quarta-feira, 23 de julho de 2014

Empresários confiam mais em Aécio Neves para investir e crescer


Empresários confiam mais em Aécio para investir e crescer




Investimento aumenta com possibilidade de Aécio Neves na presidência

Por Sarah Teófilo

Isso se dá devido à desconfiança por parte do investidor quanto à economia atual

A alta da Bovespa registrada na última sexta-feira (18/7) em 2,47% mostrou uma estreita relação entre as pesquisas eleitorais e a economia. A Datafolha mostrou que as intenções de voto da presidente Dilma Rousseff (PT) oscilaram de 38% no início de julho para 36% agora, enquanto Aécio Neves (PSDB) manteve 20% nas intenções de voto. Este novo cenário, em que haveria um empate técnico entre Dilma e Aécio em um eventual segundo turno, aponta que uma possível mudança de quem ocupa a cadeira de presidente do Brasil agrada os investidores.

Isso, como esclarece o economista Luciano Ferreira, se dá devido à desconfiança por parte do investidor quanto à economia atual. Luciano explica que os indicadores econômicos mostram PIB baixo, citando o relatório Focus do Banco Central, que, inclusive, mostrou uma expectativa de fechamento de ano em menos de 1% do PIB. “E ainda tem a inflação, que vem aumentando. É algo preocupante. Já ultrapassou o teto da meta na semana passada, com 6,82%”, disse o economista.

Luciano aponta, desta forma, que o investidor permanece preocupado, buscando uma alternativa que não seja a presidente petista. “Se ela não consegue resultados econômicos positivos, como o investidor vai apostar nela?”, disse. Desta forma, se as pesquisas mostram um desempenho ruim da presidente, sendo que outro candidato poderá tomar posse no dia 1º de janeiro, o investidor fica satisfeito. “E acaba que ele vai comprar mais ações, que melhora o desempenho da bolsa”, explica Luciano, lembrando que empresas ligadas ao setor público, como Petrobrás e Vale, tem um maior peso sobre o aumento ou não da bolsa.

Celg e indústrias em Goiás

O economista ainda falou sobre questões de energia no Estado de Goiás, que poderão atrapalhar um maior crescimento industrial. Luciano sustentou que a economia do Estado vem crescendo bastante, inclusive acima da média nacional. Entretanto, apontou que se as questões energéticas não forem resolvidas, e a Celg não conseguir suprir a demanda, o número de indústrias no Estado poderá diminuir, ou estagnar e não crescer mais. “Se você não consegue suprir para crescer mais, os investimentos vão diminuir”, disse.

Luciano utilizou como exemplo Cristalina, o município com a maior quantidade de pivôs de irrigação, cujo funcionamento necessita de energia elétrica. De acordo com ele, a cidade não tem mais possibilidade de expansão dos pivôs devido à energia elétrica. “No geral, pode-se dizer que se a empresa que fornece energia elétrica não dá conta de suprir a demanda, claro que isso vai impactar negativamente nos investimentos”, concluiu.


Fonte: http://www.jornalopcao.com.br/ultimas-noticias/investimento-aumenta-com-possibilidade-de-aecio-neves-na-presidencia-10710/

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