quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Lafayette Andrada vai atacar a raiz do problema








Enchentes em BH: um velho problema que tem solução




Lafayette Andrada vai atacar a raiz do problema

Belo horizonte tem hoje 89 áreas com risco de inundação. Em 2016, a prefeitura contratou um estudo sobre a vulnerabilidade aos efeitos das mudanças climáticas. De acordo com a pesquisa, até 2030, é possível que cerca de 80% dos bairros da capital serão classificados como de alto risco, com problemas de inundações, deslizamentos, aumento de doenças como dengue e chikungunya, além de ilhas de calor. A explicação para isso, de acordo com especialistas, é o fato de BH ter sido construída sobre canalizações de córregos. Na gestão para Prefeito de Belo Horizonte de Lafayette Andrada, isso terá solução.

“Esperar que 80% da população sofra com problemas causados por chuva é um disparate. Para que isso não ocorra, em nossa gestão faremos uma intervenção imediata nos pontos de inundação priorizados, como o Vilarinho e a Av. Tereza Cristina. Obras que estão em andamento terão seus cronogramas acompanhados no detalhe e as que estão em fase de licitação serão agilizadas. O sistema de captação de água pluvial deverá ser analisado, para verificar a necessidade de troca ou manutenção”, disse.

Lafayette pretende realizar a análise de todos os pontos de alagamento e traçar ações de curto, médio e longo prazos, para mitigar os efeitos e solucionar o problema. “Urbanistas e especialistas acreditam que podemos realizar ações rápidas com bons resultados, como o aproveitamento de passeios com drenagem, a exemplo da Praça da Liberdade. Desta forma, a água da chuva terá uma maior absorção e o problema pode ser reduzido.”

Marinho: suplementação do Renda Cidadã permite que governo tenha força política



Durante painel organizado pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), ministro afirmou que programa vai permitir que governo siga com as mudanças estruturais mais importantes
Por CIRCE BONATELLI E CYNHTIA DECLOEDT - ESTADÃO CONTEÚDO
29/09/20 - 20h47
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Rogério Marinho defende MP do Emprego Verde Amarelo em palestra na Fiemg

Foto: Cristiane Mattos


O Ministro do Desenvolvimento Regional (MDR), Rogério Marinho, falou abertamente nesta terça-feira, 29, sobre a estratégia do governo de Jair Bolsonaro de fazer concessões a parlamentares e elevar a distribuição de renda via programas sociais com o objetivo de construir base de apoio e emplacar pautas que considera prioritárias.

Marinho afirmou que o aumento dos gastos com o programa Renda Cidadã (novo nome do Bolsa Família) em estudo pelo governo federal dará a "força política" necessária ao presidente Jair Bolsonaro para levar adiante as pautas que considera prioritárias para o País.

"A suplementação do Renda Cidadã vai permitir que o governo tenha força política para permitir que siga com as mudanças estruturais mais importantes", declarou há pouco Marinho, durante painel organizado pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc).

O ministro disse que é óbvio que "qualquer governo popular consegue fazer as mudanças necessárias, mesmo as mais difíceis", enquanto os governos que não têm "sinergia com o eleitor" enfrentam dificuldades.

O mesmo acontece com governos que não dão "conforto ao deputado e ao senador para votar pautas aparentemente desconfortáveis mas significam o crescimento do País", argumentou.

Ele ainda ponderou que parlamentares de quaisquer países ficam em zonas de conforto e precisam que o Poder Executivo tome à frente de mobilizações para votação de temas sensíveis, como novos marcos legais, combate ao corporativismo e definição de investimentos prioritários.

O ministro classificou ainda a popularidade do presidente Jair Bolsonaro como 'crescente" e em fase de consolidação. "Internamente, temos tido algumas dificuldades de avançar. Mas houve mudança extraordinária no governo nos últimos três meses. Tivemos a construção de base de apoio dentro do parlamento", destacou.

Wanderson aposta na internet e encontros para minimizar falta de exposição em BH



Postulante à prefeitura não tem direito garantido de participar de debates e não possui tempo nas propagandas eleitorais gratuitas

Candidato afirma que cumpre regras para evitar a propagação da Covid-19 |
Foto: Divulgação
Por GABRIEL MORAES
30/09/20 - 10h06
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Sem tempo no horário eleitoral de rádio e televisão por causa de seu partido, o candidato à Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) pelo PSTU, Wanderson Rocha, quer aproveitar ao máximo o alcance das redes sociais para fazer uma campanha sólida, levando suas propostas ao maior número de pessoas possível. Além disso, ele aposta em pequenos encontros presenciais com a população, respeitando as normas sanitárias de prevenção ao coronavírus.

Segundo ele, a falta de espaço aos partidos nanicos prejudica não só os postulantes a cargos públicos, mas o eleitor. "Eu e o partido compreendemos essa questão, mas acreditamos que causa prejuízo para o eleitor, pois ele deixa de ter acesso ao programa de outros candidatos. Isso ataca fortemente esse direito que o cidadão tem de conhecer as propostas, afetando na eleição como um todo", afirma.

"A legislação não proíbe a participação desses candidatos, mas ela coloca alguns limites. E eu compreendo que as emissoras são concessões públicas, no caso de rádio e TV, portanto, se elas defendem que haja um processo democrático de eleição, elas têm que contribuir com isso", completou.

Leia mais: Candidatos vetam entrevistas para nanicos na capital

Conforme Rocha, o objetivo não é "driblar" esse obstáculo que é a falta de espaço, mas resistir a ele. "Queremos apostar nas redes sociais e todos os espaços que aparecerem nos órgãos de imprensa para apresentar nossas ideias. Também vamos focar em pequenas reuniões, com pequenos grupos, como fábricas, canteiros de obras e ocupações, sempre respeitando o isolamento social por causa da pandemia", explicou.

Em Belo Horizonte, dos 16 políticos candidatos a prefeito, Wanderson é um dos quatro que não têm direito garantido de participar de debates. A inclusão é garantida aos postulantes cujos partidos tenham ao menos cinco representantes no Congresso Nacional.

Disputa por cargo de vereador bate recorde em Minas Gerais




Quase 75 mil interessados se registraram neste ano no Estado; veja os detalhes da sua cidade

Cadeiras nunca foram tão disputadas na Câmara de Belo Horizonte: 37 candidatos por vaga |
Foto: Abraão Bruck/CMBH
Por CRISTIANO MARTINS
30/09/20 - 06h00
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Nunca foi tão difícil se eleger para o cargo de vereador em Minas Gerais. Segundo análise realizada por O TEMPO com base nos dados da Justiça Eleitoral, o número de postulantes e a relação candidato/vaga em 2020 estabelecem novos recordes no Estado.

Ao todo, 74.404 interessados em um mandato se registraram para a disputa neste ano, um aumento de 1,12% em comparação com as últimas eleições municipais (73.581). Quanto à concorrência, a média subiu na mesma proporção, de 8,68 para 8,77 candidatos por cadeira.

Apesar dos recordes, o acréscimo pode ser considerado baixo, pois havia expectativa em relação a uma maior oferta de chapas devido ao fim das coligações proporcionais. De certa forma, esses números significam um alívio para o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG).

“Fazendo uma comparação com as eleições de 2016, nós tivemos na verdade um incremento pequeno nas candidaturas. Portanto, não haveremos de ter nenhum complicador para o processamento e o julgamento dos registros”, afirmou o juiz auxiliar da presidência do TRE-MG, Joemilson Donizetti Lopes, durante a live O TEMPO POLÍTICA.

A Justiça Eleitoral ainda vai analisar os registros e pode indeferir parte das candidaturas, mas os novos recordes também consideram os totais de pedidos apresentados nos anos anteriores:

segunda-feira, 28 de setembro de 2020

Lafayette Andrada propõe polícia municipal e integração da segurança pública


Candidato à Prefeitura de Belo Horizonte considera que questão deve ser tratada não apenas do ponto de vista do policiamento, mas também com medidas de outras secretarias

Lafayette Andrada quer atuação mais incisiva da Guarda Municipal em Belo Horizonte |
Foto: Divulgação
Por PEDRO AUGUSTO FIGUEIREDO
28/09/20 - 12h25
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O candidato à Prefeitura de Belo Horizonte, Lafayette Andrada (Republicanos), propõe integrar a gestão da segurança pública na cidade e também utilizar a Guarda Municipal para realizar policiamento ostensivo na capital mineira, transformando-a no que prefere chamar de “polícia municipal”.

Embora reconheça que a segurança pública seja uma atribuição do governo estadual, Andrada afirma que há espaço na legislação para que a Guarda Municipal atue de forma mais incisiva.

A Constituição Federal prevê que cabe às polícias militares “a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública”, enquanto as guardas municipais são responsáveis por proteger bens, serviços e instalações municipais.

“Hoje em dia isso já avançou na legislação federal. As guardas municipais hoje já podem andar armadas. Antigamente não podia. Então hoje elas podem também fazer um policiamento ostensivo, principalmente nos próprios municipais. Nas praças, nas escolas”, explica o candidato, ressaltando que pretende articular a atuação da Guarda Municipal com os órgãos de segurança estaduais.

“Mas seguramente a presença ostensiva da Guarda Municipal também ajuda a coibir e reprimir a criminalidade”, diz.

Lafayette Andrada considera que a segurança pública não é apenas um problema de policiamento e, por isso, precisa ter uma gestão integrada com outros órgãos da administração municipal.

Para isso, ele pretende implantar um comitê para integração da gestão da segurança pública, chamado por ele de Igesp.

“Vou dar um exemplo: se nós tivermos uma pracinha mal iluminada certamente ela vai virar foco de tráfico e de violência. Então nós temos que fazer ali uma atividade integrada: temos que fazer o policiamento, claro, mas também vamos ativar a Secretaria de Obras para iluminar bem aquela praça; vamos ativar a Secretaria de Esportes para fazer atividades esportivas”, afirma Lafayette Andrada.

“É um conjunto imenso de atividades intersetoriais que precisam ser integradas. Por isso nós vamos criar o comitê chamado Igesp”, completa.

Saiba quem são os cotados para a vaga do ministro Celso de Mello no STF


Jair Bolsonaro vai escolher o nome, que deve ser de ideologia mais conservadora
Por DA REDAÇÃO
28/09/20 - 11h38
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Na Corte desde 1989, decano tem 74 anos

Foto: Rosinei Coutinho / SCO / STF


O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello, o mais antigo na Corte, vai se aposentar no dia 13 de outubro. Com isso, o presidente da República, Jair Bolsonaro, poderá indicar um nome para a vaga.

Segundo a colunista do portal G1 Andréia Sadi, aliados do governo tentam emplacar suas preferências nos bastidores. Um deles é Jorge Oliveira, ministro da Secretaria-Geral e homem de confiança do presidente.


Aos olhos de parlamentares, ele tem perfil de político e boa relação com o Congresso. Por ser “habilidoso”, políticos alinhados ao governo acreditam que ele pode ser a primeira indicação do governo Bolsonaro ao STF.



Outro nome é o de André Mendonça, ministro da Justiça e Segurança Pública. Também considerado como homem de confiança do presidente, dentro do STF sua imagem está desgastada desde o episódio envolvendo a produção de um dossiê contra adversários do governo.



Uma pessoa que "corre por fora" é o ministro Luis Felipe Salomão, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Hoje, ele é corregedor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).



Após a confirmação do nome, que vai ocorrer no mês que vem, o indicado ao STF precisa passar por uma sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado e, em seguida, ser aprovado pelo plenário.

Bolsonaro pretende dar uma “guinada conservadora” na escolha das duas vagas de ministros do STF que serão abertas no seu mandato até julho de 2021 – depois de Celso, o próximo a se aposentar é o ministro Marco Aurélio Mello.

Novas leis eleitorais levam a grande número de chapas puras



Das 15 que disputam a Prefeitura de BH, 12 são formadas por correligionários


Foto: Léo Fontes / O Tempo
Por SÁVIO GABRIEL
28/09/20 - 03h00
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Além do número recorde de candidaturas em relação aos últimos anos, a disputa pela Prefeitura de Belo Horizonte em 2020, que se iniciou oficialmente nesse domingo (27), é marcada também pelo maior percentual de chapas puras nas duas últimas décadas.

Das 15 chapas que vão para a disputa, doze são com prefeito e vice do mesmo partido, ou seja, 80% têm essa configuração. No recorte histórico, o cenário atual supera inclusive o ano 2000, quando 70% das candidaturas foram encabeçadas por correligionários.

Apostaram em chapas puras em 2020, além do PSD, que já comanda a capital mineira, o PSDB, Patriota, PCO, PT, Partido Novo, Republicanos, PCdoB, PRTB, Solidariedade, PMB e PSTU. O crescimento é de 300% em relação à última eleição municipal, em 2016, quando apenas três legendas optaram por lançar nomes de seus próprios quadros para a vice-prefeitura.

As legendas que mais apostaram nesse formato foram PSTU e PCO, com cinco eleições cada uma. Já os tucanos voltaram a testar esse modelo depois de 20 anos, quando João Leite e Edward Bedetti foram os representantes do PSDB no pleito daquele ano. Para 2020, a aposta é em Luisa Barreto, ex-secretária adjunta de Planejamento e Gestão do Estado, e Juvenal Araújo, um dos fundadores do Tucanafro – movimento do partido em defesa da população negra.

Na avaliação do cientista político Adriano Cerqueira, a proibição das coligações proporcionais, que passou a valer neste ano, é um dos principais fatores que explicam essa mudança.

“Os partidos ficaram pressionados para poder ter uma melhor bancada para vereador e passaram a lançar candidatos próprios para prefeito e ganhar um tempinho a mais para a propaganda eleitoral”, explica. Este é o mesmo motivo que está por trás da grande quantidade de candidatos neste ano, segundo especialistas.

A cláusula de barreira, que estabeleceu um desempenho eleitoral mínimo das siglas para que elas possam acessar o Fundo Partidário e o tempo gratuito de televisão, também é outro fator que pesa, na avaliação da cientista política da Universidade Federal de Minas (UFMG) Érica Anita Baptista.

“O número de candidatos é maior do que muitos especialistas estavam prevendo em função da conjuntura e também pela cláusula, que obriga os partidos a se lançarem na disputa, principalmente com chapas puras”.

Na leitura da especialista, esses dois pontos dificultaram as alianças. “Há as dificuldades das alianças que normalmente são feitas numa disputa eleitoral. Neste ano não seria o momento de tantos acordos assim, e isso favorece a formação das chapas puras”.

Kalil e PSD optam por vice da legenda

Alexandre Kalil (PSD) é o primeiro desde 1998, quando a reeleição passou a valer, a tentar um novo mandato tendo como vice um correligionário. Embora a coligação conte com sete legendas, optou-se por um nome da mesma sigla de Kalil, Fuad Noman.

Na avaliação de especialistas, isso sinaliza uma pretensão de continuidade da atual gestão. “O que Kalil quer sinalizar é a continuidade do mandato a partir da possibilidade de deixar a prefeitura caso seja eleito numa possível disputa para governador”, analisa o cientista político Malco Camargos.

“O vice eventualmente assume a gestão. E sabemos que Kalil deve ser candidato daqui a dois anos ao governo de Minas. Então, o partido sabe da possibilidade de perder o prefeito”, reforça Adriano Cerqueira. Ainda na avaliação dele, existe uma pressão natural dentro dos partidos para que candidatos à reeleição se lancem em chapas puras para que a legenda continue à frente do município caso o prefeito tenha que se afastar.

Para Érica Anita, estar numa ampla coligação e, ainda assim, escolher um vice da mesma sigla pode ser benéfico junto ao eleitor. “Isso sinaliza que os candidatos a prefeito e vice não estão comungando de jogo político”.

Tendência pode ser validada nas urnas

Embora o fim da coligação nas chapas proporcionais, que passou a valer neste ano, seja apontado como um dos principais motivos para o aumento das chapas puras, os especialistas afirmam que ainda é cedo para afirmar se haverá uma tendência de que correligionários encabecem a disputa aos Executivos municipais.

“Para pensarmos nisso como tendência, vamos ter que avaliar o resultado deste ano, ver se de fato foi uma estratégia que contou ponto na hora da validação do voto do eleitor”, pondera Érica Anita Baptista.

“Claro que se faz uma leitura do cenário quando o partido pensa em lançar chapa dessa forma. Certamente fizeram essa pesquisa do que estava acontecendo na cabeça do eleitor brasileiro, principalmente o belo-horizontino”, complementa.

Adriano Cerqueira concorda. “Vai depender muito da dinâmica eleitoral em si, mas com o fim da coligação proporcional essa tendência de o partido ter candidato a prefeito e com isso a possibilidade de a chapa ser mais pura aumentou”, reforça, ressaltando que a cláusula de barreira nas eleições de 2022 também será um elemento a mais para o próximo pleito municipal, em 2024.

Maioria dos candidatos em Minas é de homens, brancos e têm entre 40 e 44 anos



Entretanto, essa supremacia está menor em relação às eleições de 2016

Grau de escolaridade da maior parte dessas pessoas é de ensino médio completo |
Foto: Pixabay / divulgação
Por GABRIEL MORAES
28/09/20 - 09h45
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Começou nesse domingo (27), oficialmente, a campanha para as eleições municipais de 2020. Em Minas Gerais, ao todo, são 79.847 pedidos de registro de candidatos, sendo 74.316 postulantes ao cargo de vereador, 2.270 a vice-prefeito e 2.761 a prefeito – dando uma média superior a três candidatos ao Executivo por município.

Assim como em anos anteriores, o número de candidatos homens no Estado é superior ao de mulheres, no entanto, em 2020, essa diferença diminuiu – enquanto em 2016 eram 56.675 do sexo masculino (68,2%) e 25.002 (31,8%) do sexo feminino, neste ano são 53.635 (67,2%) e 26.212 (32,8%), respectivamente.

Com relação à cor da pele, o cenário é parecido: o número de políticos brancos ainda é maior em Minas, mas a diferença diminuiu consideravelmente. Em 2016, eram 40.416 brancos (51,37%), 29.759 pardos (37,82%) e 8.120 pretos (10,32%). Em 2020, são 37.228 brancos (46,62%), 30.473 pardos (38,16%) e 10.122 pretos (12,68%).

Sobre a faixa etária, a maior parte tem entre 40 e 44 anos (14,95%), seguida de 45 a 49 anos (14,90%), 50 a 54 anos (14,30%) e 35 a 39 anos (13,19%). Essas estatísticas são semelhantes às das últimas eleições municipais.

Quanto ao grau de escolaridade, neste ano, a maioria dos postulantes a cargos públicos tem ensino médio completo (35,26%). Os que têm ensino superior completo são 19,97%, seguidos pelos que possuem ensino fundamental incompleto (17,74%). Além disso, há 3.032 candidatos em Minas que apenas leem e escrevem, somando 3,8%.

Pardos são maioria em BH

Ao contrário do cenário estadual, na capital, a maioria dos candidatos a vereador, prefeito ou vice-prefeito são pardos, somando 626 (39,25%), seguido pelos de cor branca, que são 608 (38,12%) e pretos (20,31%), sendo 324 no total. Em 2016, por exemplo, eram mais brancos, depois pardos e pretos.

Em relação ao gênero, a maioria continua sendo homens, com 68,1% deles, e 31,9% de mulheres. Essa diferença diminuiu pouco em comparação à última eleição, já que eram 68,5% homens e 31,5% mulheres.

Brasil

Neste ano, foram feitos junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) 545.452 registros de candidatura, 48.525 a mais que em 2016. São 19.141 postulantes a prefeito – como o país tem 5.570 municípios, assim como em Minas, a média é superior a três candidatos por cidade.

Parecido com Minas, a diferença entre homens e mulheres também diminuiu: enquanto em 2016 eram 68,1% do sexo masculino contra 31,9% do feminino, em 2020, é 66,9% contra 33,1%, respectivamente.

Com relação à cor, na última eleição municipal mais de 51% dos candidatos eram brancos, 39,12% pardos e 8,64% pretos. Já nesta, a discrepância dessa estatística teve redução: são 47,77% brancos, 39,42% pardos e 10,45% pretos.

A faixa etária com mais políticos é de 40 a 44 anos, seguida de 45 a 49 anos e 50 a 54 anos. A grande maioria (38,1%) tem ensino médio completo, e 24,39% com superior completo. Em todo o Brasil, 17.053 candidatos sabem apenas ler e escrever, totalizando 3,13%.

Dados obtidos através do TSE

Empresário apresenta queixa-crime por calúnia contra presidente do PRTB em BH



Empresário Luiz Ubiratan diz que acusações de que ele teria ameaçado Mauro Quintão por questões eleitorais são falsas

Bruno Engler e Mauro Quintão na convenção do PRTB antes do desentendimento por causa do vice na chapa |
Foto: Divulgação / PRTB Minas
Por PEDRO AUGUSTO FIGUEIREDO
28/09/20 - 11h01

O empresário Luiz Ubiratan apresentou uma queixa-crime por calúnia contra o presidente do PRTB em Belo Horizonte, Mauro Quintão. Ele chamou de “inverídicas” e “levianas” as acusações de que teria feito ameaças a Quintão.

Na última semana, o presidente do PRTB gravou um vídeo dizendo que temia pela sua vida. A O TEMPO, Mauro Quintão disse que uma funcionária do partido recebeu um áudio dizendo que Luiz Ubiratan iria “acertar com ele”.

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O caso começou no início do mês, quando o PRTB afirmou sofrer insistências e pressões do PSC, na figura de Luiz Ubiratan, para o filho dele ser vice do deputado estadual Bruno Engler (PRTB) na disputa pela Prefeitura de Belo Horizonte.

O PSC chegou a retificar a ata de convenção se aliando ao PRTB, que ignorou a aliança e lançou chapa pura na disputa ao Executivo da capital.

Um dia depois, Rita del Bianco, presidente estadual e secretária geral em Belo Horizonte, afirmou que saiu da campanha “por motivos de integridade física devido a ameaças, traições e armações” que vinha sofrendo. Sem citar nomes, ela disse à época que não concordou com a postura adotada pelo PSC.

Para Luiz Ubiratan, as acusações são falsas e, portanto, crime contra a honra dele.

“Quando há uma imputação a alguma pessoa de um crime, de maneira falsa, como é o caso da inverídica acusação de ameaça, temos claro o crime contra a honra denominado calúnia. Sob minha ótica Mauro fez essas denúncias falaciosas para ganhar atenção de jornais e mídias”, disse Luiz Ubiratan por meio de nota enviada por sua assessoria de imprensa.

“Ele fala de pressão e ameaças por minha parte e dizendo que sou do PSC e na verdade sou filiado do PRTB, mostrando total falta de capacidade para administrar um diretório de um partido quanto mais assumir um cargo de tamanha relevância que é ser vice prefeito de Belo Horizonte”, afirma Ubiratan.

Além da polêmica envolvendo Luiz Ubiratan, Mauro Quintão protagoniza outra disputa, esta com o deputado estadual Bruno Engler.

Depois do PRTB registrar duas chapas com vices diferentes - uma com o próprio Mauro Quintão e a outra com Coronel Cláudia, a preferida de Engler - , o candidato à Prefeitura de Belo Horizonte publicou um vídeo em suas redes sociais dizendo que não aceitaria “pilantragem de dirigente partidário que quer impor suas vontades para levar vantagem indevida em um projeto que é nosso”.

A reportagem entrou em contato com Mauro Quintão para comentar sobre a queixa-crime contra ele. O presidente do PRTB informou que estava em viagem e que iria se posicionar posteriormente. O espaço está aberto.

sábado, 26 de setembro de 2020

Com esse dado estarrecedor, o candidato a prefeito de Belo Horizonte pelo Republicanos, deputado federal Lafayette de Andrada, chama a atenção de todos para a gravíssima situação da educação fundamental na capital mineira.

 






Educação de BH despenca na avaliação do IDEB 2019

“A educação é um problema gravíssimo em Belo Horizonte. O ensino público fundamental despenca na avaliação do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) 2019, e está atrás de 475 municípios mineiros, que estão com notas melhores do que as de BH.” Com esse dado estarrecedor, o candidato a prefeito de Belo Horizonte pelo Republicanos, deputado federal Lafayette de Andrada, chama a atenção de todos para a gravíssima situação da educação fundamental na capital mineira.

Para Lafayette, Belo Horizonte tinha de ser a referência em educação para os demais municípios do Estado. E isso não está acontecendo. Essa avaliação precisa ser modificada para melhor e essa é uma de suas propostas de seu governo.

Essa melhoria nos índices será alcançada, segundo ele, com investimentos e valorização dos profissionais de educação; incentivo aos trabalhadores da área, com capacitação e ambiente de trabalho adequado e o uso de ferramentas de Tecnologia da Informação que tornem mais atrativas as aulas para os alunos, diminuindo, assim, a evasão escolar.

No entendimento de Lafayette, uma das formas dessa melhoria acontecer seria investir na implementação dos colégios cívico-militares, a exemplo do que faz governo Federal. “As escolas militares estão bem posicionadas no Brasil todo, são muito disputadas, ensinam valores do patriotismo, da ordem e do progresso, do respeito aos professores. Por que não implementá-las aqui também?” questiona ele.

Eleições em BH: Áurea propõe revisão de contratos e redução da tarifa de ônibus


Candidata também defende a gratuidade no transporte público para estudantes e população de baixa renda; medida seria subsidiada por uma reforma tributária


Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados
Por THAÍS MOTA
25/09/20 - 15h14
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Para solucionar parte dos problemas de mobilidade urbana em Belo Horizonte, a deputada federal e candidata à prefeitura da capital mineira, Áurea Carolina (PSOL), propõe medidas de incentivo ao uso do transporte público. Para isso, ela prevê a construção de corredores exclusivos para ônibus, bem como a redução da tarifa e a melhoria do transporte coletivo, com uma maior disponibilidade de linhas e horários.

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“Tudo isso é o que vai garantir pra gente ter uma política de mobilidade que melhore o cotidiano das pessoas e reduza o tempo que a gente perde em engarrafamentos e deslocamentos e, consequentemente, que possa reduzir os gases de efeito estufa”, afirma a candidata.

Ainda segundo ela, não é possível prever onde a construção de faixas exclusivas seria mais eficaz e urgente, mas um estudo técnico a ser contratado deve apontar os principais pontos da cidade. Além disso, ela afirma que é imprescindível a revisão dos contratos firmados entre a administração pública municipal e as empresas de ônibus da capital.

“Hoje temos um modelo que desincentiva o transporte coletivo porque não é de qualidade, é muito caro e não atende à população nos horários que ela mais precisa. Então, para isso, a gente vai tem que mexer no modelo atual de contrato em que alguns poucos empresários lucram muito às custas do sacrifício da população”, garante.

Outras alternativas como a integração do metrô com bicicletários e outras formas de locomoção, o investimento em mobilidade ativa e construção de ciclovias também são apostas da candidata como formas de reduzir o número de veículos nas ruas.

Ela defende também uma política de redução da velocidade na vias para melhorar o trânsito, mas também de preservar a segurança de motoristas, pedestres e ciclistas em BH. E propõe uma medida de padronização de calçadas de modo que seja acessível às pessoas com mobilidade reduzida.

Tarifa zero

Uma da bandeiras do PSOL é a tarifa zero no transporte público para estudantes. Nesse sentido, Áurea defende a gratuidade no transporte ampliada também para as pessoas de menor renda, principalmente, os desempregados. E, como forma de subsidiar a medida, ela propõe uma reforma tributária.

“Para isso, a gente precisa subsidiar essa política com uma outra política fiscal de arrecadação mais progressiva, que vá arrecadar de maneira proporcional muito mais daqueles que têm mais condições de pagar e desonerar as pessoas mais pobres”, disse.

Ela acrescenta ainda que, com o subsídio municipal ao transporte, a prefeitura acaba tendo ainda mais autonomia para negociar os contratos com as empresas e incidir na prestação do serviço de transporte na capital.

“Quando a mobilidade urbana passa a contar com esse aporte para subsidiar o serviço, a gente também tem uma perspectiva de que isso incida sobre o contrato. Ou seja, a prefeitura assume para si a responsabilidade e o financiamento da política de uma maneira muito mais robusta. Então, é uma questão de interesse público porque o transporte é um direito social e não pode ficar nas mãos do setor privado que acaba agindo como bem quer e frequentemente não cumpre com todas as exigências contratuais e com a legislação”.

O economista entende que os planos de manejo dos parques da cidade “falham muito” e que, por isso, estudos são necessários para que haja uma melhor utilização


Cidades - Contagem - Minas GeraisEntrevista no cafe com politica com Marcelo Souza e Silva , vice presidente CDL BH . Fotos: Uarlen Valerio / O Tempo 13/03/2018 |
Foto: Uarlen Valerio
Por LUCAS HENRIQUE GOMES
25/09/20 - 19h00
https://www.otempo.com.br/

Revitalizar parques em Belo Horizonte por meio de concessões à iniciativa privada e modernizar o zoológico da cidade. Essas são algumas das propostas de Marcelo Souza e Silva (Patriota), candidato à Prefeitura de Belo Horizonte, para o meio ambiente da capital.

O economista entende que os planos de manejo dos parques da cidade “falham muito” e que, por isso, estudos são necessários para que haja uma melhor utilização desses espaços. “Então a nossa intenção é, assumindo a prefeitura, fazer esses planos o mais rápido possível aí sim ver qual a melhor utilização e buscando uma parceria privada para que a gente possa fazer modelos que já existem em vários locais de Minas Gerais, no Brasil e até fora do Brasil, modelos de parceria para que tenham essa utilização adequada dos parques com todo cuidado ao meio ambiente”, disse.

Já em relação ao zoológico da cidade, Silva pretende modernizá-lo, como um “embelezamento” do espaço para atrair mais pessoas e assim, torná-lo efetivo, nas palavras do candidato. Para fomentar a visitação do espaço, Marcelo Souza e Silva pretende ampliar as parcerias com as escolas na cidade.

Para o candidato, o zoológico é um outro ponto que pode ser tratado juntamente à iniciativa privada.

O postulante ao Executivo da capital foi questionado pela reportagem sobre como analisa a mineração realizada na Serra do Curral, tema que foi alvo de CPI na Câmara Municipal no ano passado. Ao afirmar ser um tema “muito complicado” e que não tem opinião formada sobre o assunto, Silva diz ser defensor do meio ambiente, mas também do desenvolvimento e que precisa “equilibrar essas duas forças”. “Nesse ponto da mineração vimos acontecimentos recentes que não foram favoráveis, mas a gente sabe que Minas Gerais tem esse perfil, tem essa identidade com esse tipo de empreendimento, mas a gente tem que conversar, vamos conversar muito, discutir muito e vamos ver se vai ter mais benefícios do que malefícios e a gente vai tomar a decisão”, declarou.

Candidato do Solidariedade aposta na educação como bandeira do seu plano de governo

Wendel Mesquita, candidato a prefeito de Belo Horizonte |
Foto: Fred Magno
Por ANGEL DRUMOND
25/09/20 - 20h31
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Atual deputado estadual pelo Solidariedade e candidato do partido à Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), Wendel Mesquita, que é professor, terá na educação a sua bandeira principal para o plano de governo. O candidato, que formou chapa pura com Sandra Bini, explicou que tem vários projetos no setor educacional, segundo ele principalmente para melhorar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) da capital.

“(A educação) é algo que nos preocupa muito, principalmente com o último resultado do Ideb. Belo Horizonte caiu muito na qualidade do ensino. Temos muitos projetos interessantes para mudar esse cenário. Um deles é o Poupança Jovem Municipal, que objetiva que o estudante do ensino fundamental, ao concluir cada série, receba um valor que ficará depositado e só poderá ser retirado na conclusão do ciclo, no nono ano. Esse valor será destinado à formação educacional”, disse.

O candidato do Solidariedade também citou como proposta, a reestruturação do projeto Escola nas Férias, que será transformado, se ele for eleito, no Escola de Todos, com abertura das instituições aos fins de semana, “para todos os públicos”.

Outra iniciativa citada por Wendel Mesquita foi o Esporte Salva, que objetiva reformar as quadras das escolas. “Vamos buscar uma parceria com clubes da cidade, como Minas Tênis e AABB, e levar o aluno da escola municipal para a prática de esportes em todas as modalidades, para que ele possa ter uma formação, principalmente, com a preocupação da cidadania”, acrescentou.

Wendel Mesquita foi vereador em BH por dois mandatos: 2012 a 2016; e 2017 a 2018 – em 2019, tomou posse como deputado. Ele presidiu as comissões de Educação, Cultura, Lazer e Turismo e de Combate ao Crack e outras drogas.

quinta-feira, 24 de setembro de 2020

Lafayette quer a mineiridade de volta

 



Lafayette quer a mineiridade de volta

Um dos maiores orgulhos do povo mineiro são suas tradições, hábitos e comportamentos que traduzem o amor pela terra e pelo bem imaterial que devem ser preservados. Infelizmente, ao longo dos últimos anos e das últimas administrações, esse patrimônio imortal está sendo posto de lado pelos gestores, devido as pautas ideológicas, antagônicas a essas nossas tradições.

Para o candidato a prefeitura de Belo Horizonte, o deputado federal Lafayette de Andrada, do Republicanos, o futuro gestor público municipal precisa se apressar e não deixar morrer essa marca do povo mineiro. “Precisamos valorizar a nossa identidade, a nossa tradição, a alma mineira. O mineiro é sempre uma pessoa cordial, receptiva”, lembra Lafayette. “Belo Horizonte sempre foi uma cidade acolhedora, as pessoas do interior acabam buscando oportunidades aqui e, por isso, temos de receber bem nossos irmãos do interior, resgatando a nossa mineiridade no trato com as pessoas.”

Número de vereadores atinge limite máximo em 88% das Câmaras de Minas Gerais


Só 106 dos 853 municípios abrem mão do teto de vagas permitido pela legislação

Oferta de cargos aumentará de 14 para 21 na Câmara Municipal de Uberaba, no Triângulo Mineiro |
Foto: Rodrigo Garcia/Divulgação CMU
Por CRISTIANO MARTINS
24/09/20 - 07h30
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Em tempos de crise econômica e sob forte pressão popular, a Câmara Municipal de Itajubá, no Sul de Minas, retrocedeu e abriu mão do máximo de cadeiras permitido pela lei. Após ter ampliado o número de dez para 17 na legislatura passada, a Casa ouviu o clamor da sociedade e decidiu ter 11 vereadores a partir do ano que vem.

Esta, no entanto, é uma situação rara em Minas Gerais. Um levantamento inédito de O TEMPO revela que apenas 106 das 853 Câmaras Municipais do Estado – isto é, somente 12% – não atingem o teto autorizado pela Constituição com base na quantidade de moradores. Os dados são da Justiça Eleitoral e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A oferta de cargos chega a extrapolar o limite em quatro cidades mineiras, se considerados os cálculos do IBGE. As Câmaras de Itinga (Jequitinhonha), Montalvânia (Norte), Água Boa e Bom Jesus do Galho (Rio Doce) possuem 11 vereadores cada, mas deveriam ter no máximo nove representantes na atual legislatura, segundo as estimativas oficiais do instituto.

Nestas eleições de 2020, oito cidades mineiras terão mudanças. Além de Itajubá, houve reduções também em Arcos (Oeste), Luz (Central) e Itaú de Minas (Sul). Por outro lado, as vagas aumentaram em Mateus Leme (Metropolitana), Rio Pardo de Minas (Norte), Itapagipe e Uberaba (Triângulo).

Ao todo, os eleitores mineiros escolherão 8.480 legisladores em nível municipal para o novo mandato. Esse número chegou a ser 8% menor em 2004, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) fixaram a quantidade de vereadores em todas as cidades do Brasil, com o objetivo de estabelecer uma proporção entre cadeiras e habitantes, reduzindo assim os “abusos resultantes da redação anterior”.

A oferta de cargos, no entanto, voltou a crescer a partir de 2012, após a aprovação de uma Emenda Constitucional pelo Congresso. O texto deu mais autonomia às Câmaras Municipais ao definir apenas um limite máximo dentro de cada faixa populacional.

Guedes é retirado de coletiva pelo ministro Ramos e Ricardo Barros; veja vídeo





Ministro da Economia falava sobre a Reforma Tributária quando colegas encerraram a entrevista por ele
Por DA REDAÇÃO
24/09/20 - 11h05
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Ministro-chefe da Secretaria de Governo chega a puxar o colega pelo ombro

Foto: CNN / reprodução


Uma cena chamou a atenção no Palácio do Planalto nessa quarta-feira (24). Enquanto o ministro da Economia, Paulo Guedes, concedia uma entrevista coletiva sobre a Reforma Tributária, o líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), e o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, praticamente o retiraram à força do local.


O fato aconteceu após Barros terminar a sua fala. Enquanto Guedes estava ao microfone, é possível ver que o parlamentar dizia "tá bom", pedindo para o ministro encerrar. Depois, Ramos o puxa pelo ombro.

Veja as imagens captadas pela CNN Brasil:

quarta-feira, 23 de setembro de 2020

Bandeiras gigantes são estendidas no centro de Belo Horizonte





A instalação 'Bandeiras na janela', que ocupa o antigo prédio da Escola de Engenharia da UFMG, visa amplificar as vozes e desejos da classe artística e dos movimentos sociais
Por DA REDAÇÃO
23/09/20 - 16h58
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“Bandeiras na janela” é uma instalação concebida pela curadoria do festival que convidou cinco artistas para reproduzirem em grande escala suas obras

Foto: Área de Serviço/Divulgação

“Bandeiras na janela” é uma instalação concebida pela curadoria do festival que convidou cinco artistas para reproduzirem em grande escala suas obras

Foto: Área de Serviço/Divulgação

Depois do sucesso da instalação do artista Jaider Esbell no viaduto Santa Tereza, replicada a mancheias nas redes sociais, chegou a vez da instalação "Bandeiras na Janela", nova etapa da 5ª edição do projeto Cura. A obra foi instalada na av. do Contorno, 842, podendo ser vista por todos os que circulam pelo centro da capital mineira - ou por aqueles que estão de olho nas redes sociais da iniciativa (@cura.art).


“Bandeiras na Janela” ocupa o antigo prédio da Escola de Engenharia da UFMG, e tem como um dos objetivos amplificar as vozes e desejos da classe artística e dos movimentos sociais num ano em que a janela, virtual ou real, se tornou um dos poucos espaços onde pessoas do mundo todo conseguem se expressar e manifestar.


Localizado na avenida do Contorno, o prédio Álvaro da Silveira foi construído na década de 60 e abrigou parte da Escola de Engenharia da UFMG até 2010, quando foi finalizada a transferência da escola para o Campus Pampulha. Posteriormente, o imóvel foi cedido ao Tribunal Regional do Trabalho, e, atualmente, encontra-se em obras.

“Bandeiras na janela” é uma instalação concebida pela curadoria do festival, que convidou cinco artistas para reproduzirem, em grande escala, suas obras. São eles: Denilson Baniwa (Bercelos/AM), Randolpho Lamonier (Contagem), Célia Xakriabá (São João das Missões/MG), Ventura Profana (Salvador) e Cólera e Alegria (diversos/Brasil). Os trabalhos carregam, em suas propostas, a potência do manifesto, da crítica e do sonho.

Sobre o Cura 2020. A 5ª edição do Cura – Circuito de Arte Urbana acontece até o dia 4 de outubro em Belo Horizonte. Desta vez, serão pintadas quatro empenas no hipercentro da cidade, que também receberá outras intervenções artísticas. Por conta da pandemia, o restante da programação acontece exclusivamente online.

Neste ano, o festival convidou duas artistas para compor a comissão curadora: Arissana Pataxó, de Coroa Vermelha - Cabrália, e Domitila de Paulo, de BH. Elas, juntamente com as criadoras do festival - Janaína Macruz, Juliana Flores e Priscila Amoni – são os nomes por trás de tudo.

O festival defende a resistência através da arte e o cuidado com as pessoas, afetos e natureza. A curadoria quis se aprofundar em um Brasil que não é somente urbano, trazendo artistas de diversas regiões e por isso com perspectivas estéticas diversas no seu line-up de obras públicas e também na Galeria Cura.

Na Rua. Diego Mouro (São Bernardo do Campo) – o selecionado da convocatória promovida pelo festival - Lídia Viber (Belo Horizonte), Robinho Santana (Diadema) e Daiara Tukano (São Paulo) são os artistas responsáveis pelas artes nas empenas dos edifícios Almeida, Cartacho, Itamaraty e Levy respectivamente. Todas visíveis da rua Sapucaí, Floresta, consolidando o Mirante Cura, na rua Sapucaí. com 14 murais gigantes.

Virtual. Toda a programação virtual do Cura 2020 (www.youtube.com/CURACircuitoUrbanodeArte) é gratuita e acessível. A programação traz nomes em destaque no cenário nacional, entre eles, Preta Rara, rapper e arte-educadora, importante nome do feminismo negro brasileiro, e Ailton Krenak, uma das maiores lideranças do movimento indígena brasileiro.

Aulas do ensino superior são liberadas em todas as cidades do Minas Consciente





Todos os municípios que aderiram ao programa se encontram nas ondas verde ou amarela, o que significa 646 cidades aptas
Por DA REDAÇÃO

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Foto ilustrativa

Foto: Pixabay


O governo de Minas Gerais anunciou, em coletiva na tarde desta quarta-feira (23), que todas as cidades que estão nas ondas amarela e verde do Minas Consciente estão autorizadas a retomarem as aulas presenciais do ensino superior, graduação, pós-graduação e outras atividades de cursos livres a partir de 5 de outubro.


Atualmente, todos os municípios que aderiram ao programa se encontram nessas fases (não há nenhuma região na onda vermelha), o que significa que 646 cidades já podem programar a volta às aulas (75% dos 853 municípios mineiros).

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As cidades que estão na onda verde (218 dessas 646) também podem retomar as aulas no ensino básico que contempla a educação infantil, a fundamental e o Ensino Médio, mas a presença não será obrigatória.

O Estado lembrou que respeitará a autonomia municipal e que o retorno às aulas não é obrigatório, apenas permitido.

Na próxima semana, o governo vai divulgar um protocolo com medidas sanitárias para a retomada das aulas.

terça-feira, 22 de setembro de 2020

Lafayette Andrada: "É tempo de mudança."

 


A política é uma ferramenta e sua aplicação é que resulta em boas ou em más ações

Não existe velha política e nova política. Existe a boa política e a política ruim.

A boa política, a sã política, é filha da moral e da razão e concede ao cidadão seus bens baseados nos direitos e deveres. O contrário disso é apenas politicagem, é a política ruim.

Caso a política seja tratada num contexto amplo, pode ser comparada a uma ferramenta. Como todo dispositivo, o que define o resultado de seu trabalho é a forma na qual ocorre a aplicação de seus meios. Em si, a política não é boa e nem ruim.

Um bom exemplo é o do martelo. Se dermos um martelo a um escultor, ele conseguirá trabalhar para desenvolver uma obra de arte. Por outro lado, se dermos o mesmo martelo a um bandido, ele pode torná-lo uma arma e atentar contra a vida de alguém.

No fundo, nós devemos cultivar a boa política. Aquela que é formada em valores do patriotismo como o respeito, a família, a ordem e o progresso.

Essa é a tradição dos mineiros, perdida há tempos pelas mãos de dirigentes que tem a ética em segundo plano.

É tempo de mudança. E momentos como estes servem como gatilho para esclarecimento de pontos que por hora estão esquecidos. Se cabe um clamor, hoje, essa prece é para que as pessoas deixem de acompanhar os representantes que seguem a distorcida ideologia da política ruim e saibam enxergar os valores reais da boa política. Assim, poderemos sentir mais segurança de que as escolhas trarão os bons frutos.

Lafayette Andrada
Candidato a prefeito de Belo Horizonte pelo Republicanos

segunda-feira, 21 de setembro de 2020

Serra da Moeda sofreu o pior incêndio dos últimos oito anos



Segundo o IEF, há indícios de crime, mas nenhum suspeito foi identificado pelas autoridades
Por ALINE PERES

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Autoridades e ambientalistas calculam que dano pode ser irreparável

Foto: Flávio Tavares

A vaca que tenta encontrar algum pasto próximo ao campo cinza devastado pelo fogo que atingiu a Serra da Moeda entre os últimos dias 11 e 15 de setembro é apenas um entre milhares de animais impactados pelo maior incêndio já registrado na região desde 2012, conforme a Associação Mineira de Defesa do Ambiente (Amda).


A perda para a fauna local é incalculável, uma vez que, segundo a entidade, exemplares de várias espécies que habitam a área, como lobos-guará, onças-pardas, gatos-do-mato, raposas-do-campo, tamanduás-mirim, sauás (espécie de macaco), entre outras podem ter morrido em meio às chamas.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o fogo só foi totalmente apagado às 17h35 da última terça-feira, 15, ou seja, 96 horas após o início das chamas. Levantamento parcial do Instituto Estadual de Florestas (IEF) indica que a área queimada é de 4.200 hectares (ha), sendo 1.000 ha no interior do Monumento Natural Estadual da Serra da Moeda e 3.200 ha na zona de amortecimento da área de preservação – em 2014, outro incêndio queimou 1.240 ha só dentro do monumento natural, instituído em setembro de 2010.

Ainda não há dados precisos sobre a dimensão do impacto à fauna local. No entanto, o relato do capitão dos bombeiros Warley de Paula Vieira Barbosa, do Batalhão de Emergências Ambientais e Respostas a Desastres (Bemad), deixa claro que os bichos foram grandes vítimas. “Colegas meus viram vários animais atingidos. Muitos mortos”, conta.

Investigação

Segundo o Instituto Estadual de Florestas (IEF), há indícios de que o incêndio foi criminoso, mas nenhum suspeito foi identificado. A investigação vai ser conduzida pela Polícia Civil, mas o inquérito só será aberto após conclusão do Relatório de Ocorrência de Incêndio, que ainda está em elaboração.

Fora a fauna vitimada, o incêndio também ameaça as 163 nascentes que estão na Serra da Moeda e são a principal fonte de reposição dos rios das Velhas e Paraopeba, ambos afluentes do rio São Francisco e imprescindíveis à região metropolitana de Belo Horizonte, segundo o IEF.

O prejuízo à paisagem cultural e à memória histórica presentes na região também foi grande, já que, segundo dados do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), há sítios arqueológicos na região.

Para o capitão Barbosa, os danos podem ser irreparáveis. “A gente pode perder espécies de fauna e flora que ficarão extintas”, lamenta.

O fogo que devastou a serra da Moeda começou às margens da BR–040, em Itabirito, na região Central de Minas. O biólogo Francisco Mourão Vasconcelos, 65, da Associação Mineira de Defesa do Ambiente (Amda), avalia o cuidado com a vegetação nas margens da rodovia poderia ter evitado o fogo.

“Desde 2016 insistimos com a Via 040 (concessionária responsável pela administração da estrada) em cumprir as normas de aceros e roçadas. Eles roçam uma faixa muito estreita, mas contra incêndio isso não funciona”, diz.</CW>
Resposta

Em nota, a Via 040 informou que “executa rotineiramente a limpeza e a roçada das margens da pista. Conforme determinado pelo contrato de concessão, a área roçada é de quatro metros a partir do bordo da pista e, somente em agosto, foram executados 1.453 quilômetros de roçada na BR–040”.

Eleições em BH: Marcelo Souza define equipe de campanha até fim da semana


Parte da equipe ainda segue indefinida; coordenação do relacionamento da candidatura com os veículos de imprensa e a contratação de serviço de telefonia específico para o período de campanha serão definidos até o início da disputa

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Marcelo Souza e Silva também segue fazendo os ajustes finais para a escolha do comitê de campanha |
Foto: Reprodução
Por SÁVIO GABRIEL

No caso da campanha de Marcelo Souza e Silva (Patriota), parte da equipe ainda está indefinida e os últimos ajustes acontecem ao longo desta semana. Entre os pontos que serão definidos, também está a localização do comitê, que deve ficar na região central da capital mineira. Durante a pré-campanha, o postulante contou com o apoio de quadros do partido, mas precisará definir sua equipe para iniciar oficialmente a disputa a partir do dia 27.

“Estamos aproveitando, até esse momento, a estrutura do partido, até porque não estamos tendo ainda uma demanda muito grande. Mas estamos, sim, olhando uma estrutura mínima para suportar a campanha, como uma secretária, uma pessoa para cuidar do administrativo-financeiro, alguém para se relacionar com os candidatos a vereadores”, explicou Marcelo, reforçando que esses ajustes devem ser definidos até o fim da semana e que sua equipe direta deverá contar, no máximo, com 10 pessoas.

Entre as áreas que ainda estão em aberto, está a coordenação do relacionamento da candidatura com os veículos de imprensa e a contratação de serviço de telefonia específico para o período de campanha. “Vamos fazer uma campanha tranquila e aí precisamos dessas pessoas que vão dar esse suporte, de alguém que vai ficar no comitê para receber as demandas das pessoas que querem ir lá, conversar e pegar o material do candidato”, complementou.

A coordenação política será responsabilidade do deputado estadual Doorgal Andrada (Patriota), que será o responsável por fazer a interlocução da chapa com lideranças que possam ser relevantes para contribuir com o programa de governo. Além disso, o candidato a vice, Leandro Moreira (Patriota), também vai exercer um papel de destaque na articulação. “Principalmente nessa ligação com todos os candidatos a vereador”, reforçou Marcelo.

Embora tenha reforçado que sua campanha direta deverá contar com a atuação de aproximadamente 10 pessoas, o candidato ressaltou que certamente serão necessários reforços temporários. “Com certeza vamos ter algum momento que vamos precisar trazer alguém temporariamente, mas ainda estamos formatando”, disse, pontuando que toda a equipe será formada por pessoas de Belo Horizonte.

domingo, 20 de setembro de 2020

Bruno Engler em crise na pré-campanha com Rita Del Bianco



Del Bianco, Bruno Engler e Mauro Quintão |
Foto: Divulgação / PRTB Mina

Rita del Bianco disse que tomou a decisão visando a sua integridade física Presidente do PRTB MG,
Rita del Bianco disse que tomou a decisão visando a sua integridade física Ela fala em ameaças e traições e deixa campanha de Bruno Engler para Prefeitura.

O desconforto interno no PRTB após tentativas do PSC indicar um vice na chapa encabeçada pelo deputado estadual Bruno Engler já é evidente. A presidente estadual do PRTB, Rita del Bianco, alegou "ameaças e traições" ao pedir para sair da campanha.

A presidente mineira é, também, a secretária geral em Belo Horizonte e coordenou os trabalhos na convenção do partido na última segunda-feira (14).

Em contato exclusivo com O TEMPO, Rita del Bianco disse que "por motivos de integridade física" decidiu sair da campanha. "Devido às ameaças, traições e armações que venho sofrendo, decidi comunicar ao meu presidente, senhor Levy Fidélix, que não irei participar da campanha majoritária do PRTB na capital mineira. Tenho família e um trabalho de 26 anos na política que não foi respeitado. T

ambém como presidente estadual já tenho muito trabalho a fazer", disse.

Questionada de onde partiram as "ameaças, traições e armações", Rita afirmou ser "de todos os lados" e enfatizou que não concordou com a postura adotada pelo PSC. "Mas confesso que dentro do próprio parti
Já sobre a reação do presidente nacional Levy Fidélix sobre o pedido, Rita disse que nem procurou saber, mas acredita que por ele ser pai de família, aceitou a decisão dela.

A reportagem tentou contato com o deputado Bruno Engler e sua assessoria e aguarda retorno.

https://www.otempo.com.br/cm/2.1174/eleicoes-2020/ do não foi fácil para mim, mesmo com Mauro Quintão de vice, eu estou fora", declarou.

Já sobre a reação do presidente nacional Levy Fidélix sobre o pedido, Rita disse que nem procurou saber, mas acredita que por ele ser pai de família, aceitou a decisão dela.

A reportagem tentou contato com o deputado Bruno Engler e sua assessoria e aguarda retorno.
https://www.otempo.com.br/cm/2.1174/eleicoes-2020/

sábado, 19 de setembro de 2020

Confira a seguir quem são, até o momento, os candidatos a prefeito de Belo Horizonte:


Propaganda eleitoral gratuita de rádio e TV começa no dia 9 de outubro. O primeiro turno está marcado para o dia 15 de novembro e o segundo, se houver necessidade, para o dia 29



Alexandre Kalil (PSD), Áurea Carolina (PSOL) e João Vitor Xavier (Solidariedade) estão entre os principais nomes das eleições 2020 em Belo Horizonte(foto: Na ordem - Amira Hissa/PBH/Divulgação e Redes sociais/Reprodução)Dezesseis candidatos! Isso mesmo, a corrida para a prefeitura de Belo Horizonte tem, até o momento, dezesseis postulantes. Ontem (16 de setembro) foi o último dia determinado pela Justiça Eleitoral para a realização de convenções municipais, mas os partidos ainda podem fazer composições de chapas. Isso significa que a situação pode mudar nos próximos dias. Além do atual prefeito, Alexandre Kalil (PSD), há nomes conhecidos, como o da deputada federal Áurea Carolina (Psol), do deputado estadual Bruno Engler (PRTB), do radialista e deputado estadual João Vitor Xavier (Cidadania), do deputado federal Lafayette Andrada (Republicanos), do presidente da CDL Marcelo de Souza e Silva (Patriota), do ex-ministro Nilmário Miranda (PT) e do ex-presidente da Prodemge Rodrigo Paiva (Novo).



Outro nome importante que concorre à Prefeitura de BH é o deputado federal Lafayette Andrada (Republicanos), na foto com sua candidata a vice, Marlei Rodrigues(foto: Divulgação)Há também, claro, caras novas e algumas curiosidades, como o fato do Partido da Mulher Brasileira (PMB) ter lançado um homem – no caso, o Cabo Xavier – como candidato majoritário. De acordo com o último levantamento do Instituto Paraná Pesquisas, Kalil está bem à frente dos outros candidatos em intenção de votos. Ele teve 56,5% das citações. João Vitor Xavier (6,7%), Áurea Carolina (4,4%) e Rodrigo Paiva (3,7%) vinham na sequência, atrás das opções nenhum (14,9%) e não sabe (6,8%). O primeiro turno está marcado para o dia 15 de novembro e o segundo, se houver necessidade, para 29 de novembro.


Confira a seguir quem são, até o momento, os candidatos a prefeito de Belo Horizonte:


Alexandre Kalil (PSD)

Áurea Carolina (Psol)

Bruno Engler (PRTB)

Cabo Xavier (PMB)

Fabiano Cazeca (Pros)

Igor Timo (Podemos)

João Vítor Xavier (Cidadania)

Lafayette Andrada (Republicanos)

Luisa Barreto (PSDB)

Marcelo de Souza e Silva (Patriota)

Marília Domingues(PCO)

Nilmário Miranda(PT)

Prof. Wendel Mesquita(Solidariedade)

Rodrigo Paiva (Novo)

Wadson Ribeiro (PCdoB)

Wanderson Rocha (PSTU)

sexta-feira, 18 de setembro de 2020

Feira Hippie volta dia 27 e funcionará da praça Sete até a avenida Carandaí



Espaço físico da feira foi ampliado e barracas de alimentos não ficarão na avenida Afonso Pena

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Feira Hippie

Foto: PEDRO GONTIJO 

O secretário de Saúde de Belo Horizonte, Jackson Pinto Machado, confirmou nesta sexta-feira (18) que a tradicional Feira Hippie na avenida Afonso Pena, no Centro de Belo Horizonte, voltará a funcionar a partir do dia 27 de setembro. Todos os expositores estão autorizados a retomar as atividades.


Para manter um maior distanciamento entre as barracas, o espaço físico da feira foi ampliado, começando na avenida Carandaí e terminando agora na Praça 7. Além disso, as barracas de alimentos ficarão na rua Espírito Santo, enquanto as demais seguem na Afonso Pena.

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Ainda de acordo com o secretário, as mudanças vão impactar no trânsito, exigindo atenção extra de quem circular pelo local. "O trânsito vai funcionar como no feriado de 7 de Setembro, precisamos avisar à população sobre os trajetos dos coletivos", comentou Machado.

A Prefeitura de Belo Horizonte informou ainda que o retorno às atividades de outras feiras, como a do Mineirinho, ainda estão sendo estudadas.

Secretário de Zema reforça importância do distanciamento social


Durante coletiva nesta sexta (18), Marcelo Cabral também celebrou a existência do SUS, que faz aniversário no sábado

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Secretário adjunto Marcelo Cabral pede que população mantenha distanciamento social durante a pandemia

Foto: Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais/Divulgação



No dia em que Minas Gerais alcançou a marca de 6.574 mortes causadas por coronavírus, o secretário adjunto de saúde do Estado, Marcelo Cabral, lembrou a importância das pessoas seguirem cumprindo o isolamento social. “Nossa orientação é no sentido de manutenção do distanciamento. Isso está mantido”, disse.


Apesar dos 265.185 casos de Covid-19 já confirmados em Minas Gerais, o secretário garante que não houve desassistência, ou seja, falta de atendimento. “Conseguimos estruturar nossa rede (de saúde)”, avaliou.

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As recomendações foram verbalizadas durante a coletiva de imprensa cedida na tarde desta sexta (18). Na ocasião, Cabral lembrou a importância do Sistema Único de Saúde (SUS), que completa 32 anos neste sábado (18). “Se antes já era motivo de comemoração devido ao que o SUS faz dentro dos seus princípios, agora tem ainda mais motivo para comemorarmos pelo papel que desempenhou durante essa pandemia”, disse. “É momento de pensarmos em uma gestão mais eficiente”, completou o secretário.

Em BH, 84,8% das gestantes internadas por complicações da Covid-19 são negras


Das mulheres, 52,2% são moradoras de áreas de vulnerabilidade social na capital

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Foto: Pixabay/Reprodução



Em Belo Horizonte, 84,8% das gestantes internadas por complicações do coronavírus são negras e, 52,2%, moradoras de áreas de vulnerabilidade social. Ainda, 32,6% das mulheres vivem em áreas de médio risco.


A informação é do oitavo relatório InfoCovid, produzido pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), publicado nesta sexta-feira (18). O período analisado no estudo foi entre 29 de julho e 15 de agosto, que representa as Semanas Epidemiológicas (SE) 31, 32 e 33.

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A maior parte das gestantes internadas estavam no terceiro trimestre de gravidez, 53,3% e, do total, 73,9% não precisaram ser atendidas em uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).

Há apenas um óbito registrado de gestante na capital por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), de uma mulher de 43 anos, negra, e moradora da periferia.

Conforme o relatório, ela chegou ao hospital em que foi atendida quatro dias depois do início dos sintomas. Os resultados do exame para Covid-19 foram negativos. Duas puérperas morreram na capital e, uma delas, foi diagnosticada com coronavírus.

De acordo com o estudo, o Brasil tem o maior número de grávidas e puérperas mortas pela Covid-19. Das 978 notificadas, 124 morreram – número que é 3,4 vezes maior do que o relatado em outros países do mundo.

quinta-feira, 17 de setembro de 2020

Eleições em BH: Sem a vaga de vice, PSC pode desistir de Bruno Engler





Decisão pode tirar candidato de Bolsonaro do horário eleitoral
Por FRANCO MALHEIRO
17/09/20 - 18h07

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Deputado Bruno Engler vai disputar a Prefeitura de Belo Horizonte pela primeira vez

Foto: Alex de Jesus

Depois de ter registrado em ata a indicação do candidato a vice-prefeito na chapa de Bruno Engler (PRTB) e ter sido ignorado pelo partido -- que preferiu compor uma chapa pura-- o PSC anunciou que, sem a indicação para vice-prefeito, a legenda não manterá o apoio a Engler na corrida eleitoral à Prefeitura de Belo Horizonte.


Leia também:

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Presidente do PRTB fala em ameaças e traições e deixa campanha de Bruno Engler

Eleições em BH: PRTB ‘ignora’ ata do PSC e vai com chapa puro sangue

A declaração foi dada na tarde desta quinta-feira (17) pelo presidente municipal do PSC, Douglas Batista à reportagem de O TEMPO. De acordo com Batista, o partido se surpreendeu com o anúncio de que o candidato à vice na chapa seria Mauro Quintão, presidente do PRTB-BH e não da ativista Biba Maciel, indicação do PSC.

“Registramos em ata um vice que compunha com o Bruno Engler, hoje de manhã fomos surpreendidos por essa indicação do Mauro, caso ela se consolide, iremos discutir nosso apoio”, afirmou o cristão e ratificou “Não posso ainda dizer quem apoiaremos, mas sem a indicação do vice, não manteremos apoio ao PRTB”. O PSC irá se reunir na manhã desta sexta-feira (18) para redefinir os rumos que a legenda irá tomar nas eleições municipais.

Mesmo com a divulgação do anúncio do PRTB, de acordo com o líder do cristãos, o PSC ainda aguarda resposta de Bruno Engler sobre a questão antes de se redefinirem.

“Estamos no aguardo do Bruno Engler, porque o interesse é totalmente dele, já que a nossa indicação a vice lhe daria alguns segundos de televisão”, ressaltou Batista.

Como o PRTB não superou a cláusula de barreira em 2018, se compor chapa sozinho não terá direito ao horário eleitoral. Com o apoio do PSC, a campanha de Engler teria 17 segundos, segundo estimativas realizadas pelo jornal O TEMPO.

terça-feira, 15 de setembro de 2020

Republicanos confirma candidatura de Lafayette Andrada para a PBH





Chapa segue sem confirmação de vice-prefeito


Foto: Flavio Tavares/O Tempo
Por CARLOS AMARAL

Com muitas críticas à ausência de diálogo da atual administração da capital, o Republicanos lançou oficialmente na tarde deste domingo (13) a candidatura do deputado federal Lafayette Andrada para a prefeitura de Belo Horizonte. O encontro, parte físico e parte virtual, aconteceu na sede do partido no bairro Gutierrez, Região Oeste da capital.

A convenção foi comandada pelo vereador Jorge Santos, presidente da comissão municipal da sigla. Também estiveram presentes o deputado federal Gilberto Abramo e o deputado estadual Carlos Henrique. Nome de destaque do Republicanos em Minas Gerais e mais votado na última eleição para a Assembleia, o deputado estadual e apresentador Mauro Tramonte não participou da reunião. Ele enviou um vídeo justificando a ausência e dando seu apoio aos candidatos da legenda.

Além de Andrada, o partido também confirmou a candidatura de 62 filiados para o cargo de vereador, sendo 43 homens e 19 mulheres. Atualmente a agremiação conta com uma cadeira na CMBH, do próprio Jorge dos Santos, nome ligado à Igreja Universal do Reino de Deus.

Sem definir o vice na chapa majoritária, Lafayette disse que ainda estão sendo feitas articulações com outros partidos para a escolha do nome. Ao se apresentar como candidato, o deputado disse que se preparou muito durante a vida para exercer a administração pública, em suas palavras, muito diferente da gestão privada.

Ele atacou a falta de planejamento do governo de Kalil e também a falta de conversa do governante: “É fundamental ter uma boa interlocução com o governo do estado e o governo federal. Tenho orgulho de dizer que tenho uma ótima convivência com o Zema e com todos os ministros do governo Bolsonaro. O nosso partido é próximo do governo. Se não tivermos esse diálogo não conseguimos trazer para BH as obras de infraestrutura que precisamos,” reforçou.

Monotrilho

O candidato também destacou que BH precisa avançar na educação, segundo ele muito mal avaliada dentre os municípios do estado e também falou de proposições para a segurança a saúde e para a mobilidade.

Entre as propostas feitas na reunião, uma que o chama a atenção é a construção do sistema de monotrilho na capital, uma alternativa ao metrô: “Monotrilho é uma solução cinco vezes mais barata e cinco vezes mais rápida de se construir. Há estudos que já identificaram cerca de 120km em Belo Horizonte onde pode ser implantado o monotrilho. Então eu acho que é uma solução que precisa ser cogitada,” destacou.

Serra da Piedade e mais dois parques são reabertos para visitas em Minas; veja




A informação foi divulgada nesta terça-feira (15) pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF), que gerencia os espaços; com as adições, há seis parques e unidades de conservação abertos à visitação no Estado

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Foto: Ramon Bittencourt


O Monumento Natural Estadual da Serra da Piedade, na região metropolitana de Belo Horizonte, será reaberto, junto ao Parque Estadual de Serra Nova e Talhado, no Norte de Minas, e do Refúgio de Vida Silvestre Estadual Libélulas da Serra de São José, no Campo das Vertentes a partir desta terça-feira (15).


A informação foi divulgada pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF), que gerencia os espaços. Com as adições, há seis parques e unidades de conservação abertos à visitação no Estado. Na semana passada, o IEF havia anunciado reabertura dos parques estaduais da Serra do Rola-Moça, Lapa Grande e Biribiri.

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“A reabertura deverá observar a realidade de cada município, de acordo com as ondas do Plano Minas Consciente, além de uma série de critérios descritos na publicação (Portaria 94)”, diz o órgão em nota.

O texto determina que unidades inseridas em territórios que estiveram dentro das ondas amara e verde do programa Minas Consciente podem voltar a receber visitantes. Locais que estão no nível vermelho devem manter o fechamento, iniciado em 18 de março devido à pandemia do coronavírus.

Na Serra da Piedade, visitas ao Santuário Basílica Nossa Senhora da Piedade, estão sob responsabilidade da Arquidiocese de Belo horizonte, que agenda visitas pela internet. A instituição determinou uma série de medidas sanitárias para quer quiser ir até o local e há limitação de dois grupos de 15 pessoas por dia.

“Antes de planejar a ida à unidade, o visitante deve verificar o site do IEF para se certificar se as unidades estarão abertas e quais são as regras específicas para visitação em cada uma”, pontua o diretor-geral do IEF, Antônio Malard, em nota.

Uso de máscara é obrigatório em todos os locais reabertos em Minas e, conforme o instituto, em “unidades onde, normalmente, são formadas filas para o acesso, haverá a marcação de espaços para posicionamento de cada visitante enquanto aguarda, com distanciamento de dois metros”. As unidades devem estabelecer protocolos próprios.

quinta-feira, 10 de setembro de 2020





proposição altera a Lei de Crimes Ambientais, de 1998, para estabelecer pena de reclusão de dois a cinco anos
Por FRANSCINY ALVES
9/09/20 - 19h18

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Pitbull que teve patas decepadas em Confis recebe cadeira de rodas de ONG

Foto: Ticiana Lima/ Arquivo Pessoal


O Senado aprovou, em sessão plenária desta quarta-feira (9), projeto que aumenta a punição para quem pratica maus-tratos contra animais. A proposição altera a Lei de Crimes Ambientais, de 1998, para estabelecer pena de reclusão de dois a cinco anos, multa e proibição de guarda do animal, para quem abusa, fere ou mutila cães e gatos. A proposta agora segue para sanção ou veto do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Para os outros bichos, a pena continua a mesma. Atualmente, a legislação prevê detenção de três meses a um ano e multa para situações de violência contra animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos.


O texto original, de autoria do mineiro Fred Costa (Patriota-MG), previa a detenção mais rígida para quem cometesse maus-tratos contra qualquer tipo de animal. Mas para o projeto ser aprovado na Câmara, em dezembro do ano passado, o relator Celso Sabino (PSDB-PA), alterou a redação restringindo apenas para cães e gatos.

Líder do Patriota na Câmara, Fred Costa afirmou que esse projeto é fundamental porque quebra paradigmas entre a impunidade e penas. “Agora, estarei conversando com o presidente Jair Bolsonaro para sancionar esse projeto que para nós é de fundamental importância na luta contra os maus-tratos".

No Senado

O relator do texto no Senado, Fabiano Contarato (Rede-ES), frisou no relatório que havia “um clamor social para que a legislação seja alterada”. “Ao aumentar as penas, a proposição desestimula violações aos direitos dos animais, para que a crueldade contra esses seres vivos deixe de ser considerada banal ou corriqueira”, escreveu.

Anastasia protocola texto que desburocratiza criação de fundos para emergência


O projeto regulamenta fundos privados para emergências, estabelecendo a identificação das fontes de receita permitidas
Por FRANSCINY ALVES
10/09/20 - 15h04
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Prudente. Anastasia foi citado no primeiro depoimento de Careca, que agora está sendo questionado

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senad


O senador mineiro Antonio Anastasia (PSD) apresentou no Legislativo uma proposta que torna mais simples a criação de fundos privados para receberem doações a serem destinadas ao socorro emergencial em momentos de calamidade, como da pandemia da Covid-19. Essa “ajuda” seria destinada, por exemplo, para comerciantes ou para construção de casas de comunidades que desmoronaram ou mesmo para compra de alimentos e itens de primeira necessidade.


O parlamentar usa como exemplo o que acontece nos Estados Unidos. Em função do coronavírus, diversos estabelecimentos foram fechados, mas surgiram cerca de 500 ‘relief funds’ para apoio à comunidade e ao comércio local. Na prática, instituições privadas, que não têm participação com o poder público, mas sem fins lucrativos, recebem doações de pessoas, empresas ou instituições que querem ajudar nos casos de calamidade.

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Anastasia avalia que no Brasil a criação dessas entidades é burocrática e lenta. Assim, a ideia de “socorro imediato” acaba sendo inviabilizada enquanto diversas pessoas precisam de ajuda e outras tantas querem ajudar. O projeto protocolado por ele regulamenta esse tipo de fundos emergenciais, estabelecendo a estrutura mínima de governança, a identificação das fontes de receita permitidas e as regras aplicáveis ao processo de liquidação, dissolução ou extinção.

“A excessiva burocracia para a criação desses fundos e a alta insegurança jurídica que existe por falta de uma norma específica para previsão dessa figura jurídica acaba afastando aqueles que querem ajudar daqueles que necessitam da ajuda. Nós queremos acabar com essas dificuldades e com esses entraves”, explica o senador.

quarta-feira, 9 de setembro de 2020

Ministério da Justiça notifica supermercados e empresas por alta dos alimentos


Intuito da medida, de acordo com a secretaria da pasta, é "coibir aumentos arbitrários"
Por ESTADÃO CONTEÚDO
09/09/20 - 16h15
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O preço da cesta básica em setembro caiu em 13 das 18 cidades pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Os maiores recuos partiram de Belém (-4,56%), Fortaleza (-3,88%), Recife (-3,50%) e Goiânia (-2,96%). supermercado carrinho compras varejoFoto: IDEME/Divulgação

Foto: Foto: IDEME/Divulgação


Após o presidente da República, Jair Bolsonaro, pedir lucro "próximo de zero" aos donos de supermercados, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), ligada ao Ministério da Justiça, notificou nesta quarta-feira empresas e associações cooperativas ligadas à produção, distribuição e venda de alimentos da cesta básica para questionar a alta nos preços dos produtos. De acordo com o documento, todos terão cinco dias para responder aos questionamentos.


No texto, a Senacon justifica que, "diante do sensível aumento de preços de itens da cesta básica, em especial do arroz, a Secretaria Nacional do Consumidor decidiu notificar o setor produtivo e comercial para esclarecer as causas do aumento nos alimentos que compõem a cesta básica brasileira".

"O aumento de valores foi notado especialmente em relação ao arroz que, apesar dos positivos volumes produtivos da última safra brasileira, informados pela Conab, teve significativo incremento de preços na prateleira", diz outro trecho da notificação.

O intuito da medida, ainda de acordo com a secretaria do MJ, é, após a devida análise, buscar "coibir aumentos arbitrários".

A notificação destaca trecho do Código de Defesa do Consumidor em que considerada uma prática abusiva "elevar sem justa causa o preço de produtos ou serviços".

No prazo de cinco dias, os estabelecimentos deverão informar quais os produtos da cesta básica possuem maior variação de preço no último mês, quais são os três principais fornecedores do produto, qual o preço médio praticado pelos fornecedores nos últimos seis meses, entre outras questões.

Deputado retira projeto de lei que ampliaria área de mineração na Serra da Moeda





Antônio Carlos Arantes (PSDB) declarou ter proposto o projeto após receber pedidos de moradores de Moeda e da própria mineradora; entretanto, segundo ele, depois não houve mais mobilização
Por LARA ALVES
9/09/20 - 13h43




Projeto. Mina seria implantada perto de monumento natural da serra da Moeda, na região metropolitana

Foto: Alex de Jesus - 2009


Cerca de dois meses após propor mudanças na área de preservação do Monumento Natural Estadual da Serra da Moeda, o deputado Antônio Carlos Arantes (PSDB) decidiu retirar de tramitação o projeto de lei que garantiria o avanço da exploração de minério na região protegida contida entre os municípios de Moeda e Itabirito.

Ele esclareceu na tarde desta quarta-feira 99) que retirou a proposta por não ter percebido mobilização de agentes do município e da própria mineradora que explora a área após a apresentação do projeto de lei na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).


“Quando moradores do próprio município e trabalhadores da mineradora me pediram para entrar com o projeto me disseram sobre a impossibilidade de continuar explorando a área por muito tempo. Eles temem que a empresa entre em falência e que isso custe os empregos de 1.500 funcionários ligados à atividade. Mas, quando entrei com o projeto, não vi mobilização nenhuma mais. Passei a receber críticas, o projeto esfriou e sem mobilização, não justifica”, declarou o deputado estadual à reportagem.

O projeto de lei proposto por Antônio Carlos Arantes pedia que o Estado cedesse 12,8 hectares da área de preservação da Serra da Moeda à mineradora Gerdau. O trecho seria incorporado à cava da Mina de Várzea do Lopes, explorada há 14 anos pela companhia.

Havia ainda a previsão de que a empresa doaria uma porção de terra seis vezes maior para integrar o monumento. Logo que entrou em tramitação, a proposta provocou preocupação em entidades ambientais que lutam pela proteção da área.

(Com Clarisse Souza)