanecem sendo ministradas de forma remota. Desta forma, a faculdade optou por transformar todas as salas de aula em extensão dos próprios laboratórios de prática. Os alunos passaram a vir em turnos contínuos para uma única atividade apenas, retornando para suas residências a seguir”, declarou o diretor José Celso Cunha Guerra Pinto Coelho. A unidade retomou as atividades presenciais ainda no mês de junho.

O retorno às aulas também aconteceu nas unidades Linha Verde, Barreiro, Cristiano Machado e Cidade Universitária da Una logo na penúltima semana do mês de setembro com autorização da PBH. Puderam voltar aos laboratórios para aulas práticas os alunos de cursos ligados às áreas da saúde que também dependem da experiência para a própria formação. Há revezamento entre as turmas e foram criados grupos menores para evitar aglomerações nas dependências das unidades.

Decreto da PBH

Publicado no Diário Oficial do Município (DOM) em 23 de setembro, o decreto da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) expressa que só poderão voltar às aulas presenciais as instituições de ensino universitário para aulas laboratoriais e práticas nos cursos da área da saúde e as escolas de nível técnico, desde que com autorização da Secretaria Municipal de Saúde. Já foram autorizadas: UniBH, Una, Ciências Médicas, Faminas, PUC-MG, FUMEC, Unifenas, Faculdade Promove, Centro Universitário Newton Paiva, Instituto Modal e Facemg.

Taxa de transmissão pela Covid-19 volta a ficar estável em Belo Horizonte


A taxa está em 0,99, ou seja a cada 100 infectados transmitem o vírus para 99 pessoas; ela está em nível verde que significa controlado
Por NATÁLIA OLIVEIRA | SIGA PELO TWITTER @OTEMPO
09/11/20 - 19h47
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Ao todo, a cidade tem 49.672 casos da doença confirmados e 1.528 mortes

Foto: Divulgação/Josué Damacena (IOC/Fiocruz)



A taxa de transmissão pelo novo coronavírus (Covid-19) voltou a ficar estável em Belo Horizonte, atingindo 0,99, ou seja a cada 100 infectados transmitem o vírus para 99 pessoas. Abaixo de 1, significa nível verde, que é controlado. Nos últimos dias da semana passada, a taxa estava em nível amarelo, acima de 1 e que significa atenção.

De acordo com o boletim divulgado nesta segunda-feira (9), pela prefeitura da capital, as ocupações de leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e de enfermaria para Covid-19 estão em nível verde também - com 30,5% e 27% de ocupação, respectivamente.

Ao todo, a cidade tem 49.672 casos da doença confirmados e 1.528 mortes. Atualmente são 1.939 pessoas sendo acompanhadas por causa do coronavírus e 46.205 pessoas já recuperadas.

Ibope em BH: Kalil, 62%; João Vitor Xavier, 7%; Áurea, 5%; Engler, 4%


Levantamento feito entre 7 e 9 de novembro reafirma vitória do atual prefeito em primeiro turno da disputa


BH tem 15 candidatos na disputa majoritária. |
Foto: Moisés Silva / O Tempo
Por DA REDAÇÃO
09/11/20 - 19h47
https://www.otempo.com.br/

O Ibope divulgou nesta segunda-feira (09) a sua quarta pesquisa de intenção de voto para prefeito em Belo Horizonte. O levantamento foi encomendado pela TV Globo e está registrado na Justiça Eleitoral sob o número: MG‐04440/2020.

De acordo com o levantamento o atual prefeito, Alexandre Kalil (PSD) detém 62% do eleitorado da capital mineira. Na segunda posição está o deputado estadual, João Vítor Xavier (Cidadania) com 7% das intenções de voto dos entrevistados.

A deputada federal Áurea Carolina (PSOL) é a terceira colocada com 5%, em quarto, Bruno Engler (PRTB) com 4%. Empatados com 2% dos votos estão Nilmário Miranda (PT), Rodrigo Paiva (Novo) e Luísa Barreto (PSDB). Logo após, com 1% estão: Cabo Xavier (PMB), Marília Domingues (PCO) e Professor Wendel Mesquita (Solidariedade).


Lafayette Andrada (Republicanos), Wanderson Rocha (PSTU), Marcelo Souza e Silva (Patriota) e Wadson Ribeiro (PCdoB) tiveram menos de 1% cada. O candidato Fabiano Cazeca (PROS) não foi citado.

O instituto ouviu 1.001 pessoas entre os dias 7 e 9 de novembro e tem uma margem de erro de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%.



Kalil (PSD): 62%

João Vitor Xavier (Cidadania): 7%

Áurea Carolina (PSOL): 5%

Bruno Engler (PRTB): 4%

Nilmário Miranda (PT): 2%

Rodrigo Paiva (Novo): 2%

Luisa Barreto (PSDB): 2%

Cabo Xavier (PMB): 1%

Marília Domingues (PCO): 1%

Professor Wendel Mesquita (Solidariedade): 1%

Nenhum/branco/nulo: 9%

Não sabe/Não respondeu: 4%



Variação em relação ao levantamento anterior, divulgado no dia 29 de outubro.

Kalil (PSD) foi de 63% para 62%

João Vitor Xavier (Cidadania) foi de 8% para 7%

Áurea Carolina (PSOL) de 5% ficou em 5%

Bruno Engler (PRTB) foi de 3% para 4%

Nilmário Miranda (PT) de 2% ficou em 2%

Rodrigo Paiva (Novo) foi de 1% para 2%

Cabo Xavier (PMB) de 1% ficou em 1%

Luisa Barreto (PSDB) foi 1% para 2%

Lafayette Andrada (Republicanos) de 0% ficou em 0%

Marília Domingues (PCO) foi de 0% para 1%

Professor Wendel Mesquita (Solidariedade) foi de 0% para 1%

Fabiano Cazeca (PROS) de 0% foi para não mencionado

Wanderson Rocha (PSTU) de 0% ficou em 0%

Marcelo Souza e Silva (Patriota) de 0% ficou em 0%

Wadson Ribeiro (PCdoB) de 0% ficou em 0%

Nenhum/branco/nulo de 9% ficou em 9%

Não sabe/Não respondeu foi de 6% para 4%

sábado, 7 de novembro de 2020

Bruno Engler diz que não vai fechar a cidade em caso de segunda onda da Covid-19


Candidato do PRTB recebeu em seu comitê médica que ficou famosa por prescrever Hidroxicloroquina no combate à doença


Bruno Engler recebeu médica em seu comitê para falar sobre a Covid-19.
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Foto: Reprodução/Instagram
Por CARLOS AMARAL
07/11/20 - 15h12
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“Não vamos fechar a cidade. A gente quer a nossa cidade aberta, a gente quer a nossa cidade funcionando. A gente quer os comerciantes ganhando dinheiro e as empresas dando emprego para os belo-horizontinos”. Com essas palavras o candidato Bruno Engler (PRTB) reforçou que em caso de uma segunda onda de infecções do novo coronavírus não pretende paralisar as atividades econômicas da capital.

Para que não seja necessário isolar novamente a população, o candidato bolsonarista defende o uso de um protocolo de tratamento precoce da doença.

Engler recebeu neste sábado (07), em seu comitê, a médica mineira Raíssa Soares que atua em Porto Seguro, na Bahia. Ela prescreve a Hidroxicloroquina a pacientes como forma de combater a Covid-19, apesar da falta de consenso científico sobre o emprego da substância.


Raíssa ganhou notoriedade nacional, ao publicar vídeo pedindo ao presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) que enviasse o medicamento a cidade do Sul da Bahia, para que pessoas da região pudessem recebê-lo.

“Eu estou aqui para falar com vocês que a perspectiva de um gestor público que pensa na Covid, está pensando na vida. O vírus está aí, nós conseguimos comprovar realmente a mortalidade que tem. Só que quando a gente age precocemente e rápido, eu não permito que o vírus inflame o corpo. O que precisamos fazer enquanto política pública que não é o protocolo da doutora Raíssa, não é o protocolo de Porto Seguro, é o protocolo nacional. Vocês precisam ser veiculadores do tratamento precoce. Eu preciso de dois sintomas. Eu não preciso de teste para começar a tratar”, afirmou a médica.

No evento, outro convidado também declarou a possibilidade de Raíssa ser a secretária municipal de saúde, em um possível governo de Engler. Ela afirmou que tem um compromisso com a prefeitura de Porto Seguro, mas que “o futuro a Deus pertence”. A médica ainda afirmou em sua fala que tem “convicção que Deus é Deus e que o Bruno já chegou no segundo turno”.

Incêndio após curto-circuito atinge vegetação do Palácio das Mangabeiras


As chamas, no entanto, foram combatidas pelo Corpo de Bombeiros antes de atingir a edificação
Por DANIELE FRANCO
07/11/20 - 08h22
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Bombeiros conseguiram apagar as chamas antes que elas atingissem a edificação

Foto: Divulgação/CBMMG



Um incêndio atingiu a vegetação que circunda o Palácio das Mangabeiras nessa sexta-feira (6) e mobilizou o Corpo de Bombeiros. O imóvel, na região Centro-sul de Belo Horizonte, foi residência oficial dos governadores de Minas Gerais até Romeu Zema (Novo), optar por não viver no local.

As chamas teriam começado, segundo os bombeiros, após um curto circuito na rede elétrica. O fogo atingiu a mata e se espalhou pela vegetação.

O incêndio, no entanto, não chegou à edificação e foi debelado ainda na tarde de sexta-feira. Ninguém ficou ferido.

Minas tem 33 casos confirmados de síndrome pediátrica ligada à Covid-19


O governo investiga, ainda, outros nove possíveis casos da doença
Por DANIELE FRANCO
07/11/20 - 12h46
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Foto: Pixabay


A Secretaria Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) já recebeu 81 notificações de possíveis casos da Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica Temporalmente Associada à Covid-19 (SIM-P). Desse total, 33 foram confirmados, enquanto nove permanecem sob investigação e 39 foram descartados.

Os dados são do Boletim Epidemiológico Semanal publicado pela pasta sobre a síndrome. Ainda segundo o informe, nenhuma criança morreu pela doença. Entre o último boletim, divulgado em 27 de outubro, e o mais recente, do dia 3 de novembro, 7 suspeitas foram adicionadas às notificações.

Dos 33 casos confirmados da síndrome no Estado, 64% são meninos e 36% são meninas. A doença atinge majoritariamente crianças entre 0 e 9 anos, sendo a média de idade de 4,7 anos. Mais da metade dos infectados são crianças entre 0 e 4 anos (51,5%). As crianças de 5 a 9 anos representam 42,4% do total, enquanto 6,1% dos casos foram confirmados em crianças e adolescentes de 10 a 14 anos.

Outro dado que chama a atenção no boletim é de que 84,8% das vítimas não têm nenhuma comorbidade associada à doença.

Belo Horizonte é o município com mais casos confirmados, com 13 crianças com a condição. Outros 17 municípios registraram casos da síndrome. Contagem, na Grande BH, e Uberlândia, no Triângulo, confirmaram 3 e 2 casos, respectivamente, e os demais têm um caso cada.

O que é a síndrome

A Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica Temporalmente Associada à Covid-19 (SIM-P) é uma reação inflamatória grave e sistêmica que acomete crianças e adolescentes que foram infectados pelo coronavírus.

Ela causa sintomas como febre por mais de três dias, vermelhidão nos olhos, edemas nas mãos e pés e sintomas gastrointestinais, como diarreia, vômito e náusea. Ela também pode apresentar manifestações neurológicas, renais e no sangue.

Kamala Harris se torna 1ª mulher negra a ocupar a Vice-Presidência dos EUA



Joe Biden convidou a senadora pela Califórnia para ser sua companheira de chapa em 11 de agosto
Por FOLHAPRESS
07/11/20 - 13h44
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Kamala Harris se torna 1ª mulher negra a ocupar a Vice-Presidência dos EUA

Foto: Reprodução/Instagram


Joe Biden abriu o laptop sobre a mesa de seu escritório e fez uma chamada de vídeo. Do outro lado, uma voz disse "olá" quatro vezes -como se quisesse ter certeza de que estava sendo ouvida.
"Pronta para ir ao trabalho?", perguntou o então candidato do Partido Democrata à Casa Branca.

"Ai, meu Deus, estou muito pronta para ir ao trabalho", respondeu Kamala Harris, agora a primeira mulher negra e de ascendência asiática a assumir a Vice-Presidência dos EUA.
Biden convidou a senadora pela Califórnia para ser sua companheira de chapa em 11 de agosto.

Kamala era considerada por assessores próximos ao democrata a escolha mais óbvia entre as várias políticas negras que foram cotadas e entrevistadas para ocupar a vaga.

O ex-vice de Barack Obama havia deixado claro, ainda em março, que escolheria uma mulher para a chapa, e os protestos antirracismo que tomaram o país após o assassinato de George Floyd fizeram com que a representação da população negra no posto a seu lado se tornasse imperativa.

Aos 56 anos, Kamala é senadora desde 2017, foi procuradora na Califórnia de 2004 a 2011 e concorreu pela nomeação democrata à Presidência dos EUA, inclusive contra Biden, com quem travou um duro embate em junho do ano passado.

Durante um debate, acusou o ex-vice-presidente de ter trabalhado com políticos racistas e ser contrário ao fim da segregação racial nas escolas, na década de 1970.

"Havia uma garotinha na Califórnia que pertencia à segunda geração que ia de ônibus para a escola todos os dias. Essa garotinha era eu", disse Kamala, emocionada, ao se referir ao "busing", em alusão aos ônibus que levavam crianças negras para estudar em bairros de população predominantemente branca (e vice-versa) nos EUA na tentativa de integrar as comunidades.

Kamala nasceu em Oakland, na Califórnia, uma das cidades mais perigosas dos EUA. Filha de imigrantes -uma pesquisadora da Índia e um professor da Jamaica-, costuma dizer que, quando ficava chateada ou irritada com qualquer assunto, sua mãe a instigava a agir: "O que você vai fazer sobre isso?".

Decidiu fazer direito e graduou-se na Universidade Howard, em Washington, a mais prestigiosa entre as instituições de ensino superior dedicadas a estudantes negros nos EUA.
"Fui criada para entrar em ação", diz Kamala em um dos vídeos de campanha.

Trabalhou no escritório do procurador-geral de San Francisco e, em 2004, foi eleita procuradora-geral da cidade. Seis anos depois, venceu a disputa para o cargo de procuradora-geral no estado da Califórnia.

Apesar de se definir como progressista, sua ação como procuradora é criticada por analistas e movimentos à esquerda, sob o argumento de que, quando pressionada a adotar reformas no sistema criminal, não agiu de forma assertiva.

Críticos dizem que ela defendeu condenações ilegais que foram garantidas por má conduta de oficiais, incluindo adulteração de provas e falso testemunho, e contribuiu para a prisão injusta em diversos casos -principalmente envolvendo réus pobres e negros.

Entre temas importantes no debate progressista, como pena de morte e liberação do uso recreativo da maconha, Kamala também teve postura considerada controversa pelo campo da esquerda.

Em seu primeiro mandato como senadora, ela se tornou a mais conhecida entre as mulheres negras na política americana. Caminhou à esquerda, adotando posições duras contra Trump e bandeiras que envolvem a reforma da polícia, mas também acenou ao centro, com propostas de corte de impostos da classe média.

Antes mesmo de assumir a cadeira de vice, Kamala já era cotada para ser a próxima candidata democrata à Presidência dos EUA, em 2024, visto que Biden tem se colocado como um líder de transição –ele terá 82 anos no fim do período de seu mandato e será o presidente mais velho a tomar posse, em janeiro.

Casada desde 2014 com o advogado Douglas Emhoff, a democrata tem dois enteados que a chamam de "Momala" –desde que eles decidiram que não gostavam do termo madrasta.
Kamala deve ser também uma peça importante na relação entre Brasil e EUA. No ano passado, defendeu que os americanos suspendessem negociações comerciais com os brasileiros pela falta de compromisso do presidente Jair Bolsonaro com a Amazônia.

"Enquanto a Amazônia queima, o presidente do Brasil, como Trump, que permitiu que madeireiros e mineradores destruíssem a terra, não está agindo", escreveu Kamala no Twitter.
"Trump não deve buscar um acordo comercial com o Brasil até que Bolsonaro reverta sua política catastrófica e resolva os incêndios. Precisamos de liderança americana para salvar nosso planeta."

sexta-feira, 6 de novembro de 2020

Léo Burguês ,demonstra seu afeto por Belo Horizonte.




Nasci em Belo Horizonte, meu nome é Leonardo Silveira de Castro Pires, conhecido como Léo 
Burguês. Sempre fui apaixonado pela cidade e pelas pessoas que aqui vivem. Pai dedicado, tenho em minhas filhas, Bárbara e Izadora, o meu maior tesouro. Iniciei minha trajetória política nos movimentos estudantis da PUC Minas. Com o fim do Carnabelô, empresário do ramo de entretenimento me vi motivado a ingressar na vida pública em defesa da cultura, esporte, lazer e turismo. Em outubro de 2000 fui eleito o vereador mais jovem daquela legislatura. Como Presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte (2011/2014), fui autor de importantes leis como a que extinguiu o voto secreto, a que deu fim ao 14º e 15º salário dos vereadores e a lei da ficha limpa administrativa mais rigorosa do país. Na gestão dos recursos públicos, devolvi à prefeitura R$158 milhões. Como líder de governo consegui um feito histórico, aprovando 100% dos projetos do Executivo junto com meus pares. Sempre atento aos anseios da sociedade, venho atuando por toda Belo Horizonte, buscando soluções das mais simples às mais complexas, visando melhores condições de vida para o cidadão. Tenho como compromisso aprimorar os trabalhos no parlamento, levando para a Câmara de Belo Horizonte discussões sobre assuntos relevantes relacionados ao orçamento público, planejamento da cidade e valorização do servidor municipal. Participei efetivamente para o retorno e fortalecimento do carnaval em BH, por entender que representa uma excelente oportunidade para nossa capital, movimentando vários setores da economia, além de valorizar nossa cultura popular. Vejo o empreendedorismo como o caminho do desenvolvimento de nossa cidade. Quero uma Belo Horizonte menos burocrática, mais inclusiva e que possa gerar condições para que empreendedores possam implantar e manter seus negócios. No enfrentamento da Covid-19 ajudei na criação de protocolos de reabertura para atividades e comércios que tiveram seu alvará suspenso. Por toda minha história, serviço prestado e amor por Belo Horizonte é que me coloco à disposição para a construção de uma cidade melhor de se viver, mais fácil de se empreender e quero continuar representando os belo-horizontinos na Câmara de Vereadores de BH. Por isso,conto com o seu voto!


 Léo Burguês

quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Eleições em BH: Áurea aprimora plano de governo a partir de plenárias virtuais


Candidata apresentou novo programa - três vezes maior que o primeiro - com a inclusão de propostas sugeridas pela população


Áurea Carolina (PSOL) e Leonardo Péricles (UP) |
Foto: Thaís Mota
Por THAÍS MOTA
05/11/20 - 16h20
https://www.otempo.com.br/

Mesmo com um programa de governo protocolado junto ao Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) no dia do registro de sua candidatura, Áurea Carolina (PSOL) aprimorou esse programa a partir de contribuições recebidas em plenárias com movimentos sociais, organizações, associações e cooperativas trabalhistas.

“A gente sabe que o processo de participação deve ser contínuo e a gente sempre pode aprimorar. E foi isso que nos motivou a fazer uma série de plenárias temáticas, partindo dos eixos e dos pontos priorizados no primeiro programa, pra gente ver o que que era possível melhorar, ter detalhamento, e assim foi feito”, explicou a candidata.

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Dividido em quatro eixos, o plano é subdividido em mais de 30 temas e tem 106 páginas - três vezes mais que o documento anterior. Também foi protocolado junto ao TRE-MG e está disponível no site da campanha de Áurea e Leonardo Péricles (UP). Segundo ela, a ideia inicial e a forma de organização das propostas foram mantidas, mas acrescentou-se demandas apreendidas das plenárias. “E aí a gente fez a consolidação acrescentando as propostas que vieram das plenárias, melhorando a redação do texto original e fazendo uma síntese”, contou.


Questionada se algo de muito diferente surgiu como proposta, ela disse que não. “Nós não tivemos dificuldade em compatibilizar as propostas porque tudo que veio estava perfeitamente em sintonia com o que a gente já apresentava”. Mas, em alguns temas houveram importantes contribuições, caso do Eixo 1, que chamava “Gestão democrática”, e agora passou a chamar “Gestão democrática, controle social e comunicação”.

Esse eixo passou a contar com propostas como a “criação de uma Escola da Cidadania, que possibilite a formação de conselheiros e de cidadãos para a participação política”, a promoção da “comunicação pública com foco no interesse coletivo”, e o fortalecimento “da transparência pública do governo municipal, incluindo a divulgação e permitindo o acesso a dados abertos em portal municipal específico, que possibilite o controle social sobre a Administração Pública Municipal e o debate qualificado sobre suas ações”. Nesse último tópico, o plano sugere ainda considerar “a criação de um Conselho Municipal de Transparência e Controle Social”.

“Eu vejo que na parte de participação, esse pensamento de democratização da comunicação, como que essa experiência de facilitar o acesso da cidadania a serviços públicos por meio da tecnologias de informação e comunicação realmente se ampliou no programa a partir da consulta pública”, disse Áurea Carolina.

Retorno

Essa participação popular na construção do plano de governo repercutiu nas redes sociais. Em comentários publicados no Twitter, algumas pessoas comemoraram ter suas sugestões incluídas no documento.

"Fico feliz demais de ter participado desse processo de elaboração e ter ajudado a montar o Plano de Recuperação do Transporte Coletivo, que é pra ontem em BH", publicou André Veloso, do movimento Nossa BH.

Já o mestre em Ciência Política pela UFMG identificado no Twitter apenas como João Vítor comemorou: "Eu tô vendo as propostas na área de segurança pública que sugeri e foram pra versão final do programa estilo o ‘Joey’ se vendo atuando na TV”, publicou.

A candidata, que também é mestre em Ciência Política afirma que a participação popular é fundamental na democracia e que tem tido um retorno positivo das pessoas que fizeram parte das plenárias do plano de governo. “Algumas pessoas dão retorno dizendo que se sentem muito respeitadas e valorizadas, que a participação delas fez diferença e foi contemplada no documento final. Isso pra nós é mais que gratificante”, diz Áurea Carolina.

Ela acrescenta ainda que estudou formas de participação popular no Brasil que, segundo ela, ainda precisam ser melhor efetivadas e darem retorno à sociedade. E é isso que ela pretende na prefeitura. “Existe um problema na efetivação da participação popular. As pessoas cumprem a sua parte e o poder público depois se ausenta, deixa de efetivar aquelas contribuições e isso é muito sério. A gente não pode decepcionar a cidadania porque isso cria um efeito muito nocivo e as pessoas passam a desconfiar dos mecanismos de participação: ‘será que vai fazer diferença mesmo? Eu não vou lá perder meu tempo não porque não vai dar em nada’. Então, a gente precisa levar a participação muito a sério e as pessoas precisam receber uma prestação de contas da prefeitura, de qualquer organismo público sobre os efeitos da participação que ela dedicou”, concluiu.

Paiva propõe parcerias para atendimento de animais de população com baixa renda


Candidato quer apoio de universidades, clínicas e empresas para atender bichos de estimação de quem não pode pagar por tratamento veterinário
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Rodrigo Paiva defende tratamento de animais para evitar transmissão de doenças |
Foto: Divulgação / Rodrigo Paiva
Por ELISÂNGELA ORLANDO
05/11/20 - 13h30


O candidato Rodrigo Paiva, que disputa a Prefeitura de Belo Horizonte pelo Novo, disse que, se assumir a administração municipal no próximo ano, vai fazer parcerias com universidades, clínicas e empresas para oferecer atendimento a animais de pessoas com baixa renda comprovada ou que vivem em situação de rua.

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“Na área da saúde, além de melhorar a oferta de consultas, cirurgias e exames para a população de BH, vamos atentar para o cuidado dos animais, porque, se eles estiverem mal cuidados, podem transmitir doenças à população”, afirmou o postulante.


Paiva ressaltou que, com a pandemia e o empobrecimento da população, muita gente foi morar nas ruas com seus animais. “Se essas pessoas têm dificuldades para garantir o próprio sustento, imaginem para cuidar de seus bichos de estimação? Sem contar crescimento da quantidade de animais que foram abandonados, porque os donos não têm mais condições e mantê-los”, pontuou.

Rodrigo Paiva também citou a questão da violência contra os animais. “É preciso dizer não à qualquer forma de agressão física contra qualquer ser vivo.”

Agenda

Na manhã desta quinta-feira, Paiva concedeu entrevista a um portal de notícias e, logo após, foi para a Praça Sete, onde fez caminhada acompanhado de apoiadores e dos parlamentares Bartô, Laura Serrano e Guilherme Cunha. Depois, o candidato gravou propaganda eleitoral. A última agenda do dia foi a participação em um debate com outros concorrentes à PBH a convite da Fiemg.

PBH altera data e agora garante que coleta seletiva será retomada na próxima 2ª





Serviço está interrompido desde março por causa da pandemia no novo coronavírus
Por RENATA EVANGELISTA
05/11/20 - 13h59
https://www.otempo.com.br/

Recolhimento do lixo reciclável voltará após sete meses paralisado

Foto: CHARLES SILVA DUARTE / O TEMPO


Os moradores de Belo Horizonte atendidos pela coletiva seletiva vão voltar a contar com o serviço na próxima segunda-feira (9). É o que garante a Superintendência de Limpeza Urbana (SLU). Há duas semanas, o órgão havia informado que o recolhimento do lixo reciclável seria reativado no último dia 26. Contudo, a data foi alterada.


Por causa da pandemia da Covid-19, desde março as coletas seletivas estão paralisadas na capital mineira. Em nota, a prefeitura garantiu que a atividade teve que ser interrompida por tanto tempo por questão de segurança. No período, os seis galpões que recebem os materiais foram adaptados e os trabalhadores orientados sobre como agir para recolher os papeis, metais, plásticos e vidros.

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Mesmo assim, o executivo pede que a população também adote medidas extras para evitar o contágio do novo coronavírus nos catadores. "A sugestão é que as pessoas higienizem os resíduos antes de descartá-los para a coleta e, se possível, deixem os materiais recicláveis guardados por uma semana, em local seguro, como forma de ampliar a descontaminação", solicitou.

O serviço voltará a ser prestado sem alterações de dias e turnos, informou a SLU. "O recolhimento porta a porta ocorrerá nos mesmos horários estabelecidos".

Antes da pandemia, 608 toneladas de papel, metal, vidro e plástico eram recolhidos por mês na capital. Além disso, 67 toneladas passavam por triagem na Central de Tratamento de Resíduos Macaúbas, em Sabará, na Grande BH.

Pontos de coleta

Quem não conta com a coleta seletiva na porta de casa pode deixar os materiais recicláveis em alguns pontos da cidade. Clique aqui e saiba onde. Neste caso, a SLU pede para que os moradores não depositem materiais tóxicos e infectantes, resíduos de saúde e orgânicos. "As máscaras devem ser eliminadas somente na coleta domiciliar convencional, de maneira bem-acondicionada, de preferência em sacos duplos, para não contaminar os garis e as outras pessoas", frisou.

Festival de Fotografia de Tiradentes terá versão online pela primeira vez


Programação da décima edição do evento estreia na internet nesta sexta-feira (6)
Por DA REDAÇÃO
05/11/20 - 15h45
https://www.otempo.com.br/

Exposição "Luz do Norte: Foto em Pauta na Estrada – Amazônia" é o único evento presencial do Festival de Fotografia de Tiradentes neste ano

Foto: Divulgação


Muitas histórias já foram contadas por meio do Festival de Fotografia de Tiradentes - Foto em Pauta, evento que se tornou uma tradição na famosa cidade histórica mineira, e que fez fama em todo o país. Em 2020, ano em que completa 10 anos, o Festival continuará a contar histórias, mas de uma maneira um pouco diferente. Por causa da pandemia do novo coronavírus, o evento terá, pela primeira vez, uma versão online, que estreia nesta sexta-feira (6) e vai até o dia 5 de dezembro.


“Teremos mais de 30 eventos entre exibição de vídeos, palestras, debates, apresentações de portfólios”, disse Eugênio Sávio, curador do Festival de Fotografia de Tiradentes - Foto em Pauta.

A abertura acontecerá nesta sexta-feira, a partir das 19h30, com transmissão pelo YouTube. Na ocasião, será divulgada a programação completa do festival. No site Foto em Pauta já está disponível as mostras que acontecerão e as instruções para a retirada dos convites pela plataforma Sympla.

Exposição presencial

Neste ano, a exposição “Luz do Norte: Foto em Pauta na Estrada – Amazônia” é o único evento presencial da edição de 10º aniversário do Festival de Fotografia de Tiradentes.

Resultado da viagem de duas semanas da equipe do Festival a quatro capitais do Norte do país – Belém, Manaus, Rio Branco e Porto Velho –, em janeiro deste ano, a mostra reúne 33 artistas que tiveram trabalhos selecionados entre mais de 100 inscritos.

A exposição poderá ser vista na galeria do Centro Cultural Sesiminas Yves Alves (rua Direita, 168, Tiradentes) até o dia 21 de novembro.

quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Léo Burguês: "Vamos trabalhar, juntos, no pós-pandemia."

 


Isenção dos Tributos Municipais na Pandemia!

Encaminhei com aprovação da Câmara Municipal de Belo Horizonte, mais uma indicação ao prefeito Kalil, dessa vez, solicitando um estudo que permita a ISENÇÃO DE IMPOSTOS MUNICIPAIS à todas atividades comerciais que ficaram suspensas durante a pandemia por força do decreto municipal.

A retomada do nosso comércio será gradativa e penso que a ISENÇÃO DOS TRIBUTOS MUNICIPAIS dará, sim, uma grande ajuda nessa reabertura.

Vamos trabalhar, juntos, no pós-pandemia. É responsabilidade de cada um seguir rigorosamente os protocolos sanitários! Dessa forma poderemos seguir com a flexibilização e a manutenção do comércio ativo.

Eleições em BH: Justiça manda Bruno Engler retirar banner gigante de comitê



Juiz entendeu que a propaganda se assemelha a outdoor e viola a legislação eleitoral; multa pode chegar a R$ 15 mil


Banner no comitê de Bruno Engler |
Foto: Reprodução/Facebook
Por LUCAS HENRIQUE GOMES
29/10/20 - 10h53
https://www.otempo.com.br/

O juiz Elias Charbil Abdou Obdeid, da 28ª zona eleitoral de Belo Horizonte, determinou na noite dessa quarta-feira (28) que o candidato à prefeitura da capital mineira Bruno Engler (PRTB) retire imediatamente um banner gigante colocado na fachada do comitê dele na avenida Afonso Pena, região central da cidade. A decisão ocorreu após pedido do Ministério Público Eleitoral por propaganda irregular.

De acordo com a promotoria, “o aludido instrumento de propaganda eleitoral tem dimensão superior a 0,5m² permitido e que, mesmo em se tratando de Comitê Central de Campanha, o banner tem mais de 4m² de medida”, o que contraria a Lei das Eleições e resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). De acordo com as normas supostamente infringidas, não é permitida a veiculação de material de propaganda que exceda o tamanho de 0,5m² em bens particulares e, se for em comitê central, como é o caso, não pode ter mais que 4m².

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De forma liminar, o MPE pediu a retirada imediata da propaganda, seja ela após notificação ao candidato ou “valendo-se a Justiça Eleitoral do auxílio do órgão da administração municipal incumbido da limpeza urbana”. A promotoria eleitoral quer, ao fim do processo, que Engler seja condenado reparar materialmente o bem em que foi veiculada a propaganda irregular se for constatado dano material, além da aplicação de multa prevista na Lei das Eleições que varia de R$ 5.000 a R$ 15 mil.


Segundo o juiz, ao analisar as fotos apresentadas pelo Ministério Público Eleitoral, “o instrumento utilizado pelo representado para promover sua campanha possui o mesmo comprimento do imóvel que, pela simples visualização, parece extrapolar as medidas legais”. “Portanto, mesmo se tratando de comitê central, entendo, inicialmente, que foram extrapoladas as medidas determinadas por lei para a realização da propaganda eleitoral promovida pelo representado”, entendeu.

O magistrado intimou o candidato para retirar o banner imediatamente e deu o prazo de dois dias para ele apresentar a sua defesa.

Procurada, a assessoria do candidato Bruno Engler informou que, até o presente momento, não foi notificada da decisão da Justiça Eleitoral. "Quando isso acontecer, a decisão judicial será acatada e, dentro do prazo legal, a defesa será apresentada", informou por meio de nota

Eleições em BH: Kalil diz que sua atuação na pandemia foi coerente


De acordo com o atual prefeito, ele atuou como "instrumento da ciência"


Kalil se reuniu na quarta-feira (28) com ex-reitores e docentes da UFMG |
Foto: Foto: Divulgação/Coligação Coragem e Trabalho
Por PEDRO AUGUSTO FIGUEIREDO
29/10/20 - 15h00
https://www.otempo.com.br/

A principal crítica feita por candidatos adversários do atual prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), é a condução dele na resposta à pandemia do novo coronavírus, principalmente em relação à duração do fechamento do comércio.

Embora não estivesse respondendo diretamente aos críticos, Kalil disse aos professores e ex-reitores da UFMG em encontro realizado na quarta-feira (28) que sua atuação na pandemia foi marcada pela coerência.

Ele contou que, após as chuvas que caíram sobre Belo Horizonte em janeiro, decidiu coordenar o que chamou de reconstrução da cidade porque nennhum dos quadros da prefeitura entendia mais sobre obras do que ele.


Da mesma forma, argumentou, na pandemia ele delegou a parte técnica para o secretário de Saúde, Jackson Machado, e para os infectologistas Una Tupinambás, Estêvão Urbano e Carlos Starling.

“Aí nós temos que ter a coerência de (quando disse que) ninguém entende mais que obra do que eu. Eu não sabia a diferença de um vírus para uma bactéria. Então eu não posso tocar um assunto como um ignorante”, disse Kalil.

De acordo com o candidato à reeleição, ele foi apenas um “instrumento da ciência”. “O prefeito nada mais fez do que: 'precisamos fechar a cidade amanhã'. Que se feche. 'Não podemos abrir isso, isso e isso'. Que não se abra. 'Não podemos fazer isso, isso e isso'. O prefeito nada mais foi do que um instrumento da ciência”, completou.

Músicos mineiros são homenageados em show no Memorial Minas Vale


Adriana Araújo homenageia compositores mineiros de samba em pocket show, em que interpreta músicas conhecidas do público e canções autorais
Por DA REDAÇÃO
29/10/20 - 15h29
https://www.otempo.com.br/

Adriana Araújo homenageia compositores mineiros


O projeto Gerais Cultura de Minas, do Memorial Vale, realiza nesta sexta-feira (30), às 19h30, um poket show com a cantora mineira Adriana Araújo, em homenagem a compositores mineiros de samba.



Adriana vai interpretar cações conhecidas do público e inéditas que estarão em seu primeiro CD "Minha Verdade", que será lançado no primeiro semestre de 2021. A apresentação será transmitida pelas redes sociais do Memorial Minas Vale no Instagram, Facebook e Youtube.


Nascida na comunidade da Pedreira Prado Lopes, na região da Lagoinha, berço do samba de Belo Horizonte, Adriana Araújo se destaca como uma das grandes vozes do samba mineiro.

Considerada um dos grandes talentos da atual geração, ela mantém viva a tradição deste gênero musical que é símbolo da identidade brasileira e, principalmente, da relevante contribuição cultural da população negra. Ao longo da sua trajetória, Adriana Araújo dividiu palcos com grandes nomes como Leci Brandão, Fabiana Cozza, Jorge Aragão, entre outros.

terça-feira, 27 de outubro de 2020

Léo Burguês: " Foi muito gratificante ver nosso trabalho para a reabertura da Feira de Arte e Artesanato."

 



Foi muito gratificante ver nosso trabalho para a reabertura da Feira de Arte e Artesanato, da Av. Afonso Pena 

Nosso domingo ficou mais bonito e alegre!

Agradeço e parabenizo nosso prefeito Alexandre Kalil e sua equipe da PBH, por terem se sensibilizado com nosso pedido de reabertura da feira pois os expositores estavam há 180 dias parados, sem trabalhar.

Nessa fase de implementação alguns ajustes deverão ser feitos com o objetivo de deixar ainda mais gostosa , prática e segura a nossa Feira Hippie e para isso, estive aqui, ouvindo as sugestões e opiniões dos expositores e artesãos buscando soluções para o setor de alimentação e as barracas quádruplas.

Aos poucos as coisas estão voltando e eu tenho certeza que se cada um de nós fizer a sua parte, tudo isso vai passar. Contem comigo!

Eleições em BH: Áurea Carolina quer 'banir' mineração da capital mineira


Candidata cumpriu agenda nesta segunda-feira com ambientalistas em praça próxima à Mata do Planalto, na região Norte da cidade


Áurea Carolina durante encontro com ambientalistas em praça próxima à Mata do Planalto |
Foto: Thaís Mota
Por THAÍS MOTA
26/10/20 - 19h08
https://www.otempo.com.br/

Em encontro com representantes de movimentos de defesa do meio ambiente, a candidata à prefeitura de Belo Horizonte Áurea Carolina (PSOL) defendeu o fim da mineração na capital mineira. “A gente tem que banir a mineração em Belo Horizonte e induzir juntamente com as cidades do entorno uma outra postura em relação à mineração”, afirmou. E justificou sua defesa citando o prejuízo causado pelas mineradoras ao meio ambiente, relembrando especialmente os casos de rompimento de barragens da Vale em Mariana e Brumadinho.

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A atividade minerária da capital mineira se concentra basicamente na Serra do Curral e foi suspensa pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) em 2018, em decorrência de uma série de denúncias e irregularidades investigadas pelo Ministério Público desde a década de 90. No ano seguinte, uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Municipal de BH pediu a suspensão definitiva.“Está suspenso, mas sempre tem uma ameaça de retorno”, disse a candidata.


Áurea participou da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou na Câmara dos Deputados o rompimento da barragem de Brumadinho. Também integrou a Comissão Externa na Câmara criada para debater um novo marco regulatório da mineração. Ela conta que, dessas experiências, aprendeu muito sobre mineração e, por isso, defende uma mudança no modelo de exploração de minério de ferro no Brasil e acredita que Belo Horizonte pode liderar essa mudança, especialmente com as cidades do entorno que também dependem muito da atividade minerária, como é o caso de Nova Lima.

“A nossa posição é de acabar definitivamente com a atividade minerária em Belo Horizonte e a cidade liderar um processo de discussão com a região metropolitana e com o quadrilátero aquífero para redução dos impactos negativos da mineração predatória e caminhar rumo a uma transição econômica para sair da ‘minero dependência’, que é um problema muito grave dos municípios que hoje tem a mineração como principal atividade econômica”, disse.

Ela disse ainda que a mineração no Brasil envolve interesses internacionais e há um lobby muito forte que impede mudanças da legislação, mas ressaltou a tentativa feita no Congresso Nacional.

“A gente não conseguiu avançar na votação do Marco Regulatório em Brasília da forma como a gente gostaria por causa dessa pressão. Mas, foi aprovado um projeto de lei de autoria da senadora Leila que traz sim alguns ganhos em termos de segurança de barragens e a proibição de barragens à montante, e ainda assim com uma série de lacunas e problemas que são resultado desse momento histórico: um governo federal e um governo estadual que são extremamente refratários em avanços nessa legislação”, concluiu.

Candidata assina compromisso com preservação da Mata do Planalto

Ainda durante sua agenda com ambientalistas, que ocorreu em uma praça em frente à Mata do Planalto, no bairro de mesmo nome, região Norte da capital, a candidata também se comprometeu com demandas apresentadas por diversos movimentos sociais.

Pelo menos três movimentos - Salve a Mata do Planalto, Associação Comunitária do bairro Jardim América e o movimento Eu Vilarinho - entregaram à documentos com propostas relacionadas à questão ambiental. Áurea recebeu todos eles a assinou a carta intitulada “BH precisa da Mata do Planalto 100% Preservada”, entregue pelas irmãs Margareth e Magali Ferraz Trindade, do movimento Salve a Mata do Planalto,

Elas apresentaram a proposta à Áurea em primeira mão, mas disseram que também enviarão a todos os demais candidatos que concorrem à prefeitura. As irmãs ressaltaram que a mata precisa ser preservada em sua totalidade, sem a permissão para que parte dela seja destinada à construção de imóveis.

“Nossa luta começou em 2009 e desde então estamos firmes para conseguir a preservação porque temos na Mata do Planalto uma grande área ainda de Mata Atlântica, além de 68 espécies de pássaros e mais de 20 nascentes. Não podemos deixar isso ser destruído”, disse Magali.

Outro tema que foi citado por vários dos presentes foi a preservação e recuperação do ribeirão do Onça, um dos afluentes do Rio das Velhas. Uma das propostas apresentadas foi a gestão conjunta com outras cidades da região metropolitana já que os cursos d’água transcendem limites municipais. Também foi apresentada a meta de: Nadar e pescar no Onça até 2025”.

Além da preservação da Mata do Planalto, Áurea se comprometeu com outras agendas de preservação ambiental. “Para mim foi um espaço de fortalecimento e de assumir um compromisso com essas pessoas sobre a Mata do Planalto, a preservação integral daquela área, o Parque Jardim América, o Parque do Brejinho e tantas outras questões que apareceram ali no debate”, disse a candidata.

Cabo Xavier propõe parceria com a iniciativa privada em defesa da causa animal



Candidato do PMB diz que empresas parceiras prestarão serviços gratuitos em troca de isenções tributárias


Cabo Xavier concorre à PBH pelo PMB |
Foto: Reprodução / Instagram
Por ELISÂNGELA ORLANDO
26/10/20 - 16h42
https://www.otempo.com.br/

Cabo Xavier, que disputa a Prefeitura de Belo Horizonte pelo PMB, disse nesta segunda-feira (26) que, se for eleito, vai firmar parcerias com clínicas veterinárias e estabelecimentos que atuam no mercado de petshops para reduzir os casos de abandono e a proliferação descontrolada de cães e gatos nas ruas de BH.

“Não há um controle quanto ao número de animais nas ruas e isso acaba criando um problema epidemiológico. Vamos buscar ajuda na iniciativa privada. Em contrapartida, a prefeitura conceder incentivos tributários, no âmbito do município, e o selo de qualidade ‘amigo dos animais’”, afirmou Xavier.

Na prática, segundo o candidato, as empresas conveniadas prestarão, gratuitamente, serviços de atendimento, resgate e castração de animais em troca de benefícios fiscais. “Quem tem um bicho de estimação, mas não tem condições financeiras para dar qualidade de vida para ele, por exemplo, poderá levá-lo a uma clínica parceira”, destacou o candidato do PMB.

O postulante à PBH ressaltou que a rede de parceiros funcionará como um grupo de assistência social integrado. “Os animais poderão ser utilizados, por exemplo, na recuperação de pessoas com depressão, em terapias ocupacionais para pessoas com deficiência, na recuperação de egressos do sistema prisional. É um trabalho focado na integração do homem, do ambiente e dos animais”, destacou.

“Nossa vice, Paula Maia, já milita há nove anos na sua ONG, de maneira voluntária, em defesa dos animais. Em atenção a um pedido dela, vamos dar atenção especial aos animais. Ela já tem vários projetos e vai nos ajudar a conduzir esse trabalho”, pontuou Cabo Xavier.

Zema defende que Funasa seja subordinada ao Ministério de Desenvolvimento


A declaração foi dada horas depois de ele fazer uma visita de cortesia ao presidente do órgão, Coronel Giovanne Gomes da Silva
Por FRANSCINY ALVES
27/10/20 - 12h31
https://www.otempo.com.br/


Foto: Alexandre Mota - O TEMPO


O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), sugeriu que a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) fosse subordinada ao Ministério do Desenvolvimento Regional, hoje comandando por Rogério Marinho. A declaração foi dada horas depois de ele fazer uma visita de cortesia ao presidente do órgão, Coronel Giovanne Gomes da Silva, em Brasília, na última segunda-feira (27).


O militar era comandante geral da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) e foi nomeado para o cargo em maio deste ano. A instituição é um órgão executivo do Ministério da Saúde que realiza obras para promover a saúde pública por meio de ações de saneamento e saúde ambiental em todas as regiões do país.

Segundo o governador, Minas é um dos Estados que mais têm recebido projetos do órgão, que abrangem, principalmente, saneamento em área rural: “A Funasa é uma estrutura que deveria ser um braço do Ministério do Desenvolvimento Regional porque o que ela faz são obras pequenas”.

Zema pontuou que dos R$ 3 bilhões do Orçamento direcionado para a instituição, apenas R$ 1 bilhão é destinado para obras e o restante é, de acordo com ele, consumido como atividade meio “o que demonstra que Estado no Brasil ainda consome muito recurso, que pouco volta para a população”.


“Mas o coronel Giovanne está desempenhando um ótimo trabalho lá e, com certeza, vai mudar esse cenário. Mas estruturas como a Funasa acabam tendo esse problema, de atender mais finalidade meio”, afirmou o governador em conversa com jornalistas no Paláci do Planalto.

Agendas

Zema cumpriu, na última segunda-feira (26), uma série de agendas em Brasília. Pela manhã, ele tratou das concessões de parques naturais e rodovias com o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano.

O governador também almoçou com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), na residência oficial do Legislativo. O compromisso não constava na agenda de ambos. Entre os assuntos, estava o Regime de Recuperação Fiscal.

O chefe do Executivo ainda se reuniu com secretário especial de Desestatização do Ministério da Economia, Diogo Mac Cord, com quem tratou sobre a privatização do Ceasa, por exemplo.

Acompanharam o governador os secretários de Fazenda, Gustavo Barbosa; de Planejamento, Otto Levy; de Governo, Igor Eto; e Geral, Mateus Simões. O coordenador da bancada mineira no Congresso, deputado Diego Andrade (PSD), também participou.

domingo, 25 de outubro de 2020

Lei da Ficha Limpa Municipal: Proposta apresentada pelo vereador Léo Burguês.

  


Não há dúvida, justiça seja feita, que as propostas de leis apresentadas e depois aprovadas, feitas  pelo vereador de Belo Horizonte Léo Burguês ( @leo_burgues ) são de grande importância.

1) Lei da Ficha Limpa Municipal: 

Belo Horizonte foi a 1ª capital do país a ter uma lei municipal  de ficha limpa rigorosa.Medida impede a contratação de pessoas condenadas na justiça, para ocupar cargos na administração pública municipal.

2) Fim do Voto Secreto:

Institui o voto aberto, dando fim ao voto secreto na aprovação de vetos e cassação de parlamentares.Fundamental essa transparencia nas votações dos parlamentares. Acaba com os conchavos nesses segmentos.  

3) Estacionamento Rotativo para pessoas com deficiência física:

Reservas de vagas nos estacionamentos rotativos para pessoas com deficiênca, Absolutamnete necessário! 

4) Semáforos sonoros para pessoas com deficiência visual :

Instalação de semáforos sonoros nas ruas de Belo Horizonte para ajudar as pessoas que possuem deficiencia visual .  Fundamental para quem precisa. 

5) Fim do pagamento do 14º e 15º salários aos vereadores de BH:

Extinção de benefícios sem sentido dos parlamentares de BH . Lei que atendeu às espectativas de toda a população de BH. Mordomias nunca mais. 

6) Proibe a apresentação de animais em Circo:

Proibe em BH a apresentação de animais selvagens ou domésticas em apresentações circenses ou espetáculos. Fim dos maus-tratos de animais.

7) Incentivos a Microcervejarias em BH :

BH tem tradição na produção de excelentes cervejas artesanais e esse incentivo tem sido fundamental para os pequenos cervejeiros. 

veja mais em www.leoburgues.com.br

quarta-feira, 21 de outubro de 2020

14ª edição do CineBH anuncia filmes da mostra 'A Cidade em Movimento'


Curtas e médias selecionados tratam do impacto da pandemia no cotidiano da cidade e serão divididos em quatro sessões - cada uma terá uma roda de conversa
Por DA REDAÇÃO
21/10/20 - 13h52
https://www.otempo.com.br/


Na foto, a curadora, Paula Kimo: filmes ficarão disponíveis gratuitamente de 30 de outubro a 2 de novembro no site cinebh.com.br

Foto: Beto Staino/Universo Produção


A 14ª CineBH anunciou a seleção filmes que integram a mostra temática "A Cidade em Movimento". São 16 filmes - médias e curtas independentes realizados na Região Metropolitana de Belo Horizonte e que dialogam com a vivência urbana diante de contextos sociais propostos pela curadoria. A seleção desse ano levou em conta o cenário imposto pela pandemia do novo coronavírus para pensar sua temática, definida como “Sonhar a cidade”. Os filmes podem ser assistidos do dia 30 deste mês a 2 de novembro, no site cinebh.com.br.


De acordo com a organização, a proposta da curadora Paula Kimo foi pensar a relação entre a cidade e o sonho a partir dos seguintes questionamentos: qual cinema é produzido quando se parte do sonho, tanto aquele que conduz de forma onírica e inconsciente, quanto aquele que é possível produzir e fabricar na tentativa de imaginar o amanhã? O que o cinema é capaz de produzir quando se é provocado a pensar os desafios da cidade na perspectiva do sonho? Se é impedido de vivenciar a rua, a cidade – como vem acontecendo por conta da pandemia –, como é possível experimentá-la através do sonho? Que cidade se pode sonhar, experimentar e debater por meio das imagens?

Diante da seleção dos 16 títulos, a curadora detectou que a cidade se tornou espaço provisoriamente restrito, o que concentrou a conexão com ambientes domésticos e as redes, sejam virtuais ou psicológicas. “Talvez, para a grande maioria de trabalhadores, a vida segue uma falsa normalidade, na qual as máscaras fazem parte do cotidiano e o risco de contrair a doença ameaça, mais uma vez, a população menos favorecida. Ainda nesses tempos, os sonhos passaram a inundar noites e dias, ocupando espaço na arte e na poesia, provocando o trânsito e o encontro mesmo num contexto de confinamento social”, comenta Paula Kimo. “São filmes produzidos na cidade e a partir dela: pessoas, memórias, sonhos, movimentos e forças políticas que fundam a vida cotidiana e projetam pensamentos para algum futuro”.

A curadora definiu quatro sessões, de forma a tematizar diversos aspectos e colocar em debate, nas Rodas de Conversa transmitidas pelo site do evento (cinebh.com.br), as relações e conexões entre os filmes e a temática.


A primeira sessão, Pandemia Criativa, reúne um conjunto de filmes produzidos nesse cenário de exceção sanitária, na cidade de Belo Horizonte, em sua maioria gravados de forma independente e isolada, mas também em atrito com a cidade e suas subjetividades. Organizados juntos, tais filmes convidam a pensar os limites e as possibilidades de criação audiovisual no contexto da pandemia. O bate-papo sobre a sessão será no dia 30 de outubro, às 19 horas, com o crítico e pesquisador João Paulo Campos.

A segunda sessão é intitulada Corpos Dissidentes, com filmes que transitam pelo universo LGBTQIA+. Corpos que renunciam aos padrões hétero e cisnormativos buscam falar da diversidade sexual, liberdade, amor e invenção; encontros, olhares e ritos de passagem traduzem gestos políticos de uma comunidade que se coloca e se impõe na dinâmica social e também nas telas do cinema. A Roda de Conversa acontece com a jornalista, performer e produtora Juhlia Santos, no dia 31 de outubro, às 19 horas.

Em O Teatro em Cena, produções que discutem o teatro belo-horizontino e seus desafios diante de uma situação emergencial que fechou as salas de espetáculo e os espaços coletivos onde os artistas se apresentavam, criando um vácuo de incertezas sobre o futuro. Na Roda de Conversa, no dia 1º de novembro, às 19 horas estará a atriz e dramaturga Marina Viana.


Por fim, a quarta sessão se chama A Paz é Branca ou a Resistência Tem Cor, e reúne três curtas-metragens sobre histórias, personagens e obras do cinema negro belo-horizontino, com filmes que tematizam o debate sobre o racismo e seu enfrentamento, por meio da expressão artística e política, e terá Roda de Conversa com a pesquisadora Maya Quilolo, no dia 2 de novembro, às 19 horas.

Programação A Cidade em Movimento

Filmes estarão disponíveis de 30 de outubro a 2 de novembro no site cinebh.com.br


Sessão 1 – Pandemia Criativa
"Destino" | 3' | Matheus Gepeto | 2020
"Presa" | 3' | Joana Bentes | 2020
"Vem Vindo Alguém, Será?" | 1' | Luis Evo | 2020 [filme convidado]
"Aqui, Nem Eu" | 6'| Gustavo Aguiar, Gustavo Koncht, Raiana Viana, Maria "Flor de Maio" | 2020
"Cidade sem Mar" | 5'| Felipe Nepomuceno | 2020
"O Menino e o Gato" | 10' | Célio Dutra | 2020
"Submundo" | 1'| Adriano Gomez | 2020
"Vigília" | 8' | Rafael dos Santos Rocha | 2020

Roda de conversa: 30 de outubro, quinta-feira, às 19 horas. Convidado especial: João Paulo Campos - crítico e pesquisador de cinema

Sessão 2: Corpos Dissidentes

"Looping" | 12'| Maick Hannder | 2019 (filme convidado)

"Babi & Elvis" | 17' | Mariana Borges | 2019
"Exu Matou um Pássaro" | 24' | Vinicius Sassine | 2020

Roda de conversa: 31 de outubro, às 19 horas. Convidada especial: Juhlia Santos | jornalista, performer e produtora

Sessão 3: O Teatro em Cena

"Ao Teatro" | 15' | Rita Clemente | 2020

"Cenas Curtas 20 Anos: A Festa dos Encontros" | 46' | Marcos Coletta e Paula Dante | 2019

Roda de conversa: 1 de novembro, às 19h. Convidada especial: Marina Viana | atriz e dramaturga

Sessão 4: A Paz é Branca ou A Resistência Tem Cor

"Kilombo Souza - Memória, história e resistência" | 6' | Realização Coletiva | 2019

"Coragem" | 26' | Mel Jhorge | 2019
"Calmaria" | 24' | Catapreta | 2019
Roda de conversa: 2 de novembro, às 19 horas

Convidada especial: Maya Quilolo | Antropóloga, mestre em Comunicação e realizadora audiovisual

A CineBH - Mostra Internacional de Cinema de Belo Horizonte, vale frisar, chega à sua 14ª edição de 29 de outubro a 2 de novembro de 2020. Promove a conexão entre o cinema brasileiro e o mercado internacional. A programação prevê exibições de filmes nacionais e internacionais, pré-estreias e mostras retrospectivas, além de realizar programas de formação com a oferta de oficina, laboratórios, debates e painéis.