sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Senador Aécio Neves : "PIB do Brasil é o menor dos países emergentes"


sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Aécio :" PIB do Brasil é o menor dos países emergentes"




Aécio: ‘Não é retomada’. Campos critica ‘mediocridade’

Júnia Gama, Maria Lima, Cristiane Jungblut e Letícia Lins - O Globo

Tamanho do texto A A A

BRASÍLIA e RECIFE — A divulgação do resultado do PIB de 2013 serviu de mote para críticas da oposição no Congresso e dos presidenciáveis Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB), governador de Pernambuco. O tucano destacou, por meio de nota, que o crescimento do PIB brasileiro é o menor entre os países emergentes e que a recuperação em relação ao período anterior não significa retomada no crescimento da economia.

“Apesar de um desempenho geral um pouco melhor do que o projetado pelos analistas, o comportamento do PIB nacional medido pelo IBGE não representa uma efetiva recuperação ou retomada do crescimento da economia brasileira e continua sendo, no acumulado dos últimos três anos, o menor entre as principais economias emergentes", diz a nota de Aécio.

Por sua vez, Campos disse que o Brasil precisa “parar de festejar a mediocridade” e de “pensar pequeno”. Ele criticou as tentativas do governo de explicar o resultado do PIB:

— Não adianta vir com o velho truque de selecionar outros países mal das pernas e dizer que estão piores do que nós. O povo brasileiro merece coisa melhor — disse. — O Brasil não precisa de governantes dedicados unicamente a explicar porque estamos mal.

No Congresso, o líder do PSDB, Aloysio Nunes Ferreira, classificou o resultado de medíocre.

— É um PIB medíocre. Nós continuamos na rabeira do crescimento da América Latina. Só a Venezuela, que é um caos completo, cresceu menos que o Brasil. Para uma presidente que anunciou um pibão, o que temos é um pibinho medíocre.

Gleisi contesta ‘pessimistas de plantão’

A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), ex-ministra da Casa Civil, retrucou, fazendo coro com a presidente Dilma Rousseff.

— A despeito do que muitos queriam, inclusive contrariando as previsões pessimistas, nosso Produto Interno Bruto apresentou um resultado que surpreendeu a muitos. Surpreendeu o mercado ou parte dele, porque cresceu além daquilo que os pessimistas de plantão estavam prevendo (…) Nós nos ressentimos quando há uma vontade de que as coisas deem errado, quando a crítica tenta fazer com que aquele resultado prospere contra os fatos que estão acontecendo.

O líder tucano aparteou para dizer que as críticas não significavam torcida contra o Brasil.

— A senhora não bateu uma radiografia da minha mente. Como Vossa Excelência sabe que eu tenho vontade de que a coisa dê errado, senadora?

— Não estou falando de Vossa Excelência. Todo mundo falava que o PIB não cresceria neste último trimestre, que seria negativo. Os mais otimistas diziam que cresceria 0,5%, todos falavam com esse viés, quase como querendo que isso acontecesse. Contra esse tipo de comportamento e de assertiva, nós temos que nos colocar e lamentar.

Para o líder do DEM no Senado, José Agripino, o resultado do PIB é uma prova de fracasso:

— Crescer 2% na média dos três últimos anos é um fato que fala por si só. O que os números traduzem é a constatação de que o governo Dilma falhou. Crescemos a metade do que cresceram Rússia, Índia, China e África do Sul. Pior que isso é o prenúncio de crescimento ainda menor para 2014. Porque o governo, prisioneiro de contingências que ele próprio se impôs, só governa com as prioridades de sua própria reeleição.

O líder do DEM na Câmara, deputado Mendonça Filho (PE), classificou de "medíocre” a política econômica e disse que as medidas da equipe econômica nos últimos anos ajudaram a derrubar a credibilidade do país:

— É lamentável que o mundo esteja crescendo a 3% e toda vez que o Brasil entra na conta é para puxar a média para baixo. O governo corroeu todos os fundamentos econômicos de anos de política responsável.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Aécio Neves presidente do PSDB : "Dilma deveria andar em vagão que ela inaugurou"


Aécio : Dilma deveria andar em vagão que ela inaugurou





No dia em que a presidente Dilma Rousseff desembarcou em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, para mais uma agenda em ninho tucano, o senador e presidenciável Aécio Neves (PSDB) fez duras críticas ao governo do PT. “Eu sugeriria que a presidente, já que tem vindo muito a Minas Gerais, desse uma volta em um vagão que ela trouxe a Belo Horizonte ou (que mostrasse) um palmo de metrô que foi construído em 12 anos de governo do PT”, alfinetou o tucano, na reunião da bancada mineira do Congresso com o governador Antonio Anastasia.

O encontro foi no escritório de representação do governo mineiro no Distrito Federal para debater prioridades para Minas neste ano. “Não acredito que haja qualquer capacidade de o governo do PT propor no Congresso Nacional qualquer questão estruturante”, criticou Aécio. Cerca de 20 parlamentares participaram da reunião.

Na pauta, temas recorrentes e que ainda não caminharam efetivamente, como o Código da Mineração. “Nós temos uma pauta muito importante no Congresso Nacional, uma pauta legislativa, que tem, fundamentalmente, na votação do Código da Mineração, a nossa prioridade absoluta”, disse o governador Antonio Anastasia. Ele ressaltou ainda que a expectativa é a de que o Código seja votado neste ano.

Anastasia citou o projeto sobre a renegociação da dívida dos Estados. “Foi aprovado na Câmara, mas ainda não foi aprovado no Senado. Então pedimos a nossa bancada, tanto na Câmara quanto no Senado, para continuar pressionando o governo porque é importante essa votação”, completou.

Declarações. As críticas de Aécio não ficaram apenas no campo das promessas feitas pela presidente nas visitas a Minas Gerais. O senador fez referência ainda à parte da base aliada da presidente que está declaradamente insatisfeita com o governo federal. “O governo está no fim. O que percebemos hoje é que o governo perdeu qualquer capacidade de articulação. O que assistimos todo o dia é o governo buscando amenizar as reações de sua base, que foi mal-acostumada”, declarou. Para o senador, “o aprendizado do PT no governo custou muito caro ao Brasil”.

Sem citar diretamente sua provável pré-candidatura à Presidência da República, Aécio afirmou que seu “sentimento é que teremos, a partir de 2015, um novo governo no Brasil”.

Preparativos
Copa. Anastasia também se reuniu com o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante. Durante o encontro, eles trataram sobre os preparativos do Estado para a Copa do Mundo de 2014

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Aécio Neves presidente do PSDB comemora os 20 anos do Plano Real no Congresso


Aécio comemora os 20 anos do Plano Real no Congresso




Aécio: Plano Real foi ação de maior inclusão social no país


Aécio: plano que acabou com a inflação no Brasil e trouxe a estabilidade da moeda, permitiu melhoria na vida de todos os brasileiros.

Aécio: 20 anos do Plano Real

Aécio: “Se há um ponto fundamental para essa melhoria da condição de vida da população, melhoria das expectativas do mundo em relação ao Brasil, foi exatamente o Plano Real.

“Celebramos aqui no Congresso o maior programa de distribuição de renda da história do Brasil”, diz Aécio durante sessão pelos 20 anos do Plano Real

O senador Aécio Neves afirmou, nesta terça-feira (25/02), que o Plano Real foi o maior programa de inclusão social do Brasil, ao acabar com a hiperinflação no país.Aécio participou, em Brasília, da sessão solene que lembrou os 20 anos do Plano Real, com a presença do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, lideranças do PSDB e dos presidentes do Senado, senador Renan Calheiros, e da Câmara dos Deputados, deputado federal Henrique Eduardo Alves.

Aécio Neves afirmou que o plano que acabou com a inflação no Brasil e trouxe a estabilidade da moeda foi o programa de maior alcance e inclusão social no país ao permitir melhoria na vida de todos os brasileiros.

“Se há um ponto fundamental para essa melhoria da condição de vida da população, melhoria das expectativas do mundo em relação ao Brasil, foi exatamente o Plano Real. Me orgulho muito de estar aqui hoje ao lado do presidente Fernando Henrique, um dos principais construtores dessa extraordinária transição. Celebramos aqui no Congresso Nacional o maior programa de distribuição de renda da história do Brasil. Foi o momento de demonstrarmos que apenas o esforço coletivo permite que Brasil avance. Foi uma bela festa, uma bela homenagem, àquele que foi o mais sólido plano de estabilidade da moeda feito no mundo”, afirmou em seu discurso na tribuna.

Descaso do PT com a inflação

Em entrevista após a sessão, Aécio Neves lamentou a ausência de representantes do governo federal na solenidade de hoje e lembrou que o PT negou apoio ao Plano Real na época em que a população mais sofreu com a hiperinflação e a escalada de preços.

“Em uma celebração tão importante para o trabalhador brasileiro, não termos aqui sequer um representante governista. Não tivesse havido o Plano Real, não tivesse havido a estabilidade da moeda, não teria havido o governo do presidente Lula, com crescimento econômico. Acho que o PT não se fez presente aqui hoje por constrangimento. Constrangimento daqueles que consideraram, lá atrás, o Plano Real um estelionato eleitoral simplesmente porque não atendia aos interesses da sua candidatura presidencial”, disse Aécio Neves.

Em 1994, o Plano Real pôs fim a mais de 10 anos de hiperinflação e de perdas financeiras das famílias. Durante dez anos, a inflação consumia o salário dos trabalhadores. Em abril de 1990, a inflação acumulada em 12 meses chegou a 6.821%. O Plano Real pôs fim ao alto custo de vida e permitiu aos brasileiros dar início a um novo ciclo no país.

http://dropsmisto.blogspot.com

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Pesquisa para Presidente. Aécio ultrapassa Dilma no DF

Pesquisa para Presidente. Aécio ultrapassa Dilma no DF
No DF, Aécio ultrapassa Dilma e lidera para presidente
Pesquisa no DF: tucano Aécio Neves tem 22,9%, contra 21,7% de Dilma

Ao menos no DF, o tucano Aécio Neves pode rir à toa

O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, senador Aécio Neves (MG), lidera as intenções de voto no Distrito Federal, segundo pesquisa do Instituto Dados realizada entre os dias 10 e 17 de fevereiro. Aécio tem 22,9% das preferencias do eleitor do DF, contra 21,7% de Dilma Rousseff (PT) e 8,7% de Eduardo Campos (PSB). O DF é a primeira unidade da Federação onde Aécio supera Dilma.
A pesquisa do Instituto Dados, com detalhes do universo apurado e metodologia, foi registrada no TSE (nº 013/2014) e no TRE (001/2014).
Para apurar as intenções de voto para presidente, no Distrito Federal, o Instituto Dados entrevistou 3.000 eleitores.
O PSDB e o possível candidato do partido ao governo do DF, deputado Luiz Pitiman, comemoraram o desempenho de Aécio na pesquisa. Leia na coluna Claudio Humberto

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Senador Aécio Neves denuncia que diplomacia brasileira se tornou partidária


Aécio denuncia que diplomacia brasileira se tornou partidária



Fonte: Folha de S.Paulo online

Link: 
http://www1.folha.uol.com.br/colunas/aecioneves/2014/02/1416724-diplomacia-a-deriva.shtml

Diplomacia à deriva – Aécio Neves

O Brasil perdeu mais uma oportunidade histórica de se colocar à altura de seu papel de liderança no continente.

Com a crise política, econômica e social na Venezuela e a escalada crescente da violência e a ameaça real à estabilidade institucional do país, esperava-se do governo brasileiro uma ação diplomática pró-ativa e firme, coerente com a tradição centenária do Itamaraty, pautada no respeito aos direitos humanos, à defesa da liberdade e da democracia.

Ao assinar as notas do Mercosul e do Unasul que emprestam respaldo ao presidente Nicolás Maduro, o Brasil ignora as respostas que o governo venezuelano tem dado às manifestações de protesto, com flagrante repressão contra toda e qualquer oposição ao regime e o cerceamento ostensivo à liberdade de expressão. Soma-se à vocação autoritária do chavismo uma grave instabilidade econômica, com a maior inflação da América Latina (57%) e a menor taxa de crescimento (1,1%). Arruinado pela má gestão, o país expõe seus cidadãos a uma rotina de escassez de alimentos e de energia.

No lugar de oferecer colaboração institucional para a promoção do diálogo entre as forças políticas em conflito, o Brasil submete sua política externa às conveniências ideológicas, deixando de representar os interesses permanentes do Estado brasileiro para defender o ideário do governo de plantão.

Longe de ser um fato isolado, a posição se inscreve no rol de desacertos desde que o governo impôs à atuação da Chancelaria o viés partidário. Nunca é demais lembrar episódios como a aceitação dócil da expropriação das refinarias da Petrobras em Santa Cruz, em 2006; a deportação dos boxeadores cubanos nos Jogos Pan-Americanos de 2007 e o tratamento dado ao senador boliviano exilado na Embaixada em La Paz. Onde está a coerência com a atitude adotada na crise paraguaia, em que foi invocada a cláusula democrática do Mercosul? Por afinidades ideológicas, o Brasil está deixando de assumir suas responsabilidades internacionais também na questão dos direitos humanos.

A partidarização da política externa tem consequências também na política de comércio exterior. As crises na Venezuela e na Argentina, pela passividade da reação do Itamaraty, estão trazendo prejuízos à credibilidade do governo brasileiro e às empresas nacionais que encontram barreiras para exportar e grandes dificuldades para receber seus pagamentos.

O mundo desconfia do Brasil, e não é à toa. Pouco adianta a presidente da República reafirmar no concerto internacional a posição do Brasil como país aberto, democrático, que respeita as regras internacionais, se, na prática, damos guarida a governos autoritários que desprezam a democracia e o Estado de Direito.
http://dropsmisto.blogspot.com

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Aécio Neves líder da oposição : "Dilma perdeu o controle da inflação"





sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014
Aécio : Dilma perdeu o controle da inflação




Aécio Neves: “Dilma fracassou na gestão da economia brasileira

Expectativa de crescimento do PIB do governo cai de 3,8% para 2,5%. Para o senador mineiro, a economia brasileira continua emperrada, crescendo muito menos que o necessário para o país.

O recente anúncio do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão de que haverá um corte de R$ 44 bilhões em gastos no orçamento deste ano, demonstra que a economia brasileira não vai nada bem. No começo desse ano, o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), reiterou sua preocupação com a má condução da economia e a ausência de transparência pública do governo federal.

“A grande verdade é que o governo da presidente Dilma perdeu, sim, o controle sobre a inflação e, infelizmente, a herança para o próximo governo será um crescimento extremamente baixo. É uma inflação que já perturba a vida dos brasileiros”, afirmou.

O governo também baixou de 3,8% para 2,5% a previsão para o crescimento do PIB que consta no orçamento federal para este ano. Para Aécio, isso é resultado da má gestão do atual governo, que não consegue conter a inflação e nem arrumar a economia brasileira.

“Constatamos, mais uma vez, que a economia brasileira continua emperrada, crescendo muito menos que o necessário para o país. São fatos que devem ser motivo de máxima preocupação para os brasileiros. Cabe ao governo federal apresentar ao país, com clareza, as razões pelas quais as projeções oficiais cada vez mais se distanciam da realidade e explicitar quais as medidas serão tomadas para a reversão desse quadro”, concluiu Aé

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Senador Aécio Neves lamenta ações do PT que prejudicam melhorias do Bolsa Família


quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Aécio lamenta ações do PT que prejudicam melhorias do Bolsa Família





O senador Aécio Neves durante pronunciamento no plenário do Senado - Foto: George Gianni

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) fez um pronunciamento, na noite desta quarta-feira (19/02), no plenário do Senado Federal, em defesa de dois projetos de sua autoria que representarão avanços e garantias ao Bolsa Família, tornando o programa ação permanente do Estado no campo social ao incorporá-lo à Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS).

Abaixo, segue transcrição de fala do senador Aécio Neves em plenário:

“Inacreditável. Vou repetir. Inacreditável o Partido dos Trabalhadores colocar-se contra um projeto que dá estabilidade ao programa Bolsa Família. A sensação que tenho aqui é de que o PT acha que estamos aqui quase que raptando o filho pródigo. Não há discussão do mérito daquilo que estamos propondo. O Bolsa Escola, o Bolsa Alimentação, o Vale Gás, programas criados no governo do presidente Fernando Henrique, nem por isso achávamos que eles perfeitos, que eles não precisavam de aperfeiçoamentos. O presidente Lula, quando assume, herda, além desses programas, algo mais, o cadastro único com 6,9 milhões de inscritos. Esse é o fato. O programa social do governo do PT, que se acha dono de todas as benesses, de tudo de bom que se faz nesse país, chamava-se Fome Zero. Eu nunca entendi direito a que ele se destinava e acho que tampouco aqueles que o criaram, porque ele simplesmente desapareceu. O presidente Lula teve a virtude de unificar aqueles programas e transformá-los em Bolsa Família.

Agora, negar a esse programa o aprimoramento, o aperfeiçoamento que ele precisa ter, é negar às famílias que dele são dependentes o mínimo de estabilidade e de tranquilidade. O Bolsa Família, ao contrário do que disse aqui um dos mais ilustres senadores do PT, é uma proteção social fundamental, e a lei que define o sistema protegido no Brasil é exatamente a LOAS. É lá que está, por exemplo, o maior dos programas de transferência de renda, que ao contrário do que pensam alguns, não é o Bolsa Família, é o Benefício de Prestação Continuada, criado também no governo do presidente Fernando Henrique. É lá que ele está. É lá que está também o Peti, Programa de Erradicação do Trabalho Infantil. Está na LOAS não por acaso. Estão lá por que têm que ser considerados programas de Estado.

O PT, ao longo da sua história, sobretudo ao longo dos últimos 10 anos, apropriou-se desse programa como se fosse um benefício de um governo, e mais do que isso, mais grave, de um partido político a uma camada mais sensível, mais vulnerável da população brasileira. Corriqueiramente, em todas as eleições não há aqui um brasileiro que não reconheça isso. Há sempre o terrorismo de que o programa Bolsa Família vai ser retirado se, eventualmente, os adversários do PT vencerem as eleições. Não houve constrangimento sequer de uma ministra de Estado, quando de uma ação desastrada e incompetente de Caixa Econômica Federal, que gerou um caos, gerou uma insegurança enorme dos beneficiários há pouco tempo, não faltou a palavra de uma ministra de estado dizendo que aquilo era obra da oposição. É o uso do cachimbo que faz a boca torta.

O que queremos é uma correção. Elevar esse programa à condição de programa de Estado, aperfeiçoando aquilo que se inicia com Itamar Franco, depois com o presidente Fernando Henrique, avança no governo Lula, mas me parece que agora a base do governo do PT ao invés de querer um programa estável, que seja um ponto de partida, prefere ter um programa apenas para chamar de seu.

Esse debate vai longe, mas estou aqui estarrecido em ver que os argumentos do PT, hoje, para transformar esse programa em programa de Estado são absolutamente contrários àqueles que lá atrás os faziam defender esse programa.

As duas propostas discutidas hoje na Comissão de Assuntos Sociais, a que eleva o Bolsa Família à condição de programa de Estado incorporando-o à LOAS, e aquele que permite que os beneficiários do programa, por pelo menos 6 meses, continuem a recebê-lo mesmo que adquirindo uma renda que ultrapasse o teto dos beneficiários são projetos essenciais à estabilidade desse programa.

O que sinto falta é de que, aqui, as lideranças do PT não estejam cobrando dos seu governo que haja o reajusto dos R$ 70. Eu me lembro, há pouco tempo, em uma grande festa, com dinheiro público mais uma vez, comemorou-se os 10 anos do Bolsa Família. Os R$ 70 , naquele instante, equivaleriam a US$1,25 diário que é o valor estabelecido pela ONU como o valor mínimo para que as famílias possam ser fora da pobreza extrema. O tempo passou, o descontrole da economia aumentou. Hoje o Bolsa Família precisaria estar pagando pelo menos R$ 85,00 per capita para que esse dado mínimo da ONU possa efetivamente estar sendo cumprido. Portanto o governo do PT foi à televisão, co dinheiro público, para dizer: “Tiramos todos os brasileiros da miséria extrema.” Só que eles voltaram senhor presidente. E não vi nenhuma propaganda do governo para pedir desculpas a esses brasileiros que voltaram ao nível de pobreza extrema.

E por fim, o que pretendem os líderes do PT é manter o Bolsa Família subordinado à Secretaria de Renda e Cidadania de um dos cerca de 40 ministérios, sem qualquer tipo de fiscalização ou controle. Foram inúmeras as solicitações que encaminhei ao Ministério para saber, por exemplo, das condicionalidades, o que aconteceu com essas crianças. Diminuíram a evasão escolar? Melhoram seu rendimento pedagógico? O que aconteceu com essas mães de família? Mantiveram elevado o nível de vacinação dos seus filhos? Não temos essas informações porque esse programa é considerado de um governo e de um partido e fechado a sete chaves. Ao lado da senadora Lúcia Vânia, que teve a responsabilidade de implementar muitos desses programas, relatou esses projetos na Comissão de Assuntos Sociais, e indignou-se com a forma com que o a liderança do PT ditou.

É preciso generosidade. Esse Brasil não é de um grupo de pessoas, o país não é de um partido político. Os programas de Estado não podem se apropriados com objetivos eleitorais. Vamos dar um exemplo ao Brasil de que não existe “nós” ou “eles”. Quem é a favor do governo somos “nós”, quem é contra somos “eles”. Não. O Brasil precisa que sejamos todos “nós”. Com a capacidade para fazer aprimoramentos em matérias dessa gravidade. Minha proposta, que espero ver aprovada, quem sabe com o voto do PT, tem como objetivo final dar tranquilidade aos beneficiários do Bolsa Família. Porque para nós existe apenas uma diferença para nós do PSDB em relação ao PT na compreensão do que é o Bolsa Família. Para nós é um ponto de partida, infelizmente, para boa parte do PT, ele é um ponto de chegada.”-
http://dropsmisto.blogspot.comdo PT é manter o Bolsa Família subordinado à Secretaria de Renda e Cidadania de um dos cerca de 40 ministérios, sem qualquer tipo de fiscalização ou controle. Foram inúmeras as solicitações que encaminhei ao Ministério para saber, por exemplo, das condicionalidades, o que aconteceu com essas crianças. Diminuíram a evasão escolar? Melhoram seu rendimento pedagógico? O que aconteceu com essas mães de família? Mantiveram elevado o nível de vacinação dos seus filhos? Não temos essas informações porque esse programa é considerado de um governo e de um partido e fechado a sete chaves. Ao lado da senadora Lúcia Vânia, que teve a responsabilidade de implementar muitos desses programas, relatou esses projetos na Comissão de Assuntos Sociais, e indignou-se com a forma com que o a liderança do PT ditou.

É preciso generosidade. Esse Brasil não é de um grupo de pessoas, o país não é de um partido político. Os programas de Estado não podem se apropriados com objetivos eleitorais. Vamos dar um exemplo ao Brasil de que não existe “nós” ou “eles”. Quem é a favor do governo somos “nós”, quem é contra somos “eles”. Não. O Brasil precisa que sejamos todos “nós”. Com a capacidade para fazer aprimoramentos em matérias dessa gravidade. Minha proposta, que espero ver aprovada, quem sabe com o voto do PT, tem como objetivo final dar tranquilidade aos beneficiários do Bolsa Família. Porque para nós existe apenas uma diferença para nós do PSDB em relação ao PT na compreensão do que é o Bolsa Família. Para nós é um ponto de partida, infelizmente, para boa parte do PT, ele é um ponto de chegada.”-
http://dropsmisto.blogspot.com

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Eduardo Campos elogia capacidade de gestão de Aécio Neves líder da oposição


Eduardo Campos elogia capacidade de gestão de Aécio Neves

Eduardo Campos elogia gestão eficiente de Aécio em Minas




Governador de Pernambuco: “Mantivemos sempre uma relação de respeito mútuo. Pela capacidade que ele mostrou ao gerir Minas Gerais”.

Aécio e a gestão eficiente

Eduardo Campos: “Convivo com Aécio e sou amigo de Aécio há muitos anos. Nós nunca esperávamos viver um ano de 14 como vamos viver.”

Fonte: Valor Econômico
Eduardo Campos elogia Aécio Neves

Mantivemos sempre uma relação de muito respeito, de respeito mútuo. Pela capacidade que ele mostrou ao gerir o Estado de Minas Gerais e deixar Minas Gerais como deixou, com os mineiros felizes”, disse nesta sexta-feira o pré-candidato a presidente da República Eduardo Campos (PSB) sobre seu adversário Aécio Neves (PSDB). O discuro aproxima ainda mais os dois candidatos da oposição ao governo Dilma.

Campos, governador de Pernambuco, falou sobre a união dos dois oposicionistas durante reunião do Diretório Nacional do PPS, partido que recentemente declarou apoio à sua candidatura. Ele foi questionado sobre a possibilidade de se aliar aos tucanos no segundo turno da eleição pela deputada estadual Luzia Ferreira, do PPS de Minas Gerais, uma pessoa muito próxima do presidenciável do PSDB.

Na resposta, Campos não disse claramente se está trabalhando por uma aliança entre seu partido e o PSDB. “Convivo com Aécio e sou amigo de Aécio há muitos anos. Nós nunca esperávamos viver um ano de 14 como vamos viver. Tivemos um momento muito bonito no processo da redemocratização, quando ele acompanhava o doutor Tancredo [Tancredo Neves, avô de Aécio] e eu acompanhava o doutor Arraes [Miguel Arraes, avô de Eduardo Campos]”, respondeu o pernambucano.

Eduardo Campos falou ainda sobre a aliança que tem com Aécio há anos na cena política de Minas Gerais. Os partidos fizerem uma aliança, que também teve participação do PT, para eleger em 2008 o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda – hoje está no PSB, mas já foi filiado ao PPS. Disse que Aécio teve “capacidade de reunir forças quando ele teve um gesto com o PSB, e o Fernando Pimentel do PT também teve, de se encontrarem”, disse Campos.

Depois do evento, Campos não quis responder se está trabalhando por um acordo com o PSDB.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Aécio Neves presidente do PSDB : "Os democratas precisam denunciar os apagões de informações na Venezuela"


terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Aécio : "Os democratas precisam denunciar os apagões de informações na Venezuela"


Brasília – O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, disse no domingo (16) que a situação política da Venezuela desperta preocupações e demanda atenção por parte “dos democratas da América Latina”. O tucano destacou as denúncias de uma possível censura no país, que estaria afetando inclusive as redes sociais.

“[Os democratas precisam denunciar os verdadeiros ‘apagões de informação’ nas redes sociais e censura imposta à imprensa venezuelana, que visam impedir que o mundo acompanhe o que acontece nas ruas de Caracas”, afirmou o presidente do PSDB.

“Confirmamos que imagens vêm sendo bloqueadas no Twitter na Venezuela. Acreditamos que o governo esteja por trás disso”, disse à BBC o porta-voz do Twitter Um Wexler.

Cumplicidade

“O governo brasileiro é cúmplice da violência na Venezuela e se cala”, analisou o senador Alvaro Dias (PSDB-PR). A relação entre os governos do PT e o regime venezuelano foi uma das principais marcas da política externa brasileira nos últimos anos.

A afinidade entre petistas e o governo venezuelano chegou a motivar a presença do então embaixador do país, Maximilien Sánchez Arveláiz, em ato favorável a José Dirceu promovido em fevereiro do ano passadoem Brasília.

Tensão

A Venezuela vive confrontos, nos últimos dias, entre apoiadores e opositores do regime do presidente Nicolás Maduro, sucessor de Hugo Chávez. Mais de 60 pessoas foram feridas pelos conflitos, de acordo com números oficiais.

Maduro tem apontado estrangeiros, como o líder colombiano Álvaro Uribe, ex-presidente da República da Colômbia, e funcionários da Embaixada dos Estados Unidos no país, entre os responsáveis pelos problemas – desprezando um quadro de problemas econômicos e escassez de alimentos que se instala no país.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Aécio Neves líder da oposição : "Democracia implica em instituições sólidas"


segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Aécio : "Democracia implica em instituições sólidas"


Democracia –


A morte estúpida do cinegrafista Santiago Andrade, vítima de um ato inconsequente em pleno exercício de seu trabalho, deve inspirar uma profunda reflexão em todos nós, especialmente em quem tem responsabilidade com as decisões que definem os rumos do país.

A verdade é que o Brasil mudou. O país de hoje, com mais de 160 milhões de pessoas vivendo nas cidades, é um imenso território de contradições e desafios, onde antigas mazelas permanecem intocadas e insanáveis.

Fruto de políticas sociais implementadas há pelo menos duas décadas, milhões de brasileiros tiveram inegável melhoria em suas condições de vida. No entanto, a ascensão social alcançada ainda mantém inalterada uma estrutura secular de desigualdade.

A cada dia, desde o último ano, fica claro que uma crescente intolerância vem se instalando entre nós. De um lado, a intolerância com o outro -são exemplos disso as inaceitáveis perseguições às minorias sociais e as ações dos grupos de justiçamento. Na outra ponta, a intolerância no discurso virulento contra as instituições democráticas do país, presente com assiduidade espantosa nas redes sociais, muitas vezes em espaços sob o patrocínio direto de verbas públicas federais.

A hostilidade parece insuflada por um sectarismo que identifica inimigos onde deveria enxergar apenas a diferença e mina o equilíbrio democrático, que pressupõe, fundamentalmente, o respeito ao direito e às ideias do outro.

Devemos dizer “não” a este estado de coisas. A legitimidade das manifestações populares deve ser respeitada, mas é fundamental que seja garantida a integridade física das pessoas e do patrimônio público. Assim, precisa ser investigada com rigor a denúncia de que partidos políticos estariam financiando atos de violência que colocam em risco a segurança da população.

Limite não é sinônimo de autoritarismo. Muitas vezes significa compromisso com a sociedade democrática.

Democracia implica instituições sólidas, estáveis; Legislativo e Executivo eleitos de forma direta e no pleno exercício das suas responsabilidades; Judiciário independente; imprensa livre e partidos políticos representativos de ideias e princípios de grupos sociais. Essas são conquistas das quais não podemos abdicar.

Ouso dizer que, nos 30 anos das Diretas-Já e nos quase 50 anos do golpe militar, mais do que nunca, precisamos estar vigilantes e mobilizados em defesa do Estado de direito. Em defesa do respeito às leis e às instituições.

Só os valores democráticos são capazes de apontar o caminho a uma sociedade em crise de confiança, frustrada em seus sonhos e insegura com o seu futuro. E, principalmente, indignada com a realidade que vivencia.


Aécio Neves - Folha de São Paulo

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Senador Aécio Neves sabe e valoriza a importância estratégica de São Paulo


Aécio sabe e valoriza a importância estratégica de São Paulo.



Fonte: O Globo Online



Aécio corteja PSDB paulista de olho em vitória no estado em outubro

Senador deverá dar cargos na campanha a tucanos de SP para garantir amplo apoio no maior colégio eleitoral do país

Visitas do presidenciável ao estado têm sido frequentes


SÃO PAULO - As visitas feitas pelo senador e pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, a diversas regiões do estado de São Paulo são apenas uma parte visível da estratégia montada pelo mineiro para garantir o engajamento total do PSDB paulista ao seu projeto eleitoral. Aécio tem apostado também em, pelo menos, outras duas frentes para viabilizar uma vitória na urnas no maior colégio eleitoral do país.

Uma delas é a distribuição de funções na equipe de campanha a tucanos paulistas. A outra iniciativa deverá ser confirmada em breve com o anúncio de que São Paulo será escolhido para sediar o lançamento da pré-candidatura de Aécio.

Os convites a paulistas para integrarem o núcleo da campanha têm sido feito aos poucos pelo senador. Algumas sondagens já foram confirmadas, como a indicação do deputado Carlos Sampaio, da região de Campinas, para a coordenação jurídica, e do ex-deputado Xico Graziano para comandar a área de redes sociais e internet. O ex-prefeito de Piracicaba Barjas Negri está auxiliando na elaboração do programa de governo para a saúde. Ele acompanhou Aécio a uma reunião mês passado na capital.

Para essa montagem, há um foco especial sobre aliados do ex-governador José Serra. O vereador Andrea Matarazzo deverá assumir um posto na coordenação da equipe de campanha na capital paulista e o senador Aloysio Nunes Ferreira é cotado para a coordenação nacional — se não for indicado para a vice de Aécio.

Os convites a paulistas são uma tentativa de envolver diretamente lideranças da sigla no estado na coordenação da campanha e evitar que se repita este ano o cenário de divisão partidária e de certo revanchismo das duas últimas eleições presidenciais entre o PSDB de São Paulo e Minas Gerais. Além dos escalados para atuar na campanha, Aécio tem aproveitado toda oportunidade para fazer pedidos de engajamento a tucanos em São Paulo.

No caso do lançamento da pré-campanha, a data do evento ainda não foi definida, embora esteja previsto para o fim de março. A cúpula do partido espera uma decisão de Serra sobre seus planos eleitorais para acertar a data e o local. Seria importante, segundo aliados do senador, que Serra participasse do evento.

O ex-governador tem mantido conversas com lideranças do partido, mas, por enquanto, não anunciou a que cargo disputará a eleição — senador ou deputado federal. Interlocutores próximos dele já consideram uma possibilidade factível uma candidatura dele à Câmara dos Deputados. O PSDB vê essa como a melhor opção para o partido, já que, com uma votação expressiva, ele poderia ajudar a ampliar a bancada tucana.

— Eu reencontrei o Aécio num almoço semanas atrás em São Paulo depois de muito tempo que não nos víamos. Ele pediu para que eu sentasse à mesa e me pediu que trabalhasse pela candidatura dele no estado. Não foi um convite para integrar a equipe, mas um pedido de apoio político — afirmou o ex-deputado Arnaldo Madeira.

“Me deem a vitória em SP”

O que move Aécio a fazer a corte aos paulistas é a necessidade de vencer a eleição em São Paulo para ter um mínimo de chance de levar a Presidência da República. "Me deem a vitória em São Paulo que eu dou a vocês a Presidência da República". A frase tem sido dita por ele nos encontros regionais no estado com políticos e militantes do PSDB e mostra o peso que São Paulo terá para a candidatura de Aécio. O senador quer evitar que aconteça em São Paulo o que houve em Minas Gerais em 2010, quando o candidato do PSDB, José Serra, perdeu para a então candidata do PT, Dilma Rousseff, nos dois turnos.

A mais recente sondagem, em janeiro, sinalizou que Aécio teria chegado aos 19% das intenções de voto dos paulistas. Embora muito aquém da marca histórica dos tucanos, o dado foi comemorado.

— Atribuímos o crescimento dele no estado às visitas realizadas no interior. A nossa meta era chegar a esse patamar em maio. A orientação agora é prosseguir com as viagens até completar todas as regiões do estado — disse o presidente do PSDB em São Paulo, Duarte Nogueira.

Na próxima semana, Aécio estará no litoral sul do estado. Até o fim de março, visitará o Vale do Ribeira, região mais pobre do estado, e o Vale do Paraíba, uma das mais desenvolvidas. Com isso, concluirá o tour pelo estado nessa fase de pré-campanha.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Aécio Neves líder da oposição : "Está claro que o modelo do PT se esgotou"




Marcadores: EduardoNordesteRui Falcão


Aécio : "Está claro que o modelo do PT se esgotou"




Aécio Neves ironiza Dilma e vê PT “à beira de um ataque de nervos”
Rafael Moraes Moura, enviado especial, Dèbora Bergamasco e Angela Lacerda

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), possíveis candidatos à Presidência, reagiram na terça-feira (11), às críticas da presidente Dilma Rousseff, que na véspera chamou os rivais de "caras de pau" e "pessimistas", em evento do PT em São Paulo. Em Brasília, Aécio definiu o PT como um partido "à beira de um ataque de nervos". Campos postou no Facebook uma entrevista do empresário Pedro Passos ao Estado na qual este diz que o modelo atual "se esgotou".

Em sua resposta a Dilma, Aécio ironizou um discurso de Ruy Falcão na festa dos 34 anos do PT: "Assistimos de forma patética uma associação de neologismos desencontrados que remontam aos mais gloriosos tempos dos ‘aloprados’" e acrescentou que "na sequência devem vir aí mais alguns dossiês fajutos". Falcão havia falado das oposições como "neopassadismo" e "novovelhismo".

"Assistimos um partido à beira de um ataque de nervos", disse Aécio. "Está muito cedo para o partido mostrar tanto desequilíbrio", afirmou, para acrescentar: "Em relação às ofensas, ao palavreado da presidenta da República, minha boa formação mineira me impede de responder no mesmo tom". No Recife, Campos postou e recomendou ontem no Facebook a entrevista do empresário Pedro Passos ao Estado no domingo, em que ele afirma ser "preciso reconhecer que o modelo se esgotou".
Hoje em Dia

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Senador Aécio neves : "Omissão na segurança pública do governo federal é quase criminosa"


Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar no Orkut

Marcadores: Pimenta da Veiga


Aécio : "Omissão na segurança pública do governo federal é quase criminosa"



Enquanto governador mineiro, fez um convênio com o grupo que propiciou aproximação da política e a comunidade. Ele disse que pretende reproduzir a experiência do AfroReggae pelo País

O senador Aécio Neves, pré-candidato do PSB à Presidência da República, disse nesta segunda-feira, 10, que a segurança pública será a “prioridade número 1″ de sua campanha; “Minas ainda é o Estado que proporcionalmente mais investe em segurança pública . A omissão do governo federal é quase que criminosa, 87% do que se gasta é dos estados e municípios e só 13% da União. A segurança há alguns anos estava em segundo ou terceiro lugar na lista de preocupações, agora está em primeiro”, afirmou Aécio, ao visitar o grupo cultural AfroReggae.

Enquanto governador mineiro, Aécio fez um convênio com o grupo que propiciou aproximação da política com a comunidade. Ele disse que, se for eleito, pretende reproduzir a experiência do AfroReggae ( que trabalha na ressocialização de egressos do sistema prisional entre outras medidas atividades de combate a criminalidade) pelo País.


Fonte: Diário do Litoral

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Aécio Neves presidente do PSDB : "Polítca energética negligente de Dilma tornou o Brasil vulnerável aos apagões"


segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Aécio : "Política energética negligente de Dilma tornou o Brasil vulnerável aos apagões"

Fonte: Folha de S.Paulo online


Link: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/aecioneves/2014/02/1409780-vulneravel.shtml

Vulnerável – Aécio Neves


Discussões em torno da importância do planejamento e da capacidade de gestão dos governos tendem a ser consideradas áridas e distantes dos interesses da população.

No entanto, são cruciais e a atual crise do sistema de energia é um exemplo concreto da falta que fazem ao país.

A semana começa sem resposta para mais um apagão que deixou às escuras 6 milhões de pessoas em 13 Estados brasileiros.

Para efeito de análise de conjuntura, mais importante que o fator pontual, específico, que justifique a interrupção, é constatar a evidente vulnerabilidade do sistema, exposto à pressão das altas temperaturas registradas, ao declínio dos níveis dos reservatórios e à alta do consumo.

A demanda média do período está 8% acima das previsões feitas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico. Para se ter uma ideia mais clara do quadro, 75% da nossa produção energética vêm de fonte hidráulica e os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste terminarão fevereiro com menos de 40% da capacidade.

Não pode ser simplesmente negligenciado ou reduzido a uma mera coincidência o fato de que, na terça-feira, o Sul atingiu seu recorde de carga apenas três minutos antes da falha no sistema de transmissão que causou o apagão.

Sintoma que expõe, em princípio, a hipótese de estar começando a haver desequilíbrio estrutural entre a capacidade de oferta e a demanda de energia no país, que o governo, a todo custo, tenta descartar, fazendo piadas diversionistas com descargas elétricas, ou sugerindo mais terceirização de responsabilidades.

Como parece ser menos provável que haja problema de geração, tudo converge para uma eventual precariedade das linhas de transmissão. Mais de dois terços das que estão em construção sofrem atrasos (média de 13,5 meses) e pode estar havendo investimento muito menor que o previsto na manutenção, em face da atabalhoada mudança de regulação, que provocou incertezas, desconfianças e -quem sabe- até um investimento menor que o necessário.

Poderíamos estar contando com os parques eólicos para compensar os problemas no segmento hidroelétrico. Infelizmente isso também não é possível, porque simplesmente não foram concluídas até hoje as respectivas linhas de transmissão.

Para o governo, o espaço para manobras vai se reduzindo e restam poucas alternativas: se reajustar tarifas, alimenta a inflação; se subsidiar ainda mais o custo, amplia o deficit nas contas públicas.

No geral, são erros imperdoáveis, para quem passou praticamente uma década inteira à frente do sistema energético nacional, advogando a excelência da gestão.

A realidade sempre cobra o seu preço. Pena que, mais uma vez, a conta pelo improviso seja paga pelos brasileiros.

AÉCIO NEVES escreve às segundas-feiras nesta coluna.
http://dropsmisto.blogspot.com

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Senador Aécio Neves e Campos combinam pacto de não agressão





Aécio e Campos combinam pacto de não agressão



Fonte: Portal O Tempo online

Link: http://www.otempo.com.br/capa/política/aécio-e-campos-combinam-pacto-de-não-agressão-1.785155
Aécio e Campos combinam pacto de não agressão

Tucano e socialista apostam em palanques duplos nos Estados

Adversários? Aécio e Campos vão fazer o possível para facilitar a vida um do outro nos Estados

Benito Gama disse que PTB vai continuar na base de apoio de Dilma

Brasília. Durante o recesso parlamentar, o presidenciável tucano Aécio Neves avançou em negociações políticas com o também pré-candidato Eduardo Campos (PSB-PE) e seus interlocutores. A ideia é consolidar parceria, iniciada no ano passado, em torno de um eventual segundo turno contra a presidente Dilma Rousseff nas eleições de outubro. Esse acordo parte da manutenção da aliança entre PSB e PSDB em Estados-chave, ainda que a promessa de apoio recíproco seja apenas no segundo turno.


Com os palanques duplos, os dois candidatos não poderão se atacar durante a disputa, centrando fogo na presidente Dilma Rousseff. O acordo também seria costurado nos Estados com candidaturas dos dois partidos.

Em São Paulo, o PSDB encontra dificuldade em vencer a resistência da ex-senadora Marina Silva, aliada e possível candidata a vice-presidente de Campos. Ela insiste na candidatura própria do PSB no Estado. Assim, a cúpula tucana negocia nos bastidores um “acordo de convivência”, sem ataques mútuos entre os candidatos e com promessa de apoio no segundo turno.

Entre Aécio e Campos, a combinação é se aliar onde for possível, mas não romper por diferenças locais. A máxima de Aécio tem sido: “Onde dá para estar juntos, bem, onde não, paciência”. O senador tem dito a pessoas próximas que seu acordo com Campos é para montar uma estrutura para o segundo turno da eleição presidencial, mas que não se trata de palanques duplos, e sim, de uma estratégia de convivência. A ideia é fazer o que for possível para um facilitar a vida do outro.

Alckmin. O PSDB de São Paulo marcou para o dia 29 de junho a convenção que oficializará a candidatura do governador Geraldo Alckmin (PSDB) à reeleição.

O evento, que será realizado na Assembleia Legislativa, contará com telões para que os participantes acompanhem um possível jogo do Brasil pela Copa do Mundo. Caso a seleção se classifique em segundo lugar do grupo, a partida coincidirá com a cerimônia tucana.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Aécio Neves presidente do PSDB volta a cobrar de Dilma decisão sobre dívidas dos estados


Aécio volta a cobrar de Dilma decisão sobre dívidas dos estados



Aécio Neves protesta contra adiamento de decisão sobre dívida dos estados

O senador Aécio Neves (MG) protestou, na noite desta quarta-feira (05/02), contra o adiamento da votação de projeto que reduz os juros da dívida de estados e municípios com a União. O PLC 99, de 2013, seria votado na tarde desta quarta-feira (05/02), mas foi adiado por quebra de acordo do governo e manobra de sua base aliada no Senado, que fez com que a proposta retornasse à Comissão de Assuntos Econômicos antes da votação em plenário.

O projeto possibilitaria a retomada de investimentos por parte de estados e municípios brasileiros em áreas fundamentais para a população, como saúde, educação, segurança pública e transportes. Apenas Minas Gerais teria ganho de R$ 3,64 bilhões.
Aécio Neves lamentou a quebra de compromisso do governo e o atribuiu à fragilidade na condução da política econômica.

“O ministro da Fazenda, Guido Mantega, vem ao Senado Federal desfazer um acordo firmado pelo próprio governo depois de extensas discussões dessa Casa. Um acordo equilibrado, que não era aquilo que os estados pleiteavam, mas que o governo achava razoável. Na verdade, o pano de fundo de tudo isso é que o ministro da Fazenda hoje vem mostrar à sociedade de forma absolutamente e escancarada aquilo que vínhamos apontando e denunciando ao longo dos últimos meses: a absoluta fragilidade da condução da política econômica do Brasil. Como fazer novos compromissos com um governo que não honra sua palavra?”.

Entenda a proposta

Atualmente, a dívida é corrigida pelo IGP-DI mais juros que variam de 6% a 9%, índice mais alto que o cobrado pelo governo federal nos financiamentos feitos à iniciativa privada por meio do BNDES. O projeto passa a reajustar a dívida pelo IPCA, além de reduzir os juros para 4% ao ano. Caso a soma dos juros com o IPCA ultrapasse o percentual da taxa básica de juros, a Selic será considerada. Essa nova fórmula retroagiria a janeiro de 2013.
Injustiça
O IGP-DI era o indexador mais benéfico para os estados em 1997, ano em que foram firmados os contratos das dívidas, mas tornou-se nocivo ao longo dos anos e, somado aos altos juros das dívidas, inviabilizou os investimentos executados pelos estados em saúde, educação, segurança, saneamento e infraestrutura, além de outras áreas. Atualmente, o governo federal concede empréstimos a juros mais baixos para a iniciativa privada.
Minas Gerais, por exemplo, devia R$ 14,6 bilhões em 1998. Desde então, foram pagos R$ 29,5 bilhões. Ainda assim, o estado deve cerca de R$ 67,4 bi apenas em razão da correção financeira do débito, ou seja, ainda que nenhuma outra dívida tenha sido contraída desde então.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Para Aécio Neves, apagão é fruto da incompetência do governo Dilma


Para Aécio, apagão é fruto da incompetência do governo Dilma

Aécio critica 'má gestão' petista em energia após apagão






O presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, criticou a "má gestão" do governo federal na área de energia, apontada como a causa do apagão que atingiu Estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além do Tocantins. "Essa excessiva intervenção do governo federal vai certamente custar muito caro a todos os brasileiros que são afetados por esses apagões, e que, se não chover rapidamente, poderão ser maiores ainda no futuro", afirmou em nota.


Falha em sistema nacional causa apagão em diversos municípios
Após apagão, governo diz que estiagem não ameaça abastecimento
Uma falha no Sistema Interligado Nacional afetou o fornecimento de energia em diversos municípios na tarde desta terça-feira. Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o problema interrompeu o fluxo de 5 mil MW para essas regiões.


Para evitar a propagação do evento, houve o desligamento automático de cargas pré-selecionadas pelos agentes distribuidores locais, visando restabelecer a frequência do sistema. A falha aconteceu às 14h03. O ONS afirma que às 14h41 a interligação Norte-Sudeste foi religada e a frequência normalizada.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Senador Aécio Neves quer fortalecer o homem do campo


Aécio quer fortalecer o homem do campo



Aécio Neves defende protagonismo do agronegócio na economia

“Venho aqui como brasileiro para agradecer a todos os produtores pela extraordinária contribuição que vocês vêm dando ao Brasil. Vamos ter uma safra recorde esse ano e, infelizmente, parte dela mais uma vez se perderá pela ausência de armazenamento, fruto da incapacidade do governo de planejar e investir”, diz Aécio em encontro com produtores.

O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), defendeu, nesta segunda-feira (03/02), a mudança de patamar do agronegócio na definição da política econômica do país. Durante encontro com produtores em Cascavel (PR), numa das maiores feiras agropecuárias do Brasil, Aécio Neves disse que o setor responde pela geração de riqueza e de inovação no país, mas é tratado de forma secundária pelo governo federal, sem a importância e o reconhecimento devidos. Aécio disse que falta protagonismo ao Ministério da Agricultura.

“Não fosse o agronegócio, a agropecuária, os indicadores da economia, que já são extremamente ruins nesses últimos anos, seriam ainda piores. Metade do crescimento da economia brasileira se deveu ao longo dos últimos três anos à força do agronegócio, e sem que tivesse havido ao longo desse período a parceria necessária do governo central Queremos um governo que efetivamente seja parceiro do agronegócio, um Ministério da Agricultura que recupere sua capacidade de influenciar e de ajudar a conduzir a política econômica e deixe de ser apenas um espaço para atendimento de demandas político-partidárias”, afirmou o presidente tucano.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Aécio Neves presidente do PSDB : "Brasil tem um governo de "jeitinhos" e cartões corporativos"


segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Aécio : "Brasil tem um governo de "jeitinhos" e cartões corporativos"



Fonte: Folha de S.Paulo online
Link: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/aecioneves/2014/02/1406550-jeitinho.shtml

‘Jeitinho’ – Aécio Neves

O governo federal fez uma grave opção política ao abandonar a referência da legitimidade para atuar nas brechas da legalidade, onde vale tudo o que não é expressamente proibido.

Com isso, veste com nova roupagem aquele velho "jeitinho" do brasileiro que gosta de levar vantagem em tudo, imagem injustamente alardeada sobre a nossa gente que traduz um comportamento baseado na esperteza e nas artimanhas, quase sempre relacionado à burla das regras e das leis.

O "jeitinho" oficial, estimulado pelo governo, ganha contornos mais nítidos nas transgressões éticas cometidas reiteradamente, no dia a dia. Quando, e com base em que, o governo decidiu que não precisa prestar contas do que faz aos brasileiros? A semana passada foi pródiga em exemplos.

A ida a Lisboa não precisaria ter tomado a dimensão que tomou se o governo tivesse se posicionado com transparência e clareza. A afirmação da presidente, "eu pago a minha conta", ao tentar tirar o foco do debate e reduzir uma questão ética ao valor de uma despesa de restaurante, só fez piorar a situação.

Por que, afinal, os brasileiros não podem saber onde está a maior autoridade do país e quanto custam suas viagens?

O episódio fez o país passar pelo constrangimento de ver o seu chanceler ser publicamente desmentido e a sua presidente deixar um hotel pela porta dos fundos, remetendo a imagem do Brasil à de uma republiqueta.

Esse, aliás, seria um momento oportuno para que a presidente explicasse por que, em maio passado, decidiu impor sigilo sobre as informações das suas viagens ao exterior que, agora, só poderão ficar públicas após o término do seu mandato.

E por que todas as restrições impostas para a divulgação das condições do financiamento do BNDES a Cuba? O que há nessa transação que incomoda tanto o PT? Na prática, a falta de transparência gera efeito contrário –alimenta teorias e suposições e acaba fazendo mais mal ao governo do que a verdade faria.

Na mesma linha, a propaganda virou a alma do governo. O exemplo da presidente, ao convocar redes oficiais de rádio e TV, de acordo com a sua conveniência eleitoral, parece ter estimulado o ministro da Saúde a também buscar a sua exposição como candidato às custas da máquina pública. Nos anos anteriores, ele ocupou esse espaço sempre na véspera das campanhas de vacinação para mobilizar a população para o dia seguinte.

Dessa vez, sob o mesmo pretexto, aproveitou seus últimos dias no cargo para anunciar, em janeiro, uma campanha de vacinação que só vai começar em março. O conjunto da obra é acintoso.

Pode ser que um dia chegue a conta por toda essa arrogância. E ela não poderá ser paga com cartão corporativo.



Fonte: Folha de S.Paulo online