terça-feira, 31 de maio de 2016

Pagamento irregulares do Bolsa Família no governo Dilma chegam a R$ 2,5 bilhões


Pagamento irregulares do Bolsa Família no governo Dilma chegam a R$ 2,5 bilhões






Investigação do Ministério Público Federal (MPF) apontou uma série de irregularidades no pagamento de R$ 2,5 bilhões referentes ao programa Bolsa Família durante os anos de 2013 e 2014, no primeiro mandato da presidente afastada Dilma Rousseff. Entre as fraudes estão o cadastro de beneficiários mortos, pessoas recebendo os recursos com CPFs duplicados, além de beneficiários que não teriam direito a estar no programa.


A apuração foi baseada no cruzamento de dados da Secretaria de Renda e Cidadania com informações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), da Receita Federal e de Tribunais de Contas. As informações são de matéria publicada nesta terça-feira (31) pelo jornal O Globo.


O ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra (PMDB), defendeu a realização de um “pente-fino” no programa para avaliar as condições dos beneficiários e manter apenas aqueles que mais precisam da fonte de renda. “O Bolsa Família não pode ser uma proposta de vida”, disse o ministro.


O deputado federal Guilherme Coelho (PSDB-PE) destacou os desafios que Terra terá pela frente e disse que é inadmissível “dar dinheiro para quem já tem”. “Cabe ao ministro Osmar Terra focar na transparência e ser muito severo nos critérios de quem é apto a receber a renda do programa. O Bolsa Família é muito importante, principalmente no Nordeste brasileiro. Porém, é um programa que tem que ser estruturador e libertador. O governo tem que capacitar e dar condições para essas pessoas deixarem de ser dependentes do Bolsa Família e continuarem a vida delas”, afirmou.


O tucano concluiu dizendo ser a favor da transparência de todo e qualquer programa que seja oriundo dos impostos pagos pela população. “Tudo que envolve dinheiro do governo tem que ser muito claro. O governo tem a obrigação e o dever de dizer como está gastando o dinheiro que recebe. A transparência não é só boa para o povo, mas também ajuda o governo a direcionar melhor os recursos”, completou.


Segundo os investigadores, foram realizados saques por pessoas sem CPF ou com mais de um documento, além de beneficiários que não se enquadrariam nos pré-requisitos necessário para o recebimento do benefício. Também houve saques de benefícios com o CPF de pessoas mortas. O MPF pediu que a secretaria apresente um cronograma detalhado com todas as providências a serem adotadas.


A procuradora da República Renata Ribeiro Baptista, coordenadora do grupo de trabalho responsável por inspecionar o programa social, deu prazo de 30 dias para o secretário de Renda e Cidadania, Tiago Falcão, informar quais providências serão adotadas para normalizar a situação.

segunda-feira, 30 de maio de 2016

Aécio Neves presidente nacional do PSDB: "Quando se sai das estatísticas para a realidade, o cenário é de terra arrasada"


Aécio : "Quando se sai das estatísticas para a realidade, o cenário é de terra arrasada"


Novos Caminhos


Aécio Neves / Folha de São Paulo

Os primeiros dias do governo interino de Michel Temer demonstram a encruzilhada onde o Brasil está paralisado.

Do ponto de vista da governabilidade, vivemos -país, Estados e municípios- autêntico regime de crônicos déficits, com dramática queda de receitas, imposta pela recessão profunda, contas estouradas e quase sem investimento.

Na maioria dos Estados, a situação geral é de enorme dificuldade. E até mesmo para aqueles que não frequentam, ainda, a proximidade do abismo há uma situação de grande penúria e frustração.

No plano nacional: déficit infinitamente maior do que o maquiado pela gestão Dilma Rousseff, que atinge quase duas centenas de bilhões.

Quando se sai das estatísticas para a realidade, o cenário é de terra arrasada. Obras paradas pelo país afora, crônica precarização dos serviços públicos, dificuldades imensas para fazer o básico.

Apesar do novo quadro político e a expectativa de distensão, o Brasil navega em mar de contínua incerteza, agravada pela realidade encontrada agora pela nova gestão.

Além de mergulhar na busca de superação dos impasses do Executivo, como o gigantismo da máquina, o uso partidário de recursos públicos e as duvidosas escolhas de prioridades, o governo deve se voltar para duas outras áreas: a sociedade e o Congresso.

Há na própria sociedade, nas universidades e em outros espaços, inúmeras iniciativas desenvolvidas por meio de parcerias, com resultados já testados, medidos e conhecidos, que podem ser ampliadas e, assim, colaborar para a busca de soluções para alguns dos problemas que enfrentamos.

Esse é o caminho para que a nossa sociedade organizada seja respeitada como protagonista, ao invés de ser vista apenas como massa de manobra a ser conquistada.

Além da alteração de ânimo que a simples mudança na Presidência já trouxe, é preciso, ainda, que o governo aponte de forma clara quais são as suas prioridades para a agenda legislativa deste ano. Dois projetos aprovados no Senado e aguardando votação na Câmara poderiam sinalizar de forma definitiva que está em curso no Brasil nova visão do Estado e de seu verdadeiro papel. Trata-se da governança das estatais e dos fundos de pensão, com a introdução de revolucionários instrumentos de eficiência e transparência e o resgate da meritocracia em substituição ao nefasto aparelhamento político a que foram submetidos nos últimos anos.

Com o respeito da opinião pública e de parte importante do Parlamento, que está ciente da gravidade da hora e de suas responsabilidades, talvez seja possível inaugurar a abertura de um ciclo novo, promissor. Onde se faça tudo o que precisa e é possível ser feito para salvar o país.


Aécio Neves

sexta-feira, 27 de maio de 2016

Governo de Minas: Bené assume ter pago R$ 20 milhões ao governador Fernando Pimentel


Governo Pimentel: Bené assume ter pago R$ 20 Mi ao governador Fernando Pimentel



São Paulo e Brasília. O empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, afirmou em delação premiada que o Grupo Caoa pagou R$ 20 milhões ao governador Fernando Pimentel (PT). Os pagamentos, segundo Bené, ocorreram entre 2013 e 2014, ano em que o petista deixou o Ministério do Desenvolvimento para candidatar-se ao governo.

Dos R$ 20 milhões, afirmou o delator, R$ 7 milhões foram repassados diretamente a Pimentel no exterior. O restante teria sido usado na campanha.

Bené assinou acordo de delação com o Ministério Público Federal. São 20 anexos, cada um correspondendo a uma suposta irregularidade envolvendo não apenas Pimentel, mas outros políticos. Segundo o delator, ele alterava portarias para atender pleitos de segmentos empresariais desde que fizessem doações eleitorais.

Bené afirmou aos investigadores que os R$ 20 milhões foram divididos em duas partes. Os primeiros R$ 10 milhões foram transferidos quando o então ministro promoveu alteração no mix de modelos de veículos autorizados pelo Programa de Importação Inovar Auto a pedido do grupo.
Os outros R$ 10 milhões foram acertados e pagos, de acordo com Bené, por Pimentel ter garantido um benefício no pagamento de Imposto de Importação e de IPI do modelo ix 35 da Hyundai.

O advogado de Pimentel, Eugênio Pacelli, rechaçou as acusações. “A defesa de Fernando Pimentel esclarece que o governador não recebeu qualquer tipo de vantagem em qualquer tempo de quem quer que seja. Se existente, é falsa e absurda a acusação de pagamento no exterior”, afirmou.

“Basta um elemento para desacreditar a suposta acusação: é atribuição da Receita Federal do Brasil, vinculada ao Ministério da Fazenda, a redução ou não de alíquotas de impostos cobrados em âmbito federal.”, disse.

José Roberto Batochio, que defende a Caoa, disse que o grupo desconhece a existência da delação e declarou: “Isso é um delírio”.




http://www.otempo.com.br/capa/pol%C3%ADtica/ben%C3%A9-acusa-pimentel-de-receber-r-20-mi-em-propina-1.1306660

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Proposta de Aécio é prioridade no governo Temer


Proposta de Aécio é prioridade no governo Temer


Declaração do Senador Aécio Neves ontem em Brasília:


" Defendi, no Senado Federal, o projeto que muda as regras de gestão e de funcionamento dos fundos de pensão públicos.


É muito bom saber que essa proposta que apresentei está entre as prioridades do governo do presidente em exercício Michel Temer.


Com profissionalização, transparência e responsabilização dos gestores é possível revolucionarmos a gestão dos fundos, tirando deles a nefasta influência que levou praticamente todos eles a apresentarem déficits bilionários"


. - Aécio Neves

terça-feira, 24 de maio de 2016

Senador Aécio Neves e Márcio Lacerda se reúnem para definição da sucessão da PBH


Aécio e Lacerda se reúnem para definição da sucessão da PBH




Márcio Lacerda e Aécio se encontram amanhã em Brasília para tratar da sucessão
O prefeito de Belo Horizonte quer lançar como candidato o presidente da Cenibra, Paulo Brant, com o apoio dos tucanos

Alessandra Mello/ Estado de Minas


O prefeito Márcio Lacerda (PSB) e o senador Aécio Neves (PSDB) se encontram amanhã em Brasília para tratar da sucessão em Belo Horizonte. Recentemente os tucanos decidiram fechar questão em torno do nome do deputado estadual João Leite como provável candidato a prefeito, mas Lacerda e Aécio ainda tentam uma composição.

O candidato do prefeito é o presidente da Cenibra e ex-secretário da Cultura do governo Aécio, Paulo Brant, que se filiou recentemente ao PSB. Hoje a tarde, Brant se encontrou com o presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, vereador Wellington Magalhães (PTN), para também tratar de eleições. E, mais a noite, é a vez dos vereadores do PSB se reunirem na sede do partido para discutir o mesmo assunto.

O prefeito disse que seu objetivo é fechar uma aliança com o PSDB.

“Nossas conversas com a cúpula do PSDB são nesse sentido. Inclusive o Paulo Brant era do PSDB , quis voltar para o PSB para ser nosso candidato, mas não foi aceito naquele momento, mas o objetivo é buscar uma confluência. Não há hoje radicalização de lado a lado, pretendemos construir uma solução para sermos vitoriosos nessa eleição.

”Segundo Lacerda, o perfil de Brant agrada muito a população de Belo Horizonte e isso já teria sido apontado em pesquisas qualitativas que o partido vem fazendo e não é meramente um técnico, como muitos falam, mas também um político. Questionado se o PSDB poderia indicar o vice de Brant, Lacerda disse que não sabe ainda e que é preciso conversar.

Além de Magalhães, Brant se reuniu hoje com mais 15 vereadores da base de Lacerda. O objetivo do encontro foi comunicar oficialmente aos parlamentares a sua pré-candidatura à prefeitura da capital.

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Aécio Neves líder da oposição: "É hora de recuperar o tempo perdido"


Aécio: "É hora de recuperar o tempo perdido"


Mudança de Runo


Aécio Neves / Folha de São Paulo


Qual é o lugar que queremos para o Brasil no mundo?

Depois de 13 anos de uma política externa subordinada a uma plataforma partidária, sem conexão real com os interesses do país e com a integração econômica no mercado global, finalmente se anuncia uma mudança nos rumos do Itamaraty.

O discurso de posse do ministro José Serra sinaliza com clareza um novo posicionamento: sai de cena a diplomacia alimentada por afinidades ideológicas, cujo maior feito foi nos isolar, restaurando-se a consciência de que a política externa deve servir ao Estado e aos interesses legítimos do conjunto da sociedade.

O Brasil tem, por sua complexidade e potencial, a obrigação de ampliar a sua inserção no comércio internacional. No percurso errático dos últimos anos, deixamos de firmar parcerias que multiplicariam oportunidades para o país.

Há muito tempo o Brasil não firma acordos comerciais expressivos, alinhado a países com baixa taxa de crescimento e alta voltagem ideológica, como a Venezuela, e subestimando uma aproximação com nações mais dinâmicas da Aliança do Pacífico. O resultado é que ficamos para trás, vinculados ao Mercosul e às suas exigências de exclusividade.

É hora de recuperar o tempo perdido. Não se trata de virar as costas para as relações sul-sul, que terão sempre sua importância, ou de desprezar as parcerias com nossos vizinhos mais estratégicos, como a Argentina, que devem ser fortalecidas. Mas é hora de ampliar nossa presença em outras regiões do planeta.

É importante saber que essa mudança não será feita sem críticas, que já começaram. Mas basta olhar para o conjunto da obra realizada por nossa política externa na última década para constatar a fragilidade dos argumentos que vêm sendo utilizados em sua defesa.

Para a combalida economia brasileira, a abertura e a ampliação de mercados vão contribuir para soerguer diversos setores, viabilizando, inclusive, o aumento da produtividade do parque industrial brasileiro. Isso porque os acordos externos não devem ser vistos apenas por seus impactos na balança comercial mas também pelo acesso a tecnologias avançadas e mercados sofisticados que podem propiciar. Tudo isso é sinônimo de investimentos, modernização, geração de empregos.


O caminho para a reinserção do país nas cadeias globais de produção é longo. O Brasil tem reconhecidamente uma das economias mais fechadas do mundo. E muita coisa precisa mudar. Nenhum acordo comercial será virtuoso se não formos mais produtivos e competitivos. Precisamos construir um protagonismo equivalente aos nossos potenciais e à nossa importância. Isso só poderá ser feito com o resgate da credibilidade e da responsabilidade.


Aécio Neves

sexta-feira, 20 de maio de 2016

PSDB apresenta seu vídeo sobre Programa Nacional



O PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira) lançou mão de uma histórica peça publicitária chamada de Programa Nacional do PSDB na qual os principais nomes do partido participam e tentam expor os motivos aos quais levaram o partido a apoiar o presidente interino do Brasil Michel Temer.

Aécio Neves, José Serra, Geraldo Alckmin e até o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (que é a principal estrela da campanha publicitária) integram o vídeo que explora a temática do desemprego e da recessão econômica.

Vídeo começa com jovem batendo na porta da casa de FHC

A peça publicitária que tem duração de dez minutos se inicia com um jovem que está em busca de entender a real situação do país e a solução para a saída dessa grave crise que o país se encontra.

O jovem se dirige até a casa de FHC e bate a porta para pedir informações ao ex-presidente sobre qual seria o melhor caminho a ser seguido para que o país saia da crise que se encontra.

Fernando Henrique abre a porta e convida o jovem a se sentar e explica os detalhes da crise que o Brasil vivia quando ele, FHC, assumiu a presidência em 1994.

FHC também explica ao jovem o que é lei de responsabilidade fiscal

Na continuidade do vídeo, FHC explica quais foram os motivos que levaram a criação da lei de responsabilidade fiscal e enaltece a importância do respeito a essa lei. FHC afirma que a presidente afastada Dilma Rousseff transgrediu essa lei e por esse motivo o país se encontra numa grave crise econômica.

“Criamos a lei de responsabilidade fiscal, o que é isso? É a proibição de quem está no governo de gastar e de se endividar além do que pode, porque quem vai pagar é o povo no momento seguinte.”

Logo em seguida, FHC acusa Dilma Rousseff de transgredir essa lei.

“É o que a presidente Dilma fez, ela transgrediu essa lei e passou a gastar demais. E olha como nós estamos.”

A política precisa consertar o que a própria politica estragou...

O jovem viaja até o Congresso Nacional em Brasília para “consultar” o senador Aécio Neves e o ministro de relações exteriores, José Serra. Outros nomes importantes também participam do vídeo como Geraldo Alckmin.

Durante a viagem, o jovem reflete a frase de FHC, “a política precisa consertar o que a própria política estragou” e com essa frase ele questiona as principais lideranças do PSDB sobre as reformas que levaram o partido a apoiar o governo de transição de Michel Temer.

Confira acima na íntegra o vídeo do Programa Nacional do PSDB:

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Líder do PSDB pede inventário da "herança maldita do PT"


Líder do PSDB pede inventário da " herança maldita do PT"






Líder do PSDB pede inventário da “herança maldita” de Dilma à equipe econômica


O líder do PSDB, senador Cássio Cunha Lima (PB), defendeu esta semana a realização de uma auditoria completa das contas do governo Dilma Rousseff antes da equipe econômica do presidente em exercício, Michel Temer, adotar novas medidas em relação ao déficit da União. O tucano disse que a equipe de Temer precisa fazer um “inventário da herança maldita” deixada por Dilma aos cofres públicos.

“É preciso se fazer um inventário completo dessa herança maldita para não criar expectativas falsas, não promover declarações que sejam precipitadas. E acho que, nesse instante, a cautela é sinônimo de maturidade. E maturidade é sinônimo de experiência”, afirmou.

O tucano lembrou, em entrevista à TV Senado, que há estimativas de que o rombo real do governo esteja na casa dos R$ 130 bilhões, bem acima dos números oficiais anteriormente anunciados pela gestão da presidente afastada Dilma Rousseff. A equipe de Temer calcula que o déficit da União chegue a R$ 150 bilhões, muito superior aos R$ 96 bilhões estimados pelos aliados de Dilma.

“É preciso que essa equipe aja com muita experiência para não errar, já que a margem de erro é muito pequena. As contas públicas precisam ser auditadas, precisam ser analisadas, para que o número real venha à tona”, disse. “Que essa equipe econômica tenha a cautela e a prudência necessária de só se movimentar só anunciar medidas eventuais com a fotografia real da realidade”, completou.

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Aécio Neves dá as boas vindas ao novo presidente do ITV ,senador José Anibal


Aécio dá as boas vindas ao novo presidente do ITV, senador José Aníbal



Com a ida de José Serra para o ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) do governo Michel Temer, José Aníbal, seu primeiro suplente, está de volta ao Congresso Nacional. Ele tomou posse no Senado nesta terça-feira (17).

Diante dos desafios do momento político enfrentado pelo Brasil, Aníbal diz qual deverá ser a postura dos tucanos durante o governo Temer. “O PSDB dará lastro ao governo Temer com base em propostas. É urgente recuperar a credibilidade, os investimentos e os empregos. Manter e aprofundar as investigações em curso, em especial a Lava Jato. Fazer reformas estruturantes. Ampliar os programas sociais. O caminho começa por ter um governo. Com Dilma era um desastre, não tínhamos nada”, afirmou.

Para o senador, o afastamento de Dilma Rousseff se deu pela mobilização da sociedade: “Os brasileiros se mobilizaram durante meses e conseguiram. Dilma foi impedida de continuar governando o Brasil. Aliás, foi impedida de continuar na Presidência, porque governar ela já não fazia há muito tempo. Nós estamos confiantes com o novo governo, que já começou a indicar as reformas que pretende fazer, o ajuste fiscal urgente e, sobretudo, retomar a credibilidade e a confiança para que volte o investimento e o emprego. Temos que trabalhar em sintonia com o desejo da sociedade, que é de mudança das práticas políticas.”

A posse de José Aníbal no Senado foi saudada por seus colegas. O presidente do PSDB, Aécio Neves (MG), destacou que o novo senador, com sua experiência parlamentar, ajudará o Brasil em diversas áreas, sobretudo, do setor energético. “José Aníbal vai nos ajudar e ajudar o Brasil a encontrar o caminho do desenvolvimento, da justiça social e do entendimento”, afirmou.

O líder do PSDB, Cássio Cunha Lima (PB), disse que, apesar de não ser uma tarefa fácil ocupar a vaga de José Serra, Aníbal tem a mesma competência e perseverança do atual titular das Relações Exteriores. “É um dos grandes quadros do PSDB, um parlamentar de larga experiência, probo e formulador de políticas públicas. José Aníbal honra a nossa bancada”.
O senador Flexa Ribeiro (PA) lembrou que, além de representar o estado de São Paulo, José Aníbal representa a região amazônica – o novo senador nasceu em Guajará-Mirim, Rondônia. “São Paulo tem em José Aníbal um representante da maior qualidade e capacidade. E agora também os amazônidas têm um novo senador”, concluiu.

Histórico de José Aníbal

Formado em economia, o novo senador paulista tem ampla atuação e experiência política. Exerceu cinco mandatos de deputado federal, liderou a bancada do PSDB na Câmara por quatro vezes, foi duas vezes secretário de Estado em São Paulo. Esteve à frente da pasta de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico, entre 1999 e 2011, na gestão Mário Covas, e de Energia, entre 2011 e 2014, durante o governo Geraldo Alckmin. Elegeu-se presidente nacional do PSDB em 2001. No pleito de 2004, foi o vereador mais votado de São Paulo e liderou a bancada tucana na Câmara paulistana. Atualmente, é presidente nacional do Instituto Teotônio Vilela, centro de estudos e formação política do PSDB.

*Do Instituto Teotônio Vilela

terça-feira, 17 de maio de 2016

Governo Pimentel: Carolina,mulher do governador de Minas,demitida pela justiça


Governo Pimentel: Carolina, mulher de Pimentel, demitida pela Justiça





PRIMEIRA-DAMA DO ESTADO
Diário Oficial de MG publica exoneração de Carolina Pimentel

Por decisão do marido, Fernando Pimentel, Carolina, que é investigada na operação Acrônimo, havia sido nomeada no fim de abril
CAROLINA CAETANO

O Diário Oficial de Minas Gerais (DOM) traz na edição desta terça-feira (17) a exoneração da primeira-dama do Estado, Carolina de Oliveira Pereira Pimentel, do cargo de secretária de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social.

A exoneração acontece depois da desembargadora Hilda Teixeira da Costa, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), manter a liminar que determinava a suspensão de Carolina. Nessa segunda-feira (16), por meio de nota, o governo informou que não iria mais recorrer da decisão.

Ainda conforme a publicação, para o cargo foi designada a secretária-adjunta de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social, Rosilene Cristina Rocha.

A primeira-dama dama de Minas, investigada na operação Acrônimo, havia sido nomeada no dia 28 de abril após decisão do marido, o governador Fernando Pimentel (PT).


http://www.otempo.com.br/capa/pol%C3%ADtica/di%C3%A1rio-oficial-de-mg-publica-exonera%C3%A7%C3%A3o-de-carolina-pimentel-1.1300920

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Aécio Neves presidente nacional do PSDB: "O novo governo não poderá fugir agora do encontro com a realidade"


Aécio : " O novo governo não poderá fugir agora do encontro com a realidade"


O Importante agora
por Aécio Neves
Folha de São Paulo


Ninguém questiona o gigantesco desafio que o Brasil tem pela frente para reverter expectativas negativas geradas pela ausência de governo, durante tanto tempo, e adensadas pelo descrédito e pela desconfiança que marcaram os últimos anos da gestão da presidente afastada Dilma Rousseff.

Está clara a relação direta de causa e efeito da perda da capacidade de liderança e governança com os principais males que afligem os brasileiros. Sem credibilidade para conduzir o país não há como mover a roda da economia e retomar o crescimento, a geração de ocupação e a melhoria da renda, o aquecimento do consumo e a recuperação do investimento e seus reflexos no processo de desenvolvimento nacional.

Neste momento, não há outra saída para o novo governo senão começar por uma rápida rearrumação da casa e a retomada das obrigações do poder público, literalmente abandonadas desde que ficou mais importante sobreviver no poder do que propriamente cuidar do país. O passo inicial e imprescindível é a instalação de um regime de responsabilidade com os gastos públicos, seguido da proposição de medidas e reformas estruturais que o momento exige.

Um governo não pode, no entanto, mesmo que em posição de interinidade, desconhecer os graves problemas que se abateram sobre o cotidiano da população, como resultado final da inépcia: a paralisia, a recessão profunda, o desemprego em escalada e a crise social que tem o seu curso.

Será necessário fazer o que precisa ser feito com enorme sensibilidade social e especial compromisso com os mais pobres, que são, neste momento, os mais atingidos pelo quadro de ruína do Estado brasileiro e da economia nacional. Este preceito deveria orientar todo o processo de revisão das prioridades do país. Há muito desperdício a ser contido, subsídios discricionários e indefensáveis a serem eliminados, áreas extensas passíveis de concessão e parceria, em que cabem uma bem-vinda colaboração transparente da iniciativa privada, entre tantos outros ajustes hoje flagrantes.

Com grave senso de urgência, ao lado das imprescindíveis medidas de ajuste fiscal, quatro grandes áreas de políticas públicas devem ser destinatárias finais de todos os esforços que puderem ser empreendidos agora – a saúde, hoje totalmente precarizada, a política nacional de segurança, simplesmente inexistente, a qualidade da educação pública e os programas de transferência de renda, absolutamente necessários em um cenário de desemprego, queda da renda e carestia.

A verdade é que, para o bem dos brasileiros, o novo governo não poderá fugir de um encontro tantas vezes marcado e adiado pelo que o antecedeu: o encontro com a realidade.




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sexta-feira, 13 de maio de 2016

Aécio : "Novo governo assume com perspectivas que não será apenas temporário"


Aécio : "Novo governo assume com perspectivas que não será apenas temporário"




Brasília, 12 - O senador e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves (MG), afirmou que o total de 55 votos pelo afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT) faz com que o novo governo assuma com perspectiva de que não será apenas temporário. O resultado da votação garantiria, inclusive, a cassação definitiva da presidente pelo Senado. Em até 180 dias, os senadores votarão novamente o futuro da presidente, e, em caso de o afastamento ser aprovado por no mínimo 54 senadores, Dilma deixa o cargo de forma definitiva.

"O número de votos pelo afastamento é uma sinalização positiva para o novo governo, que assume com perspectivas de que não será apenas temporário", disse.

Aécio afirmou que o governo interino do vice-presidente Michel Temer precisa assumir e apresentar um conjunto de reformas ao Congresso e enfatizou a oposição que derrubou a presidente. "A votação mostra que a sociedade se fez ouvir pelo Congresso", afirmou o senador, derrotado por Dilma nas eleições presidenciais de 2014.

Aécio disse que o "não é dia de comemorações, mas de reafirmação da Constituição e dos valores democráticos" e que, com serenidade, o Brasil precisa trabalhar para "construir uma nova página da história".

Já o líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), avaliou que o total de votos pelo afastamento mostra que o processo poderia ser abreviado com a renúncia da presidente. "Dilma daria gesto de grandeza e de espírito público renunciando ao mandato para virar a página e dar início a uma nova etapa a história do Brasil", afirmou.

quinta-feira, 12 de maio de 2016

Aécio Neves: "O Brasil ganhou uma nova chance para reescrever a sua história"


Aécio : " O Brasil ganhou uma nova chance para reescrever a sua história"




O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, afirmou, na manhã desta quinta-feira (12/05), logo após o Senado aprovar a abertura do processo de cassação da presidente Dilma Rousseff, que o Brasil ganhou hoje uma nova chance para reescrever a história do país e superar os graves problemas sociais e econômicos provocados pela irresponsabilidade do PT à frente do governo nos últimos anos.

“Hoje não é um dia de comemorações para ninguém, apenas o que estamos assistindo é a reafirmação dos nossos valores democráticos e da nossa Constituição. Foi cumprida a Constituição do Brasil, que estabelece limites para a ação do governante. O sistema presidencialista funciona com pesos e contrapesos. O presidente pode muito, mas não pode tudo. As regras contidas na Constituição foram cumpridas a partir de um rito estabelecido pelo Supremo Tribunal Federal e o Brasil passa a ter uma nova chance de escrever uma nova história”, afirmou Aécio Neves, em entrevista.

A abertura do processo de impeachment de Dilma foi aprovado no plenário do Senado com 55 votos a favor, bem acima dos 41 necessários.
“É um resultado positivo do ponto de vista do novo governo, que já assume com perspectivas de que não será apenas um governo temporário. Ele deverá concluir o mandato da presidente da República. Espero que o vice-presidente Michel Temer possa constituir o seu governo e as medidas que vão orientá-lo da melhor forma possível para que já hoje mesmo o Brasil perceba que há uma nova fase se iniciando”, disse o presidente do PSDB.

A partir da votação de hoje, a presidente ficará afastada do cargo por até 180 dias ou até que o Senado conclua o julgamento. Assim que ela for afastada pelo Senado, o vice Michel Temer assume a Presidência.

Aécio defendeu que Temer apresente ainda nesta quinta-feira medidas que sinalizem para a sociedade brasileira que a nova equipe está comprometida com a recuperação econômica e com a reforma do Estado.

“O que esperamos é que o governo que agora assume se coloque à altura das expectativas e dos enormes desafios do país. Um governo enxuto, um governo efetivo do ponto de vista das propostas que venha a apresentar e que já hoje, no máximo amanhã, apresente ao Congresso Nacional um conjunto de medidas que sinalize de forma clara para o início de uma nova fase na história do Brasil”, destacou.

O presidente do PSDB afirmou ainda que o novo governo deve incluir entre as medidas urgentes a serem adotadas a reforma do sistema tributário. Essa medida pode ajudar as empresas a voltarem a investir e gerar empregos.


“Existe espaço para uma modernização urgente do nosso sistema tributário, que estimule as empresas a voltar a investir e a voltar a empregar. Acredito muito que uma nova sinalização poderá ser dada a partir desse novo governo. O vice-presidente Michel Temer terá uma grande chance, mas não pode errar, e terá o PSDB ao seu lado, para ajudar o Brasil a minimizar os danos causados pelos sucessivos governos do PT”, defendeu.

quarta-feira, 11 de maio de 2016

Senador Aécio Neves: "Impeachment já pelo bem do Brasil"


Aécio : "Impeachment já pelo bem do Brasil"





Hoje, não teremos uma vitória da oposição, mas uma possível vitória do Brasil.


É importante que todos se lembrem que a oposição não representa sequer 20% na composição do Congresso Nacional.

A presidente da República caminha para ser afastada de seu mandato pelos erros sucessivos na gestão pública, pelos crimes de responsabilidade cometidos e porque perdeu todas as condições de tirar o Brasil do abismo no qual o seu governo nos colocou.


Hoje é o dia em que o Brasil tem a possibilidade de se encontrar com o seu próprio futuro, pois de tudo isso que o governo do PT, com seus desatinos e irresponsabilidades, nos tirou, o mais grave foi ter nos tirado a capacidade de sonhar com um futuro melhor.

É um dia histórico em que o Congresso Nacional, sintonizado com a grande maioria da sociedade brasileira, não vai dizer "não" à presidente Dilma ao governo do PT, vai dizer "sim" à democracia, "sim" a um novo futuro para os brasileiros.

Aécio Neves

terça-feira, 10 de maio de 2016

Aécio Neves líder da oposição: "O momento exige coragem e não há tempo a perder"


Aécio : " O momento exige coragem e não há tempo a perder"





A semana se apresenta decisiva para a vida de todos os brasileiros com o início da votação, na quarta-feira (11), no plenário do Senado, do processo de impeachment da presidente da República.

Na eventualidade cada vez mais próxima do afastamento da presidente, a nova equipe a assumir o governo terá a missão de iniciar a reconstrução do país -uma tarefa complexa, mas inadiável.

Não há tempo a perder. A situação que enfrentamos é conhecida por todos. Vivemos uma das piores crises da nossa história, a se considerar a conjugação de fatores como a degradação econômica, a ausência efetiva de governo, a gravidade da corrupção institucionalizada como suporte a um projeto de poder e o desprezo permanente à verdade.

Diante desse quadro desolador, só mesmo um choque de expectativas positivas pode restaurar a confiança tão necessária para que o país se reencontre com seu destino.

O Brasil precisa sair do quadro de desesperança em que se encontra. O novo governo que se configura terá muito a fazer e nenhum tempo a perder. E a largada deve ser precisa, sem erro. A única alternativa é acertar desde o primeiro minuto.

Não deve haver ilusões, uma vez que o tamanho do desastre é colossal. A recessão já nos fez retroceder em uma década de crescimento. Empresas estão fechando por toda parte, trabalhadores perdem seus empregos, conquistas sociais se esvaem. Não se muda essa realidade com ações paliativas.

A legitimidade do novo governo virá da coragem de apresentar uma ousada agenda para o país -nos campos político e das reformas estruturais, no enxugamento da máquina estatal, na adoção da meritocracia em substituição ao aparelhamento criminoso do Estado, na capacidade de restaurar a governabilidade e a estabilidade econômica.

Ao agir com rapidez para deter a sangria do país e instaurar uma governança sob o primado da responsabilidade fiscal, cria-se um ambiente de incentivo às reações dos agentes econômicos. A roda volta a girar.

Nada disso será possível sem o apoio da sociedade. Para ter êxito, o novo governo deve se apresentar com um conjunto de propostas que atenda às necessidades do país -e não ceder às tentativas de loteamento da administração pública, empregadas até aqui.

Lembro o ex-presidente Itamar Franco, referência inconteste de um governo de transição bem-sucedido. Com sua liderança fundada no diálogo, na integridade pessoal e no respeito aos seus comandados, Itamar ocupou de forma exemplar o lugar que a história lhe reservou.

O momento que vivemos exige grandeza, coragem e a consciência de que os erros cometidos não podem ser repetidos.

O novo governo terá uma chance. Pelo bem do Brasil, não pode perdê-la.

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Documentos provam mais uma denúncia falsa contra Aécio Neves


Documentos provam mais uma denuncia falsa contra Aécio Neves





NOTA À IMPRENSA - CPMI DOS CORREIOS

As menções feitas em delação pelo senador Delcídio Amaral referentes ao então governador de Minas Gerais Aécio Neves e deputados do PSDB sobre a CPMI dos Correios são improcedentes.


1- Sobre a afirmação de que ele teria atendido a um pedido do Banco Rural para prorrogar o prazo de entrega de documentos, atendendo à solicitação do senador Aécio, apresentada por parlamentares:
Certidão fornecida pela Secretaria Geral da Mesa do Senado Federal após pesquisa feita pela Coordenação de Comissões Especiais, Temporárias e Parlamentares de Inquérito atesta que não existiu qualquer requerimento que solicitasse a dilatação de prazo para apresentação de informações pelo Banco Rural.
Trata-se de um documento que atesta a improcedência da declaração do delator. A certidão segue anexa.

2- Sobre a afirmativa de que o relatório final da CPMI dos Correios foi feito com dados maquiados fornecidos pelo Banco Rural:
Não é verdade. O relatório final foi feito com base em dados fornecidos também pelo Banco Central.

3- Sobre a afirmativa de que o tema foi tratado com encontro com Aécio Neves, em Belo Horizonte, na sede do governo:

A reunião entre o então governador de Minas e o senador Delcídio ocorreu em Belo Horizonte, em 07 de junho de 2006, conforme pode ser verificado no noticiário da época. Ou seja, o encontro ocorreu dois meses depois de encerrados os trabalhos da CPMI, o que demonstra que o tema tratado não poderia ter sido esse.

http://www.psdb.org.br/informacao/

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Aécio entrega a Temer as condições do apoio do PSDB


Aécio entrega a Temer as condições do apoio do PSDB




Aécio e líderes tucanos entregam a Temer propostas para ajudar país a superar crise


O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, e os líderes do partido no Senado, Cássio Cunha Lima, e na Câmara, Antonio Imbassahy, entregaram, nesta terça-feira (03/05), ao vice-presidente da República, Michel Temer, um conjunto de propostas que deverá nortear o apoio do partido ao novo governo, se confirmado o afastamento da presidente Dilma Rousseff.

O documento “Princípios e valores para um novo Brasil” contém 15 propostas e contribuições do PSDB e foi aprovado pelos governadores tucanos e pela Executiva Nacional do partido, em reunião esta manhã, em Brasília.

“Apresentamos a ele o documento que é a síntese do que o PSDB pensa em relação a princípios e valores. Propostas para um governo de emergência nacional, como temos chamado o futuro governo de Michel Temer. São questões que começam pela reforma política, passam pela área econômica e chegam à área social. É um belo roteiro, emergencial para com as dificuldades que vive o Brasil”, afirmou o senador Aécio Neves, em entrevista, após entregar o documento nas mãos de Michel Temer, na residência oficial da vice-presidência da República.

A carta de Princípios e Valores contém pontos que o PSDB considera fundamentais para o Brasil na superação da grave crise econômica, política e ética. Entre eles, o combate irrestrito à corrupção e a reforma política com redução do número de partidos; o controle da inflação e a geração de empregos; reformas na educação e saúde; e a profissionalização da administração pública.

Apoio no Congresso, mas sem cargos

O presidente do PSDB reiterou que as medidas apresentadas terão apoio das bancadas do partido no Congresso Nacional. Ele ressaltou que, para isso, o partido não fará exigência de cargos ou indicações de ministérios, ao contrário da prática exercida pelo governo do PT.

“Reiteramos ao vice-presidente da República, a partir da reunião que tivemos hoje com todos os governadores do PSDB, sem exceção, e depois, com toda a Executiva Nacional, que o PSDB não tem interesse e disposição neste instante em indicar nomes para o governo. Nos sentimos mais confortáveis em dar esta contribuição, desta forma, para que ele possa ter a absoluta liberdade de montar um governo no nível das expectativas da sociedade brasileira”, afirmou Aécio.

Críticas ao fisiologismo

Na coletiva, Aécio Neves defendeu que o eventual novo governo tenha uma equipe ministerial à altura dos desafios brasileiros. O senador fez um alerta de que Temer deve sinalizar para a sociedade que não compactua com as mesmas práticas políticas do governo atual.

“Não cabe a nós determinarmos quem serão os ministros ou condenarmos essa ou aquela nomeação. Cabe a nós alertarmos, como parceiros que queremos ser dessa fase da vida nacional, para a necessidade de que o futuro ministério atenda minimamente às expectativas do país. Não pode ser uma simples baldeação de um governo que finda para um que inicia. O vice-presidente não tem tempo para errar. É importante que ele próprio compreenda que é preciso que, nessa largada, ele mostre ao Brasil que também as práticas políticas mudaram”, destacou Aécio Neves.

http://www.psdb.org.br/agenda-para-o-brasil/?site=psdb
Após a reunião da Executiva Nacional do partido, foi elaborada uma carta com 15 pontos que deverão nortear o apoio da legenda a um possível governo do vice-presidente da República, Michel Temer. O documento, intitulado “Princípios e valores para um novo Brasil”, estabelece as condições do PSDB para apoiar o futuro governo. A primeira delas exige o combate irrestrito à corrupção e o apoio às investigações da Operação Lava Jato, garantindo independência à Polícia Federal e ao Ministério Público.

O PSDB espera ainda do governo Temer um compromisso com a adoção de algumas medidas, como a realização imediata de uma reforma política; a renovação das práticas políticas e a profissionalização do Estado; a manutenção e a qualificação dos programas sociais, com redução da desigualdade e promoção de oportunidades; a melhor aplicação dos recursos públicos em setores como a saúde, educação e segurança pública; e o comprometimento com a responsabilidade fiscal, prática abandonada pelo governo da presidente Dilma Rousseff

terça-feira, 3 de maio de 2016

Aécio Neves apoia todas as investigações da operação Lava Jato


Aécio apoia todas as investigações da operação Lava Jato








O senador Aécio Neves considera absolutamente natural e necessário que as investigações sejam feitas, pois elas irão demonstrar, como já ocorreu outras vezes, a correção da sua conduta.


Quando uma delação é homologada pelo Supremo Tribunal Federal, como ocorreu com a delação do senador Delcídio Amaral, é natural que seja feita a devida investigação sobre as declarações dadas.


Por isso, na época, o senador defendeu publicamente que fossem abertas investigações sobre as citações feitas ao seu nome.


Como o próprio senador Delcídio declarou recentemente, as citações que fez ao nome do senador Aécio foram todas por ouvir dizer, não existindo nenhuma prova ou indício de qualquer irregularidade que tivesse sido cometida por ele.


Trata-se de temas antigos, que já foram objetos de investigações anteriores, quando foram arquivados, ou de temas que não guardam nenhuma relação com o senador.


O senador Aécio Neves reitera o seu apoio à operação Lava Jato, página decisiva da história do país, e tem convicção de que as investigações deixarão clara a falsidade das citações feitas.


Assessoria do senador Aécio Neves

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Senador Aécio Neves sobre o governo Dilma: "Até o último momento prevalece a miopia do ganho político a qualquer preço"


Aécio sobre o governo Dilma: "Até o último momento prevalece a miopia do ganho político a qualquer preço"

Epílogo


Por Aécio Neves - Folha de São Paulo


Talvez nunca tenha havido um quadro de tamanha deterioração dos princípios de governança, como o que vive o país atualmente.

Não bastassem os escândalos em série que nos pautam todos os dias; o impasse político que deriva de um governo desacreditado e incapaz; o descalabro administrativo e o desastre econômico gestados pela incompetência e arrogância, a presidente Dilma Rousseff caminha para encerrar prematuramente o seu segundo mandato tomada por rara irresponsabilidade pública.

Ninguém mais desconhece a dimensão e a gravidade dos problemas que assolam o Brasil. O país está mergulhado em recessão profunda, taxas de desemprego recorde, famílias endividadas e crise social aguda.

As contas públicas arruinadas atingem a credibilidade do país. Nos aproximamos do risco de insolvência, se não houver contenção imediata e firme do autêntico dominó de malfeitos que fez sucumbir a mais promissora das economias entre nações emergentes.

Frustraram-se, mais uma vez, os que guardavam alguma esperança de que, nesta reta final, o governismo pudesse oferecer aos brasileiros a generosidade que jamais demonstrou ter até aqui e agisse pensando primeiro no país que aderna e não exclusivamente nas desesperadas tentativas de sobrevivência no poder. Ou recuasse do passo seguinte, de impor dificuldades e constrangimentos ao seu sucessor legal.

Ledo engano. O que se vê é a primeira mandatária decidindo, às vésperas do seu provável afastamento, uma série de medidas que não encontra lastro possível nos combalidos cofres públicos. Ou seja, até o último momento, prevalece a miopia do ganho político a qualquer preço.

O impeachment é nesse momento a saída constitucional que se impõe a um governo que, por seus próprios erros e ilegalidades cometidas, perdeu a autoridade para nos tirar da imensa crise na qual ele nos mergulhou.
O discurso recente da austeridade e da responsabilidade para debelar a crise mostra-se agora mais falso do que nunca e se desmancha com o retorno sem constrangimentos da velha máxima: "Entre o PT e o Brasil, ficamos com o PT", não importando as consequências perversas que algumas dessas medidas deúltima hora poderão trazer ao país.

Se o mandato da presidente Dilma Rousseff caminha para o seu fim, os brasileiros, e em especial aqueles que a ela deram seu voto, mereceriam neste instante grave da vida nacional gestos de grandeza que faltaram em outros momentos, como, por exemplo, em se confirmando seu afastamento, uma transição digna e republicana, onde os interesses do país, ao menos desta vez, ficassem em primeiro lugar.

A história saberá registrar.