quinta-feira, 25 de julho de 2013

Aécio Neves lider da oposição e Campos,uma ação orquestrada

   

 


Aécio e Campos, uma ação orquestrada

Ação orquestrada



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A substituição de Mares Guia - foi ministro de Luiz Inácio da Silva, é amigo do PT e defende apoio do PSB à reeleição de Dilma Rousseff - por Delgado, que teve no senador Aécio Neves um empenhado cabo eleitoral quando se candidatou à presidência da Câmara contra Henrique Alves, pode ser vista também como parte de uma ação conjunta de Campos e Aécio, no jogo da sucessão. O projeto, ainda em fase de esboço, é formar palanques comuns em vários Estados e, se possível, firmar um acordo de apoio recíproco no segundo turno da eleição presidencial. Se o pernambucano for finalista, o candidato do PSDB o apoia e vice-versa, caso Aécio passe para a segunda etapa.
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Estado de São Paulo / Dora Kramer

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Aécio Neves lider da oposiçãoem artigo alerta para alta da inflação




Aécio em artigo alerta para alta da inflação



Validade




Escrito por Aécio Neves / Folha de São Paulo

Sem confiança, as famílias não consomem, os empresários não investem e a economia não anda

Durou menos de 24 horas a validade das declarações da presidente da República na reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, assegurando que a inflação não é motivo de preocupação e que as contas públicas estão sob controle.

O cenário descrito na ata do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada no dia seguinte, é outro --a inflação continua elevada e resistente, exigindo máxima atenção.

A ata também contradiz a presidente em relação às contas públicas. Enquanto a primeira mandatária garante que a "política fiscal é robusta", o Copom vê o "balanço do setor público em posição expansionista", com crescente elevação dos gastos públicos, o que acaba elevando a pressão inflacionária.

O documento cumpre ainda a missão de mostrar algumas verdades importantes.

A presidente verá que se engana atribuindo as críticas ao seu governo ao pessimismo generalizado da oposição, dos empresários e da imprensa. A preocupação de inúmeros setores decorre, na verdade, de reiterados erros da política econômica. Nos últimos dois anos, a inflação do setor de serviços manteve-se acima de 7,5% ao ano. A inflação dos alimentos, aquela que atinge e penaliza as famílias mais carentes, chegou, em junho deste ano, a quase 13% --muito acima da inflação média.

Se a prévia de julho felizmente veio menor, a explicação está na sazonalidade dos preços dos alimentos e no congelamento das tarifas de transporte, resultante dos movimentos de protesto em junho, e não na política econômica.

No que tange às contas públicas, o investimento federal, nos dois primeiros anos do governo ficou estacionado como percentual do PIB. De janeiro a maio deste ano, o gasto público do governo federal cresceu R$ 40 bilhões, uma expansão de 13%, o mesmo ritmo de crescimento dos primeiros cinco meses de 2012. No mesmo período, o crescimento do investimento público, de acordo com dados oficiais divulgados pelo Tesouro Nacional, foi de só R$ 604 milhões.

Vale dizer: apesar do crescimento exponencial do gasto federal, o investimento ficou praticamente estagnado. A expansão concentrou-se nas despesas de custeio, que pressionam a inflação, apontando uma menor economia fiscal no futuro.

O principal mal causado ao país por essa sucessão de equívocos está sinalizada no parágrafo 21 da ata do Copom com todas as letras: o documento aponta como fator de restrição à retomada do crescimento a desconfiança das famílias e das empresas no governo e em sua política econômica.

Sem confiança, as famílias não consomem, os empresários não investem e a economia não anda. Sem o diagnóstico correto, a terapia pode acabar agravando a doença.

Folha de São Paulo

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Aécio Neves lider da oposição: "É lamentável que a presidente vira as costas para os Estados e Municípios"






Aécio : "É lamentável que a presidente vira as costas para os Estados e Municípios"



Aécio critica veto de Dilma à lei do FPE que beneficiaria estados e municípios

Fonte: PSDB Nacional

Brasília – O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), criticou nesta quinta-feira (18) o veto da presidente Dilma Rousseff ao artigo da lei do Fundo de Participação dos Estados (FPE) que impedia que as desonerações promovidas pelo governo federal e União comprometessem a receita repassada aos estados e municípios.

O projeto foi aprovado pelo Senado no fim de junho e estabelece novas regras para o rateio do FPE.

Aécio lembra que o veto ocorre uma semana após a presidente receber chefes do executivo de vários municípios brasileiros, durante a Marcha dos Prefeitos, em Brasília.

Para o senador, Dilma deu mais uma prova de descompromisso com a Federação. “Nada tem impactado mais as receitas estaduais e municipais do que a constante redução do montante dos fundos, afetando diretamente a capacidade dos governadores e, sobretudo, dos prefeitos de atenderem os pedidos da população nas áreas de saúde, educação, segurança e saneamento”, lamentou o senador em seu perfil no Facebook.

Criado para diminuir as desigualdades regionais, os novos critérios de distribuição do FPE levam em conta a renda domiciliar per capita e a população do estado, de forma a garantir que a distribuição de renda seja mais proporcional.

“É lamentável que, mais uma vez, a presidente vire as costas para estados e, principalmente, para os municípios brasileiros, deixando claro o descompasso entre o discurso e as ações do governo do PT”, completou.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Aécio Neves líder da oposição critica ufanismo de Dilma em discurso




Aécio critica ufanismo de Dilma em discurso

52 minutos na defesa




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Em meio à mais grave crise de popularidade vivida pelo governo, a presidente Dilma Rousseff usou a reunião de ontem do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), o Conselhão, para tentar mostrar avanços nos cinco pactos propostos como resposta às manifestações populares.
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Críticas da oposição Afirmando que o Brasil não precisa de ufanismo e que Dilma insistiu, mais uma vez, em teses velhas, a oposição criticou o discurso feito ontem pela presidente.
Senador pelo PSDB e possível candidato ao Planalto em 2014, Aécio Neves (MG) disse, em nota, que o país "não precisa de avaliações distantes da realidade neste momento ruim da economia" e que esse tipo de postura "compromete o diagnóstico dos problemas que o país precisa enfrentar".


Estado de Minas

terça-feira, 16 de julho de 2013

Sucessão : Aécio Neves está com nome consolidado no PSDB




Sucessão : Aécio está com nome consolidado no PSDB

Sucessão de Dilma embaralhou de vez



O ex-presidente Lula se arrependeu de ter antecipado o lançamento da candidatura da presidente Dilma Rousseff à reeleição. Isso foi em fevereiro, na comemoração do aniversário de 10 anos do PT no governo, quando o trajeto para 2014 parecia uma avenida livre para o passeio da presidente.
(...)
O PSDB também adiantou o relógio da candidatura de Aécio Neves, hoje em campanha presidencial aberta e tão clara quanto a de Dilma Rousseff. O único ponto positivo da antecipação da candidatura de Eduardo Campos, sob a ótica do PT, talvez tenha sido jogar Aécio Neves um pouco mais para a direita. É um ponto de vista a ser conferido. Aécio parece com o nome inteiramente consolidado no PSDB, apesar dos sinais emitidos por José Serra, nos últimos dias, de que pensa em participar da campanha, pela terceira vez.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Aécio Neves líder da oposição : "Com o PT amigo. Dilma não presisa de inimigos"

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Aécio : "Com o PT amigo, Dilma não precisa de inimigos"



Fonte: Folha de S.Paulo - 15/07/2013 - Coluna de Aécio Neves Link para assinantes: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/118944-governabilidade.shtml

Governabilidade


Aécio Neves

Por incrível que pareça, o maior problema que a presidente Dilma Rousseff enfrenta não está nas manifestações de rua, na queda da popularidade ou nas vaias em eventos. Quem se dedica à vida pública sabe que faz parte da democracia enfrentar adversidades como essas, por mais constrangedoras que sejam.

A grande dificuldade vem do seu próprio partido, o PT. Nunca antes na trajetória de um chefe de nação foi tão oportuno invocar a máxima segundo a qual quem tem determinado tipo de amigos, não precisa de inimigos.

Em fevereiro, com nada menos que 20 meses de antecedência em relação ao pleito de 2014, o PT lançou a candidatura da atual presidente e colocou em marcha, sem disfarce, sua campanha eleitoral, forçando o governo a escolher entre a lógica da reeleição e os interesses do país.

O marqueteiro ganhou funções de primeiro ministro, com poder para decidir prioridades capazes de fortalecer a imagem da candidata. A agenda de viagens da presidente passou a ser ditada pelas conveniências da afirmação regional de sua imagem. Multiplicou-se a formação de cadeia nacional de TV, substituindo-se, sem qualquer pudor, o horário político gratuito do TSE.

Imaginando que venceria por WO, o PT acabou atropelado pela força da realidade. Quando as pesquisas indicaram a queda brutal da intenção de voto na candidata, a legenda atirou o seu nome aos leões, ensaiando o coro pela volta do ex-presidente Lula à disputa, enquanto sua base de apoio a tudo assiste sem esboçar qualquer gesto de solidariedade.

Escolher um candidato é sempre prerrogativa de um partido ou das alianças que se formam. Entretanto, ao retirar o tapete sob os pés da presidente, movido pelas conveniências da conjuntura, o PT, na verdade, contribui para debilitar ainda mais a sua gestão, com graves riscos para a governança. O que é um assunto aparentemente doméstico do PT passa a ser, portanto, uma preocupação de todos.

A presidente não pode ser diariamente desafiada a demonstrar a viabilidade do seu nome para 2014. Ou ser instada a priorizar uma agenda meramente eleitoral, quando o país espera o combate à inflação e ao baixo crescimento e soluções para a extensa pauta de reivindicações no campo dos serviços públicos em áreas essenciais. Muitas das medidas necessárias talvez não atendam aos interesses políticos do seu partido ou à lógica do seu marketing pessoal, mas são fundamentais para o país e não podem mais ser retardadas.

Se é legítimo que a sociedade cobre soluções para os problemas brasileiros, é igualmente fundamental que não percamos de vista o que é de fato prioritário.

Não vamos nos enganar: não há nada que esteja muito ruim que não possa piorar.

AÉCIO NEVES escreve às segundas-feiras nesta coluna.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Aécio Neves : "A presidente acorda de um sono profundo..."




Aécio : "A presidente acorda de um sono profundo..."

Base prepara o troco no Planalto


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O senador Aécio Neves (PSDB-MG), potencial candidato ao Planalto no ano que vem, disse ontem que a presidente Dilma Rousseff não entendeu os pedidos das ruas e quer tocar apenas mudanças de interesse do PT, como o financiamento público de campanha.
Ele voltou a defender o referendo, em vez de plebiscito. "A presidente acorda de um sono profundo e apresenta ao Congresso alguns temas de reforma política que não respondem às demandas da população brasileira. O que a presidente busca fazer é convidar o Congresso para um passeio de primeira classe numa cabine do Titanic", atacou.
Já o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), disse que não há tempo para fazer a consulta popular proposta pela presidente este ano e que "até por efeito de economia para o erário público, (o plebiscito) pode ser feito junto da eleição (no ano que vem)".