terça-feira, 31 de março de 2015

Aécio Neves presidente do PSDB : "Ciclo do governo do PT já acabou, para a felicidade dos brasileiros"


Aécio: " Ciclo do governo do PT já acabou, para a felicidade dos brasileiros"





FOTO: TÂNIA RÊGO/ AGÊNCIA BRASIL

Ao comentar a crise no Brasil durante seminário em Lima, no Peru, o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), afirmou ontem (27/03), que “o ciclo de governo do PT já acabou, para a felicidade dos brasileiros”. A declaração foi feita em resposta a um questionamento do escritor peruano Álvaro Vargas Llosa — filho do prêmio Nobel de Literatura Mario Vargas Llosa — sobre o mistério do Brasil “que não termina de decolar e que todos os latino-americanos precisamos que decole para que se torne a potência da região, como uma Alemanha”. O tucano foi convidado para palestra durante o Seminário Internacional América Latina: Desafios e Oportunidades, organizado pela Fundação Internacional para a Liberdade (FIL). De acordo com o senador, um dos pontos principais da crise é a centralização de poder adotada pelo PT, que classificou como “presidencialismo imperial”.

O tucano afirmou ainda que governos populistas, como no Brasil, “têm muito pouco apreço” por regras de boa gestão fiscal e criticou o baixo crescimento do PIB do país em 2014, cujo índice foi de 0,1%. “Essa é a herança de um governo que abandonou os pilares macroeconômicos solidificados no governo do presidente Fernando Henrique e nos levou a uma absoluta aventura. E hoje o que existe no Brasil não é apenas uma insatisfação em relação aos vergonhosos casos de corrupção, não é apenas uma enorme indignação com a perda desses pilares econômicos que nos têm levado a esse crescimento medíocre, ao retorno da inflação, à fuga dos investimentos. Há, hoje, no Brasil, um sentimento que permeia a nossa sociedade, de engodo”, disse.

Impeachment

Em relação à pesquisa CNT/MDA, que mostrou que 59% de eleitores apoiam o impeachment de Dilma, Aécio disse que “os brasileiros se sentem enganados” e acusou o PT de abdicar de um projeto de país pra ter um “projeto de poder”, estabelecendo o “vale-tudo”. Apesar de classificar a crise brasileira como “gravíssima”, o senador Aécio Neves elogiou o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, em quem reconhece méritos, mas enxerga pouca margem de manobra. “É um técnico extremamente competente, mas está longe de ter a autonomia para fazer a reforma estruturante que o Brasil precisa. O que se apresenta até agora é absolutamente rudimentar, por mais que se apresente na direção correta. É rudimentar porque se limita ao aumento de tributos, e o Brasil já tem uma escorchante carga tributária de mais de 35% do PIB”, afirmou.

Com informações do Correio Braziliense

segunda-feira, 30 de março de 2015

Saúde de Minas em greve : Pimentel não dialoga com a classe


Saúde de Minas em greve: Pimentel não dialoga com a classe





Cinco unidades estaduais de saúde de Minas Gerais iniciaram nesta segunda-feira (30) a primeira greve do governo de Fernando Pimentel (PT). A greve é parcial e "progressiva", conforme definiu o sindicato dos servidores.

O objetivo da associação sindical dos servidores, vinculada à CUT, é estender o movimento para as 24 unidades da rede estadual, a Fhemig, se o governo não negociar. Eles querem reposição da inflação e dizem que há três anos não têm aumento. Os médicos tiveram reajuste na gestão passada e não participam.

"Não vamos gastar toda nossa munição agora. Essa é a nossa estratégia, e está funcionando", disse o dirigente Carlos Martins, em assembleia com grevistas.

A reportagem da Folha acompanhou o primeiro dia de greve no hospital João 23, onde funciona o principal pronto-socorro do Estado, no centro de Belo Horizonte. O setor de emergência funcionou normalmente nesta manhã.

Cerca de 200 servidores fizeram vários bloqueios temporários do trânsito na avenida em frente ao hospital para chamar a atenção para a causa.

No final da manhã, durante assembleia no pátio interno do hospital, os reafirmaram a continuidade do movimento e a disposição de manter a greve parcial, realizada por unidades de atendimento.

Na tarde desta segunda, uma comissão vai se reunir com o governo. Até agora, não houve apresentação de propostas. O governo alega dificuldades de caixa e diz que vai negociar separadamente com cada categoria.

"O governo chama a imprensa para dizer que tem dialogado, mas não apresenta nada. Chamar para propor zero porcento é melhor não chamar", disse Mônica Abreu, dirigente da associação sindical, a Asthemg.

MÃES

Entre os grevistas do João 23 estavam mães de crianças com filhos internados ou em tratamento no Centro Psiquiátrico Adolescente e Infância, em BH. Elas colhiam assinaturas para um abaixo-assinado contra a municipalizarão do atendimento.

Segundo Abreu, o atendimento mensal no centro será reduzido de 1.700 para 700 crianças. Somente as crianças de BH serão atendidas. É contra essa redução que as mães protestam.

Giovanna Dias de Souza, 48, servidora pública, está com a filha de 14 anos internada no centro psiquiátrico e entrou na causa porque, segundo ela, a maior parte das crianças chega do interior para receber tratamento.

"Se depender de mim, vou até ao governador (para pedir). Nunca achei que fosse precisar (do centro psiquiátrico), mas quando precisei foram eles que me acolheram", afirmou.



fonte: http://www1.folha.uol.com.br/poder/2015/03/1610187-servidores-estaduais-da-saude-iniciam-greve-progressiva-em-mg.shtml?cmpid=twfolha

Fernando Pimentel põe fim ao Escola em Tempo Integral em Minas Gerais


Fernando Pimentel põe fim ao Escola em Tempo Integral em Minas Gerais




O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), acabou com mais uma iniciativa implantada no estado nos últimos anos: a Escola em Tempo Integral. Criada em 2007, durante o governo Aécio Neves(PSDB), a iniciativa surgiu para suprir dificuldades de aprendizado de alunos carentes. O programa estava presente em mais de 1.700 escolas em todas as regiões de MG e, com a posse do novo governador, uma das primeiras iniciativas da Secretaria de Educação foi por fim ao programa.

Questionada pelos pais dos alunos, a secretaria informou que está reformulando as políticas educacionais do Estado. No projeto, entre as atividades oferecidas nas escolas após as aulas, estavam práticas esportivas, capoeira, aulas de música, teatro, cibercultura e trabalho em hortas escolares, além de acompanhamento pedagógico.

“O período integral era bom para a gente. As crianças ficando o dia todo na escola, tem como a gente trabalhar melhor, porque nesse horário temos que parar para buscar a criança. Não tem ninguém para tomar conta e uma pessoa tem que ficar em casa parada”, reclamou o ajudante de pedreiro Bernardo da Conceição, pai de um estudante da Escola Estadual Pedro Dutra, no Bairro Padre Eustáquio, em Belo Horizonte, em reportagem da Rádio Itatiaia, que mostrou a revolta dos pais dos estudantes.


http://transparenciapolitica.org/fernando-pimentel-poe-fim-ao-escola-em-tempo-integral-em-minas-gerais/

Silêncio, artigo de Aécio Neves no jornal Folha de São Paulo


Silêncio, artigo de Aécio Neves no jornal Folha de São Paulo



Na última semana estive em Lima, no Peru, honrado pelo convite de Mario Vargas Llosa –Prêmio Nobel de literatura e presidente da Fundação Internacional para a Liberdade– para discutir a realidade latino-americana.

No amplo debate sobre os desafios da região, onde temas como corrupção e intolerância política ocuparam muitas das conversas paralelas, uma questão se impôs. A preocupação dos participantes com os rumos de governos que limitam as liberdades de opinião e de imprensa e que usam a violência contra opositores e contra manifestações legítimas da população, como ocorre, em especial, na Venezuela.

Foi importante ouvir os relatos das esposas dos líderes oposicionistas venezuelanos sobre a violação de direitos humanos pelo governo daquele país. Mitzy Ledezma, mulher do prefeito de Caracas, Antônio Ledezma, preso em fevereiro, e Lílian López, mulher do ativista Leopoldo López, preso há mais de um ano, deram um tom de emoção e de urgência ao encontro em busca por solidariedade dos democratas de outros países.

Anoto aqui a dura cobrança feita por Mario Vargas Llosa pelo engajamento dos governos dos países latino-americanos em defesa da democracia na região e da liberdade dos ativistas presos. Como bem disse Lílian, trata-se de uma luta moral por direitos que estão sendo violados constantemente. Nesse campo temos cometido uma grave omissão, tomados por um silêncio obsequioso e uma estranha solidariedade política.

No que diz respeito ao Brasil é preciso reconhecer que continua inexistindo uma política externa eficiente do ponto de vista comercial e corajosa no campo político, capaz de fazer valer nossas posições. A natural liderança do nosso país no continente se apequenou. A defesa de valores humanitários universais cedeu lugar à conveniência de aliados alinhados ideologicamente.

É sempre danoso quando governos priorizam o discurso, a propaganda e projetos de poder. Quem paga a fatura é a população. Em especial, os mais pobres, aqueles em cujo nome alguns governos dizem agir para tentarem se colocar acima do bem e do mal.

O seminário em Lima teve o sentido político de revelar que, diante da cúmplice inércia desses governos, lideranças de diversos países estão se mobilizando em defesa das liberdades e dos valores democráticos. Esse, inclusive, é o significado do convite feito pelo ex-primeiro ministro espanhol Felipe González e aceito pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para participar da banca de defesa de Leopoldo López.

Gestos como esses simbolizam a nossa intocada crença na liberdade, na democracia e na Justiça. Que buscamos para nós e desejamos para todos os povos.


Aécio Neves

Folha de São Paulo

terça-feira, 24 de março de 2015

Senador Aécio Neves : "Projeto de Dilma é querer o poder a todo custo"


Aécio : "Projeto de Dilma é querer o poder a todo custo"




Aécio diz que pesquisa mostra que Dilma deve se preocupar e 'pedir desculpas'
O tucano comentou o levantamento feito pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT) sobre avaliação do governo federal


O senador Aécio Neves (PSDB) disse que a pesquisa mostra que o projeto de Dilma "quer o poder a todo custo"
O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, comentou a pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), divulgada nesta segunda-feira, que aponta que 64,8 % dos brasileiros avaliam negativamente a gestão da presidente Dilma. Segundo Aécio, o levantamento traz dados “que devem preocupar o governo” e que os números apresentados refletem a “perda de credibilidade” da presidência.

“A crescente falta de confiança na presidente Dilma, bem como a reprovação da maioria dos brasileiros à sua conduta pessoal à frente do governo são prova de que ela e o seu partido falharam ao terem optado por manter um projeto de poder a todo e qualquer custo e em prejuízo do Brasil”, comentou o tucano.

Ainda conforme Aécio, que disputou com Dilma as eleições para a Presidencia no final do ano passado, mas saiu derrotado do pleito, a presidente deve “bem mais que um pedido de desculpas”. “ Ela deve se desculpar por ter tirado de milhões de brasileiros a perspectiva de um futuro melhor”, afirmou.

De acordo com a pesquisa, 64,8% dos entrevistados fazem uma avaliação negativa do governo Dilma, 23,6% regular e apenas 10,8% classificaram como bom o desempenho do Palácio do Planalto.Quando questionados sobre a avaliação pessoal da presidente Dilma Russeff o quadro apresentado também mostra descontentamento com a petista. Ao todo 77,7% desaprovam a postura da presidente e 18,9% aprovam.

Sobre o desempenho no segundo mandato, 7,5% avaliam como positivo e 72,2% classificam como negativo. Ao comparar o início deste período de governo, em relação ao anterior, 75,4% concluíram que está pior e 16,4% que está a mesma coisa. Para 2,8% está melhor e 40,4% não souberam.

segunda-feira, 23 de março de 2015

Disputa eleitoral pela Prefeitura de Belo Horizonte já começou


Disputa eleitoral pela Prefeitura de BH já começou


Disputa eleitoral para a Prefeitura de BH já começou


Corrida pela sucessão municipal no ano que vem já começou nos bastidores dos partidos. Eventuais concorrentes trabalham para garantir pista livre de obstáculos até a indicação


Prefeitura de BH


Bertha Maakaroun
Edésio Ferreira/EM/D.A Press
Disputa pela Prefeitura de Belo Horizonte nas eleições de 2016 deve girar em torno da polarização entre PSDB e PT
Os potenciais candidatos já passam de 15, numa disputa de fundo que repetirá mais de duas décadas de polarização entre PT e PSDB nas sucessões municipais e estaduais – exceção feita a 2008, quando se uniram na corrida à Prefeitura de Belo Horizonte em torno de Marcio Lacerda (PSB). Petistas querem recuperar a capital, perdida nas eleições de 2012, depois de participarem do núcleo das decisões administrativas e políticas desde o governo Patrus Ananias (PT), eleito em 1992. Já tucanos miram a conquista da administração da cidade como estratégia prioritária para recuperar a sua base política no estado, pulverizada após a derrota nas eleições de 2014. Em meio a um novo confronto agressivo entre vermelhos e azuis que se anuncia, não são poucos aqueles candidatos que por ora se lançam na aposta de uma terceira via. De nanicos bem-sucedidos nas eleições proporcionais a partidos de porte médio, de tudo há um pouco.


Os primeiros lances pós-eleitorais da sucessão à PBH sinalizam, neste momento, para um cenário em que dois dos três líderes e aliados nas eleições de 2008 – o governador Fernando Pimentel (PT) e o prefeito Marcio Lacerda (PSB) – estarão em campos opostos. A recente reforma administrativa promovida pelo socialista denota a disposição de manter a aliança política com o PSDB e o grupo de aliados que o reelegeu em 2012, lançando água sobre a fervura da aposta de uma aproximação com o PT em torno de uma chapa de consenso. Essa hipótese aventada se destinaria a isolar o PSDB em BH, em resposta às eleições municipais passadas, quando socialistas e petistas romperam o acordo na véspera do prazo final para o registro das chapas na Justiça eleitoral. O PSB caminhou com os tucanos, e, diferentemente da união entre PT,


Cautela


“Nossa aliança será com os partidos que nos apoiaram em 2012 e estão na administração. A hipótese de aliança fora disso não existe afirma o prefeito Marcio Lacerda, que prefere não abordar possíveis nomes, evitando debate que, acredita, prejudicaria o andamento de sua gestão e a interlocução com a Câmara Municipal. Mas, em política, antes que um pleito se encerre, inicia-se a nova eleição. Em conversas em abril do ano passado entre Lacerda e o presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, foi fechado acordo de que caminhariam juntos em 2016 e que o protagonismo na condução do processo seria do socialista. Em bom português, a coalizão entre tucanos e socialistas, já no primeiro turno, depende portanto, de que a indicação dos candidatos saia de um consenso conduzido por Lacerda.


Mas, dentro do PSB de Lacerda, que pretende assumir a presidência estadual da legenda, nem tudo são flores. O atual dono do cargo e deputado federal Júlio Delgado, que tem manifestado a intenção de continuar à frente do partido, admite que o processo sucessório tenha de ser conduzido por Lacerda. Mas, segundo ele, as bases do partido reivindicam uma candidatura própria. Com o título eleitoral em Juiz de Fora, Delgado está disposto a transferi-lo para a capital mineira. “A possibilidade do meu nome existe. Há militantes pressionando para isso”, afirma.


APOIO No campo político formado por PSB, PSDB, PV e PPS, legendas que estão em postos-chaves no núcleo duro do governo, há mais um pré-candidato explícito e outros silenciosos. O vice-prefeito, Délio Malheiros (PV), que em 2012 renunciou à sua candidatura para compor a chapa com Marcio Lacerda, assinala: “É meu propósito me candidatar, mas não é a minha prioridade no momento”. Considerando que “apoio se conquista, não se impõe”, Délio Malheiros vai trabalhar com discrição pelo apoio de Lacerda, ao mesmo tempo sinalizando ao PSDB que seria uma possibilidade para a convergência do grupo.


No ninho tucano, onde se dará a principal interlocução do PSB em BH, estão colocados o deputado federal Rodrigo de Castro e o deputado estadual João Vítor Xavier. Pimenta da Veiga (PSDB), ex-prefeito de BH e candidato derrotado ao governo de Minas, não é mais cogitado. “Não sou pré-candidato e de nenhum modo o meu nome vai ser considerado”, afirma Pimenta. Já o senador e ex-governador Antonio Anastasia (PSDB) voltou nas últimas semanas a ser lembrado para encabeçar uma chapa, tendo por vice o secretário municipal de Obras e Infraestrutura, Josué Valadão.


Há outros atores neste mesmo campo político, como a possibilidade de candidatura do ex-presidente da Assembleia Legislativa Dinis Pinheiro, que está de malas prontas para deixar o PP. Também a ex-deputada estadual Luzia Ferreira (PPS), que acaba de sair da Secretaria Municipal de Governo para assumir a Secretaria Municipal de Políticas Sociais, é outra na corrida à PBH. Poderá tanto encabeçar uma chapa como ser opção para uma composição como vice.


UNIÃO Numa posição política um pouco diferente, estão aliados de Marcio Lacerda que se declaram independentes para postular candidatura própria. Nesta categoria, está o presidente da Câmara, Wellington Magalhães (PTN), presidente estadual da legenda. Ele encabeça coalizão de partidos nanicos que agora levantam a voz para marcar posição não só nas disputas proporcionais, onde desenvolveram expertise em montar chapas eficientes, mas também na eleição majoritária. “Conversei com Aécio e disse-lhe que precisamos escolher um nome que não seja imposto. Um nome que seja construído. Queremos uma terceira via”, afirma Magalhães, em nome não apenas de sua sigla, mas também do PSDC, do PRP e do PR. Em bom “politiquês”, os nanicos se unem para indicar Wellington Magalhães como vice de uma chapa forte. Preferencialmente, mas não exclusivamente, no grupo de Lacerda.


Também em voo solo se lança o deputado federal Eros Biondini (PTB), que foi candidato a vice de Leonardo Quintão (PMDB) na disputa pela PBH nas eleições de 2008 e abriu mão de sua candidatura à corrida sucessória de 2012 para apoiar Lacerda. “A minha candidatura é natural”, afirma, considerando que ainda não tem resposta se estará no mesmo campo político do PSDB e de Marcio Lacerda nesta disputa.


Com o aval do governo


Ao lado do PT, se enfileira o PMDB. Esta será uma chapa conduzida pelo governador Fernando Pimentel (PT). Há vários nomes. A começar no PMDB pelos deputados federais Leonardo Quintão e Laudívio Carvalho, além do deputado estadual Sávio Souza Cruz. Também é lembrado Josué Gomes da Silva, candidato ao Senado com surpreendente votação em Minas. “A partir da semana que vem, começaremos a conversar. A linha preferencial é a composição com o PT em todas as cidades de Minas. Em algumas, vamos apoiá-los. Em outras, seremos apoiados”, afirma o vice-governador e presidente estadual da legenda Antônio Andrade.


No PT, um único candidato admite o desejo de concorrer. “A minha disposição é total. Mas, como secretário do governo Fernando Pimentel, só me cabe colocar nas mãos dele esta decisão”, afirma o secretário de estado de Ciência e Tecnologia, Miguel Corrêa. Ele, que é presidente municipal do PT e é majoritário no partido, seria o candidato a vice na chapa de Marcio Lacerda em 2012. Até a ruptura e a indicação que se seguiu de Patrus Ananias (PT), atual ministro da Reforma Agrária, para bater chapa contra o socialista e os tucanos. “Se Fernando Pimentel achar que o meu nome é o melhor para representar o partido, serei o candidato. Caso contrário, apoiarei quem for o indicado, sem criar disputa interna no PT”, afirma Corrêa.


Na legenda, a candidatura do deputado federal Gabriel Guimarães é tecida silenciosamente. Ao mesmo tempo, aliados mais próximos a Fernando Pimentel articulam a candidatura de perfil mais técnico de Helvécio Magalhães, secretário de estado de Planejamento e Gestão.


Estado de Minas

Aécio Neves presidente do PSDB : "O Brasil paga a conta do desgoverno do PT"


Aécio : " O Brasil paga a conta do desgoverno do PT"


Pagando a Conta

por Aécio Neves 

O Brasil corre o risco de ter um longo ciclo de três anos (2014-2015-2016) de crescimento médio muito próximo de zero ou até mesmo negativo. Esse desempenho medíocre do país só ocorreu em três momentos da nossa história recente: na Grande Depressão (1929-1931), na crise da dívida (1981-1983) e no Plano Collor (1990-1992).

Fato é que, desde o início de dezembro de 2014, as projeções de crescimento da economia brasileira passaram a cair todas as semanas. Com a piora do cenário, já se trabalha com um resultado para este ano de uma queda do PIB próxima a 1%. Mas muitos já apostam em uma redução do PIB entre 1,5% e 2%.

Depois de negar peremptoriamente a necessidade de ajuste durante a campanha eleitoral, o governo manda ao Congresso um conjunto de medidas muito mais duras do que seria necessário se tivesse agido no tempo correto e, por exemplo, controlado o crescimento desenfreado do gasto público.

Um ajuste fiscal de mais de R$ 100 bilhões, como o prometido, em um contexto de recessão agravado pela crise política e pela crise de corrupção na Petrobras, transforma em grande frustração os compromissos que o atual governo assumiu para ganhar as eleições. Não será, inclusive, um ajuste rápido como se apregoa, mas vários anos de aperto fiscal em uma conjuntura de baixo crescimento.

A verdade é que o ajuste fiscal deveria ser apenas uma parte de um programa mais amplo de crescimento e de reformas estruturais discutido com a sociedade civil e pactuado pela presidente da República.

O quadro poderia ser completamente outro se não houvesse uma grave crise de confiança, que afugenta o investimento privado e alcança, agora, segundo indicadores da Fundação Getúlio Vargas, os níveis mais baixos desde o auge da crise financeira mundial de 2009.

Temos hoje um governo sem qualquer diálogo com a sociedade, que faz o que quer, como quer e quando quer. Sem um plano de desenvolvimento, e eleito com base em promessas que não serão cumpridas, entrega ao país um ajuste rudimentar que terá um custo muito elevado para a sociedade, pois será baseado na redução de direitos dos trabalhadores, cortes do investimento público e aumento de carga tributária.

A questão que parece ser central agora é que é muito difícil fazer ajustes de fundo, consistentes, em um governo politicamente fraco. Em muitos casos, crises podem virar janelas de oportunidade para se criar um consenso mínimo a favor de uma agenda mais ampla de reformas. Hoje acontece o contrário: o governo produziu uma crise macroeconômica de grandes proporções e vai esgotando a cada dia a sua credibilidade e a sua capacidade de governança.

Aécio Neves Coluna no jornal Folha de São Paulo

sexta-feira, 20 de março de 2015

O ruim consegue ficar pior


O ruim consegue ficar pior


O ESTADO DE S.PAULO 20 Março 2015 |



A demissão de Cid Gomes do Ministério da Educação exibe a uma nação perplexa o teatro do absurdo em que se transformou o governo Dilma Rousseff, o da "Pátria Educadora", na qual se aprende que numa crise política fora de controle a situação nunca é tão ruim que não possa ser piorada. É tão absurda a cena protagonizada pelo agora ex-ministro de Dilma na tarde de quarta-feira no plenário da Câmara dos Deputados, que a respeito dela qualquer especulação é válida. Desde que se tratou de uma encenação previamente combinada com o Palácio do Planalto para marcar posição na queda de braço de Dilma com os parlamentares, até de que foi simplesmente a melhor maneira encontrada pelo encrenqueiro ex-governador do Ceará para, sob a aura de destemor no combate à corrupção, pular fora do barco que soçobra.



De qualquer forma, o bate-boca no plenário da Câmara prestou ao País o desserviço de estimular o descrédito nas instituições democráticas. Mas há, como sempre, quem tenha contabilizado lucro. Aproveita o PMDB, porque, afinal, Cid Gomes ministro era uma peça na armação palaciana para enfraquecer politicamente o maior partido aliado do governo. E lucra, em particular, Eduardo Cunha, que capitaliza mais uma derrota do governo e fortalece sua posição de herói do baixo clero.
Chama também a atenção neste mais recente escândalo da República - o que ajuda a torná-lo ainda mais surreal - o fato de, a bem da verdade, todos os envolvidos terem razão. Cid Gomes cometeu a deliberada provocação de falar de corda em casa de enforcado, mas não há como negar - até porque a Operação Lava Jato não deixa - que entre os nobres deputados há um número expressivo de suspeitos de se enquadrarem na categoria de achacadores. Não há espírito de corpo que possa contestar essa evidência.

Por outro lado, não se pode confundir a instituição parlamentar com o eventual desregramento de alguns de seus integrantes, por maior que seja o número deles. Ou seja, o ex-ministro cometeu o pecado de não dar nomes aos achacadores. Por fim, Cid Gomes subiu à tribuna da Câmara na condição de ministro de Estado, representante do Poder Executivo, e, por uma questão de decoro, tinha a obrigação de tratar com respeito a instituição que naquele momento o convocava a prestar esclarecimentos sobre declarações desabonadoras que fizera sobre deputados. É legítima, portanto, a indignação dos parlamentares com o comportamento de Cid Gomes, mesmo por parte daqueles que possam ser moralmente vulneráveis. O enredo desse teatro do absurdo é tão antigo quanto a história da humanidade - a luta pelo poder -, a encenação é farsesca no pior sentido, até porque não tem direção, e o elenco de canastrões é péssimo. Não é à toa que a plateia dá clara demonstração de não gostar do que está assistindo.

Dilma Rousseff - que não tem vocação para a cena pública nem consegue aprender o métier - tenta prestar atenção nas deixas e dizer sua fala. Mas só consegue provar que não é do ramo: quando alguém mete um caco no texto, dá-lhe um branco e ela não consegue emendar um improviso aceitável. O resultado tem sido desastroso. Mas, quando o gênero em cartaz é o absurdo, o que é atentar contra a lógica e o bom senso? Um bom exemplo é o caso do senador Romero Jucá, que tem participação especial nesta e em qualquer outra peça - já foi devotado tucano no governo FHC e hoje presta sua fidelidade não ao governo do PT, pois ele é governista, mas não é tolo, mas ao espírito corporativo da chamada classe política.

No momento em que se discute a reforma política, o que pode implicar a proibição de doações de pessoas jurídicas para a atividade partidária; em que o escândalo da Petrobrás inibe os grandes doadores privados; e em que o governo tenta cortar gastos como condição essencial ao ajuste fiscal, nesse momento Romero Jucá, relator da proposta orçamentária, se apresenta como o providencial salvador dos políticos. Triplicou o Fundo Partidário e aumentou a dotação para as emendas parlamentares. A Pátria, entristecida, lamenta.

quinta-feira, 19 de março de 2015

Senador Aécio Neves propõe cassação de partido que receba dinheiro da corrupção


Aécio propõe cassação de partido que receba dinheiro da corrupção



O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, afirmou nesta quarta-feira (18) que o partido vai apresentar um projeto de lei na Câmara dos Deputados prevendo a cassação do registro de partido político que receber dinheiro de corrupção.

“Quero afirmar que o PSDB está apresentando hoje um projeto, através do seu líder na Câmara dos Deputados, que determina que partido político que comprovadamente tiver recebido dinheiro da corrupção, tiver recebido propina, tenha imediatamente o seu registro cassado. E queremos pedir o apoio do PT para a tramitação deste projeto”, afirmou Aécio Neves.

A proposta do PSDB é uma resposta às reivindicações da sociedade por mais ética na vida pública. “Nós temos que resgatar a confiança da sociedade brasileira também na classe política”, ressaltou o presidente do partido.

De acordo com o senador Aécio Neves, o pacote contra a corrupção apresentado pela presidente Dilma Rousseff nesta quarta-feira não traz novidade. Ele lembrou que as propostas feitas pela chefe do Executivo já tramitam no Congresso há vários anos e nunca contaram com o apoio do PT.

“Em todos os momentos que o governo é pressionado, ele volta com as mesmas e inócuas propostas. Na verdade vários desses projetos já tramitavam aqui no Congresso há muito tempo sem o que o governo se mobilizasse para que fossem aprovados”, criticou o presidente nacional do PSDB.

O senador Aécio Neves criticou também a falta de credibilidade das medidas anunciadas por Dilma Rousseff, citando, como exemplo, a falta de uma posição firme da presidente sobre o tesoureiro do PT João Vaccari Neto, denunciado pelo Ministério Público Federal por corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha no escândalo envolvendo a Petrobras.

“O que o Brasil clama é por exemplos. Na campanha eleitoral, já perguntava a presidente da República se ela confiava no tesoureiro do seu partido, responsável por arrecadar recursos para as campanhas eleitorais. Ela disse que sim. Eu volto a fazer a pergunta: a presidente da República ainda confia nas ações do tesoureiro do seu partido? Porque ele não é afastado até como um exemplo para que a sociedade acredite efetivamente na sinceridade das ações do governo. Mas lamentavelmente as respostas estão muito aquém das expectativas da sociedade brasileira”, disse Aécio Neves.

Apesar de avaliar que as propostas do governo são paliativas, o presidente do PSDB garantiu que a oposição irá analisa-las.

“Nós vamos discuti-las. Tudo que vier no sentido de dar transparência ao processo político, punir de forma exemplar as empresas, os agentes públicos que cometeram delitos certamente são bem-vindas, mas falta ao governo dar exemplos claros de que essas medidas são para valer. Não adianta apenas a legislação. É preciso que as pessoas corretas, honradas, estejam na condução dos negócios públicos, o que, infelizmente, não aconteceu em várias áreas do governo do PT ao longo desses últimos 12 anos”, reiterou
http://dropsmisto.blogspot.com

quarta-feira, 18 de março de 2015

Pimentel aparelha o estado, falseia cortes e esconde dados


Pimentel aparelha o estado, falseia cortes e esconde dados





Principal aliado do PT, Sind-UTE chegou a denunciar publicamente que Pimentel está “loteando” o governo; professores defendem paralisações

Ao contrário do que vem anunciando para a imprensa e para os mineiros, o governador do PT, Fernando Pimentel, aliado de primeira hora da presidente Dilma, tem utilizado de manobras para dizer que tem feito demissões e enxugado a máquina em 20%. Na realidade, o governo criou cargos de alto escalão e aumentou os salários dos companheiros petistas.

A denúncia foi feita, nesta quinta-feira (12/03), por deputados de oposição, na Assembleia de Minas Gerais. O decreto nº 46.710 de 27 de janeiro de 2015, exemplifica bem a manobra. A norma, ao mesmo tempo que extingue, transforma os cargos em unidades. Com isso, eles voltam para o Estado em formas de pontos que podem ser somados para virar novos cargos com salários maiores. Veja Diário Oficial

Os deputados apresentaram, ainda, levantamento que demonstra que os gastos com a reforma administrativa, aprovada por sua base no Parlamento, ao contrário do que tem afirmado Fernando Pimentel, vai gerar impacto financeiro de aproximadamente R$ 20 milhões por ano.

Ao todo, foram criados 76 cargos de alto escalão. Além dos secretários e secretários-adjuntos para as quatro novas secretarias, foram criadas subsecretarias, superintendências e assessorias. Apenas os salários pagos para novos superintendentes e assessores custarão, no mínimo, R$ 6,7 milhões ao ano. Cargos que são preenchidos por indicação.

O limite salarial dos chamados cargos em comissão foi aumentado e dobrou-se o valor das gratificações.

Com as mudanças, os subsecretários poderão ter salários de R$ 11 mil. Valor maior que o do governador do Estado, o que abre brecha para mais aumentos. Clique e confira quadro com a criação e distribuição dos novos cargos.

Outra manobra do PT foi com relação ao Escritório de Prioridades, criado para desenvolver projetos estratégicos para o governo, ao invés de extinguir, conforme previsto na lei que o criou em 2011, acabou com órgão, mas manteve os cargos. Apenas com isso, gerou impacto de R$ 13.455.867,07.

Falta de Transparência

Para esconder todos esses impactos e sustentar a mentira de enxugamento de 20% dos cargos, o governo do PT retirou do Portal da Transparência a publicação mensal do gasto com a folha de pessoal, o que impede o comparativo com os governos anteriores e a constatação do crescimento da Folha entre janeiro e março, por exemplo.

O deputado estadual João Leite também lamentou a falta de transparência do governo do PT na divulgação dos salários dos servidores estaduais. O portal traz apenas alguns nomes de secretários e de funcionários de primeiro-escalão. Segundo o deputado, o governo deixa de apresentar, ainda, no Portal da Transparência os ganhos de secretários apresentando números irreais e omitindo a participação deles em conselhos, bem como as respectivas remunerações. Demonstrativo 1 Demonstrativo 2

“É lamentável que o Portal da Transparência, construído no governo do PSDB hoje não tem as informações corretas. Não sabemos hoje quanto que, efetivamente, um secretário ganha. Pelos números que vieram para a Assembleia, um subsecretário vai ganhar mais do que o governador do Estado. Este é um governo que detesta fazer gestão, eles querem, o tempo todo, olhar para trás, culpar os outros”, disse João Leite.

Professores ameaçam paralisação

A situação no Estado se tornou tão escandalosa que no último dia 5 de março a presidente do Sind-UTE Beatriz Cerqueira, uma das principais entidades sindicais que apoiaram a eleição do governador do PT, Fernando Pimentel, chegou ao limite e denunciou o governo nas redes sociais.

Durante a campanha, Pimentel se comprometeu a nomear para o comando das Superintendências Regionais de Ensino (SREs) os superintendentes eleitos pelos professores e a comunidade escolar. Mas, ao assumir o governo fez o contrário: criou o cargo de diretor para efetivar a nomeação de superintendentes que não atendem os requisitos, previstos em lei delegada, para ocupar os cargos.

Entre os nomeados para as diretorias das SREs estão os apadrinhados pelos secretários de Governo, Odair Cunha, de Desenvolvimento e Integração do Norte e Nordeste de Minas Gerais, Paulo Guedes, do vice-governador Antônio Andrade e também pelos deputados federais Wellinton Prado (PT), Reginaldo Lopes (PT) e Mauro Lopes (PMDB) e pelos deputados estaduais Elismar Prado (PT), Geisa Teixeira (PT).

A presidente do Sind-UTE, Beatriz Cerqueira, denunciou nas redes sociais que “as publicações escancararam o loteamento e o neocoronelismo do PT”. Os professores fazem uma assembleia geral no dia 31 de março e a categoria já defende paralisação.

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Aécio Neves: "A corrupção é uma velha senhora, como dia a presidente, mas que usa uma estrela vermelha no peito"


Aécio : " A corrupção é uma velha senhora, como diz a presidente, mas que usa uma estrela vermelha no peito"

Aécio Neves criticou o posicionamento do ministro Miguel Rossetto em relação às manifestações de domingo.Foto: Agência Senado

Aécio Neves afirma que PSDB vai pedir investigação de Dilma na Lava Jato

PPS e PSDB querem revisão da decisão do ministro do STF, Teori Zavascki, sobre arquivamento da investigação da presidente.

Estadão Conteúdo / portal@d24am.com

Brasília - O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), afirmou nesta terça-feira que a legenda irá endossar o pedido do PPS para que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, autorize investigação sobre a presidente Dilma Rousseff no processo da Lava Jato.

Na última nesta sexta-feira, o PPS apresentou pedido para que o ministro, relator dos processos no STF, reconsidere a decisão em que a presidente Dilma não será investigada nos desvios ocorridos na Petrobras. A decisão de Teori Zavascki foi tomada com base no entendimento do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que informou ao STF que a presidente Dilma foi mencionada em depoimentos de delação premiada da Operação Lava Jato, mas essas menções não eram passíveis de apuração.

Em despacho ao Supremo, Janot explicou que a Constituição não permite que o chefe do Executivo seja investigado por qualquer ato sem relação com o exercício do cargo da Presidência da República, durante a vigência do mandato. "Amanhã (18), a partir de uma iniciativa do PPS, os partidos de oposição estarão buscando se encontrar com o ministro Teori... as oposições em razão das citações dos depoimentos da delação premiada vão pedir que se abra investigação em relação à presidente República", afirmou Aécio Neves.

O presidente do PSDB lembrou também do pedido de investigação feita ontem pelo Ministério Público Federal contra o tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto. "A denúncia tem como base a afirmação do Ministério Público, que obviamente poderá, ou não, ser comprovada, que o dinheiro da propina alimentava campanhas eleitorais do PT. Isso é extremamente grave e se comprovada teremos um quadro até do ponto de vista jurídico diferente no país", afirmou o tucano. Ele fez menção ainda às declarações da presidente Dilma que considerou em entrevista coletiva realizada ontem que a corrupção é uma "velha senhora" em referência ao fato de que ela não ocorre apenas no período do governo do PT. "A presidente da República tem razão apenas em uma questão, quando ela diz que a corrupção é uma velha senhora no Brasil, uma senhora idosa. É verdade. Só que essa velha senhora nunca se vestiu tão bem, nunca esteve tão assanhada como nestes tempos de PT. Na verdade, essa velha senhora hoje veste Prada e usa uma estrela vermelha no peito", afirmou o tucano.

O senador também criticou o posicionamento do ministro Miguel Rossetto (Secretaria-Geral da presidência) de que as manifestações realizadas no último domingo em todo o País foram feitas por aqueles que não votaram na presidente Dilma nas eleições do ano passado. "Essa crise ainda é maior porque me parece que o governo não entendeu absolutamente nada do que está acontecendo. O ministro Rossetto que tem uma conclusão extremamente curiosa: aqueles que estiveram nas ruas foram os eleitores do adversário e não da presidente e por isso tudo está bem. Se isso fosse verdade, certamente o Brasil teria um outro governo e nós seríamos poupados de uma manifestação tão patética como essa".


http://new.d24am.com/noticias/politica/aecio-neves-afirma-psdb-pedir-investigacao-dilma-lava-jato/130688
http://dropsmisto.blogspot.com

terça-feira, 17 de março de 2015

Josias: Entrevista com Aécio Neves sobre o atual momento


Josias: Entrevista com Aécio Neves sobre o atual momento







O senador Aécio Neves, presidente do PSDB, lamentou que Dilma Rousseff não tenha se pronunciado neste domingo sobre os protestos que a hostilizaram nas ruas do país. “O silêncio da presidente Dilma é um sinal de covardia”, disse ele, numa entrevista que concedeu ao blog na noite passada. “Era hora de olhar no olho das pessoas e fazer um mea-culpa. Os estadistas precisam ter coragem, sobretudo nos momentos mais difíceis.”


Aécio anunciou que organiza para esta terça-feira um encontro com os líderes da oposição e dissidentes governistas. “Precisamos definir qual é a nossa agenda. Faremos isso a partir do que as pessoas estão cobrando. Se o governo não se mexe, agimos nós”, disse.


Na avaliação do senador tucano, Dilma e o PT vivem uma crise mais grave do que aquela que se seguiu à explosão do escândalo do mensalão, em 2005. “Depois de 12 anos de governos do PT, é a primeria vez que eles encontram uma oposição conectada com o sentimento das ruas. Isso é algo que eles não tinham enfrentado ainda.”


Acha que Dilma concluirá o mandato?, perguntou o repórter a certa altura. E Aécio: “É cedo para dizer. De minha parte, tenho tido muita cautela. Por isso decidi nem comparecer às manifestações. Não quis dar margem a nenhum tipo de especulação. Hoje, nossa preocupação é a de construir nesse campo da oposição uma agenda nova para o país.” Vai abaixo a conversa:



— O que achou da reação do governo às manifestações deste domingo? Achei inacreditável. Estão a anos-luz de distância do que está acontecendo no Brasil. A declaração simplista do ministro Miguel Rossetto de que só adversários do governo foram às ruas mostra um distanciamento da realidade. Eles não conseguem perceber o mau humor crescente da sociedade. É como se ele dissessem: ‘os nossos eleitores estão lá, recebendo o Bolsa Família. Está tudo bem com eles. Isso não vai acabar bem. O ministro José Eduardo Cardozo repete o mesmo discurso da campanha: ‘Ah, vamos lançar um pacote de projetos contra a corrupção’. Como se alguém ainda pudesse acreditar nisso. Fala de reforma política como se fosse uma panaceia. Vem com o discurso hipócrita de acabar com o financiamento privado de campanha.


— Por que acha o discurso hipócrita? No ano passado, na campanha eleitoral, ninguém recebeu tanto recurso como o PT. No ano anterior, 2013, em que não houve eleições, eles arrecadaram R$ 70 milhões. Nós arrecadamos R$ 2 milhões. De uma hora pra outra eles vêm dizer que isso não faz bem. Estão no poder há 12 anos. Ninguém se beneficiou tanto do financiamento privado quanto eles. Numa hora dessas, os ministros não eram as pessoas mais indicadas para falar.


— Acha que a presidente Dilma deveria se manifestar? O silêncio da presidente Dilma é um sinal de covardia. Ela perde oportunidades sucessivas. Era hora de olhar no olho das pessoas e fazer um mea culpa. É muita falta de coragem. Os estadistas precisam ter coragem, sobretudo nos momentos mais difíceis.


— O ministro Cardozo disse que o governo busca o diálogo. Inclusive com a oposição. Acha possível? Não vejo sinceridade nessa manifestação. As palavras precisam ser acompanhadas de atos e gestos. E isso não existe. A manifestação dos ministros continua sendo presunçosa, acima do bem e do mal. Não admitem os próprios equívocos. Como dialogar com uma presidente que vai à televisão para dizer que a culpa pelas medidas que ela está tomando é da crise internacional e da seca? A presidente Dilma zomba da inteligência dos brasileiros.


— O que precisaria acontecer para que a oposição sentasse à mesa com o governo? Em primeiro lugar, seria preciso que a presidente fizesse um mea culpa. Algo verdadeiro, real, convincente. Não é para convencer a mim. Ela precisa falar para os brasileiros, para os 60% que, segundo o Datafolha, acham que ela mentiu na campanha presidencial. Depois, seria necessário ter uma agenda corajosa, do interesse do país. Não pode ser uma agenda do interesse apenas do PT. O governo não tem essa agenda.


— O governo não tem uma agenda econômica? Eles não têm agenda nem na área econômica. Esse ajuste fiscal é uma coisa absolutamente tímida, não vai nos levar a lugar nenhum. De um lado, aumenta impostos. De outro, suprime direitos. Não há uma agenda estruturante. Insisto: não vejo sinceridade nessa alegada disposição o diálogo. Não creio que eles queiram uma conversa franca, em favor do país. O que eles querem é criar um ambiente menos desfavorável no momento em que o governo está nas cordas. Sem sinceridade, não temos como participar disso.


— A primeira vez que a presidente Dilma falou em diálogo foi no dia da abertura das urnas do segundo turno. Acha que ela foi insincera já naquele instante? Na política, o simbolismo tem certa importância. Nesse dia, 20 minutos depois de oficializado o resultado das urnas, liguei para a presidente. Eu a cumprimentei pelo resultado e disse: sua grande tarefa é unir o país. Nessa hora, dei uma sinalização. Ao discursar, ela sequer citou o telefonema. Isso é uma coisa tradicional em qualquer parte do mundo. Teria sido bom para ela. São essas pequenas coisas que denunciam as reais intenções. Ela falou em diálogo no discurso e não dialogou com ninguém. Montou um governo medíocre, repetindo as piores práticas, sem levar em conta a meritocracia, a compatência.


— Por que decidiu não comparecer às manifestações? Primeiro, preciso dizer que ficamos muito satisfeitos com o fato de ter caído por terra a conversa de que os protestos eram articulados por nós. No dia do primeiro panelaço, eles ensaiaram o discurso de que tudo se resumia a uma reação partidária. A pressão para que eu fosse era enorme. Refleti muito sobre isso. E achei que não deveria passar a impressão de que estávamos nos apropriando de algo que não tinha sido organizado por nós. E não queria validar o discurso do governo de que tudo se resume a um terceiro turno. Ficou muito claro que não foi uma manifestação de partidos políticos. Foi uma iniciativa da sociedade. Os protagonistas não éramos nós.


— Embora a presidente Dilma tenha sido o principal alvo da manifestação, não receia que esse movimento, de aparência apartidária, esconda uma aversão a todos os políticos, como na jornada de 2013? Ando muito pela rua. É impressionante o que está acontecendo. Posso estar enganado, mas creio que teria sido muito bem recebido nas manifestações. Meu sentimento é esse. Chega um momento que os protestos precisam de lideranças que lhes dêem voz. Esse sentimento de repulsa à presidente e ao governo dela precisa ser canalizado para algumas ações. E quem tem musculatura política somos nós. Digo isso com tranquilidade. Acho que é bom para o Brasil que seja o PSDB, porque todos sabem que não somos incendiários. Imagine se fosse o inverso, com o PT na oposição. O que estaria acontecendo hoje no Brasil? Quem não se lembra doi Fora FHC? Temos que ter todas as cautelas. Mas há uma certa expectativa das pessoas de que exista um canal que expresse esse sentimento. Um movimento desse tamanho não pode ficar por isso mesmo.


— O que muda na estratégia da oposição? Nesta terça-feira vamos fazer uma avaliação maior. Quero ouvir os principais líderes de oposição. Já liguei para alguns. Gente do PPS, do DEM, PSB, do PDT e até do PMDB. Quero ver de que forma podemos dar um passo à frente


— Qual seria esse passo à frente? Precisamos definir qual é a nossa agenda. Faremos isso a partir do que as pessoas estão cobrando. Se o governo não se mexe, agimos nós. Vamos construir três ou quatro propostas consensuais. Precisamos vocalizar politicamente essa contestação ao governo. Isso nos revigora.


— Na época do mensalão, havia o mesmo sentimento. E nada mudou. Por que acha que agora será diferente? Na época do mensalão, avaliávamos que a situação era muito grave. Mas o Lula tinha um pedaço grande do país com ele. Concluímos que não seria bom para o país uma ruptura. Agora, depois de 12 anos de governos do PT, é a primeria vez que eles encontram uma oposição conectada com o sentimento das ruas. Isso é algo que eles não tinham enfrentado ainda.


— Acha que a polarização PT X PSDB vai se manter? A eleição passada começou com um discurso muito sedutor de terceira via. Foi feito pelo Eduardo Campos e, depois, encampado pela Marina Silva. Dizia-se que estavam todos cansados dessa polarização PSDB-PT. E havia mesmo um certo cansaço. Foi uma boa tentativa, uma estratégia válida. Mas o imponderável fez com que a eleição terminasse mais polarizada do que nunca. O PSDB voltou a ser a alternativa real ao que está aí. Isso ficou até mais forte do que em eleições passadas. Quem olha para o PT e não vê futuro se vira para o nosso lado. Vivemos um momento de reorganização e fortalecimento da oposição em torno do PSDB. Há movimentos nas franjas dos partidos governistas. Alguns envolvem gente que já esteve conosco no ano passado. Gente como o governador Pedro Taques (MT), do PDT. Um pedaço saudável do PP, especialmente o gaúcho, personificado na senadora Ana Amélia. Pedaços do PMDB, como os senadores Ricardo Ferraço (ES) e Luiz Henrique (SC). Há uma robustez maior do nosso campo.


— Dilma Rousseff concluirá o mandato? É cedo para dizer. De minha parte, tenho tido muita cautela. Por isso decidi nem comparecer às manifestações. Não quis dar margem a nenhum tipo de especulação. Hoje, nossa preocupação é a de construir nesse campo da oposição uma agenda nova para o país. A presidente Dilma se complica sozinha. Hoje, ela é refém do Renan Calheiros e do Eduardo Cunha [presidentes do Senado e da Câmara


Fonte: Blog do Josias

segunda-feira, 16 de março de 2015

Aécio : "Ontem, um dia do qual devemos nos orgulhar"


Aécio : " Ontem, um dia do qual devemos nos orgulhar"



"Ruas


Existem momentos na vida de um país em que a alma da nação parece se inquietar e transbordar, criando identidades que nos ajudam a lembrar que somos não um conjunto de indivíduos mergulhados em problemas e desafios pessoais, mas um povo que tem muito em comum.

O dia de ontem foi um momento assim. Em que a individualidade cedeu lugar à coletividade. Um dia do qual devemos nos orgulhar.

Curiosamente, há exatos 30 anos, o Brasil vivia um outro momento de forte identidade coletiva. Em outro 15 de março deveria ter ocorrido a posse do primeiro presidente civil e de oposição depois de 20 anos de ditadura. O calvário pessoal de Tancredo, paradoxalmente, ajudou na constituição e fortalecimento de laços coletivos.

Naquela época, pouco antes da morte do presidente, circulava no país uma anedota que dizia que uma enfermeira se encontrava no quarto com Tancredo quando ele começou a ouvir o barulho da multidão que se aglomerava na porta do hospital, em orações e homenagens. Que barulho é esse? perguntou ele. É o povo, presidente, o povo está todo aí embaixo, respondeu ela. E o que o povo está fazendo aqui? Ele veio se despedir, presidente. Ué, e o povo tá indo pra onde minha filha?, perguntou o presidente.

A delicadeza dessa cena fictícia, mas que combina bem com o espírito de Tancredo, me vem à memória de tempos em tempos. Não podemos nunca perder de vista que, em meio ao legítimo sentimento de indignação e revolta, existe um tipo de agressividade e de radicalização do ambiente político que interessa apenas àqueles a quem faltam argumentos, aos responsáveis pelo descalabro do país.

A estratégia do PT tem sido clara. Para esconder a verdadeira dimensão da insatisfação popular, tentam transformar todos os críticos do governo em defensores de um golpe ou do impeachment da presidente. Querem convencer o Brasil de que as manifestações populares, espontâneas, nascidas no coração de milhões de brasileiros, são, na verdade, ações ardilosas preparadas por partidos políticos. Não são. Fazem isso para não enfrentarem a realidade de que o governo deve satisfação a milhões de brasileiros. Fazem isso para tentar interditar o debate sobre temas que não interessam ao partido.

As ruas estão ocupadas por diferentes reivindicações e pela indignação com a corrupção, mas também contra a hipocrisia do discurso de parte das lideranças do país, que, por conveniência, e contraditoriamente, hoje repudiam posições que ontem defendiam.
As manifestações desse domingo, que superaram todas as previsões, não dizem respeito ao passado nem ao resultado das eleições. Dizem respeito ao futuro. E, por isso, preocupam tanto o governo"


Coluna Aécio Neves ? Folha de São Paulo

sexta-feira, 13 de março de 2015

Aécio Neves presidente do PSDB : "Mais uma vez Dilma contraria seu discurso de campanha"


Aécio: "Mais uma vez Dilma contraria seu discurso de campanha"


Para Aécio Neves, Dilma contraria discurso da campanha ao editar MP do IR

O senador Aécio Neves (MG), presidente nacional do PSDB, afirmou nesta quarta-feira, 11, que o governo, ao enviar a Medida Provisória propondo um reajuste escalonado da tabela do Imposto de Renda, "contraria mais uma vez o discurso da presidente da República" durante a campanha.

"Não temos o direito de sacrificar mais ainda a classe trabalhadora brasileira, como esse acordo acabará por fazer", declarou o tucano. Ele anunciou que a oposição manterá a decisão de votar pela derrubada do veto da presidente Dilma Rousseff à correção linear de 6,5% e disse que ela poderia propor índices maiores às camadas mais pobres. "(O governo) não dá nada mais aos mais pobres. Ele poderia quem sabe aumentar de 6,5% para 7% ou 8% para as camadas de mais baixa renda. Mas não."

Sitiada

Aécio disse ainda que Dilma é hoje uma presidente "sitiada, que não pode andar nas ruas". "(Uma presidente) que participa de uma inauguração sem público e é vaiada", disse, referindo-se à visita da petista ao 21º Salão da Construção, em São Paulo. "É como se a presidente fosse convidada para um jantar correndo um risco de os garçons e os cozinheiros a vaiarem. Temos hoje uma presidente sitiada. Ela não pode andar pelas ruas do Brasil e paga o preço pela mentira e pela arrogância." (Estadão Conteúdo)

quinta-feira, 12 de março de 2015

Aécio Neves : "Impeachment de Dilma não está na agenda do PSDB"


Aécio : "Impeachment de Dilma não está na agenda do PSDB"




Impeachment não está na agenda do PSDB, diz Aécio Neves
Partido divulgou nota de apoio às manifestações contra o governo Dilma.
Segundo o senador tucano, PSDB participará de protestos de rua no país.
Do G1, em Brasília
Aécio Neves, em imagem de arquivo
(Foto: Dida Sampaio / Estadão Conteúdo)

O senador e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves (MG), afirmou nesta quarta-feira (11) que o pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff "não está na agenda do PSDB".

O tucano participou de reunião com a Executiva Nacional da legenda, em Brasília. Após a reunião, o partido divulgou nota em que manifesta "irrestrito apoio" aos protestos contra o governo de Dilma.

"Nós não proibimos e nem estamos proibidos de dizer a palavra impeachment, ela apenas não está na agenda do PSDB", afirmou Aécio. "Agora, desconhecer que setores da sociedade defendem essa tese, é desconhecer a realidade. Mas essa não é a agenda, neste momento, do PSDB."

"O que nós combatemos é o estelionato eleitoral. Um governo que agora toma medidas absolutamente no campo oposto daquelas que defendia durante a campanha eleitoral", ressaltou o senador.

No último domingo, durante pronunciamento de Dilma Rousseff em cadeia nacional de rádio e televisão, protestos com gritos, vaias, panelas batendo e buzinas foram realizados em algumas cidades do país, como São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Cuiabá, Goiânia, Vitória e Vila Velha. O "panelaço" registrado nessas cidades foi uma resposta à convocação para protestos durante a fala de Dilma que circulou no domingo nas redes sociais.
saiba mais

Ao comentar o "panelaço" e as manifestações previstas para o próximo domingo (15) em diversas cidades, Aécio disse que os protestos estão sendo organizados "de forma apartidária por vários setores da sociedade brasileira."

Após o protesto, o PT divulgou texto em que o secretário de comunicação do partido, José Américo Dias, e o vice-presidente e coordenador das redes sociais da legenda, Alberto Cantalice, disseram que os vídeos que convocaram o "panelaço" indicam que a mobilização foi financiada pela oposição.

"Tem circulado clipes eletrônicos sofisticados nas redes, o que indica a presença e o financiamento de partidos de oposição a essa mobilização", afirmou José Américo. "Mas foi um movimento restrito que não se ampliou como queriam seus organizadores."

Aécio também aproveitou a ocasião para criticar "setores da vida nacional" que, segundo Aécio, querem dizer "apenas por interesses partidários sobre o que se pode ou não protestar".

"O Brasil vive no pleno estado de direito e o PSDB estará ao lado de milhares de brasileiros em todas as regiões do país com seus militantes, simpatizantes, com várias das seus lideranças participando dessa manifestação", afirmou.

"Nós rejeitamos vigorosamente essa patrulha de setores do PT que chegam ao cúmulo do ridículo de dizer que o 'panelaço' havido no último domingo foi patrocinado pelas oposições. Nem que nós tivessemos um credito ilimitado [...] nós não conseguiriamos comprar tanta panela para atender tantos brasileiros", ressaltou Aécio Neves.

Apesar de declarar apoio às manifestações, o tucano disse que não participará de nenhuma ação de rua no domingo. Segundo Aécio, a opção por não participar dos protestos foi feita "para não dar força a esse discurso de que estamos vivendo um terceiro turno no Brasil."

"O fato de eu ter disputados as eleições com a presidente Dilma Rousseff pode fortalecer esse discurso que não é verdadeiro. Então nós estamos estimulando que os nossos companheiros estejam participando da forma como acharem mais adequada. [...] Mas para não caracterizar esse movimento como algo partidário, o PSDB estará nas ruas atraves dos seus militantes mas sem a presença institucional do seu presidente", concluiu o senador.



fonte: http://g1.globo.com/politica/noticia/2015/03/impeachment-nao-esta-na-agenda-do-psdb-diz-aecio-neves.html

quarta-feira, 11 de março de 2015

Senador Aécio Neves reitera sua confiança na honradez de Anastasia


quarta-feira, 11 de março de 2015

Aécio reitera sua confiança na honradez de Anastasia




Repito aqui o que disse, hoje, no plenário do Senado.


Tive o privilégio de ter o senador Antonio Anastasia como companheiro de caminhada no momento em que construímos em Minas o mais ousado modelo de gestão pública contemporâneo. E em todos os instantes, o senador Anastasia sempre compareceu com altivez, com a capacidade de compreender com clareza a dimensão do que significa ser homem público.


Por esses motivos, os ataques que ele recebe atingem todos aqueles que o conhecem.


Nós, seus companheiros de partido e de parlamento, temos a certeza de que o senador Anastasia é um dos grandes homens públicos que o Brasil já teve.


Juntos, vamos provar que a acusação que o atinge não tem qualquer conexão com a realidade e ele sairá desse episódio ainda maior do que entrou. -


Aécio Neves

terça-feira, 10 de março de 2015

Aécio Neves : "Queremos um país em que todos possam expressar suas opiniões"


terça-feira, 10 de março de 2015

Aécio : " Queremos um país em que todos possam expressar suas opiniões"



O PT continua tentando tapar o sol com a peneira ao responsabilizar a oposição pelas repetidas, e cada vez mais frequentes, manifestações críticas ao governo.


São manifestações que nascem de forma espontânea em diversos setores da sociedade que se sentem enganados.


Fazer uma mea culpa, admitindo os graves erros cometidos do ponto de vista gerencial e ético, talvez seja um bom recomeço para se resgatar, pelo menos em parte, a confiança perdida.


Muito mais eficiente do que o governo insistir na inócua tentativa de transferir responsabilidades.
As manifestações que ocorrem nas redes sociais, nos panelaços e nas ruas não defendem um terceiro turno. São manifestações espontâneas e democráticas.


Queremos um país em que todos tenham o direito de expressar sua opinião.


O PT não é uma instância suprema que pode decidir quais opiniões são legítimas e quais não são, ou quais podem e quais não podem ser expressas. -


Aécio Neves

segunda-feira, 9 de março de 2015

Aécio Neves presidente do PSDB : "Dilma inventa bodes expiatórios e mente para a população"


segunda-feira, 9 de março de 2015

Aécio : "Dilma inventa bodes expiatórios e mente para a população"




'Povo está irritado e sabe bem com quem', diz Aécio após fala de Dilma

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, disse que a petista "inventa bodes expiatórios" e mente para a população

Senador reagiu ao pronunciamento da presidente

A oposição reagiu com rapidez ao pronunciamento da presidente Dilma Rousseff, em cadeia nacional, na noite deste domingo (08). O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), disse que a petista "inventa bodes expiatórios" e mente para a população.

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 Panelaço, gritos e vaias ecoam durante pronunciamento de Dilma

Em sua fala, a presidente defendeu o ajuste nas contas do governo e disse que o Tesouro absorveu até o limite os impactos negativos da crise internacional. Ela afirmou ainda que algumas das críticas ao governo são injustas mas, ainda assim, admitiu que a situação é preocupante. "Você tem todo direito de se irritar e de se preocupar", disse.

Para Aécio, este foi o único ponto do pronunciamento em que é possível dar razão a Dilma. "A presidente tem razão num ponto: os brasileiros estão irritados e preocupados. E sabem bem com o quê e com quem", afirmou. "Novamente a presidente Dilma Rousseff falta com a verdade ao se dirigir aos brasileiros", inicia o tucano na nota. "Inventa bodes expiatórios, terceiriza responsabilidades que são exclusivamente do governo dela e fornece um enredo irreal à população", afirmou.

Em nota, o tucano afirmou que Dilma deixou mais uma vez de assumir "suas responsabilidades em relação às políticas fracassadas que levaram o país à situação atual, com recessão econômica, corte de empregos, disparada da inflação e profunda incapacidade para fazer frente à crise". O tucano ironizou ainda o pedido de união feito pela petista em sua fala. "Apenas quem é capaz de admitir seus erros, buscar o diálogo e respeitar as diferenças, é capaz de apontar novos caminhos e liderar um consenso. Não é o caso da presidente", criticou.

Aécio disse que Dilma deveria ter feito um pedido de desculpas. "Ao contrário do que foi dito, os sacrifícios que a presidente da República diz querer dividir entre os brasileiros penalizam mais os mais fracos e mais pobres", arrematou. Também em nota, o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), criticou a fala da petista. Para ele, o pronunciamento exibiu a postura de uma líder "populista que não tem compromisso com o país". "Dilma tenta alegar desconhecimento da população em relação aos fatos, como se fôssemos bobos e também tivéssemos que ler na cartilha do PT", afirmou.

Segundo ele, foi a "incompetência de uma sequência de mandatos populistas", "semelhantes aos da Venezuela e Argentina" que levou o país à situação atual. "Dilma não tem humildade de um líder ou estadista para reconhecer seus erros", afirmou para arrematar: "O povo é sábio. Chega de mentiras e de roubos".



Fonte O Tempo

sexta-feira, 6 de março de 2015

Advogado de Yousseff confirma que ele nunca falou de Aécio Neves, e que nem conhece ele


Advogado de Yousseff  confirma que ele nunca falou de Aécio Neves, e que nem conhece ele.





Advogado de Youssef sai em defesa de Aécio

'Importante dizer que o Youssef nunca falou espontaneamente do Senador Aécio Neves, em razão de que não o conhece e nunca teve com ele qualquer tipo de relação ou negócio.
brasil247.com 05 Março de 2015 - 07:29




Uma mensagem encaminhada pelo advogado Figueiredo Basto, que defende o doleiro Alberto Youssef, descarta a especulação sobre suspeita de envolvimento do presidente do PSDB, Aécio Neves, no esquema de corrupção montado na Petrobras.

O pedido de investigação contra o senador mineiro foi arquivado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Leia a mensagem de Figueiro Basto:

“Importante dizer que o Youssef nunca falou espontaneamente do Senador Aécio Neves, em razão de que não o conhece e nunca teve com ele qualquer tipo de relação ou negócio. Quando questionado sobre fatos envolvendo o ex-deputado federal José Janene, Youssef esclareceu que nunca esteve com o senador Aécio Neves ou com sua irmã, e que somente "ouviu dizer", que Aécio teria "negócios" ou influências em Furnas, sem contudo indicar um fato concreto que justificasse tal suspeita.

Na condição de advogados inclusive alertamos ao MPF que ele Youssef somente esclareceria fatos que pudesse comprovar e que tivesse efetiva participação e não faria qualquer colaboração por "ouvir dizer", posicionamento vencido frente a firme posição do MPF.

Portanto, não existe qualquer fato concreto ou prova que vincule o Senador Aécio Neves com meu cliente.

Figueiredo

quinta-feira, 5 de março de 2015

Governo Dilma corta verbas da UFMG . Pode faltar água e luz


Governo Dilma corta verbas da UFMG . Pode faltar água e luz 







UFMG não paga contas de luz e água por causa de cortes dos repasses do governo federal
Orçamento da Universidade perdeu R$ 30 milhões e reitor também determinou redução de gastos com limpeza, vigilância e portaria para garantir "o pagamento de bolsas e a execução de projetos acadêmicos"

As restrições no orçamento do governo federal, determinadas pelo Decreto 8.389/2015, atingiram em cheio a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que foi obrigada a suspender o pagamento das tarifas de água e luz e a reduzir os gastos com limpeza, vigilância e portaria.


UFMG utiliza poços artesianos antes mesmo da crise hídrica Em nota dirigida à comunidade universitária, o reitor Jaime Arturo Ramirez informa nesta quinta-feira que a redução no orçamento da UFMG decorrente dos cortes determinados pelo governo federal foi de R$ 30 milhões, e "que à Reitoria não restou alternativa senão fazer o remanejamento possível de recursos". Jaime Arturo informa que a suspensão do pagamento das tarifas de água e luz e a redução dos serviços de limpeza, vigilância e portaria objetivam garantir "o pagamento de bolsas e a execução de projetos acadêmicos".

Na nota, o reitor acrescenta que foram feitos cortes adicionais no contingente de pessoal ligado à administração central da universidade, "com o intuito de preservar os projetos acadêmicos e viabilizar a manutenção dos serviços essenciais ao funcionamento da instituição. Jaime Arturo Ramirez conclui assumindo o compromisso de "envidar, de forma sistemática, os esforços necessários junto ao governo federal para que a educação seja considerada setor prioritário no orçamento de 2015."

Fonte:http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2015/03/05/interna_gerais,624346/ufmg-nao-paga-contas-de-luz-e-agua-por-causa-de-cortes-dos-repasses-do.shtml

terça-feira, 3 de março de 2015

Senador Aécio Neves : "Governo Dilma não tem resposta para suas próprias incoerências"


Aécio : "Governo Dilma não tem resposta para suas próprias incoerências"




Aécio volta a escrever coluna na Folha de S. Paulo e critica o governo Dilma (Senado)

Aécio Neves: Governo Dilma não tem resposta para suas próprias incoerências

Aécio ainda lembra de "outro protagonista": o sentimento do povo brasileiro, que segundo ele "começa a transbordar nas conversas em casa, nas ruas, no trabalho"

SÃO PAULO - Nesta segunda-feira (2), o senador Aécio Neves (PSDB) voltou a escrever sua coluna no jornalFolha de S. Paulo, e assim como tem feito recentemente aproveitou para criticar o governo de Dilma Rousseff(PT). Segundo ele, há uma sensação preponderante hoje de que o País vai mal e piora. "São visíveis as contradições do governo central e seu crescente distanciamento da realidade", afirma o ex-candidato à presidência.

Aécio aproveitou para listar os problemas e as "incoerências" do governo, entre elas "o aumento do preço da energia, da gasolina, de impostos e dos juros; o flagrante descrédito internacional; a inflação que torna mais custosa a sobrevivência; a precariedade dos serviços públicos, em especial dasegurança e do atendimento à saúde, além da tentativa de, sem qualquer diálogo com a sociedade, cortar direitos dos trabalhadores".

Segundo o senador, o governo não tem respostas para suas próprias incoerências e "vive grave paralisia diante das múltiplas crises". "Ao final, são problemas demais e providências de menos, confirmando a ausência de rumo", afirma o tucano. Ele ainda destaca que estes temores levam ao risco da perda de conquistas importantes, como a estabilidade econômica e os avanços sociais.

"As oposições no país têm consciência dos seus deveres, enormes e intransferíveis. Sabem que é crucial impedir que se fragilizem as instituições e que se coloquem em risco a democracia, a liberdade e os direitos de cada cidadão", continua ele.

Aécio ainda lembra de "outro protagonista": o sentimento do povo brasileiro, que segundo ele "começa a transbordar nas conversas em casa, nas ruas, no trabalho". "Ele reflete inquietude, que pode gerar mais participação e responsabilidade coletiva. Sinaliza a existência de um povo se apropriando do que lhe pertence: o seu presente e os rumos do seu futuro", completa.


Fonte : http://www.onortao.com.br/noticias/-aecio-neves-governo-dilma-nao-tem-resposta-para-suas-proprias-incoerencias-,36100.php

segunda-feira, 2 de março de 2015

Governo de Minas: Aliados de Fernando Pimentel já não se entendem na divisão de cargos


Governo de Minas: Aliados de Pimentel ja não se entendem na divisão de cargos



A bancada governista se reúne nesta terça-feira com o secretário de Governo Odair Cunha (PT). Na pauta, os cargos do segundo escalão que aguardam autorização do Executivo para serem preenchidos e a nova reforma administrativa que será enviada pelo governo à Assembleia nos próximos dias. Partidos aliados já estão em rota de colisão com o governo por causa da demora na nomeação para cargos de confiança e também por conta dos rumores de que as mudanças que o governador Fernando Pimentel pretende fazer na estrutura administrativa vão esvaziar as pastas que não são comandadas pelo PT.

De acordo com integrantes do PMDB – segundo partido com o maior número de secretarias no governo, seis ao todo, atrás apenas do PT –, rumores dão conta de que a Secretaria de Agricultura e Abastecimento vai perder a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e também a Fundação Rural Mineira (Ruralminas). Essas duas instituições podem passar a ser vinculadas à Secretaria de Reforma Agrária, cujo titular será o petista Glênio Rocha, ligado ao deputado federal Reginaldo Lopes (PT), ou então ficar diretamente vinculadas à Casa Civil. Isso explicaria o fato de até hoje as duas pastas estarem sob o comando de gestores nomeados pelo governo passado.


O presidente da Emater, José Ricardo Roseno, por exemplo, já foi anunciado oficialmente pelo governo do Espírito Santo como o novo subsecretário de Estado de Desenvolvimento Agropecuário, na Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca, mas continua presidindo a empresa enquanto seu sucessor não é escolhido.
De acordo com a Emater, ele ainda não assumiu o cargo no Espírito Santo, apesar de sua nomeação já ter sido anunciada pelo governo capixaba em sua página de notícias. A empresa é ligada à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, comandada pelo peemedebista João Cruz Reis Filho. No caso da Ruralminas, a fundação permanece sob o comando de Luiz Afonso Vaz de Oliveira, nomeado pelo governo passado.

Também permanecem vagas as agências de Desenvolvimento das Regiões Metropolitanas de Belo Horizonte e do Vale do Rio Doce, subordinadas à Secretaria de Desenvolvimento Regional, Política Urbana e Gestão Metropolitana, nas mãos do PMDB.
No caso da agência que responde pela RMBH, o comando está com o atual secretário, Tadeu Leite Filho (PMDB). A outra está vaga, juntamente com outros cinco cargos de diretoria. De acordo com um integrante da base aliada, o governo resiste em aceitar as nomeações para essas agências, pois a secretaria vai passar por uma reformulação e também deve perder força. A intenção do governo seria dar autonomia a elas.


A pasta de Tadeu Leite já perdeu a indicação da Companhia de Habitação de Minas Gerais e pode ficar sem a empresa, que deve ganhar autonomia da Secretaria e passar a ser subordinada a outra pasta. O presidente da Cohab, Claudio Vinicius Leite Pereira – um técnico oriundo da Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap), ligado ao secretário de Transporte e Obras Públicas, Murilo aladares (PT) –, já foi nomeado antes mesmo da posse de Tadeu Leite. Mas até mesmo em pastas comandadas pelo PT continuam gestores da administração passada. Caso do Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais (Idene), ligado a Secretaria de Desenvolvimento e Integração do Norte e Nordeste de Minas Gerais (Sedinor), que permanece sob o comando de Samyr Carvalho de Moyses, nomeado em maio passado para exercer um mandato tampão. Também permanece sem novo comando o Instituto Estadual de Florestas e a Fundação Estadual do Meio Ambiente. “Não adianta ter secretaria e não ter poder”, reclama um deputado da base.
Fonte Estado de Minas
http://www.em.com.br/app/noticia/politica/2015/02/24/interna_politica,620908/clima-tenso-entre-aliados.shtml