quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Nova fase da Operação Acrônimo com alvo no casal Fernando Pimentel e Carolina de Oliveira


Nova fase da Operação Acrônimo com alvo no casal Fernando Pimentel e Carolina de Oliveira, 


Polícia Federal deflagra nova etapa de operação Acrônimo

Hoje em Dia


As investigações que têm como alvo o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, e sua mulher, Carolina, cumpre uma nova fase na manhã desta quarta-feira (16). A Operação Acrônimo, que investiga supostos desvios de recursos para a campanha de Pimentel ao governo de Minas, em 2014, e suspeitas de tráfico de influência por parte do petista, deflagrada com a ajuda de 35 policiais, alcança São Paulo e Brasília nesta data, conforme o blog de Matheus Leitão.

Ainda segundo o blogueiro, os mandados foram expedidos pelo ministro Herman Benjamin, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O magistrado determinou sigilo de 24 horas sobre a operação. Investigadores informaram ao blog um dos mandados estaria sendo cumprido no Lago Sul, bairro nobre de Brasília. O endereço seria ligado ao empresário Elon Gomes, investigado na operação por pagamentos realizados ao o empresário do setor gráfico Benedito Rodrigues, o Bené, que trabalhou em campanhas eleitorais do PT e mantém diversos contratos com o governo federal.

A operação é consequência de investigação que começou em outubro do ano passado, durante as eleições, quando a PF apreendeu R$ 113 mil em espécie dentro de um avião, onde Bené estava, que acabara de pousar no aeroporto de Brasília vindo de Belo Horizonte (MG). A Folha de S.Paulo apurou, na época, que os contratos previam pelo menos R$ 200 milhões.

Em 2010, ele esteve no centro do escândalo no qual foi descoberto um bunker para produção de dossiês contra tucanos, montado pela pré-campanha de Dilma Rousseff à Presidência.

Também estava no avião Marcier Trombiere Moreira, ex-assessor do Ministério das Cidades -dominado pelo PP. Ele havia pedido licença do governo naquele ano para trabalhar na campanha de Fernando Pimentel, ex-ministro do governo Dilma Rousseff e eleito governador de Minas pelo PT.

Trombiere afirmou, na época, que estava de carona no avião monitorado pela polícia e que carregava cerca de R$ 6.000 sacados de sua própria conta bancária para eventuais despesas médicas.

Também na época, o presidente do PT, Rui Falcão, disse que a apreensão não poderia ser colocada na conta do partido. O mesmo fez a coligação de Pimentel, que afirmou que não não poderia ser responsabilizada pelos valores.

O avião, um turboélice King Air avaliado em R$ 2 milhões, foi apreendido pela Justiça Federal a pedido da PF.
Jornal Hoje em Dia Com Agência Estado
http://www.hojeemdia.com.br/noticias/politica/policia-federal-deflagra-nova-etapa-de-operac-o-acronimo-1.367148

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