segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Mercado Central de Belo Horizonte terá horário alternativo para o Natal; confira



Calendário foi modificado para atender as demandas do feriado, mantendo protocolos de segurança sanitária contra a Covid-19
Por DA REDAÇÃO
14/12/20 - 16h13
https://www.otempo.com.br/

Veja os horários

Foto: Flávio Tavares/O Tempo


O Mercado Central de Belo Horizonte funcionará em horário especial entre 20 e 27 de dezembro deste ano. O calendário foi modificado para atender as demandas de Natal, mantendo protocolos de segurança sanitária contra a Covid-19.

Conforme a administração, no dia 20 deste mês, o Mercado abrirá as portas às 8h e fechará às 14h. Entre 21 e 23 de dezembro, o estabelecimento funciona entre 8h e 19h. Na véspera do Natal, dia 24, o horário é entre 8h e 18h e, no 27 de dezembro, entre 8h e 13h.

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Veja o horário especial de funcionamento:

20/12
8h às 14h

21/12 a 23/12
8h às 19h

24/12
8 às 18h

27/12
8h às 13h

Devido à pandemia, o Mercado Central estará com todos os portões abertos, controle de público e aplicação de álcool em gel nos clientes.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

Zema pretende arrecadar até R$ 15 bi em venda de subsidiárias da Cemig em 2021


Em relação à Codemig, Zema diz que, apesar da autorização para vender até 49% das participações da empresa, “ninguém quer ser sócio” de um Estado que a controla
Por DA REDAÇÃO
10/12/20 - 11h48
https://www.otempo.com.br/e

Governo quer arrecadar até R$ 15 bi com venda de parte da Cemig em subsidiárias

Foto: O TEMPO/Rádio Super Notícia 91,7


O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), afirmou que pretende vender subsidiárias da Companhia elétrica de Minas Gerais (Cemig) no primeiro semestre de 2021 e espera arrecadar para os cofres da estatal algo entre R$ 10 bilhões e R$ 15 bilhões. Há expectativa, também, de vender os 49% de participação permitidos da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig).

Contudo, Zema garante que empresários não estão interessados em participar de uma co-gestão com o Estado sem o poder de “darem as cartas. As declarações foram feitas em entrevista ao programa “Café com Política”, da Rádio Super FM 91,7, do corpo editorial de O TEMPO, na manhã desta quinta-feira (10).

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“Vamos estar vendendo a participação que a Cemig tem em várias subsidiarias no primeiro semestre de 2021, e isso vai possibilitar que a empresa faça investimento imprescindíveis (para o Estado). Estamos deixando de produzir alimentos, de exportar e de gerar empregos porque temos uma empresa que não consegue investir volume suficiente para atender a demanda”, afirmou o chefe do Executivo estadual.

A desvinculação parcial da Cemig com o Estado, argumenta Zema, pode aumentar o interesse de investidores em Minas. O governador alegou que muitos empreendimentos de energia limpa, em especial a fotovoltaica, não foram realizados no Estado “porque a Cemig não tem capacidade de conectar novas usinas no sistema”.

Confira a entrevista completa


“Fica claro que temos um sistema elétrico que não atende nem quem consome, nem quem quer gerar (energia). Culpa da Cemig? Não. Culpa do modelo (de gestão) que adotamos, no qual um Estado falido controla a empresa e não tem recursos para poder apostar (nela), nem sequer tem condições de pagar a folha de pagamento (do funcionalismo público) em dia”, defendeu.

As alternativas, elencou o governador, são duas. A primeira é “continuar como estamos” o que, segundo ele, “vai impossibilitar o desenvolvimento do Estado” e, a segunda, é “a empresa receber aportes”.

“Não queremo nem vender o que o Estado tem (da Cemig), nós queremos é que a empresa receba tipo, R$ 10 bilhões, ou R$ 15 bilhões, diminuir a participação do estado e mudar o patamar da empresa. Com isso, conseguir um atendimento muito melhor para o povo mineiro”, continuou.

Em relação à Codemig, Zema diz que, apesar da autorização concedida pelo Legislativo mineiro de vender até 49% das participações da empresa à iniciativa privada, “ninguém quer ser sócio” de um Estado que a controla.

“Quem quer entrar numa sociedade com o Estado que ter condições de dar as cartas. Porque o Estado, sabemos, hoje está bem gerido, amanhã pode estar sujeito a diversas pressões e (pode) acontecer o que aconteceu com a Cemig”, concluiu.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

BH fecha acordos por CoronaVac e vacina da Pfizer contra a Covid-19


Em parceria com a UFMG, município já tem três 'super freezers' à disposição para armazenar doses da Pfizer, caso seja necessário
Por RAFAELA MANSUR
09/12/20 - 11h41
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A prefeitura ressaltou a expectativa de poder contar com o Programa Nacional de Imunização, "independentemente de qual vacina seja aprovada"

Foto: Mario Tama / Getty Images via AFP


A Prefeitura de Belo Horizonte informou, nesta quarta-feira (9), que fechou acordo com o Instituto Butantan, em São Paulo, para garantir a imunização da população da capital contra a Covid-19 assim que a CoronaVac, vacina desenvolvida em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, for aprovada.

O município também fez uma parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e já tem três "super freezers" à disposição para armazenar a vacina da Pfizer, caso seja necessário. Nesta semana, o Ministério da Saúde informou que está negociando a compra de 70 milhões de doses do imunizante, que exige condições especiais de armazenamento, como temperatura de 70 graus negativos.

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"A Prefeitura de Belo Horizonte reafirma a expectativa de poder contar com o Programa Nacional de Imunização, coordenado pelo Ministério da Saúde, independentemente de qual vacina seja aprovada. No entanto, caso as vacinas do Butantan ou da Pfizer estejam disponíveis primeiro, a Prefeitura conta com as parcerias para iniciar a imunização dos grupos de risco o quanto antes", informou o município, em nota.

Segundo a prefeitura, a vacinação vai obedecer critérios de prioridade determinados pela Secretaria Municipal de Saúde, e "mais detalhes serão comunicados oportunamente".

terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Zema diz que compra de vacinas ficará a cargo do Ministério da Saúde


Em entrevista, governador não afirmou que comprará Coronavac diretamente do Instituto Butantan
Por DA REDAÇÃO
08/12/20 - 15h49
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Pazuello afirma que comprará Coronavac se houver demanda

Foto: GOVESP / Fotos públicas



O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), reforçou que a vacinação contra a Covid-19 será conduzida nacionalmente pelo Ministério da Saúde. Em entrevista à CNN Brasil na tarde desta terça-feira (8), ele foi questionado se pretende adquirir parte das 4 milhões de doses da Coronavac que o governo de São Paulo promete a disponibilizar a outros Estados e não afirmou se comprará a vacina para os mineiros.

“Caso ela venha a ser autorizada pela Anvisa, não só Minas como qualquer Estado vai ter interesse, sim, mas ressalto que essa questão de aquisição e distribuição das vacinas será feita a nível nacional e federal”, disse. A reportagem questionou o governo do Estado se isso significa que Minas não vai adquirir vacinas diretamente com fabricantes e aguarda retorno. Outro governadores, como Gladson Cameli (Progressistas), do Acre, e Fátima Bezerra (PT), do Rio Grande do Norte, disseram hoje que visitarão o Instituto Butantan para avaliar a produção da Coronavac.

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Zema participou de reunião com o ministro Eduardo Pazuello, junto a outros governadores e secretários de Saúde de todo o país, na manhã de hoje. “Nenhum município e nenhum Estado será prejudicado ou privilegiado com relação à vacinação. O que será votado serão critérios juros, ou seja, terão prioridade pessoas mais idosas, inicialmente aquelas com mais de 75 anos, os profissionais de saúde, e assim sucessivamente, conforme critérios já anunciados. Até o momento, nenhuma vacina foi aprovada pela Anvisa”, lembrou, em um vídeo publicado no Twitter pouco depois do encontro ministerial.


Na reunião, o ministro Eduardo Pazuello entrou em conflito com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e disse que comprará a vacina Coronavac “se houver demanda e preço”. Em princípio, o ministro diz que o Brasil contará com 300 milhões de doses de imunizantes em 2021, número que não inclui a opção de origem chinesa que será fabricada em São Paulo. Pazuello prevê que o registro das vacinas na Anvisa ocorra a partir de fevereiro.

Esta matéria está em atualização.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

Governo de MG pode ter que demitir quase 50 mil contratados no início de 202



Por SÁVIO GABRIEL
03/12/20 - 10h00
https://www.otempo.com.br/

Sem a aprovação do projeto 2150/2020 ainda neste ano, Otto Levy Reis afirma que haverá um grande número de desempregados e prejuízos à prestação do serviço público no Estado

Foto: Douglas Magno



O governo de Minas teme uma demissão em massa de quase 50 mil profissionais que atualmente são contratados pelo Estado a partir do início do próximo ano, sendo 40 mil somente na área de educação, caso um projeto de lei que regulariza a situação dessas pessoas não seja aprovado pela Assembleia Legislativa (ALMG). Além disso, se o Parlamento não der aval à medida ainda neste ano, antes do recesso parlamentar, o alerta do Executivo é de que a prestação de serviços em diversos setores estará comprometida, cenário que atinge também o início do ano letivo na rede de ensino em 2021.

A preocupação foi externada pelo secretário de Planejamento e Gestão, Otto Levy Reis. Em entrevista exclusiva a O TEMPO, o gestor disse que o Estado conta com a aprovação ainda neste ano do projeto de lei 2.150/2020, que tramita na ALMG desde agosto. A proposta estabelece regras para a contratação de pessoal, por tempo determinado, com o objetivo de atender à necessidade temporária de excepcional interesse público.

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“O projeto fala sobre a contratação de pessoas através de contratos de trabalho. É importante dizer que isso é uma prática usual porque não seria possível ter 100% de pessoas concursadas. E como teve uma determinação em que a lei anterior foi julgada inconstitucional, os contratos que temos hoje no Estado, que afetam mais de 30 mil pessoas, caso o projeto não seja aprovado, eles não vão poder ser renovados”, detalhou o gestor.

Com isso, o titular da Seplag fez o alerta sobre a iminência de um desemprego em massa em Minas. “Vamos ter dois problemas graves: o primeiro é o desemprego imediato, a partir de janeiro, de mais de 30 mil pessoas, e o segundo é que vai haver queda na qualidade do serviço público oferecido pelo Estado”.

No caso da prestação de serviço, segundo dados da Seplag, a baixa será de mais de 8.000 profissionais que atuam em diversos órgãos da administração. Os impactos mais fortes serão nas áreas de saúde e segurança, já que, segundo os números, somente na Fundação Hospitalar do Estado de Minas (Fhemig) 3.717 profissionais teriam os contratos encerrados, enquanto que na Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) a baixa seria de 3.514 servidores.

Nas projeções da Seplag, haverá risco iminente em atividades como atenção à saúde, custódia de indivíduos privados de liberdade e menores acautelados, combate e prevenção a incêndios florestais, coleta de sangue e fornecimento de hemoderivados, assim como a fiscalização agropecuária e o suporte administrativo e operacional ao funcionamento das escolas.



Ano letivo

Outro ponto considerado prioritário pelo governo de Minas é o artigo 20 do projeto. Durante tramitação na Comissão de Administração Pública da ALMG, foi incorporado ao parecer propostas do Executivo que regularizam, entre outros, a situação dos Analistas de Educação e dos Assistentes Técnicos de Educação Básica. De acordo com a Seplag, caso o artigo não seja aprovado serão mais de 40.000 profissionais da área de educação atingidos, sendo 33.480 auxiliares de serviços da educação básica, 6.654 assistentes técnicos de educação básica e 111 analistas de educação.



Terceirização é plano B, diz secretário

Caso o projeto não seja apreciado pelos parlamentares a tempo, a saída do governo do Estado é a terceirização das atividades. “Obviamente o Estado sempre tem um plano B, que seria partir para a terceirização de várias dessas atividades com empresas, mas não é o que a gente gostaria de fazer”, diz Otto Levy, afirmando que a continuidade dos contratos atuais é, na avaliação do governo, a melhor alternativa. “São pessoas simples, humildes, espalhadas por todo o Estado e gostaríamos de renovar os contratos”, complementa.

Questionado sobre a possibilidade de o governo prorrogar o estado de calamidade pública, o que daria uma flexibilidade maior para a contratação em caráter emergencial, o secretário afirma que existe uma trava legal para a continuidade dos contratos. “Mesmo que o estado de calamidade fosse prorrogado, pela decisão judicial essa prorrogação (das contratações) não poderia passar de fevereiro. Então, a gente tem esse limitador”.

O PL 2.150/2020 foi encaminhado pelo governo à ALMG em agosto, mas segue sendo analisado em primeiro turno nas comissões e ainda não foi a plenário. O projeto já foi apreciado nas comissões de Constituição e Justiça e Administração Pública, mas ainda precisa do aval da comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária antes de ser votado em primeiro turno.

Apesar da demora na tramitação, Otto Levy diz não acreditar em resistência ou obstrução política por parte do Parlamento. “Acho que efetivamente o que deve ter atrapalhado a tramitação desse projeto foi a pandemia. Eu tenho conversado com vários deputados da comissão de segurança, de administração pública, e eles têm se mostrado a favor”, disse, afirmando que as resistências na ALMG são pontuais.

O gestor ainda reforçou que as funções em questão não precedem da realização de concurso público. “Para aquelas que existirem concurso público, obviamente teremos tempo para preparar. E (a aprovação do projeto) evitaria, numa época em que o Brasil vai enfrentar graves problemas econômicos por causa da pandemia, que a gente colocasse no desemprego 30, 40 mil pessoas”.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

Kalil brinca em homenagem ao aniversário de Minas: 'Uai, para de ter inveja!'


“Uai, para de ter inveja! Eu não tenho culpa que você não nasceu em Minas Gerais! Parabéns a nós, mineiros!”, disse o chefe do Executivo
Por DA REDAÇÃO
02/12/20 - 18h04
https://www.otempo.com.br/


Foto: Alex de Jesus / O Tempo



O prefeito reeleito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), publicou no perfil dele do Twitter uma brincadeira em homenagem aos 300 anos de Minas Gerais. “Uai, para de ter inveja! Eu não tenho culpa que você não nasceu em Minas Gerais! Parabéns a nós, mineiros!”, disse o chefe do Executivo.


O momento foi acompanhado de respostas positivas dos seguidores do prefeito. “Kalil a única coisa que não fecha é meu coração por você!”, brincou um usuário.