sexta-feira, 28 de julho de 2017

Aécio Neves líder da oposição: "Na defesa de Minas temos que valorizar os royalties de nossos minérios"




Com as medidas anunciadas pelo governo federal para o setor da mineração, estima-se que, finalmente, estados e municípios mineradores serão melhor recompensados. Essa é uma de minhas principais lutas no Senado.

Com o aumento da alíquota dos royalties, sobretudo de nosso principal minério, do ferro, o governo prevê um aumento de arrecadação de 80%. Os recursos que estados e municípios receberão são fundamentais para que eles possam, além de recuperar os diversos danos que a mineração causa em suas regiões, também se preparar para buscar a implantação de uma nova fonte de renda para quando acabar a atividade mineradora.


As medidas avançam ainda em pontos que venho defendendo: o minerador passa a ter responsabilidade na recuperação das áreas afetadas e se não cumprir as regras estipuladas será multado.


Essas medidas podem por fim ao desrespeito com que Minas Gerais e seus municípios, assim como outros estados mineradores, vinham sendo tratados, gerando, anualmente, perdas de milhões de reais que poderiam ser investidos para melhorar a qualidade de vida para nossa população.

Aécio Neves

quarta-feira, 26 de julho de 2017

Aécio anuncia liberação de R$ 20 milhões do Governo Federal para Santa Casa de Belo Horizonte.





O senador Aécio Neves anunciou, nesta quarta-feira, em Brasília, a decisão do governo federal de liberar de forma emergencial R$ 20 milhões para socorrer a Santa Casa BH, que vive uma grave crise financeira após meses sem receber recursos do governo do Estado.

“Conversei com o presidente Michel Temer e o ministro da Saúde sobre a gravidade da crise na Santa Casa de Belo Horizonte. Acertamos que o governo federal, a nosso pedido e a pedido da bancada federal, feito através do deputado Fábio Ramalho e de vários outros mineiros aqui que apoiam o governo Temer, a liberação de recursos na ordem de R$ 20 milhões.

Segundo me disse o provedor da Santa Casa, o ex-deputado Saulo Coelho, isso permitirá a retomada de determinadas ações que estavam sendo paralisadas e, obviamente, uma sobrevida à Santa Casa”, afirmou o senador Aécio Neves.

A Santa Casa BH é o maior hospital público do Estado e atende pacientes de várias cidades mineiras. Sem aporte de recursos do governo estadual há vários meses, o hospital enfrenta uma grave crise financeira que já resultou no fechamento de 450 leitos.


“Ela tem um débito enorme, o governo do Estado já há vários meses não paga a sua parte, isso faz com que vários serviços da Santa Casa estejam sendo paralisados e até a perspectiva de umas férias coletivas para uma boa parte de corpo de funcionários”, disse Aécio.

A gravidade da situação financeira da Santa Casa BH foi discutida com deputados estaduais de Minas no gabinete do senador Aécio Neves. Presente no encontro, o deputado Gustavo Valadares (PSDB) afirmou que a atuação do senador Aécio Neves foi essencial para a liberação do recurso emergencial para o hospital.

“O senador Aécio, por conta da relação que tem com o governo federal e com o ministério da Saúde, liberou R$ 20 milhões para salvar a Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte, um dos principais hospitais que atende não apenas os belo-horizontinos, mas todo o povo de Minas Gerais. Aquilo que era obrigação do governo do Estado fazer, ele não faz. Foi o senador Aécio quem liderou esse movimento para agora levantar R$ 20 milhões para salvar, mesmo que temporariamente, a Santa Casa de Belo Horizonte”, destacou Valadares.

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sexta-feira, 14 de julho de 2017

Aécio articula lideranças mineiras tendo em vista 2018






Menos de duas semanas após o arquivamento da denúncia por corrupção passiva na Comissão de Ética do Senado e o retorno ao Congresso, Aécio Neves (PSDB-MG) retomou articulações políticas, numa demonstração de que continua com prestígio junto a aliados em Minas. Na última terça-feira, deputados federais e estaduais tucanos e de partidos próximos (PP, PTB e PPS) fizeram uma visita ao senador, em Brasília, cuja pauta oficial foi a eleição estadual em 2018.

Estiveram presentes, entre outros, o presidente do PSDB em Minas, Domingos Sávio, o líder da Minoria na Assembleia, Gustavo Valadares, o deputado estadual João Leite e o deputado federal Paulo Abi-Ackel, que foi indicado, ontem, como novo relator da denúncia contra Michel Temer na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Federal.

Nos bastidores, circulam rumores de que Aécio teria articulado um troca-troca com o governo federal, na qual aliados dele votariam a favor de Temer na Câmara em retribuição a uma possível ajuda do Planalto para enterrar o processo contra o mineiro na Comissão de Ética do Senado. No primeiro discurso na tribuna após a volta, em 4 de julho, Aécio defendeu que o partido siga apoiando o presidente.

Domingos Sávio, no entanto, rejeita os boatos. “Essa especulação é ridícula”, diz o deputado federal. “O que o Aécio vai determinar nisso? Ele é um senador e o processo está no Senado. Aqui na Câmara, cada deputado vai votar de acordo com a própria consciência”, afirma. O presidente estadual do PSDB disse que ainda não decidiu o voto sobre a denúncia contra Temer, mas acredita que a aprovação poderia causar um “caos político” com o afastamento do peemedebista. Segundo ele, a tendência é a de que o partido libere a bancada para votar.

EM CASA
Também haveria um esforço para o resgate da imagem de Aécio como liderança em Minas. Presente na reunião de terça, o deputado federal Rodrigo Castro (PSDB-MG) disse que o senador está “animado”.

“Estamos fazendo reuniões para unir o partido em torno de um nome forte, e o Aécio tem participado desses encontros”, afirma Castro, que no entanto vê como mais provável uma candidatura de Neves para a reeleição no Senado.

“Não vejo ele com planos de disputar a Presidência, mas com foco em Minas Gerais”, diz Domingos Sávio. “Esperamos que ele possa provar a inocência e isso não vai mudar a rota do PSDB em lutar para ganhar a eleição do Estado”.


De acordo com um aliado, porém, o nome natural para disputar o governo em 2018 seria o do ex-deputado estadual Dinis Pinheiro, do PP. “Ele vem sendo entendido pelas lideranças como a principal oposição ao Fernando Pimentel”, analisa o interlocutor, para quem Aécio estaria mais preocupado em se defender das acusações. Além do PP e de alas do PSDB, Dinis teria o apoio de PTB, DEM, PPS e Solidariedade.
Fonte Jornal Hoje em Dia

terça-feira, 4 de julho de 2017

Aécio Neves retoma mandato e volta ao Senado para reunião com partido.




Após mais de um mês fora, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) chegou por volta de 13h50 na tarde desta terça-feira, 4, ao Senado para participar da reunião da bancada com o presidente interino do partido, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE).


Esta é a primeira vez que Aécio volta ao Congresso Nacional desde a decisão do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), de restabelecer o seu mandato, na semana passada.
O tucano esteve afastado por 46 dias por determinação do ministro Edson Fachin, após ser acusado de corrupção passiva e obstrução de Justiça.


No período da tarde, Aécio usará o horário reservado ao PSDB na tribuna do plenário da Casa para fazer um pronunciamento para se defender das acusações que pesam contra ele, baseadas em gravações entre ele e o empresário Joesley Batista, dono da JBS, que fazem parte de um acordo de delação premissa.
O senador não deve, entretanto, fazer críticas à Procuradoria-Geral da República, que o denunciou e pediu seu afastamento e sua prisão.

Durante reunião da bancada, será definida a situação de Aécio no comando do partido.


Embora correntes do partido ligadas aos deputados e aos tucanos de São Paulo defendam seu afastamento definitivo da presidência do partido, Aécio quer ganhar tempo até passar a votação do recurso pedindo a cassação de seu mandato no Conselho de Ética do Senado e a votação da denúncia contra o presidente Michel Temer, na Câmara, para que a decisão seja tomada. (AE)


http://www.diariodopoder.com.br/noticia.php?i=83090445800

segunda-feira, 3 de julho de 2017

Antipolíticos podem virar febre nas eleições de 2018.


A crise da política brasileira, que leva cada vez mais lideranças de partidos ao banco dos réus, tem pesado na escolha de prováveis nomes para as eleições de 2018 e pode resultar em um número expressivo de candidatos antipolíticos.



Em Minas, muitos partidos apostam em “candidatos debutantes”, sem qualquer bagagem na vida pública, como forma de reconquistar a confiança e o voto dos eleitores. Vários empresários estão na mira.
Já são ao menos oito donos de grandes empresas sondados e que já demonstraram intenção de disputar uma vaga, seja na Câmara Federal, na Assembleia, no Senado, ou, até mesmo, ao governo de Minas.

O partido Novo começou processo de escolha de nomes com quatro indicações: Salim Mattar, da Localiza, Modesto Araújo, da Drogaria Araújo, Romeu Zema, do grupo Zema, e o consultor Vinicius Falconi.
Abrigo de caciques, o PMDB pode apostar em Josué Alencar, herdeiro da Coteminas. Ainda sem partido, Fabiano Lopes, do Consórcio Multimarcas, Pedro Lourenço, do Supermercados BH, e o também empresários Wander Silva fecham a lista, que tem potencial para crescer.


“Está difícil apontar um político da atualidade que não esteja envolvido com esses escândalos novos. A gente tem que procurar candidato em algum lugar, alguém que tenha nossa admiração e que seja capaz de assumir esse desafio”, disse Bernardo Santos, presidente do Novo.

O fenômeno do “não político” começou nas eleições do ano passado. O empresário Alexandre Kalil (PHS), também ex-presidente do Atlético, adotou o slogan “chega de político” e foi eleito. Em São Paulo, João Doria (PSDB) continua usando o mote do antipolítico.

Sangue Novo

Empresários são vistos como “mina de ouro” para alguns partidos, já que poderão investir recursos próprios nas campanhas. Um desses “alvos” é o dono do Consórcio Multimarcas de Veículos, Fabiano Lopes Ferreira. Sua única experiência política foi como presidência do diretório municipal do PMDB em Itapecerica, Centro-Oeste de Minas. “Já fui sondado por vários partidos para o cargo de deputado federal. Agora é o momento certo dos não políticos. O país precisa, mais do que nunca, de sangue novo”, conta o empresário, que diz conversar muito com o deputado Dilzon Melo (PTB).


O Novo aposta em quatro empresários. Um deles é Salim Mattar, fundador e acionista da Localiza, líder no ramo de locação de veículos no país. “É um defensor das causas liberais e muito próximo do presidente nacional e fundador do Novo, João Dionísio Amoêdo”, disse Bernardo. Modesto Araújo, da terceira geração da Drogaria Araújo, é outro cotado. “Ele é filiado ao Novo e acredita muito na mudança política do país”, comenta Bernardo.

O consultor de empresas Vicente Falconi é conhecido pelo modelo de gestão adotado pelo governo Aécio Neves em Minas, no início dos anos 2000. “Professor Falconi é uma pessoa que também se destaca muito na gestão.”
O quarto nome do Novo é Romeu Zema, da rede de lojas e de postos de combustível com seu sobrenome. “O Novo tem muita proximidade com o Zema. Temos um filiado da família dele que está tentando convencê-lo a participar”, completa Bernardo.
Wesley Rodrigues


Alexandre Kalil foi eleito com o slogan "chega de político"

Velha Guarda

Partidos tradicionais também estão abertos aos “estreantes” em 2018. “Mais importante do que ser novo ou experiente no meio é a vontade de trabalhar em prol do bem comum. Teremos nomes novos, e outros com maior bagagem política”, disse o presidente do PMDB em Minas e vice-governador, Antônio Andrade.

O empresário Josué Alencar seria a aposta do PMDB, ainda sem definição do cargo a concorrer. Ele é filho do ex-presidente da República José Alencar, é herdeiro do império têxtil Coteminas e foi candidato a Senador por Minas nas eleições de 2014, pelo PMDB, e não foi eleito.
O empresário Pedro Lourenço de Oliveira, da rede de supermercados BH, e o ex-presidente da Federaminas, Wander Silva, seriam outras apostas, mas ainda sem partidos.

Já o PT investe na “Velha Guarda”, mas diz estar aberto a novos nomes que tenham os mesmos ideais do partido. A presidente do diretório em Minas, Cida de Jesus, afirmou, no entanto, que a meta é reeleger o governador Fernando Pimentel e apostar em candidatos já conhecidos como Patrus Ananias, Durval Ângelo e Reginaldo Lopes.

O Partido Novo concorrerá pela segunda vez. Em 2016, elegeu quatro vereadores no país , um deles Mateus Simões, em BH. Como não usa o fundo partidário, conta com doações de R$ 28,23 mensais dos filiados para financiar campanhas. “É muito insuficiente para fazer a campanha”, reclama Bernardo. Segundo ele, o candidato não precisa ser rico, “mas que tenha capacidade de levantar fundos”.


Editoria de Arte