quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Presidente dos Correios faz reunião no comitê de Pimentel. Mais um escândalo na conta do PT


Presidente dos Correios faz reunião no comitê de Pimentel. Mais um escândalo na conta do PT


ESTADO DE MINAS

EM DIA COM A POLÍTICA – Baptista Chagas de Almeida

Vai haver uma carta de alforria?

http://impresso.em.com.br/app/noticia/cadernos/politica/emdia/2014/10/02/interna_politica,129458/vai-haver-uma-carta-de-alforria.shtml

O próprio presidente dos Correios, Wagner Pinheiro, estava presente na reunião. E sabe onde ela foi? No comitê central de Fernando Pimentel


Se andava morna, morna a campanha pela disputa do governo estado em Minas, ela ferveu de uma hora para outra, com a divulgação do vídeo em que o deputado estadual Durval Ângelo, integrante do Diretório Nacional do PT e coordenador da campanha do ex-ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, agradece a funcionários dos Correios o empenho na campanha.

Algumas frases do vídeo divulgado pelo jornal O Estado de S.Paulo são eloquentes, falam por si só: “Se hoje nós temos uma capilaridade na campanha do Pimentel e da Dilma em toda Minas Gerais, isso é graças a essa equipe dos Correios”. Mais não precisa ser dito.


Ah, sim! Algo ainda é preciso ser dito. O próprio presidente dos Correios, Wagner Pinheiro, estava presente na reunião. E sabe onde ela foi? No comitê central da campanha de Fernando Pimentel. Ele alegou que o encontro em que estava foi realizado “fora do expediente de trabalho”. Faz diferença?

Faz, porque a ele foi dito por Durval Ângelo: “Então, nós queremos que você leve à direção nacional do PT, que eu também faço parte, à direção nacional da campanha da Dilma, a grande contribuição que os Correios estão fazendo”. E isso depois de citar o crescimento dos petistas nas pesquisas no estado.


É indelicado usar aquela frase do batom na... Mas o candidato do PSDB ao Palácio da Liberdade, Pimenta da Veiga, anunciou que vai acionar a Justiça contra o uso da máquina pública na campanha, que é expressamente vedado na legislação eleitoral. O tempo é curto para saber se dará resultado. A desculpa do “fora do expediente” não resiste à “capilaridade da campanha”.


É esfarrapada. Se os fatos produzirão algum efeito, é difícil saber se a Justiça Eleitoral terá agilidade suficiente. Mas eles certamente mostram que, neste caso, uma carta de alforria não é merecida.

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