segunda-feira, 20 de abril de 2015

PT de Minas responderá na justiça mentiras na publicidade


PT de Minas responderá na justiça mentiras na publicidade



PT de Minas terá que responder por informação mentirosa em inserções partidárias

O Diretório Estadual do PT terá que responder na Justiça pelas informações falsas veiculadas em inserções de seu programa partidário na televisão. Representação apresentada nesta sexta-feira (17/04) pelo Diretório Estadual do PSDB ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG) aponta que houve desvio de finalidade na propaganda partidária gratuita na TV – veiculada entre as 19 horas e 22 horas dos dias 10, 13 e 15 de abril de 2015, transmitida em forma de inserções regionais pelas emissoras de televisão.

São duas as mentiras faladas pelo governador: primeiro, que cortou 20% dos cargos em comissão. A mentira é fácil de ser comprovada uma vez que cortes de cargos exigem lei que determine o quantitativo de cargos a cortar, seguida de decreto que identifique de maneira específica os cargos cortados, o que o governo não fez.

A outra mentira dita pelo governador é desmentida pelo seu próprio governo. Na TV ele fala em déficit de R$ 6 bilhões, mas no orçamento que enviou à Assembleia fala em R$ 7,27 bilhões, o que comprova que os números apresentados pelo PT não são dignos de confiança.

Ação

A representação encaminhada à Justiça identifica falsas informações em veiculação de propaganda de cunho eminentemente eleitoral.

“Verifica-se na transcrição da locução, a indevida utilização do espaço destinado exclusivamente a Propaganda Partidária gratuita disciplinada pelo art. 45, da Lei 9.096/95, com a veiculação de propaganda de cunho eminentemente eleitoral, com o uso de recursos e expressões que distorcem e falseiam os fatos.”

Para o PSDB, o PT mente para tentar confundir os mineiros. As inserções, segundo a representação, tratam deliberadamente de propaganda negativa ao afirmar que ‘Recebemos o Estado com um rombo de R$ 6 bilhões’ e ‘Já cortamos 20% dos cargos de confiança’.

“Tais assertivas apresentam o explícito propósito de alardear a equivocada noção de que as políticas públicas levadas a efeito por filiados de destaque da agremiação representante negligenciaram a boa gestão dos recursos públicos em Minas Gerais”, atesta a representação.

A Lei 9.096/95, que dispõe sobre partidos políticos e regulamenta a propaganda eleitoral obrigatória, veda a utilização de imagens ou cenas incorretas ou incompletas, efeitos ou quaisquer outros recursos que distorçam ou falseiem os fatos ou a sua comunicação. A representação mostra que, na inserção, a informação falsa foi feita pelo próprio governador do Estado.

“O Partido Representado, por meio de seu filiado e Governador do Estado Fernando Pimentel, mentiu deliberadamente à população mineira ao fazer a divulgação dolosa de fato falso ou distorcido, o que, por si só, é suficiente para a contrariedade e enquadramento do ilícito”.

A representação do PSDB apresenta provas das mentiras do PT como notas técnicas que desmentem a informação de que foi cortado 20% dos cargos de confiança. Na peça também são apresentados números e matérias jornalísticas mostrando o engodo da informação de que houve rombo de R$ 6 bilhões nas contas do Estado.

Umas das provas apresentadas é matéria sobre agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P) que divulgou avaliação sobre Minas Gerais mantendo o grau de investimento do Estado, demonstrando as boas condições das contas públicas de Minas, além de autoria do Sindifisco, que demonstra que o governador do Estado sonegou a informação sobre a receita de R$ 1,5 bilhão no orçamento anual do Estado.

A ação pede a concessão de liminar para que seja impedida a reapresentação das inserções com as falsa

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