sexta-feira, 27 de junho de 2014

Pezão afirma que Rio va estar com o senador Aécio Neves


sexta-feira, 27 de junho de 2014

Pezão afirma que Rio vai estar com Aécio Neves








Pezão afirma que Aécio terá mais apoio que Dilma entre partidos de coalizão no Rio



Por Daniel Haidar, na VEJA.com:

Na convenção que confirmou sua candidatura à reeleição, o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), afirmou nesta quinta-feira que o tucanoAécio Neves deve ter a maior base de apoio da coligação majoritária liderada pelos peemedebistas no Estado. Nacionalmente, o PMDB fechou apoio à candidatura da presidente Dilma Rousseff, mas uma rebelião fluminense liderada pelo presidente da agremiação no estado, Jorge Picciani, converteu a máquina do partido ao movimento Aezão, com o objetivo de buscar votos em Aécio para presidente e Pezão para governador. De acordo com Pezão, mais da metade dos 18 partidos da coligação vai concentrar esforços em apoiar a campanha de Aécio. Ele afirmou que sete ou oito partidos estarão empenhados na reeleição de Dilma. Já o PSC tem candidato próprio, o pastor Everaldo. Pela manhã, Pezão tinha afirmado apoio a presidente Dilma, mas no discurso na convenção ele não citou nenhum candidato.

“Darei tratamento igualitário a todos os partidos. Mais da metade da coligação está com Aécio e sete ou oito estão com Dilma”, afirmou Pezão. O pastor Everaldo, presidenciável do PSC, subiu ao palanque ao lado de Pezão e brincou com os militantes que o movimento importante era o “Evezão”, voto em Everaldo e Pezão. “Falam de um movimento de outro candidato e você. Mas o que teremos é Everaldo e Pezão, o Evezão”, afirmou. Antes da fala de Pezão, iniciada com uma chuva de papel, outros políticos discursaram alternando pedidos de votos para Dilma e para Aécio. Na frente dos militantes, o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), amenizou a frente de briga que comprou com o presidente do PMDB fluminense, Jorge Picciani, ao defender uma mobilização de prefeitos em favor de Dilma. Picciani, que lidera o Aezão, cobrou fidelidade partidária de Paes depois que o prefeito defendeu voto na presidente. Paes minimizou a divergência.

“Esse time está unido para eleger Pezão e não vai se dividir jamais”, discursou Paes. Os delegados com poder de voto na convenção aprovaram a coligação majoritária do PMDB no Rio com outros 17 partidos (PDT, PP, PSD, PTB, PSC, PSDB, PPS, DEM, PTN, PEN, PSL, PMN, PTC, PRP, PSDC, PRTB e SDD) e a lista de candidatos a deputado federal e estadual. Também foi delegado à comissão executiva efetivar deliberações futuras sobre a inclusão, ou exclusão, de partidos da coligação.

Por Reinaldo Azevedo

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