domingo, 4 de outubro de 2020

Belo-horizontinos fazem abaixo-assinado online para Parque Guanabara não fechar


Ícone da capital mineira, espaço está fechado há quase sete meses por conta da pandemia e só tem reservas financeiras para mais 30 dias
Por DA REDAÇÃO
04/10/20 - 19h38
https://www.otempo.com.br/

Parque Guanabara possui 23 brinquedos, a maioria fabricada na década de 1950

Foto: Alexandre Mota


Dentre tantos estabelecimentos que tiveram que fechar as portas por conta da pandemia do coronavírus, um deixou os belo-horizontinos ainda mais abalados: o Parque Guanabara, na região da Pampulha. Em entrevista ao jornal O TEMPO no último sábado (3), o proprietário do espaço, Reynaldo Pereira, disse que só há reservas financeiras para manter o local, fechado há quase sete meses, por mais 30 dias.

A notícia levou os fãs a fazerem um abaixo-assinado online pedindo que o parque não encerre as atividades. Na petição, o público pede ainda que o dono do lote em que o ícone está instalado abaixe o preço do aluguel até que os brinquedos sejam reabertos. Em junho, o Guanabara completou 50 anos de funcionamento de forma solitária e sem poder receber crianças e adultos.

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Conforme Pereira, o custo mensal para manter o parque é de R$ 300.000, principalmente por conta da necessidade de manutenção dos brinquedos para que eles não estraguem. “Temos gastos com folha de pagamento, segurança, energia elétrica. Tínhamos uma reserva financeira, mas isso acaba. É desesperador mesmo”, disse.

A maioria dos 106 funcionários está com o contrato de trabalho suspenso por conta da adesão do estabelecimento ao programa do governo federal. Antes da pandemia, o parque chegava a receber até três mil pessoas em um domingo movimentado. E ainda não há nenhuma previsão para que o espaço possa reabrir. “Está todo mundo aflito querendo brincar e sair da rotina, as crianças muito mais. Imagino que vai ter muita gente vindo e procurando aliviar essa coisa represada”, afirmou à reportagem.

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