quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Eleições em BH: Kalil diz que sua atuação na pandemia foi coerente


De acordo com o atual prefeito, ele atuou como "instrumento da ciência"


Kalil se reuniu na quarta-feira (28) com ex-reitores e docentes da UFMG |
Foto: Foto: Divulgação/Coligação Coragem e Trabalho
Por PEDRO AUGUSTO FIGUEIREDO
29/10/20 - 15h00
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A principal crítica feita por candidatos adversários do atual prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), é a condução dele na resposta à pandemia do novo coronavírus, principalmente em relação à duração do fechamento do comércio.

Embora não estivesse respondendo diretamente aos críticos, Kalil disse aos professores e ex-reitores da UFMG em encontro realizado na quarta-feira (28) que sua atuação na pandemia foi marcada pela coerência.

Ele contou que, após as chuvas que caíram sobre Belo Horizonte em janeiro, decidiu coordenar o que chamou de reconstrução da cidade porque nennhum dos quadros da prefeitura entendia mais sobre obras do que ele.


Da mesma forma, argumentou, na pandemia ele delegou a parte técnica para o secretário de Saúde, Jackson Machado, e para os infectologistas Una Tupinambás, Estêvão Urbano e Carlos Starling.

“Aí nós temos que ter a coerência de (quando disse que) ninguém entende mais que obra do que eu. Eu não sabia a diferença de um vírus para uma bactéria. Então eu não posso tocar um assunto como um ignorante”, disse Kalil.

De acordo com o candidato à reeleição, ele foi apenas um “instrumento da ciência”. “O prefeito nada mais fez do que: 'precisamos fechar a cidade amanhã'. Que se feche. 'Não podemos abrir isso, isso e isso'. Que não se abra. 'Não podemos fazer isso, isso e isso'. O prefeito nada mais foi do que um instrumento da ciência”, completou.

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