quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Colunistas de Veja e O Globo revelam detalhes do processo contra Fernando Pimentel e Carolina Oliveira


Colunistas de Veja e O Globo revelam detalhes do processo contra Fernando Pimentel e Carolina Oliveira



Sob o título “Depoimento de contador complica mulher de Pimentel”, a coluna Radar Online, da revista VEJA, revela que o contador Islande Geraldo de Assunção – que prestou serviços para a mulher do governador Fernando Pimentel e primeira dama de Minas Gerais, Carolina de Oliveira –, concedeu depoimento à Polícia Federal do final do ano passado.

De acordo com a titular da coluna, jornalista Vera Magalhães, o relatório da PF afirma que as informações do contador “reforçam a hipótese de envolvimento da Oli Comunicação [empresa pertencente a Carolina de Oliveira] na confecção de contrato ideologicamente falso para propiciar a emissão de notas ‘frias’ com escopo de branquear capitais”.

Por que a PF pediu indiciamento de Pimentel

Já o jornalista Lauro Jardim revela em sua coluna no jornal O GLOBO o motivo que levou a Polícia Federal a pedir o indiciamento do governador de Minas, Fernando Pimentel, do PT, na semana passada: “O pedido ocorreu devido à suspeita de compra de portarias em favor da (montadora) Caoa e assinadas por Pimentel e por Mauro Borges, que foi seu secretário-executivo e sucessor no Ministério da Indústria e Comércio”, afirma o colunista. Ressalte-se que, atualmente, Borges preside a Companhia de Energia de Minas Gerais (CEMIG), controlada pelo Governo de Minas Gerais.

De acordo com Lauro Jardim, as portarias assinadas por ambos já foram encaminhadas ao ministro do STJ Herman Benjamin, responsável pelo caso. Ainda segundo o colunista, também já estão com o STJ extratos bancários, mostrando o fluxo de dinheiro da Caoa para a Bridge, empresa de Benedito Rodrigues de Oliveira, o Bené, e boletos de pagamentos de viagens feitos por Bené para Pimentel e para sua mulher, Carolina de Oliveira Pereira.

Vale lembrar que, em outubro do ano passado, o site O ANTAGONISTA e o jornal O Estado de S. Paulo, publicaram trechos de mensagens trocadas entre Mauro Borges (que então tinha substituído Fernando Pimentel como Ministro do Desenvolvimento e atualmente ocupa o cargo de presidente da CEMIG), o presidente da Caoa, Antônio Maciel Neto, e Bené, responsável pelo caixa dois da campanha de Fernando Pimentel.

Confira, abaixo, o teor das mensagens em fevereiro de 2014, que foram obtidas durante as investigações da Operação Acrônimo, da Polícia Federal:

Maciel escreveu a Bené:
– “É um processo único da empresa toda. Tudo deve estar concluído às 16h”.

Bené respondeu:
– “Hoje a gente mata isso. Meu amigo está hoje em BSB e vai ver isso de perto”.
(Para a PF, aqui Bené se referia a Fernando Pimentel)

Em seguida, Bené garantiu ao dono da CAOA:
“Agora à noite estive com o substituto dele. Amanhã tudo vai se resolver”.

As mensagens demonstram que, de fato, tudo se resolveu. Apos receber as mensagens do presidente da CAOA, Bené pediu ao então ministro Mauro Borges:
“Se você puder botar para andar aquele assunto que te falei ontem. ABS”.

O ministro respondeu:
“OK”.

E, algumas horas mais tarde, avisou:
“Assinei”.- See more at: http://psdb-mg.org.br/agencia-de-noticias/colunistas-da-veja-e-de-o-globo-revelam-detalhes-de-processos-contra-fernando-pimentel-e-carolina-oliveira#sthash.qCXiAaDF.dpuf

Nenhum comentário:

Postar um comentário